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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

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Atualmente são várias as espécies de orquídeas que existem. Muitas delas são resultados de experimentos e são consideradas espécies híbridas (a junção de dois ou mais tipos de plantas).

A dada a essa grade variedade de orquídeas os cuidados que elas exigem também podem ser muitos e ao mesmo tempo diferentes para cada tipo de planta. Por isso é necessário ficar atento aos tipos de cuidado que cada tipo de orquídea requer, para que elas cresçam saudáveis e floresçam sempre.

Confira abaixo algumas dicas de como cuidar de orquídeas ao escolher as plantas para o teu orquidário:

– Procure saber se o tipo de orquídea escolhido se adapta bem a temperatura do local onde você mora.  Algumas plantas são próprias para temperatura mais secas, outras se adaptam melhor ao frio e algumas só florescem se tomarem no mínimo três horas de sol ao dia. Por isso mesmo é preciso saber quais plantas são mais propícias para o cultivo no clima predominante de tua cidade antes de investir na compra das mesmas.

– Verifique também o numero de vezes que cada planta deve se regada. Você sabia, por exemplo, que é bem mais fácil matar uma planta pelo excesso de água do que pela falta dela?

– Verifique o tipo de adubo ideal para cada tipo de planta. A maioria dos substratos já vem com adubo e fornecem as condições e vitaminas necessárias para o cultivo de orquídeas.

– Tenha paciência. O cultivo de plantas é algo que deve ser feito com muita paciência. Isso porque os resultados que você espera (seja desde o crescimento, até mesmo a floração) não acontecem de imediato.

Muitas orquídeas costumam dar flores apenas uma ou duas vezes ao ano e isso só acontece se os cuidados com a mesma forem frequentes e se as condições escolhidas para o cultivo também forem favoráveis.

Beallara Marfitch

Mas o que é um orquidário?
Um orquidário é um local onde se pode cultivar, armazenar e observar orquídeas, assim como alguns outros tipos de plantas como as samambaias, avencas, que são plantas epífitas (plantas que vivem em cima de outras plantas, porém sem hábitos parasitas, utilizando-as somente como apoio).

O orquidário é um ambiente que  pode ser criado em qualquer lugar que ofereça as condições necessárias, e você pode conseguir montar um desses espaços até mesmo dentro de casas e apartamentos, além de jardins e outros espaços à “céu aberto”.

Montar um orquidário pode parecer uma tarefa difícil (principalmente para aqueles que não possuem muito conhecimento quando o assunto é lidar com plantas), porém, basta ter as ferramentas e o ambiente necessário (como já dito acima) para que você consiga ser bem sucedido nessa tarefa.

E o melhor de tudo é que no final de todo o trabalho você terá um espaço  que te fará se sentir mais conectado com a  natureza.

Mas como conseguir criar esse novo espaço, dentro ou fora de casa, e quais são os cuidados necessários? Continue lendo o nosso texto para saber essas e outras informações a respeito dos belos espaços que são os orquidários.

Como fazer um orquidário?
As orquídeas são plantas que se adaptam à ambientes internos e externos, por isso, pense bem qual ambiente da tua casa oferece o melhor espaço para montar o teu orquidário.

Por exemplo, não ideal montar um orquidário dentro de casa, se você possui um espaço aberto na mesma (quintal ou jardim) que ofereça melhores condições para que a plantas cresçam e floresçam.

dendrobium thyrsiflorum (Medium)

Confira algumas outras dicas logo abaixo que vão te ajudar a começar um orquidário da maneira mais correta:

Faça seu orquidário com essas dicas
– primeiro escolha um local apropriado.

