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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

laélia

As Orquídeas, plantas que pertencem à família das Orchidaceae e à ordem das Asparagales, apresentam flores bastante belas e admiradas, embora possam apresentar diversos tamanhos, formas e principalmente cores.

É uma das plantas que mais estão presentes em quase todos os locais ao redor de todo o mundo.

Uma de suas características principais é o fato de elas serem plantas epífitas e que, portanto, seguem exaustivamente a procura da luz solar ou então do local mais iluminado possível do local onde elas estiverem acomodadas.

Para isso, muitas vezes elas acabam se escorando em árvores, o que é bom, uma vez que, diferentemente de outras plantas, não fazem mal algum à planta em que se apoiam.

Isso porque elas se nutrem de material orgânico que cai das árvores em que elas estão ao lado e que acaba entrando em decomposição.

Existe uma curiosidade bastante interessante no que diz respeito às orquídeas: elas são muito procuradas por colecionadores que acabam fazendo híbridos das orquídeas gerando uma diversidade de opções de coloração e de tipos maior ainda do que a que já existe.

Isso porque se trata de uma flor com bastante valor comercial, sendo capaz de movimentar uma parcela considerável da economia relacionada às flores.

Orquídea-na-Bucha-Vegetal

O que é orquídea na bucha vegetal?
Algumas pessoas fazem uso da bucha vegetal como uma espécie de vaso para realizar a plantação da orquídea.

A bucha vegetal é ideal para fixar as raízes das orquídeas em troncos de árvores, ou outras superfícies lisas, pois mantém um pouco de umidade e é de fácil fixação das raízes.
Algumas pessoas fazem uso da bucha vegetal como uma espécie de vaso para realizar a plantação da orquídea.

Para fazer isso, é necessário que se utilize uma bucha vegetal nova, isto é, que tenha sido colhida recentemente.

Em seguida, é preciso retirar a casca da bucha e, de modo a retirar o odor dela, lave-a de maneira abundante e, caso prefira, deixe-a mergulhada de molho em uma solução de água pura da torneira misturada com água sanitária.

Após deixar de molho por pelo menos uma noite, é aconselhável enxaguar de maneira mais abundante possível a bucha, uma vez que restos de água sanitária podem acabar fazendo mal à planta e inviabilizar o seu crescimento.

Após enxaguar, essa bucha precisa secar bem, o que pode ser obtido após algumas horas no sol. Assim que ela secar está pronta para receber a orquídea.

Antes de colocar a muda da orquídea que você deseja plantar, é preciso ajeitar o seu formato, o que pode ser feito cortando a ponta dela para que ela fique mais parecida com um vaso mesmo.

bucha vegetal

Em seguida, você deverá retirar todas as sementes de dentro da bucha e colocar dentro dela um chumaço de esfagno, que é o que fará as vezes da terra em um vaso.

O esfagno é um musgo que faz uma espécie de simbiose com as plantas do tipo orquídeas, mas a sua principal função é a de segurar a umidade para que a orquídea não sofra de ressecamento.

Outras funções do esfagno é a de fornecer os nutrientes para o bom desenvolvimento da planta, além de fazer esse fornecimento de maneira gradual, o que é um excelente benefício para os plantadores que não precisam se preocupar tanto com isso nesse caso.

Por esses motivos esse é o material mais utilizado para a plantação de orquídeas. Após colocar o esfagno, acomoda-se devidamente a muda de orquídea dentro da bucha e já está pronto.

casinha na chuva

miltônia

As orquídeas são flores muito belas e resistentes, além de serem consideradas os vegetais mais evoluídos, por serem extremamente especializados aos habitats onde vivem. Elas também estão presentes em todos os continentes exceto a Antártida.

Mas não é só isso, elas também são muito úteis, especialmente na Ásia, onde algumas espécies são utilizadas como medicamento. E todo mundo já ouviu falar da Baunilha. Esse condimento perfumado é extraídos de orquídeas do gênero Vanilla.

