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Posts para categoria ‘Pragas e Doenças’

PULGÃO-PRETO-DO-COQUEIRO
Nome Popular:
Pulgão-preto-do-coqueiro.
Nome Cientifico: Cerataphis lataniae Boisduval.

Características: Esse pulgão tem o formato circular, mede cerca de 2 mm de diâmetro, tem a coloração quase preta e locomoção lenta, podendo ser de forma alada ou sem asas. Os maiores danos do pulgão são decorrentes do ataque à inflorescência em formação, retardando seu desabrochamento. Esse tipo de ataque estimula a exploração das flores por pequenos curculionídeos e microlepidópteros. Em coqueiro-anão o ataque desse pulgão manifesta-se com mais severidade do que nas demais variedades.

Como combater: Corte 20 cm de fumo e deixe de molho durante 1 dia em 1/2 litro de água. Para aplicar sobre as plantas, utilize 3 a 5 colheres de sopa desse preparado diluído em 1 litro de água. Sendo a nicotina volátil, não se recomenda o uso desta solução após 8 horas do preparo.

LAGARTA-DAS-FOLHAS
Nome Popular:
Lagarta-das-folhas.
Nome Cientifico: Spodoptera eridania.

Característica: Cabeça castanho-avermelhado, corpo com listras longitudinais marrom-escuras e claras, recoberto por fina pilosidade, podendo atingir de 6,0cm a 8,0cm de comprimento.

As lagartas vivem em grupo na copa do coqueiro, dentro de um ninho (saco) construído pela união de vários folíolos, onde permanecem abrigadas durante o dia. As lagartas são facilmente detectadas pelo desfolhamento da planta, presença de ninhos e de excrementos no chão.

Como combater: Pulverize com extrato de fumo com pimenta sobre as lagartas. Outro cuidado é o esmagamento dos ovos nas folhas ou a catação manual das lagartas. Com cuidado de usar luvas grossas para evitar queimaduras. Numa garrafa de 1 litro, misture 50 g de fumo de rolo picado e pimenta malagueta. Complete com água e deixe repousar por uma semana. Dilua em 10 litros de água e pulverize.

FORMIGA CORTADEIRA
Nome Popular:
Formiga cortadeira.
Nome Cientifico: Acromyrmes spp.

Característica: As formigas cortadeiras quenquéns e saúvas, cultivam o seu próprio alimento, os fungos, e causam danos às plantas. As saúvas cortam quase todos os tipos de material vegetal fresco, incluindo flores, frutos, folhas e caules. Consideradas os maiores herbívoros, pode induzir a mortalidade de árvores inteiras através do corte de um percentual elevado de suas folhas, além de influenciar a regeneração de muitas espécies de plantas através do corte de flores e da predação e dispersão de sementes.

Como combater: Pique uma xícara (chávena) de pimenta-malagueta (cuidado para não esfregar os olhos!)
Acrescente 2 litros de água.
Deixe de molho na água por 2 ou 3 dias ou ferva por 15 minutos.
Acrescente sabão em pó ou lascas de sabão, misture e filtre.
Durante a estação seca, aplique uma vez por semana. Durante a estação das chuvas, aplique três vezes por semana.

ÁCARO DA FERRUGEM
Nome Popular:
Ácaro da ferrugem.
Nome Cientifico: Plyllocoptruta oleivora.

Característica: O ácaro da ferrugem tem coloração amarelada em formato de vírgula, sendo uma praga quase invisível a olho nu, porque mede 0,16mm de comprimento. Essa praga, considerada primária, danifica ramos, folhas e frutos. Seus danos a princípio são desapercebidos, mas ao decorrer do tempo, acabam resultando em sérios prejuízos à produção.Quando for encontrado 30% dos frutos com 5 ou mais ácaros por centímetro quadrado, ou quando 10% dos frutos estiverem com 20 ou mais ácaros, sugere-se pulverizar.