– jardins, quintais e espaços bem iluminados dentro de casa são alguns dos locais que oferecem melhores condições para um orquidário;

– procure não deixar os vasos em contato direto com o solo, orquídeas tendem a atrair lesmas e alguns insetos;

– o ideal é que você posicione os vasos em cima de tábuas, prateleiras e outros objetos que sirvam de suporte;

– evite colocar pratinhos nos vasos de plantas. As orquídeas não gostam de manter um contato frequente com a água;

– defina o tamanho de seu orquidário junto com o tamanho do espaço escolhido. Tenha em mente que em espaços  acima de 16 m² podem acomodar mais de 100 orquídeas.

– escolha bem o tipo de cobertura para o teu orquidário. Leve em consideração o clima do local onde reside e as necessidades dos tipos de orquídeas cultivadas.

Por exemplo, em locais chuvosos é necessário investir em uma cobertura que proteja as plantas da chuva, em locais mais quentes será necessário investir em uma cobertura que não transforme o teu orquidário em uma estufa para que as plantas não morram;

– Fique atento as necessidades de cada espécie de orquídea, por isso será necessário que o teu orquidário seja adaptado para atender especificamente cada uma dessas necessidades, sem prejudicar as outras plantas.

Esses são alguns dos cuidados básicos que você deve ter e pensar antes de começar a montar o teu orquidário, é obvio que toda estrutura do mesmo é importante (tanto em espaços internos como externos), porem deve pensar também nos tipos de orquídeas que você deseja cultivar, afinal, cada tipo de planta pode exigir um tipo de cuidado diferente para que o teu orquidário fique da maneira como você deseja.

casinha na chuva

Orquídea Caucaea

Frágeis e delicadas, as orquídeas são uma festa para os olhos. E seu cultivo não é tão difícil assim: com, alguns cuidados e um pouco de dedicação, a arte de colecioná-las pode se transformar num hobby muito agradável.

Saiba como e experimente
Uma orquídea em flor é um espetáculo de rara beleza. E que, ao contrário do que geralmente se pensa, pode acontecer todos os dias em sua casa, sem grandes dificuldades.

A verdade é que, apesar do aspecto frágil e delicado que muitas vezes chega a inibir aqueles que gostariam de cultivá-las as orquídeas são resistentes e ótimas para o nosso clima. Afinal, não se pode esquecer que muitas espécies são nativas de nossas florestas.

Assim, com certos cuidados básicos de cultivo e algumas mudas de boa qualidade, você poderá ter uma coleção que vai proporcionar belas floradas durante o ano todo.

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O caminho certo para conseguir boas mudas
O primeiro passo é comprar muda de cultivadores conceituados, de preferência aos poucos. Lembre-se de que em qualquer época do ano sempre há inúmeras espécies em floração. Assim, se você comprar duas ou três orquídeas por mês, acabará formando uma coleção que vai garantir sempre plantas com flores.

Um jeito gostoso de fazer isso é visitar orquidários ou feiras de orquídeas, onde, além de encontrar ótimas plantas, você tem a oportunidade de conhecer cultivadores que gostam de trocar informações e orientar os iniciantes.

E se você mora numa região onde as feiras de plantas são raras, pode comprar orquídeas pelo reembolso postal. Basta solicitar um catálogo, escolher as variedades de sua preferência e fazer a encomenda.

Mas quem gosta de aventuras tem ainda uma outra alternativa: coletar orquídeas em seu próprio habitat. Sem dúvida, esta é uma tarefa emocionante, mas exige bom senso para preservar a natureza. Tome cuidado para não estragar nenhuma planta, nunca corte árvores para alcançar um exemplar muito alto e só colha as mudas que você tem condições de cultivar.

Nunca colha uma planta, inteira. Retire apenas três ou quatro pseudobulbos da parte frontal, para que a muda possa continuar a crescer conservando a espécie na natureza. Após a colheita, faça a limpeza da parte retirada no próprio local, removendo partes secas, doentes ou quebradas e limpando toda muda com uma esponja bem limpa, macia e úmida.