O Brasil é riquíssimo em espécies nativas, que fazem a alegria de orquidófilos do mundo inteiro.

E se você comprou uma orquídea e quer aprender como cultivá-la, essas dicas abaixo vão te ajudar, especialmente se você for um iniciante.

Orquidea Baunilha

Conheça a espécie de sua orquídea
O ideal é já comprarmos as orquídeas identificadas, diretamente no viveiro. Mas quando somos iniciantes não temos essa preocupação. Além disso, volta e meia aparecem de presente orquídeas sem identificação.

Assim sendo, saiba que o primeiro passo para se conseguir ser bem sucedido no cultivo de sua orquídea é conhecendo qual a sua espécie e após isso, descobrindo de onde ela vem, ou seja, onde ela vive na natureza.

Para se fazer isso, siga os passos abaixo:
* Tire uma foto de sua orquídea
* Entre em fóruns, grupos do Facebook e em sites relacionados a orquídeas
* Mande a sua foto e peça ajuda para identificar qual é a espécie de sua planta

Muitas pessoas nestes grupos estão dispostas a ajudar na identificação, não se acanhe. Normalmente em menos de um dia você já terá a sua resposta, mas caso isso não aconteça, procure por fóruns na língua inglesa, pois muitos deles possuem uma parte especialmente dedicada a identificação de orquídeas.

Após descobrir qual é a sua espécie, você deve tentar procura por ela no Google e assim encontrar sites que falam sobre ela, normalmente eles fornecerão dicas valiosas sobre como cultivar sua orquídea.

Se possível descubra se ela vive em locais mais úmidos ou secos, com uma boa iluminação ou em locais com mais sombra. Com essas informações, você vai saber do que sua orquídea precisa para ser saudável.

Por exemplo, se ela fica em florestas úmidas, garanta que ela fique em um local mais úmido em sua casa.

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Descubra qual é o vaso ideal para sua espécie
Essa é uma dica que vai facilitar muito a sua vida de orquidófilo, porque muitas espécies possuem vasos que são ideais para o seu cultivo.

As orquídeas do gênero Vanda,  por exemplo, preferem ficar penduradas em um cachepot vasado de madeira, então um vaso de plástico pode atrapalhar (e muito) o seu desenvolvimento.

Se você não têm ideia de qual vaso utilizar para sua orquídea, duas dicas são:
* Utilize o vaso de terracota, pois ele se adapta a praticamente todas as orquídeas

Se possível ao escolher o seu vaso, garanta que ele seja apenas um pouco maior do que sua orquídea, para que ela tenha espaço para crescer e não fique com muito espaço livre. Muitas espécies gostam até mesmo de vasos apertados.

Garanta uma boa iluminação para sua orquídea
Como dito no começo deste artigo, existem muitas orquídeas espalhadas pelo mundo, o que torna as necessidades de cada espécie muito diferentes, por exemplo, existem espécies que gostam muito de sol, enquanto outras não aguentam ficar mais de 2 horas com uma iluminação indireta.

Mas não se preocupe, existe uma técnica muito simples que você pode utilizar para ver se sua orquídea está ou não recebendo uma boa iluminação.

Para fazer isso, basta olhar nas folhas de sua planta e verificar suas cores, basicamente:
* Se elas estiverem ficando amarelas, sua orquídea está tomando muito sol.
* Se elas estiverem ficando com um verde mais escuro, tipo verde garrafa, elas estão precisando de mais sol.
* Caso a cor esteja num tom intermediário de verde, e sua orquídea esteja florescendo regularmente, parabéns, sua iluminação está correta.

Verifique essas mudanças de cores em suas folhas periodicamente e sempre que surgir a necessidade faça algo para aumentar ou diminuir a quantidade de luz que elas estão recebendo.