Como combater
2 litros de água
1 kg de sabão comum (em pedra ou líquido)
8 litros de óleo mineral

Modo de fazer
Pique o sabão (se for em pedra), misture com o óleo e a água e leve ao fogo, mexendo sempre, até que levante fervura. A mistura vai adquirir a consistência de uma pasta. Guarde em um pote bem tampado e na hora da aplicação, dissolva cerca de 50g pasta em água morna e dilua tudo em 3 litros de água.

TRAÇA DAS FLORES DE COQUEIRO
Nome Popular:
Traça das flores do coqueiro.
Nome Científico: Ephestia cautella.
Multiplicação: por ovos.

Característica: têm coloração acinzentada,medindo cerca de 15 a 20 mm de envergadura. As asas anteriores apresentam duas manchas amareladas. Ataca frutas maduras de nogueiras, cocos, amêndoas de babaçu e outras palmáceas, farinha de soja e vagens de amendoim. É conhecida como traça-do-cacau, em virtude de atacar severamente as amêndoas do cacau.

Como combater
100g de fumo em corda, 1 litro de álcool e 100g de sabão.
misture 100g de fumo em corda cortado em pedacinhos com 1 litro de álcool. Junte 100g de sabão e deixe curtir por 2 dias.

Aplicação: para pulverizar plantas utilize 1 copo do produto em 15 litros de água.

MOSCA-DA-FRUTA
Nome Popular:
Mosca da fruta
Nome Científico: Anastrepha spp.
Multiplicação: por ovos

Característica: mosca que mede cerca de 6,5 mm de comprimento, apresentando coloração amarela. As moscas-das-frutas produzem danos de grande proporção às culturas de mamão, citros, maçã, maracujá, nectarina, nêspera, pêra, acerola e ameixa. Os frutos atacados pelas moscas apresentam sintomas bem característicos: em volta do local onde foi feita a postura aparece um halo com aproximadamente 2 cm de diâmetro e coloração escura. Quando as larvas nascem, este halo vai ficando com cor acastanhada devido ao apodrecimento da casca. É exatamente aí, sobre esses tecidos destruídos, que se desenvolvem certos fungos.

Como combater
1 kg de sabão picado + 3 litros de querosene + 3 litros de água. Preparo: derreta o sabão picado numa panela com água. Quando estiver completamente derretido, desligue o fogo e acrescente o querosene mexendo bem a mistura.

Aplicação: em seguida, para a sua utilização, dissolva 1 litro dessa emulsão em 15 litros de água, repetindo a aplicação com intervalos de 7 dias. No caso de hortaliças e medicinais, aconselha-se respeitar um intervalo mínimo de 12 dias antes da colheita.

LESMA
Nome Popular:
Lesma
Nome Científico: Vaginulus sp.
Multiplicação: por ovos

Característica
É um molusco de corpo achatado,úmido e de coloração parda
No cultivo de diversas espécies de flores, as lesmas se alimentam das flores e folhas e em hortaliças, atacam as partes mais tenras, flores, folhas e raízes, o que prejudica sua aparência e partes da planta a serem consumidas. Isso inviabiliza as plantas comercialmente, causando grandes prejuízos aos produtores.

Como combater
Tire a tampa de uma lata de azeite e enterre-a deixando a abertura no nível do solo. Coloque dentro um pouco de cerveja misturada com sal. As lesmas e os caracóis caem na lata atraídas pela cerveja e morrem desidratados pelo sal.

BROCA-DO-OLHO-DO-COQUEIRO
Nome Popular:
broca do olho do coqueiro.
Nome Científico: Rhynchophorus palmarum.
Multiplicação: por ovos.