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As orquídeas precisam de um cantinho especial
Na natureza, as orquídeas podem ser encontradas em florestas, montanhas, vales pântanos e até em rochas Por isso fica difícil determinar de modo geral qual o melhor ambiente para cultivá-las.

As epífitas, por exemplo, nascem em árvores e gostam de iluminação intensa e difusa, enquanto as terrestres podem tanto viver sob densas florestas, com baixa luminosidade, como em campos abertos, onde a luz é farta, Já as rupículas nascem fixadas em rochas, expostas ao sol pleno.

Mas, como a maioria das orquídeas cultivadas são provenientes de florestas, de modo geral pode-se afirmar que em ambientes onde as samambaias se dão bem o cultivo de orquídeas terá sucesso.

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Monte você mesmo o seu orquidário
Para fazer um orquidário é importante ter um cantinho que receba o sol da manhã. Num clima como o nosso, uma boa solução é construir ripados de madeira ou bambu, de modo que os raios solares fiquem filtrados, proporcionando luz na medida exata.
Esses ripados se assemelham a armários com cerca de 2,40 m de altura.

A parte do fundo, as laterais e a parte superior são feitas com ripas de madeira com 5 cm de largura. No teto, essas peças devem ser dispostas no sentido norte-sul, para o sol caminhar sobre as orquídeas no sentido leste-oeste e gradativamente ir passando sobre as plantas.

Em geral, a distancia entre as ripas é de 3 cm, mas pode ser menor em regiões de luminosidade Intensa,

Com essas condições, é possível montar um orquidário com capacidade para acomodar até 200 orquídeas, considerando-se uma largura média de 5 metros. Os exemplares maiores, que necessitam de bastante aeração junto às raízes, podem ficar pendurados.

A prateleira central é um bom lugar para as mudas recém plantadas e em fase de crescimento. Na parte de baixo, apoiadas em blocos, podem ficar as espécies que gostam. de mais sombra, como os cimbídios.

De preferência, use peroba sem pintura, a prateleira poderá ser pintada com óleo queimado e nos caibros de sustentação deve ser aplicado Neutrol, para evitar o apodrecimento da madeira.

No mercado há ainda o Sombrite, uma tela especial para proteger as plantas do sol excessivo. Esse material, que substitui as ripas, chega a filtrar 60% dos raios solares, criando uma atmosfera ótima para a maioria das orquídeas, já que deixa os ambientes bem ventilados e protegidos tanto do sol como de insetos e outros animais.

Seja qual for o material escolhido, não esqueça que a parte sul deve ficar ao abrigo dos ventos. Portanto, deixe esse lado com a parede mais fechada e nas épocas mais frias coloque protetores de plástico transparente.

Se você não dispõe de espaço externo, pode também cultivar dentro de casa ou até no apartamento, pois a temperatura em interiores, entre 15 e 251°C é ideal para essas plantas. É só construir prateleiras junto a janelas bem iluminadas (face norte ou oeste), protegidas no lado de fora por uma tela, para que os vasos recebam sol filtrado.

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Segredos para manter plantas saudáveis
Além de ambientes quentes, bem ventilados e com atmosfera úmida, as orquídeas precisam de regas e adubações criteriosas, e muita limpeza para crescerem sadias, sem o ataque de pragas ou doenças.

Por isso, conserve o ambiente limpo, sem mato, lave as prateleiras e bancadas com produtos à base de cloro e limpe periodicamente as folhas com uma flanela macia para remover o pó. De seis em seis meses, é bom lavar todas as plantas com uma esponja embebida em água e sabão neutro. Assim elas vão ficar com todos os poros desobstruídos para respirarem livremente.

A umidade na medida certa também é muito importante. Regue os vasos semanalmente, logo pela manhã, e nunca esqueça que as orquídeas gostam de solo úmido, mas detestam água empoçada junto às suas raízes. As plantas floridas não necessitam de muita água. Nessa fase, molhe apenas o solo, deixando as flores secas.