OBS: normalmente quando as folhas de sua orquídea estão ficando velhas, elas ficam amarelas e caem, tome cuidado para não se confundir.

Saiba quando regar sua planta
O erro mais comum entre os cultivadores iniciantes de orquídeas ocorre na hora da rega, muitos ficam perdidos não sabendo o quanto e quando regar a sua orquídea e por isso muitas vezes acabam matando a planta por excesso ou falta de água.

Para saber se está na hora de regar, existem alguns truques que assim como a dica anterior são muito simples e qualquer um pode utilizá-los.

O primeiro é que caso a sua orquídea seja do tipo que goste de viver em cima de árvores, você pode olhar as suas raízes. Normalmente quando elas precisam ser regadas, suas raízes ficam com um tom um pouco mais cinza e parecem ressecadas e quando estão úmidas, ficam ligeiramente verdes e túrgidas.

Mas caso você não saiba se sua orquídea é ou não epífita, você pode utilizar apenas um lápis, coloque-o no substrato de sua orquídea, se o lápis que você colocou voltar úmido, espere mais um dia e verifique de novo, mas caso ele volte seco, está na hora de regar sua planta.

Como você pode ter percebido, as orquídeas gostam de que o substrato seque entre as regas.

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Evite mover suas orquídeas de lugar
Muitas espécies de orquídeas não gostam de serem movidas de onde estão, especialmente se a mudança for muito drástica, por exemplo, de um local muito luminoso para um com mais sombreamento.

Por isso, faça isso apenas se realmente for necessário, pois em alguns casos, as orquídeas podem demorar até 2 anos para se adaptar e então voltar a crescer e a produzir flores.

Mas não leve esta dica ao extremo, algumas espécies se adaptam muito bem a troca de locais, apenas evite ficar trocando periodicamente, escolha um local para sua orquídea que seja agradável para ela e deixe-a nesse local.

Utilize canela em pó
Canela em pó é um cicatrizante muito utilizado no cultivo dessas plantas. Normalmente é recomendado que se passe após a realização das podas, para que se evite a infecção por algum fungo ou bactéria, além de aumentar a velocidade de cicatrização.

Além disso, outro local que pode ser uma boa ideia passar um pouco de canela em pó é nas raízes, pois alguns cultivadores afirmam que isso evita algumas doenças e melhora a floração de suas orquídeas.

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Use a queda de temperatura para estimular a floração
Sua orquídea não está florindo? Este pode ser o motivo, você não está fazendo a queda de temperatura.

Normalmente as orquídeas precisam de uma queda entre 5ºC a 10ºC durante a noite para que suas flores possam começar a aparecer.

Por isso, garanta que sua planta sinta essa queda de temperatura durante a noite, mas cuidado com o frio em excesso, pois ele pode atrapalhar e até evitar o florescimento de suas plantas.

Por isso, garanta que sua orquídea fique em temperaturas maiores do que 13ºC.

Essa dica do frio é especialmente importante em orquídeas do gênero Cimbidium, que podem até mesmo ser regadas com água gelada no início da primavera.

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Sapatinho

As orquídeas costumam ser plantas resistentes, que dificilmente ficam doentes. No entanto, todo orquidófilo em algum momento já se deparou com este problema uma ou outra vez.

Este artigo trata especificamente sobre manchas foliares, aquela doença chata, que muitas vezes parece não afetar muito a planta, mas que acaba com a estética. Muitas orquídeas podem até continuar florescendo normalmente, com a doença progredindo de forma lenta.

Ainda assim, o melhor a fazer é tomar medidas de prevenção e tratamento o mais rapidamente possível. Uma pequena e simples mancha pode ser lenta no começo e se espalhar com velocidade depois, estragando não somente uma orquídea, mas muitas vezes o orquidário todo.

mancha foliar em phalaenopsis

Causas
Manchas foliares em orquídeas podem ser causadas por fungos, bactérias, vírus, cicatrizes de picadas de insetos e até mesmo por queimaduras, causadas pelo sol ou por respingos de produtos químicos.