Característica: besouro preto de 45 a 60 mm de comprimento.
O coqueiro e outras palmeiras como o dendê, durante o corte da folha e da colheita, liberam cheiro característico que atrai o besouro.No coqueiro doente as folhas murcham e amarelecem, os folíolos secam. Com o avanço da doença, as folhas mais velhas ficam penduradas e presas. As folhas mais novas permanecem eretas formando um tufo. As plantas mortas ficam totalmente desfolhadas e pode ocorrer queda dos frutos.

Como combater
Com o uso de uma armadilha confeccionada com um balde de plástico com tampa reta ou levemente côncava e capacidade para 50 e até 100 litros. Na tampa do balde devem ser abertos 3 ou 4 furos de aproximadamente 6 cm de diâmetro equidistantes entre si. Em cada furo coloca-se um funil: a extremidade mais aberta é presa nas bordas do furo. No interior do balde devem ser colocados 30 a 40 toletes de cana-de-açúcar amassados, visando maior rapidez no processo de fermentação da cana.
De 15 em 15 dias os toletes de cana devem ser trocados.Os insetos coletados devem ser retirados do balde e mortos manualmente.

BICHO FURÃO
Nome Popular:
bicho furão
Nome Científico: Ecdytolopha aurantiana
Multiplicação: por ovos

Característica: mariposa,com uma coloração marrom-escura.
Embora tenha preferência por frutos maduros, atacam também frutos verdes. O ataque provoca a perda total do fruto, que cai e apodrece. Ataca mais intensamente entre os meses de novembro e março.

Como combater
100 ml de solução sulfocálcica (lojas de produtos agropecuários)
10 litros de água.
Misture bem e pulverize as plantas atacadas uma vez a cada 15 dias. Em época de chuvas, deve-se aplicar uma vez por semana. Pode ser armazenada por 6 a 12 meses fora do contato com ar e a luz.

Aplicação:
Deve-se utilizar o Equipamento de Proteção Individual. Após a aplicação, tanto o Equipamento de Proteção como o de pulverização devem ser lavados com uma solução de 10% de vinagre ou limão para cada litro de água.

BICHO-DA-MAÇÃ
Nome Popular:
bicho da maçã.
Nome Científico: Cydia pomonella.
Multiplicação: Por ovos.

Característica: Com coloração acinzentada e uma mancha circular escura rodeada de escamas avermelhadas.
Ataca principalmente a maçã e a pêra.Os frutos atacados apodrecem e caem precocemente.Fica camuflada no interior da copa, em locais mais escuros das árvores, entrando em atividade quando a temperatura se eleva acima de 10 a 15,5ºC.São depositados na face superior das folhas ou sobre os frutos,um ovo por folha ou fruto.

Como combater
Colocar 100 g de fumo de corda cortado em pedacinhos em 1 litro de álcool mantendo abrigado da luz por alguns dias.

Filtrar espremendo em pano e guardar o extrato em garrafa escura.
Para melhor conservação é recomendado acrescentar 4 gramas de fenol por litro de extrato.

Aplicação
Para pulverizar nas plantas, na hora de usar, misturar 200 ml do extrato com 200 g de sabão e dez litros de água. O sabão quanto mais forte (alcalino) melhor, o qual deverá ser cortado em pequenos pedaços e dissolvido em água quente antes de adicionar a mistura.
É tóxico para o ser humano e pode afetar os inimigos naturais. O seu preparo e aplicação requerem cuidados. A colheita do vegetal tratado deve ser feita, somente 3 dias após a aplicação do fumo.

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camelia

Bonitas e frágeis, as Camélias são o alvo preferido de fungos, bactérias e até vírus, mas seria possível mantê-las saudáveis?

O gênero Camellia compreende aproximadamente 200 espécies, sendo uma das mais conhecidas é a Camélia japonica. Esta planta pode ser muito sujeita a certos tipos de doenças. Mas só quando não recebe os cuidados adequados.
Dos cuidados, o mais decisivo, sem sombra de dúvida, é a acidez do solo, que costuma ser neutralizada pela água clorada usada nas regas. Portanto, uma vez por ano, seria conveniente incorporar ao solo, em volta da planta, cerca de 150 gr de sulfato de ferro ou sulfato de alumínio. E adicionalmente, sempre que possível, usar água amanhecida. Ou seja, deixar a vasilha descansar por uma noite, antes de regar.

