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Posts para categoria ‘Plantas Carnívoras e Daninhas’

heliamphora

Família: Sarraceniaceae
Origem: América do sul
Tipo Armadilha: Passiva
Dimensão: de 5 a 50 cm
Temperatura: 20-28ºC (Verão) 10-20ºC(inverno)
Substrato:  40% de turfa e 60% de esfagno vivo
Luz: Direta na primavera
Umidade: 60 – 90%
Dificuldade: Fácil se em terrários ou estufa

Planta que cresce nas montanhas da América do sul, nas grandes formações rochosas quase inacessíveis (mésas). De aspecto vivace, esta planta forma uma folha enrolada em tubo. Serve de refugio a rãs (tepuihya edelcae)  que “utilizam” a planta para como engoda na sua caça aos insetos.

A presa mais corrente é a formiga. Curiosamente encontramos larvas de mosquito na água das urnas que nadam no líquido sem sofrerem nenhuma consequência pela atividade bacteriana.

Como apanha as presas
O sistema da captura é passivo e bem visível, o inseto simplesmente cai e afoga-se no líquido. A cor viva do topo da planta atrai os insectos. Insetos esses que também são atraídos pelo néctar segregado pelas glândulas da planta. Na zona intermédia da planta encontramos uma parte completamente lisa por onde os insetos, sem suporte, caiem no fundo.

Os pelos virados para baixo da planta, travam os intentos de fuga por parte dos insectos. Afogados na água, as bactérias asseguram a decomposição do cadáver.

Cultive a planta num terrário fechado, sem nunca deixar os vasos em permanência na água, excetuando os quentes dias de verão. Uma boa vaporização é importante.

carnivora

cephalotus-folicularis

Além destas 4 famílias, Dionaea, Nepenthes, Drosera e Sarracênias, há plantas carnívoras menos conhecidas em outras famílias:

Cephalotaceae é uma família cuja única espécie é Cephalotus folicularis. Esta espécie possui uma elaborada mas pequena armadilha do tipo ânfora (uns poucos centímetros no máximo), e está restrita ao sudeste da Austrália.

Algumas espécies de Bromeliaceae, como Brocchinia reducta e Catopsis berteroniana são reconhecidamente, ou suspeitas de serem carnívoras. Bromélias são Monocotiledôneas, e como são naturalmente plantas coletoras de chuva pela forma de sua folhagem, e muitas espécies são epífitas e coletam detritos (Bromélia tanque), não é de se espantar que algumas tenham desenvolvido um hábito em direção à carnivoria ao adicionar cera e pêlos voltados para baixo à sua estrutura.

Como a maioria das carnívoras, Cephalotus e bromélias carnívoras são encontradas em regiões de solos pobres (ou com deficiência de nutrientes, como ocorre com bromélias epífitas), alta luminosidade, muita umidade e incêndios naturais regulares ou outros distúrbios. O Drosophyllum lusitanicum é uma planta carnívora endêmica de Portugal e Espanha. Byblidaceae é uma família pertencente à ordem Lamiales, apresentando um único gênero, Byblis, com sete espécies de plantas carnívoras, de armadilhas passivas.

O termo Najas é a designação comum às ervas do gênero Najas, da família das najadáceas, que reúne cerca de 32 espécies. Possuem raízes, folhas estreitas, um pouco invaginadas, frequentemente com duas pequenas escamas, flores geralmente solitárias, axilares, e frutos indeiscentes. De distribuição cosmopolita, ocorrem em águas frescas, e algumas são daninhas, especialmente aos arrozais, mas também são importantes como alimento para peixes, como fertilizantes verdes etc.

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podridão de rizoquitonia

Nome da doença
Podridão-de-rizoctonia

Agente causador
Rizoctonia solani

A  doença
O fungo Rhizoctonia solani uma doença que causa a morte das raízes finas e o escurecimento da raiz principal e, em infecções mais graves, causa a podridão da coroa e a morte das plantas. A infecção pode atingir as gemas terminais e os frutos, causando a decomposição e a coloração marrom-clara nos tecidos.
Controle: Os fungicidas indicados para o controle da podridão por Rhizoctonia são pouco eficazes e para reduzir as perdas recomenda-se otimizar o manejo da cultura. O isolado T15 do Trichoderma viride da Embrapa Uva e Vinho controla este patógeno.

Práticas de manejo
Evitar uso de substratos e vasos de sanidade desconhecida. Desinfetar ferramentas de corte. Remoção e queima de bulbos e raízes contaminadas. Isolamento de plantas doentes.

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ferrugem

Nome da doença
Ferrugem

Agente causador
Sphenospora kevorkianii Sphenospora mera

A doença
Outras espécies causam a ferrugem como: Hemileia oncidii, Uredo behnickiana, Uredo epidendri, uredo oncidii

Sintomas
As ferrugens são doenças fáceis de serem diagnosticadas pela presença de pequenas pustulas de coloração alaranjada na face inferior das folhas, constituídas por massas de esporos pulverulentas do fungo. Doença frequente em espécies de Oncidium sob condições de alta umidade.

Práticas de manejo
Sendo doença amplamente distribuída, deve-se na aquisição de plantas inspecionar minuciosamente a sanidade, bem como mantê-las preliminarmente em área de isolamento (quarentena). Adicionalmente, recomenda-se: remoção e queima de folhas doentes. evitar molhamento foliar e pulverização protetora com fungicida à base de cobre.

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