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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

Orquídeas-com-folhas-enrugadas

Existem inúmeros tipos diferentes de orquídeas, cada uma delas com suas características próprias.

Algumas se adaptam melhor ao frio, por exemplo, e cultivá-las em regiões onde a predominância é de calor, como no nordeste, é quase certeza de que não crescerão de maneira saudável. Por isso, antes de comprar a sua orquídea, certifique-se de que a espécie escolhida é adequada para o ambiente onde ela será cultivada.

Dito isso, é a hora de falar sobre os cuidados que você deve ter para cuidar das suas orquídeas com folhas enrugadas no apartamento ou em casa. A primeira delas, é claro, diz respeito à quantidade de água que está sendo colocada no vaso.

Isso varia bastante de acordo com o tipo de orquídea, a estação do ano e o clima da região. Geralmente, plantas desta família devem ser regadas uma vez em um período de cinco a doze dias.

Supondo que o ideal para a sua planta seja uma rega a cada dez dias, no verão, quando as altas temperaturas fazem com que ela se alimente com mais frequência por conta da desidratação, pode ser que você tenha que diminuir esse tempo para sete dias.

No mesmo cenário hipotético, essa mesma planta, no inverno, pode passar a receber rega somente a cada doze dias, pois o consumo menor de água faz com que o líquido fique armazenado por mais tempo no vaso antes de ser captado pelas raízes.

A umidade do ambiente também é um importante ponto para evitar ter orquídeas com folhas enrugadas – muitas vezes isso é mais decisivo do que a própria rega.

Basicamente, essas plantas se dividem em três tipos: as que precisam de umidade uniforme, as que devem secar um pouco entre as regas em certos períodos e as que sempre devem secar um pouco entre as regas.

Portanto, é preciso consultar um especialista para saber em qual das três características acima a sua orquídea se encaixa.

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O que fazer?
O que você precisa ter em mente é que orquídeas são plantas complexas, que gostam de água, sol e vento, mas nunca em falta ou excesso. Por isso é tão difícil encontrar o ponto certo para que elas sejam cultivadas de maneira correta e cresçam com saúde.

Na maioria dos casos, é a falta de informação adequada que faz com que os cultivadores tomem decisões equivocadas que acabam prejudicando sua orquídea.

Com relação ao vento, leve em conta a altura, caso você more em apartamento. Quanto mais alto, maiores são os cuidados para evitar orquídeas com folhas enrugadas.

Sempre deixe-as um pouco na varanda ou na sacada para que elas aproveitem um local arejado. Em hipótese alguma exponha a sua planta a ventiladores ou ar-condicionado.

Por falar em locais arejados, é bom que as regas sejam feitas nestes ambientes. Uma dica é aplicar uma leve ducha nas plantas para ter certeza de que não está exagerando na água.

Se possível, faça isso durante a noite para evitar que o calor evapore a água ou force a orquídea a consumir mais. O adubo também é importante, pois ele também influencia na saúde das raízes.

Em épocas muito quentes, uma ideia legal é colocar panos molhados no chão próximo ao vaso. Lembre-se de que umidade é mais importante que excesso de água e isso vai ajudar a fazer com que sua planta se alimente de uma maneira melhor.

Mesmo no verão, é essencial que suas orquídeas recebam uma quantidade pequena de sol. Portanto, não deixe de expô-las por alguns instantes durante o dia.

Por fim, é preciso entender que muitas vezes orquídeas com folhas enrugadas não significam cuidados em falta ou excesso, mas uma demora de adaptação ao ambiente. Isso é muito comum em plantas que foram recém-adquiridas ou quando se troca de casa ou apartamento.

Por isso, antes de tomar qualquer decisão sobre mudar os hábitos que está tendo com a sua planta, consulte alguém especializado no assunto para que ele te dê o diagnóstico mais adequado para essa situação.

O importante é que isso seja feito assim que os primeiros sinais aparecerem. As raízes das orquídeas são delicadas e não demoram a apodrecer em um ponto onde a situação se torna praticamente irreversível, restando apenas algumas técnicas arriscadas para tentar salvar a vida de sua planta.

floresta magica

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Denphal é uma espécie de orquídea híbrida pertencente ao gênero Dendrobium que foi desenvolvida através de cruzamentos entre espécies do próprio gênero Dendrobium.

Ao contrario do que muitos achavam essa nova “espécie” na verdade é um híbrido e não foi desenvolvida usando o gênero Phalaenopsis.