É importante ter em mente qual a causa mais provável, pois cada caso é um caso. E antes de sair tratando suas plantas com agrotóxicos, é melhor ter certeza ou quase certeza do que se trata, para não desperdiçar energia, dinheiro e intoxicar suas plantas já fragilizadas à toa. Portanto foque na investigação inicial.

De maneira geral, doenças fúngicas e bacterianas são oportunistas e surgem quando há um longo período chuvoso, excesso de regas, ou outro fator que impede a boa drenagem do substrato das plantas. Aliado a isso, está muitas vezes a baixa ventilação e iluminação deficiente.

Prevenção
Como qualquer outra doença, há fatores que facilitam sua instalação. Por isso, abaixo vão algumas dicas para manter suas orquídeas protegidas contra muitas doenças:

* Compra consciente
Além de observar a beleza da flor, verifique também todas as outras estruturas. Se a planta está bem firme no substrato e se há manchas de qualquer espécie nas folhas, pseudobulbos e raízes. Observe com atenção também o verso das folhas. Levar uma planta doente para casa pode ser o começo de uma verdadeira epidemia e é mais comum do que parece.

* Faça quarentena
Jamais coloque uma planta recém chegada junto com as outras do orquidário, independente da origem desta planta. Mantenha em local semelhante mais afastado, para que se adapte e tenha tempo de mostrar alguma infecção latente que ocasionalmente possa tê-la acompanhado. Observe-a de perto por pelo menos 40 dias.

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* Esterilize os materiais
Tesouras, pás, canivetes, estiletes, vasos, e todos os materiais que você utiliza em suas orquídeas devem ser esterilizados entre cada planta. Assim você limita a transmissão de doenças por ferramentas contaminadas.

* Mantenha um bom espaçamento
Resista à tentação de deixar suas orquídeas todas juntinhas ou umas penduradas sobre as outras. Um adequado espaço entre elas garante boa ventilação, além de reduzir a disseminação de pragas e doenças por respingos de irrigação ou contato de folha com folha.

* Mantenha o orquidário limpo
Nada de folhas espalhadas sobre as bancadas ou no chão do orquidário, nem mesmo limo cobrindo o vidro da estufa. Remova estes detritos para evitar a contaminação. E cuidado: folhas doentes não devem ir para compostagem. De preferência enterre-as e cubra com cal.

* Tenha um bom manejo
Plantas saudáveis e bem nutridas dificilmente ficam doentes, pois tem um sistema de defesa eficiente. Assim, tenha um esquema de regas, podas, reenvase, pulverizações preventivas e adubação bem organizado.

A iluminação, ventilação e umidade do ar também devem ser ideais. Portanto verifique as necessidades de cada espécie e agrupe-as de forma que sejam semelhantes e assim o manejo fica mais simples.

mancha

Como tratar
O fogo é uma boa forma de esterilizar tesouras e outras ferramentas metálicas. As orquídeas não possuem a capacidade de regenerar as próprias folhas. Portanto, não tenha dó e corte a parte afetada com uma boa margem de segurança.

Ou seja, corte além da parte saudável que está em torno da mancha, pois muitas vezes o agente causador da doença já está se espalhando pelos tecidos, mesmo que a planta não tenha demonstrado os sintomas. Se necessário corte a folha inteira.

Faça um corte limpo, com canivete, tesoura (apenas para orquídeas de folhas finas e macias) ou estilete bem afiado, nada de faca de serrinha.

Cortou? Ótimo, faça uma pasta cicatrizante misturando canela em pó à babosa natural ou óleo mineral puro, que pode ser comprado em farmácia. A pasta deve ter uma boa consistência, bem grossa, e se necessário vá adicionando mais canela à mistura.