Segue abaixo uma relação das doenças mais frequentes das Camélias e como livrá-las deste incômodo:

Mofo-cinzento – o principal sintoma desta doença é a queda prematura das flores, sem falar que os botões ficam deformados e não conseguem desabrochar.
Antes da flor cair, aparecem manchas acinzentadas escuras nas pétalas. No caule desenvolve-se um bolor esbranquiçado e salpicado de pequenas pintas negras. Como na maioria das doenças causadas por fungos, o mais adequado seria pulverizar toda a planta com fungicidas. No caso, a base de benomyl.

Virose – quando começam a surgir manchas e anéis amarelados nas folhas e flores da Camélia, é sinal de que ela está com algum tipo de virose. De qualquer forma, apesar do aspecto de apodrecimento que ela apresenta, não é muito difícil tratá-la. Basta eliminar as partes afetadas. Aliás, esta providência evita o contágio das outras plantas, já que os insetos como a cochonilha e o pulgão são eficientes transportadores destas adversidades.

Bacteriose – esta doença não chega a afetar as flores. Porém, as folhas são muito prejudicadas com manchas negras e arredondadas, que se transformam em podridão e caem em seguida. O tratamento mais adequado para esse tipo de moléstia, seria a eliminação das folhas infectadas, com a posterior pulverização de defensivos a base de cobre.

Antracnose – começa a se manifestar na Primavera com o surgimento de pontos negros nas folhas, que acabam por virar úlceras, E, portanto, é imprescindível que as camélias sejam tratadas logo que os primeiros sintomas aparecem. Assim, seria conveniente pulverizar toda a planta com fungicidas a base de benomyl ou mancozeb, que devem ser aplicados a cada 2 ou 3 dias.

Cancro dos ramos – as plantas mais velhas são as mais propícias a adquirir esta doença. Na casca dos ramos começam a aparecer áreas vermelho-escuras que incham. Logo em seguida, o galho se rompe expondo o tecido necrosado. E não é raro as folhas e galhos jovens começarem a amarelar e a secar.

Se a infecção já estiver muito avançada, toda a Camélia pode vir a morrer. Por isso, é indispensável efetuar o tratamento logo no princípio. O melhor seria pulverizar fungicida a base de cobre, com as áreas mais afetadas pela doença já retiradas da planta. A propósito, essas partes eliminadas devem ser queimadas, para que novos contágios sejam evitados.

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As plantas de jardim interno, por estarem confinadas em ambiente restrito e quase isoladas do exterior, requerem uma severa vigilância para debelar no início qualquer ataque de pragas ou doenças, as quais, proliferando rapidamente, em âmbito limitado, podem causar estragos desastrosos em curto espaço de tempo.

Geralmente os maiores problemas relacionam-se à infestação por fungos, propiciada pela umidade atmosférica elevada. Os fungos, quando não eliminados em tempo hábil, enfraquecem as plantas e, exaurindo-lhes as defesas, facilitam a instalação de outras doenças que podem ser fatais. Cumpre, portanto ao primeiro sinal de fungo, proceder-se à pulverização de fungicida eficiente, repetindo-se a dose até que seja sanado definitivamente o problema.

Pragas como as cochonilhas, pulgões ou lagartas também devem ser combatidas e eliminadas com presteza; utilizando-se para isso desde a catação manual até, em caso extremo, o emprego de inseticidas adequados a cada caso. Entretanto, o uso de tais produtos apresenta alto risco de intoxicação das pessoas, perdurando esses riscos mesmo decorridos alguns dias de sua aplicação. Fica pois o alerta: o ser humano pode ser o alvo mais direto desses produtos agrotóxicos que eliminando ou não os insetos e pragas, chegam a levar o homem à morte por choque anafilático.