O que talvez possa causar duvida a esse respeito é a forma de suas flores que são muito semelhantes com as do gênero Phalaenopsis, inclusive na durabilidade delas abertas que passa fácil de um mês, mas para sanar qualquer duvida temos uma explicação mais científica para tanta semelhança.

Tanto o gênero Dendrobium como o gênero Phalaenopsis reúnem espécies de orquídea que, apesar de terem características diferentes na parte fisiológica impedindo inclusive uma hibridação, se originam nos mesmos continentes e nas mesmas florestas tornando essa semelhança das suas flores necessária em virtude da necessidade de ser polinizada por insetos que vivem nesses ambientes e a forma da flor importa muito para poder chamar a atenção e conseguir atrair esses insetos.

Isso com certeza ajuda a justificar a semelhança floral, não só dessas duas espécies, como também a semelhança floral de outras espécies de orquídeas asiáticas.

Os produtores de orquídeas que comercializam o gênero Denphal fizeram foi observar as semelhanças que existem tanto na forma como na quantidade de flores e durabilidade delas abertas, para então decidir usar esses dendrobiuns em cruzamentos para o mercado comercial de plantas ornamentais.

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Dendrobium é um dos mega gêneros dentro do mundo das orquídeas com mais de 1200 espécies diferentes divididas em grupos/seções para que possibilite diferenciar as características diferentes entre as espécies de dendrobium além daquelas que normalmente são comuns a todas as espécies de gênero Dendrobium.

Entre os grupos/seções do gênero Dendrobium, o que deu origem aos Denphals foi a seção Phalaenanthe que agrupa três espécies conhecidas de Dendrobium. São eles: Dendrobium affine, Dendrobium leeanum e o Dendrobium bigibbum.

A espécie Dendrobium bigibbum é a espécie que deu origem a maioria dos híbridos. É conhecida popularmente no país de origem por Dendrobium phalaenopsis, dando origem ao nome Denphal que é sua abreviatura, tornando-se o nome mais conhecido aqui no Brasil das pessoas que gostam e colecionam essas plantas.

Dendrobium bigibbum

Dentro do gênero Dendrobium, a seção Phalaenanthe está intimamente próximo a seção Spatulata, com a qual se híbrida facilmente nos habitats naturais, o que poderia dar inicio a um estudo para reunir os dois grupos num só, pois uma quarta espécie que antes pertencia ao grupo Phalaenanthe, o Dendrobium williamsianum, foi separada e incluída no grupo Spatulata.

Através desses cruzamentos entre espécie e entre híbridos e espécies ao longo de anos e anos possibilitou o surgimentos de centenas e centenas de plantas com as mesmas características vegetais nos bulbos folhas e raizes, mas com uma grande variedade de cores nas suas flores.

Esclarecendo as dúvidas principais das pessoas, os Denphals são orquídeas híbridas de cruzamentos entre espécies do gênero Dendrobium, que são orquídeas do continente asiático, mais especificamente da Ásia tropical e subtropical, estendendo-se por Nova Guiné, Bornéu, Filipinas, Austrália, e Nova Zelândia, que são países que possuem o clima muito semelhante ao Brasil, pelo menos no sol e na temperatura tropical, um dos segredos da facilidade de cultivo.

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Na parte vegetal as características das plantas são iguais em relação a todos os híbridos. São plantas com pseudobulbos altos, podendo chegar até a 1 m de altura dependendo da planta, grossos e com folhas persistentes, isto é, folhas que se mantém por anos antes de caírem, diferente do dendrobium nobile(conhecido como olho de boneca, que derruba as folhas antes da floração).

Seus bulbos também possuem a capacidade de emitir brotos (os brotos são chamados de keikis, que após a emissão de raízes pode ser destacados e replantados formando novas plantas).

Além da durabilidade das flores e da resistência ao clima tropical aqui do Brasil, os Denphals são orquídeas que emitem flores de pétalas e sépalas arredondadas podendo ser bem redondas ou em forma de gotas.

As flores costumam sair do ápice do pseudobulbo em hastes florais finas com muitos botões que abrem sucessivamente e que podem durar semanas e semanas abertas, passando fácil de um mês se bem cultivados. Pode emitir mais de uma haste por bulbo e eu já vi plantas com três e quatro hastes em um único bulbo.

Além disso, possuem a capacidade de repetir a floração no mesmo pseudobulbo que já floriu, por isso não devem ser descartados mesmo se já estiverem sem folhas porque também servem como reserva nutricional da planta.

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No cultivo ideal onde a luz, umidade e adubação estão condizente com suas necessidades os Denphals vegetam o ano inteiro ficando pouquíssimo tempo em dormência que as vezes nem é percebida.