Aplique com um cotonete, cobrindo todo local do corte. A canela é um excelente cicatrizante vegetal, assim como a babosa, e possui substâncias antifúngicas e antibacterianas que vão ajudar a tratar a ferida.

Se a mancha for pequena e circunscrita, você pode parar por aí. Leve a planta a um local separado das outras, reduza as regas por algumas semanas e veja como ela se comporta.

Se houverem várias manchas, além dos cortes, pode ser necessário lançar mão de um fungicida de ação tópica ou sistêmica, e até mesmo a limpeza do substrato. Os fungicidas tópicos simples podem ser encontrados em lojas de jardinagem.

Para orquidários maiores, casos graves ou orquídeas de elevado valor, a consulta com um engenheiro agrônomo é fundamental, para orientar o orquidófilo no manejo com as plantas e receitar um medicamento apropriado, além de instruir na segura aplicação do mesmo.

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Um perigo para as orquídeas sempre que o tempo estiver chuvoso ou úmido por longos períodos, a podridão negra pode destruir rapidamente uma planta inteira se não for controlada.

Causada por um ou ambos os fungos Pythium ultimum e Phytophthora cactorum, a podridão negra afeta uma grande variedade de orquídeas. Cattleyas parecem ser particularmente suscetíveis.

A podridão negra é uma das mais temíveis doenças que atacam orquídeas.

O início da doença é percebido através de manchas transparentes que passam rapidamente para a cor castanho e depois preta. Quando não tratada, a planta afetada poderá morrer.

A doença pode atacar qualquer parte da planta: folhas, pseudobulbos ou raízes, mas o mais comum é surgirem nas folhas. A mancha rapidamente cresce e se espalha pela planta toda. É comum também as folhas ficarem amareladas em torno da área infectada.

O fungo é disseminado através da água, então separe a sua orquídea das demais e corte trate o mais rápido possível.

Ciclo de vida
Os fungos que causam a podridão negra nas orquídeas podem viver apenas em ambientes onde a água está disponível para eles. Eles consistem em esporos capazes de movimento independente, chamados zoósporos, que nadam através da água.

Se essa água estiver em uma folha de orquídea, os zoósporos podem penetrar no tecido da planta e começar a próxima etapa do ciclo de vida. Neste ponto, o fungo desenvolve uma parte vegetativa ou micélio consistindo de hifas (tubos finos, semelhantes a fios), que se espalham rapidamente através dos tecidos vegetais afetados.

Quando isso ocorre, os sinais visíveis de infecção – pequenas manchas aquosas e translúcidas – se expandem rapidamente e mudam para marrom e depois para preto. Se não for tratada, a planta ou planta afetada pode infectar outras e provavelmente morrerá sozinha.

podridão negra

Sintomas
Quando o fungo ataca as plântulas, geralmente é na linha do solo. Isso pode fazer com que as pequenas plantas caiam e morram, e é chamado de amortecimento.

Em plantas maduras, a doença pode atacar em qualquer ponto da planta (folhas, pseudobulbos ou raízes), mas muitas vezes começa em novas folhas ou leva em crescimento, e progride para baixo através da planta até atingir as raízes ..

Como o nome indica, preto a podridão aparece como manchas negras escuras ou lesões na parte da planta afetada. A mancha preta ou pontos aumentam rapidamente e podem se espalhar por toda a planta.

Se permitido alcançar a coroa de uma orquídea monopodial (single-stemmed), a podridão matará a planta. As folhas afetadas podem ficar amarelas ao redor da área infectada, e as próprias lesões serão moles e exsudarem a água quando a pressão for aplicada.

Prevenção
Vasos, meios de comunicação ou fontes de água não esterilizados, bem como água salpicada de plantas afetadas próximas, são excelentes meios de espalhar o fungo. Além disso, as plantas que passam o tempo ao ar livre devem ser elevadas de 90 a 120 cm acima do solo para evitar a contaminação por respingos.