Existem métodos atóxicos para o homem e animais domésticos, sendo preferível a sua utilização quando se deseja eliminar pragas e doenças, apesar dos efeitos mais lentos.
Quando as condições oferecidas às plantas de um jardim interno forem adequadas e bem próximas das ideais, dificilmente ocorrerão o ataque de pragas e doenças ou a infestação por fungos.

A seguir, adicionando informações sobre os jardins internos, organizamos uma tabela que determina a seleção relativa das espécies de plantas adequadas e suas exigências em índices de luminosidade. Seu uso facilita ao paisagista agir com maiores possibilidades de acerto no planejamento do projeto, resultando em perfeito desenvolvimento e êxito na obra concluída.

Relação de algumas das plantas adequadas para Jardim Interno – pleno sol

Nome popular Nome científico
Acalifa Acalypha spp
Agapanto Agapanthus orientalis
Agave Agave spp.
Bananeira de jardim Musa zebrina
Bananeira do mato Heliconia spp
Calanchoe Kalanchoe spp
Camarão Pachystachys lútea
Capim dos pampas Cortadeira selloana
Coleo Coleus spp
Cróton Codiaeum vagiegatum
Dracena Dracaena spp
Exória Ixora coccínea
Filodendro Philodendron spp
Fórmio Phormium spp
Onze horas Lampranths spp.

Relação de algumas das plantas adequadas para Jardim Interno – meia sombra

Nome popular Nome científico
Afalandra Aphelandra squarrosa
Amor perfeito Viola tricolor
Antúrio Anthurium andreanum
Azálea Rhododendron simsii
Begônia Begônia spp.
Brinco de princesa Fuchsia spp.
Clívia Clívia miniata
Columéia Columnea spp
Comigo ninguém pode Dieffenbachia spp
Cróton Codiaeum variegatum
Dinheiro em penca Muehlenbeckia complexa
Dracena Dracaena spp
Ixora coccínea Exória
Filodendro Philodendron spp
Flor de cera Hoya carnosa
Fórmio Phormium tenax spp
Impatiens Impatiens spp
Jibóia Scindapsus aureus
Miosote Myosotis sylvatica
Moréia Morea spp
Peperômia Peperômia spp
Petúnia Petúnia hybrida
Prímula Prímula spp
Ráfia Rhapis excelsa
Samambaia Nephrolepis spp
Violeta Viota odorata
Violeta africana Saintpaulia ionantha

Relação de algumas das plantas adequadas para Jardim Interno – sombra

Nome popular Nome científico
Aglaonema Aglaonema spp
Avenca Adiantum spp
Brinco de princesa Fuschia spp
Bromélia Aechmae spp
Chamadorea Chamaedorea elegans
Comigo ninguém pode Dieffenbachia spp
Dracena Dracaena spp
Fitônia Fittonia spp
Filodendro Philodendron spp
Grama preta Ophiogon japonicus
Maranta Calathea spp
Peperômia Peperômia spp
Peléia Pilea spp
Prímula Prímula spp
Sheflera Sheflera arborícola
Singonio Syngonium spp

Relação de algumas das plantas adequadas para Jardim Interno – obscuridade

Nome popular Nome científico
Avenca Adiantum spp
Grama preta Ophiogon japonicus
Maranta Calathea spp
Rafiodofora Raphidophora decursiva
Singonio Singonium spp
Tradescância Tradescantia spp

ferrugem

Nome Popular: Ferrugem, ferrugem-da-folha, ferrugem-do-colmo, ferrugem-amarela, ferrugem branca, ferrugem asiática, ferrugem polisora
Nome Científico: Hemileia vastatrix, Puccinia horiana, Phakopsora pachyrhizi, Physopella zea, Puccinia coronata, Puccinia cymbopogonis, Puccinia graminis, Puccinia melanocephala, Puccinea polysora,Puccinia recondita, Puccinia sorghi, Sphenospora kevorkianii, Tranzschelia discolor, Uredo behnickiana
Classe: Urediniomycetes
Filo: Basidiomycota
Reino: Fungi
Partes Afetadas: Folhas, caules, flores e colmos.
Sintomas: Lesões de coloração amarela a vermelha e em alguns casos branca, de formato arredondado a oblongo. Presença de esporos pulverulentos semelhantes à ferrugem.