Pode ser dividido sempre que tiver pelo menos 3 bulbos folhados para garantir uma reserva mínima para formar um novo vaso e florir nos anos seguintes.

No replantio são exigentes como qualquer Dendrobium e precisam ser bem fixados no novo vaso para facilitar a adaptação.

Usualmente o substrato mais usado pelos produtores é um misto de casca de pinus, carvão vegetal e chips de coco, mas como os Denphals são exigentes com a aeração quando adquiro uma nova planta acabo substituindo o chips de coco por pedrisco de rio dando maior aeração para as raízes crescerem além de fixar melhor a planta que ajuda a adaptação dela no novo substrato.

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No cultivo domestico os Denphals podem vegetar até a sol pleno, mas tanto a umidade ambiente, como as regas e adubações devem acompanhar na mesma intensidade para promover o equilíbrio no cultivo minimizando as oscilações bruscas de temperatura e falta de umidade comuns numa casa, bem diferente de uma estufa profissional de um orquidário onde as regas são mais espaçadas devido ao ambiente mais equilibrado.

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Para quem é iniciante nesse vasto mundo das orquídeas, os Denphals são excelentes plantas para se ter e colecionar em casa devido a sua grande rusticidade no cultivo, sua beleza nas cores e formatos das flores e durabilidade deixando o local muito mais agradável e colorido.

As plantas dessa espécie tem folhas persistentes por alguns anos mas, podem perder as folhas mais facilmente se expostas a condições severas de luz e calor intenso. Para se ter um bom cultivo as temperaturas devem ser quentes o ano inteiro, mas com noites frescas.

A rega e adubação devem ser constantes durante a emissão de novas raízes e novos brotos para que se desenvolva o melhor possível para suportar a floração.

Lembre-se que um único bulbo de Denphal pode sustentar mais de duas hastes florais ao mesmo tempo, mas para isso devem ter um ótimo desenvolvimento durante a fase de brotação.

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A luz ideal é de 50% onde pode ser instalado um sombrite para ajudar. A época de floração dos Denphals no meu cultivo domestico costuma ser no fim do verão, mas em estufas a floração pode ser controlada o que faz com que floresçam para ser vendidos em qualquer época do ano.

O que devemos sempre observar e estar atentos que mesmo sem saber ao certo a época de floração da espécie podemos seguir a regra das fases da planta: brotação e maturação do bulbos, pre-floração e floração, frutificação(quando as flores são polinizadas) e dormência( nos Denphals quase nem é notada dependendo da região de cultivo)

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A floração dos Denphals acontece mais fácil quando existe oscilação das temperaturas entre o dia e a noite, por isso cultivar em regiões onde até as noites são quentes a floração pode ser mais demorada, mas nada como uma boa adubação para ajudar nessa parte.

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Dicksonia Sellowiana.

O xaxim é um caule de pteridófitas, pertencente à família da Dicksoniacea. Nativo no Brasil na floresta da Mata Atlântica. Antigamente era abundante nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.

Hoje a espécie é pouco encontrada e encontra-se ameaçada de extinção, devido à exploração pela produção do vaso.

Pode ser também conhecido pelos nomes de samambaiaçu, ou de samambaiaçu-imperial. Termos originados da língua tupi, com significado de samambaia grande.

O tronco é um caule ereto e cilíndrico, com raízes adventícias, ou seja, raízes que saem do caule e não da raiz embrionária. Aqui no Brasil a espécie mais conhecida é a Dicksonia Sellowiana.

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Plantio de orquídeas em xaxim
Para plantar as orquídeas em xaxim, você não precisará de muitas técnicas, mas deve tomar um certo cuidado para que as raízes das orquídeas fiquem acomodadas corretamente, absorvendo nutrientes e água de todo o interior do vaso, com o substrato.

Primeiramente, escolha a espécie de orquídea ideal para a região onde você mora. As orquídeas são muitas, com muitas variedades. Escolha a que melhor está adaptada ao clima, umidade e temperatura de sua cidade.

Depois, pegue a muda com uma mão e revista as raízes com um pouco de xaxim já lavado. Mas também tome o cuidado, pois você deverá descobrir o caule da orquídea, deixar sem xaxim.

Depois é a hora de plantar. Coloque com cuidado a orquídea no vaso de xaxim e vá apertando aos poucos, acomodando a raiz coberta. Se for preciso, use bambus para dar sustentação para a orquídea dentro do vaso.