Para manter a umidade do ar, pulverize as folhas com água na temperatura ambiente, principalmente nas épocas mais secas.

Na hora de adubar, você pode escolher entre duas alternativas. Aplicar um fertilizante químico com fórmula NPK 15-15-15 ou NPK: 18-18-18 a cada 15 dias, ou então um adubo natural a cada seis meses. Nesse caso, uma boa recomendação é a seguinte mistura, desenvolvida pela Sociedade Bandeirante de Orquidófilos: 30% de farinha de osso, 50% de torta de mamona, 15% de esterco de passarinho ou de codornas e 5% de cinza.

Aplique longe dos rizomas das plantas para não queimá-los.
Após a floração, corte as flores murchas sempre na junção das folhas. Isso é muito importante, pois as hastes das flores são ocas e, se forem mantidas, vão acumular água e poderão apodrecer, prejudicando toda a planta.

Não se esqueça de que facas, tesouras e alicates devem ser previamente esterilizados com álcool, e logo antes de serem usados em qualquer muda, a fim de evitar transmissão de doenças de uma planta para outra.

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Na hora de plantar, muito carinho
Na hora de plantar ou replantar suas orquídeas, um pouco de cuidado e carinho é fundamental para elas logo pegarem bem e retomarem com todo o vigor seu ciclo de crescimento.

Embora os vasos de barro sejam ótimos para essas plantas, elas podem também ser cultivadas em placas de xaxins (o xaxim está proibido, pode-se utilizar placas de coco), troncos ou pranchas de madeira. Para plantar em vasos escolha recipientes novos, a fim de evitar contágio de possíveis doenças.

Como substrato, use fibra de coco. Primeiramente, lave bem o vaso e também a fibra para eliminar todo o pó. Depois, tampe o furo de drenagem com cacos, coloque uma camada de xaxim e a muda, já com as raízes envoltas em um pouco de fibra.

Para terminar, preencha o vaso com o substrato, compactando bem nas laterais, mas deixando as raízes da frente mais soltas para elas se fixarem à vontade no novo meio.
Se você preferir criar algumas mudas em troncos ou placas, envolva as raízes em um pouco de fibra de coco e fixe-as amarrando com um fio de cobre ou com um barbante.

As várias maneiras de reprodução
Entre pequenos cultivadores as orquídeas são normalmente reproduzidas através de mudas ou de sementes. O sistema por divisão de mudas assegura variedades idênticas à planta-mãe, mas é muito demorado para quem deseja reproduzir em quantidade, pois são necessários de dois a três anos para se obter uma nova muda.

Já a reprodução por sementes, embora demorada (leva até sete anos, desde a fecundação da flor até a primeira floração), proporciona inúmeros exemplares, mas com características diferentes da planta-mãe. Isso acontece porque o cruzamento pode ser feito entre duas espécies distintas resultando numa nova orquídea.

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Por isso, cultivadores que comercializam essas plantas em larga escala, já há alguns anos, recorrem a clonagem, uma técnica de laboratório que assegura inúmeros exemplares idênticos à planta-mãe, a partir de células de folhas ou raízes. Para isso, algumas células são separadas e colocadas em um tubo de ensaio com um líquido nutriente.

Depois de alguns meses, as células se multiplicam dando origem a uma pequena muda. Graças a essa técnica é possível reproduzir plantas raras ou em processo de extinção, tornando-as mais acessíveis a todos os cultivadores.

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Brassocattleya Pastoral Innocence

1 - Retire cuidadosamente do vaso a orquídea, observe que a danificação das raízes é crucial.

2 - Lave a planta com água limpa, escovando com escova dental macia tomando cuidado com as partes mais delicadas.

3 - Perceba as raízes boas apare-as para que tenham a extensão máxima de 10 cm e elimine as raízes escuras ou mortas.