Muitas espécies de plantas são atacadas pela doença mais conhecida como ferrugem, mas embora o nome seja o mesmo, muitas vezes o agente causador da ferrugem não é o mesmo em se tratando de plantas distintas. Por exemplo, a ferrugem branca do crisântemo é causada pelo fungo Puccinia horiana e a ferrugem das orquídeas pelo Sphenospora kevorkianii.

Entre as grandes culturas alimentícias destaca-se a ferrugem-do-colmo do trigo, causada por Puccinia graminis, e a ferrugem asiática da soja, causada por Phakopsora pachyrhizi, entretanto existem outras espécies de fungos que causam ferrugens em café, roseira, milho, capim-limão, pessegueiro, goiabeira, macieira e jabuticabeira, entre tantos outros. As ferrugens são assim denominadas devido à lesão com massa de esporos pulverulenta de coloração amarela a avermelhada.

Os esporos são estruturas de dispersão dos fungos, semelhantes às sementes das plantas. Seu tamanho é diminuto e cada lesão pode conter milhões de esporos sendo que, para haver nova infecção, basta que um único esporo germine em condições ideais de temperatura e umidade. No entanto a viabilidade germinativa dos esporos é restrita e nem todos os produzidos acabam por gerar novas infecções. O principal mecanismo de dispersão dos esporos é o vento, que pode carregá-los por milhares de quilômetros. As ferrugens geralmente se beneficiam de climas amenos, com temperaturas moderadas e alta precipitação. Observa-se maiores incidências em anos chuvosos e propensos a formação de orvalho sobre as folhas. Estes fatores se relacionam com a necessidade de haver molhamento das folhas para que o esporo germine. Por isso, irrigação mal manejada pode favorecer aparecimento de ferrugem, o ideal é irrigar o solo ou substrato e evitar molhar em demasia as folhas, principalmente se há histórico da doença no local.

Os danos causados às plantas são irreparáveis partindo do ponto de que os tecidos vegetais afetados não têm capacidade regenerativa. Em ornamentais o ideal é destruir as plantas atacadas para evitar que outras plantas sejam afetadas. Em grandes culturas, o uso de fungicidas pode minimizar o impacto negativo sobre a produção que é o objetivo dos cultivos. Infelizmente, não existem produtos fungicidas curativos, apenas preventivos, por isso as doenças são um sério problema.Existe uma receita de fungicida caseiro fácil de preparar e muito utilizada na agricultura, trata-se da Calda Bordalesa.

Consiste na mistura de sulfato de cobre, cal hidratada ou cal virgem e água. Esta calda tem eficácia comprovada sobre muitas espécies de fungos e bactérias em muitas plantas, sejam ornamentais, frutíferas, produtoras de grãos ou hortaliças. As aplicações devem ser feitas preventivamente, como a Calda Bordalesa age por contato, após alguns dias ou após uma chuva de média intensidade, deve ser feita nova aplicação. Não aplicar diretamente sobre todas as plantas, deve-se testar em poucas folhas e averiguar se não há toxidez, pode diluir ou concentrar a calda caso necessário. Vale ressaltar que a sanidade das plantas deve sempre ser averiguada no momento da compra, muitas doenças são transmitidas via substrato contaminado ou plantas doentes. Portanto, muito cuidado na hora de comprar, certamente este é o melhor método de prevenção não só da ferrugem, mas de outras doenças.

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