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O xaxim e sua proibição
No Brasil, a comercialização do xaxim foi proibida por lei. Por isso, dificilmente você irá encontrá-lo para comprar. Isso se deve ao fato de que as espécies do xaxim estão ameaçadas, já que para a produção do vaso de xaxim, a planta inteira tem que morrer.

A espécie brasileira pertence à um dos biomas mais importantes, mas também o mais destruído de todos, a mata atlântica.

O xaxim é extraído do tronco de uma planta que pertence ao grupo das pteridófitas – sim, das samambaias. Ele possui um crescimento extremamente lento, com cerca de 50 anos para uma planta ficar adulta e pronta para ser extraída o xaxim.

Por isso, a produção dos vasos ocorre em uma velocidade muito mais alta do que o replantio da planta. É um grande prejuízo para a natureza.

Aqui no país então, o xaxim foi substituído pela fibra de coco. A opção mais próxima em características, do xaxim tradicional. A fibra de coco pode ser usada para a fabricação de vasos como o xaxim, mas também como substrato para orquídeas.

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Dicas para cultivar Orquídeas em xaxim
*
O xaxim é muito lento para se decompor. Por isso, na natureza, ou seja, nas florestas, normalmente os troncos fibrosos permanecem intactos por décadas. Por isso, saiba que será um substrato para suas orquídeas que irá durar anos e anos sem que você se preocupe em trocar.

* O nitrogênio que é decomposto no solo é consumido por bactérias que fazem a reciclagem da matéria orgânica, transformando o nitrogênio orgânico em uma forma consumível para que ele volte ao ambiente no formato de gás. Ou seja, é importante que este processo aconteça.

Para isso você deverá se preocupar em adicionar adubo e fertilizantes no seu vaso, já que o xaxim em si não é um substrato, mas sim um tronco, e não possui esse material naturalmente. Use fertilizantes em baixa concentração, com um regador.

* A fibra é uma ótima absorvente de água, além disso ela retém a água por muito tempo. Se juntar a necessidade da orquídea com a retenção de água da fibra, devemos supor que a rega deve ser menos frequente, correto?

Sim, em vasos de tamanho médio, a rega pode ser de 10 em 10 dias. De qualquer maneira, verifique sempre a necessidade da orquídea.

* Mantenha sempre o vaso em local fresco e ventilado. Entretanto o vento não pode ser forte. A temperatura deverá variar de acordo com a necessidade da espécie de orquídea escolhida.

Se for manter o vaso dentro de casa, escolha um local com iluminação indireta da luz solar. Se for manter o vaso em locais externos, tome o cuidado para não deixar que o sol ilumine a planta diretamente. As orquídeas não suportam.

* O tamanho do vaso de xaxim deverá ser proporcional ao tamanho da planta, se a orquídea for muito grande, ou tiver a tendência de ser muito grande, compre um vaso grande.

Na dúvida, observe o tamanho das raízes da muda. A raiz deverá ficar acomodada com espaço de sobra no vaso.

* Trocando o xaxim por fibra de coco, é importante saber que a fibra deverá ficar de molho em água por um dia inteiro antes de começar o plantio. Para melhorar, você pode usar uma mistura de casca de pinus com fibra de coco.

* Os elementos mais importantes para a saúde das orquídeas são: Fósforo, Nitrogênio, Potássio, Boro, Cálcio, Cobre, Cloro, Enxofre, Ferro, Magnésio, Manganês, Zinco, Molibdênio.

* Outras boas opções para substratos de orquídeas, como substituição para o Xaxim: Fibra de coco, pedra britada, carvão vegetal, musgo esfagno, argila expandida, caroço de açaí.

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Importante
* Nunca utilize terra no plantio de sua orquídea. A terra não dá os nutrientes necessários para a sobrevivência e floração das orquídeas. Para isso existem os substratos e eles não devem ser misturados com terra comum.

* A adubação ideal é a adubação orgânica. Quanto mais naturais forem os cuidados que você escolher, melhor será o resultado do crescimento de sua planta. Os adubos naturais, como o uso de esterco (ou alguns outros que vendem prontos) fornecem nutrientes para que ela cresça e floresça com saúde.

* Nunca deixe duas plantas muito próximas, principalmente no caso das orquídeas, que são muito sensíveis a doenças e pragas. Se uma planta estiver infectada, facilmente ela irá transmitir a doença para a planta ao lado e isso é um grande problema para as orquídeas.

* Não borrife água nas folhas das orquídeas. Isso conta como rega e poderá causar um excesso de água, o que também é um problema para as orquídeas.

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