4 - Agora é a hora de cuidar do xaxim, que deve ser desfibrado e macio. Umedeça-o em uma solução de água limpa com o composto “farinha de osso e torta de algodão”, na proporção 250 ml de água e meia colher de sopa do composto. Elimine os excessos.

5 - Coloque a planta cuidadosamente sobre o xaxim, que deverá estar envolto por um saco plástico transparente.

6 - Lacre este saco plástico com um arame forte, tendo o cuidado de virar a sua borda para baixo, a fim de evitar a entrada de água do exterior.

7 - Coloque esse saco plástico num lugar com sombra, porém com luz indireta do sol.

8 - O aparecimento das raízes serão percebidos entre dois a três meses, durante este período, NÃO abra o saco plástico pois estará simulando uma pequena estufa, embora deve-se ter muita cautela se aparecer água armazenada no fundo do saco plástico, que poderá ocasionar o apodrecimento da orquídea, neste caso, é permitido fazer um peque furo com agulha no fundo do recipiente para retirar o excesso. Vale ressaltar que a planta não deve ser retirada do recipiente durante os meses de inverno.

9 - No 4º mês a orquídea está pronta para uma nova casa, onde deverá ser plantada com o mesmo xaxim em um vaso plástico que tenha furos embaixo. Neste momento, a orquídea deverá ser levemente adubada e pulverizada até a sua recuperação completa.

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Uma boa alternativa para o xaxim é utilizar fibra de coco, tanto fibrado como desfibrado, e, também, na forma de vasos.

Utilize também vasos de barro e cerâmicos perfurados. Devemos dar preferência a vasos de cerâmica bem porosos. Para as plantas que gostam de mais umidade, podemos usar vasos de plástico. Mas para aquelas plantas que gostam de ter suas raízes aéreas, o ideal é o cachepô (cesto de madeira em sarrafinhos).

Dicas para o replantio de orquídeas
Maneiras de plantio
1- Deixar a fibra de coco desfibrada, a casca de pinus, as folhas secas e o próprio vaso de molho, no mínimo uma hora, com água sanitária (1/3 de copo para 8 litros de água). Enxaguar em água limpa, quantas vezes for necessário, para retirar os resíduos da água sanitária.

2- Utilizar o item anterior úmido (já escorrido)

3- A ordem do substrato no vaso:
* Uma camada de fibra de coco desfibrada;
* Uma camada de casca de pinus;
* Uma camada de folhas secas;
* Uma camada de carvão triturado;
* Meia colher (sopa) de farinha de osso ou outro;
* Uma camada de fibra de coco desfibrada, até faltar dois dedos para
preencher o vaso;
* Colocar a muda já preparada na posição correta e prendê-la;
* Completar com fibra de coco desfibrada (não cobrir totalmente o rizoma);
* Trançar varetas de bambu para firmar a muda e a fibra de coco;
* Colocar tutores (caso necessário) e amarrar os caules e folhas (posição vertical);
* Quando o vaso for de plástico ou de barro (principalmente o cônico), colocar no fundo para drenagem: cacos, britas, pedregulhos, ou equivalentes.

4 – Depois de pronto mergulhar o vaso completo no tanque ou balde, por uns três minutos até sair todas as bolhas de ar, ou debaixo da torneira, retirar e deixar escorrer.

vaso

5 – Permanecer o vaso em lugar coberto, sem incidência do sol direto, por um período de 07 (sete) a 10 (dez) dias.

6 – Nesse período não precisa aguar, somente borrifar as folhas diariamente.

7 – Depois desse período, levar o vaso para o orquidário, evitando o sol direto.

8 – Colocar a etiqueta com:
a) O número do vaso.
b) Data do envasamento.
c) Nome da Orquídea.
d) No verso as datas de floração.

9 – Para melhor controle, usar um fichário com todos os dados da orquídea e seu histórico.

10 – Adubar somente depois de 06 (seis) meses.