Não permita que as folhas das suas orquídeas permaneçam molhadas por longos períodos. A boa circulação de ar na área de cultivo é fundamental e pode ajudar as plantas a secarem rapidamente após a rega ou as chuvas.

A adição de um ventilador ou ventiladores na área de cultivo pode melhorar o fluxo de ar e ajudar a evitar a podridão. Nos primeiros sinais de infecção, segregar todas as plantas afetadas para evitar contaminar plantas saudáveis.

Finalmente, alguns produtores recomendam o uso de um fertilizante com alto teor de cálcio na primavera para ajudar a evitar a podridão negra em novos crescimentos.

Existe também um outro tipo de podridão escura, a bacteriana. Ela é causada pela bactéria Erwinia, mas essa doença é menos comum no Brasil. Quando aparece no nosso país, geralmente é mais em Phalaenopsis, mas não a confunda com a Podridão Parda, causada pela bactéria Pseudomanas spp.

podridão negra

Ao contrário da podridão negra causada por fungos, a bacteriana  além da cor escura, a mancha também pode ser aquosa , mas nem sempre acontece.

Quando ataca os pseudobulbos, deixa-os moles e se você comprimir a mancha, ela exalará um cheiro muito forte e desagradável.

Para cultivadores de Cattleya, adubar na primavera, com  adubo com alta concentração de cálcio, segundo grandes alguns cultivadores, evita o surgimento da podridão Escura.
Vale testar, né?

Prevenção:
Como sempre digo, o ideal é prevenir para não ter que tratar a doença. Para isso, siga estas dicas:
* Esterilize os vasos antes do plantio ou replantio;
* Antes de colocar o novo substrato, jogue água fervendo nele e deixe esfriar;
* Evite deixar uma planta muito próxima a outra (o ideal é o espaçamento de um palmo de uma folha para outra);
* Não deixem vasos próximos ou no chão, o ideal é estarem pelo menos 50 cm de distância do chão.
* Evite deixar as folhas das orquídea úmidas por longo período;
* Coloque os vasos em locais que tenham boa circulação do ar (que ajuda na secagem das folhas e substratos);
* Ao primeiro contato do sintoma desta ou outra doença, isole a planta contaminada.

Como tratar passo a passo:
Passo 1:
Faça o corte com uma faca/tesoura esterilizada* da parte atacada. Corte cerca de 2-3 cm abaixo da mancha, para manter uma margem de segurança.
* Para esterilizar, coloque a lâmina na chama do fogão por 15-30 segundos ou deixe de molho no cloro por 30 minutos.

Observe o corte que você vez na planta, se estiver com cor castanha ou preta, corte mais um pedaço, até que apareça apenas a cor verde natural da planta. É comum por fora estar verde, mas no corte apresentar manchas.

No caso de Cattleya e outras orquídeas simpodiais, quando a mancha é grande, é recomendado cortar o pseudobulbo inteiro, para isso faça o corte no rizoma.

No caso de orquídeas de crescimento monopodial, como é o caso das Phalaenopsis e Vanda, remova a folha inteira afetada, para evitar que ela atinha a coroa.

Passo 2:
Depois do corte, coloque um fungicida de contato e no corte, aplique uma mistura de canela em pó com óleo mineral ou óleo de cozinha, de forma que o corte todo seja preenchido com a canela. Esta parte impermeabilizará a ferida.

Passo 3:
Deixe a orquídea em local arejado (para secar a ferida) e não molhe por 7 dias.

podridão negra

Fungicida sistêmico para controle
É recomendado para caso de vários ataques ou quando o corte com canela não for suficiente.

Fungicidas:
* Alliette;
* Captan;
* Dithane M-45;
* Physan 20.

O fungicida deve ser aplicado e depois repetido mais duas vezes. A segunda dose deve ser realizada em 30 dias e a terceira, 60 dias após a primeira aplicação.

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