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Dicas sobre os vasos
Vasos de fibra de coco
a) Ao comprar, procurar aquele mais rígido.
b) Colocar o vaso de fibra de coco de molho, com água sanitária, no tanque ou balde, com um peso em cima (pedra).
c) Retirar após uma hora ou no dia seguinte, deixar escorrer (posição inclinada).
d) Tirar o miolo do fundo, caso esteja apodrecido, com uma faca e colocar um tampão no buraco.
e) Depois seguir das dicas do substrato (ordem)

vaso de barro

Vasos de barro ou de plástico
a) Para certas orquídeas, o ideal é o vaso de barro redondo com furos de drenagem no fundo e laterais.
b) Cobrir esses furos, por dentro, com tela (mosquiteiro) usando cola de sapateiro, evitando assim a saída de substrato e entrada de insetos.
c) Medir a distância entre os furos para o gancho de pendurar.
d) Caso estejam com medidas diferentes, marcar o diâmetro, com fita métrica, e dividir em 06 (seis) partes iguais, furar, podendo ser aproveitado os furos existentes, para prender a haste e passar a vareta de bambu.
e) Sendo o vaso de barro cônico, preencher o fundo com pedras (brita, pedregulho, cacos ou outro material). Também, no redondo, se desejar, pode colocar isopor picado cacos de cerâmica ou pedriscos, para drenagem.
f) sendo o vaso de plástico, as pedras servirão também para dar equilíbrio.
g) Para furar um vaso de plástico use uma haste de metal pontiaguda, aquecida na chama do fogão.

cachepot

Vaso de cachepô
Praticamente já está pronto para uso. Verificar se há frestas largas no fundo, que possa perder a fibra de coco desfibrada, procure tampa-lo.

Dicas sobre os substrato
Fibra de coco desfibrada
a) Deve ser peneirada antes de colocar de molho, caso esteja com muito pó;
b) No tanque ou balde coloque a fibra de coco de molho com água sanitária, no mínimo uma hora, depois passar em água limpa (enxaguar);
c) Retirar a fibra de coco apertando-a com as mãos, para escorrer o caldo, depois colocar dentro de uma peneira uma peneira, para escorrer e secar um pouco;
d) Guardar a fibra de coco, ainda úmida, em um saco plástico ou de ração e amarrar, caso não for usa-la de imediato;
e) Cuidado com entupimento do ralo do tanque. Retire a água com caneca e passe na peneira.

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Casca de pinus
a) Peneirar e se possível separa em tamanho.
b) Colocar de molho com água sanitária ou ferver.
c) Cobrir com uma tábua e peso para não boiar a casca de pinus, ou dentro de um saco poroso (cebola), depois passar em água limpa.
d) Escorrer em uma peneira e deixar secar um pouco, guardando-o em saco plástico.
e) Pode também enriquecer a casca, colocando-a de molho em água limpa com fertilizante.

folhas secas

Folhas secas
a) Dê preferência a folhas miúdas, como de jabuticabeira.
b) Sendo colhidas em lugar cimentado, onde não há impurezas, não precisa lavar.
c) Caso sejam colhidas sobre terra, deve peneirar, retirar as impurezas e se possível deixar de molho em água sanitária, dentro de um saco.
d) Retirar, escorrer na peneira e deixar secar.

carvão moido

Carvão moído
a) Dê preferência a moinha de carvão ou carvão triturado (quebrado).
b) O carvão servirá para manter a umidade e diminuir a acidez do substrato (Ph).

Nutrientes
a) Dar nutrientes à planta (potássio K – 15%) e compensar com a farinha de osso que tem 2% de Nitrogênio (N), 24% de Fósforo (P);
b) O nitrogênio (N) estimula a brotação e o enfolhamento;
c) O fósforo (P) incentiva a floração e frutificação;
d) O potássio (K) fortalece os tecidos vegetais e torna as plantas mais resistentes às pragas.

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