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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

Baeallara ou Cambraia

Gênero de orquídea híbrida resultante do cruzamento de Brassia, Cochlioda, Miltonia, Oncidium e Odontoglossum da subfamília Epidendroideae e família das Orchidaceae. É também conhecida pelo nome comercial Cambria.

A Beallara encontra-se disponível num vasto leque de cores e formas. É uma planta herbácea perene. Dá origem a uma enorme variedade de cultivares e espécies de diferentes cores.

Descrição: Possui folhas lanceoladas largas, atingindo até 60 cm. A vara floral ramificada pode ter até 1,5 m de altura. As suas flores são numerosas, 15 a 30 ou mesmo mais, perfumadas em algumas variedades, e duram entre 20 a 30 dias.

Os pseudobulbos são carnosos.

Cultivos
- Temperatura
Desenvolve-se bem em ambientes internos, preferindo temperaturas de 19 – 21ºC. Para a fazer florescer, é necessário manter uma diferença de temperatura de 5ºC entre o dia e a noite durante um mês.

- Luminosidade
As Beallara preferem locais iluminados, mas sem sol direto. Uma planta saudável apresenta as folhas de cor verde amarelada.

- Água
De preferência não calcária e sem cloro (usar filtro se a água disponível for muito calcária).

- Regas
Moderada. Deve-se deixar secar um pouco o substrato entre as regas. As raízes preferem um substrato com boa drenagem. Reduzir a rega quando os novos pseudobulbos estiverem maduros. Algumas variedades preferem que as raízes sequem rapidamente.

- Umidade
Aprecia ser pulverizada.

- Transvase
Normalmente no final do inverno ou na primavera, depois da floração. Toleram bem vasos pequenos. Utilizar de preferência um vaso não poroso (não usar vasos de barro cozido), para não acumular sais minerais.

Depois do transvase, espere algumas semanas até retomar o ritmo normal de rega. Entretanto pulverizar as folhas.
- Substrato
Grãos finos a médios, a base de casca de pinho, leca (esferas de argila expandida), carvão vegetal, poliestireno.

- Adubos
Adubar em cada duas regas, durante todo o ano. Adubo misto (rico em azoto) até que se desenvolvam os novos pseudobulbos e apareça a haste de floração. Então mudar para um adubo de floração (rico em fósforo e potássio).

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As bromélias são plantas de locais com alto teor de nutrientes orgânicos e pH mais alto. O substrato deve ter baixa densidade para garantir boa aeração e drenagem da água de chuvas e regas. O pH de cultivo fica em torno de 5,8 a 6,3, mas estudos feitos com a Alcantarea mostraram seu melhor desenvolvimento em pH 7,1.

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1. Estudos mostram que algumas se desenvolvem bem em substrato de fibra de coco e esterco bovino em quantidades iguais (Vriesia e Neoregeliaa).
Mas pode também ser uma mistura de terra comum de canteiro com casca de arroz carbonizada, na proporção de 1:1. Mas testes efetuados para uma mistura mais completa, chegaram a: terra 25% + Areia 25% + Húmus de minhoca 25% + pó de cascas (fibra de coco, casca de pinheiro e serragem decomposta ou casca de acácia).

2. Terra, areia, húmus de minhoca e pó de fibras de coco ou casca de pinus decomposta é outra receita que dá certo.
As cascas devem ser em pequenos pedaços, é preciso deixar de molho em água para diluir os compostos fenólicos que podem prejudicar as plantas.
Para os gêneros Dyckia e Orthophytum adicionar mais areia.

3. Bromélias epífitas como as do gênero Tillandsia não usam substrato.

4. O substrato que melhor apresenta resultados para a propagação de sementes é a casca de arroz carbonizada pela sua boa drenagem.
É um produto oriundo do beneficiamento do arroz e encontrado em regiões de produção deste cereal. Pode ser adquirido in natura e queimado dentro de latas em combustão incompleta.
Para regiões que não tenham este tipo de material pode ser usada a vermiculita.

5. A casca de coco é um substrato usado há pouco tempo, oriundo da indústria de beneficiamento do coco.
É um produto que deve ser lavado muitas vezes para retirada de composto tóxicos para as plantas.
Deixe de molho em água limpa e troque todos os dias durante uma semana. Depois, pode deixar secar e empregar.

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Vasos e Suportes: No mercado existem vários tipos de vasos: barro, plástico, etc; o vaso ideal não deve ser muito grande, o ideal é um vaso de barro baixo com furos na parte lateral e fundo, para se obter um bom arejamento.

Mistura de envasar: – Todas as misturas usadas para orquídeas devem assegurar uma boa drenagem. Para as orquídeas terrestres em vaso, utilize uma mistura constituída por partes iguais de turfa, terriço de folhas, musgo triturado e areia grossa ou perlite. O ideal é misturar também fibra de Osmunda; este material, extremamente poroso, pode ser obtido em vários tipos de granulação. Contudo, a fibra de osmunda é cara e difícil de encontrar. Um substituto vulgar e satisfatório consiste em pedaços de casca de árvore (geralmente pinheiro). Tanto a casca de árvore como a fibra de osmunda podem ser adquiridos em forma de blocos ou placas, nos quais as orquídeas podem ser também cultivadas.

Plantação: O pseudobolbo mais velho deve ficar junto à parede do vaso, crescendo assim no sentido oposto por alguns anos, devendo ter como espaço até à parede oposta 2 ou 3 dedos, pois a cada ano nasce um bolbo na parte da frente da planta; o fundo do vaso deve ser preenchido com cacos cerâmicos (telhas, vasos) em aproximadamente 1/3, permitindo assim uma boa drenagem, pois as orquídeas não gostam de excesso de água, e nunca aperte demasiadamente a mistura, pois as raízes necessitam de bom arejamento; ao plantar as mudas, devem-se ampará-las com um tutor (estaca de madeira ou bambu), facilitando o enraizamento e porte erecto.

Divisão: Ao dividir uma planta adulta, deve-se fazê-lo de modo que fiquem no mínimo 4 pseudobulbos em cada muda; eliminar as raízes velhas e/ou mortas. Reenvase quando as novas raízes começarem a crescer ( geralmente na Primavera), o que em geral ocorre de 2 ou 3 meses após a floração.

As Regas: Não se deve regar em demasia as orquídeas, de um modo geral são plantas que toleram mais a estiagem do que a rega constante. Deve-se regar apenas quando o mistura estiver seca. Como descobrir se está seco?
Coloque o dedo na mistura e sentirá se está húmido ou não, se estiver seca, regue até escorrer; mas lembre-se sempre que excesso de água mata.

Adubação: De modo geral as orquídeas são plantas pouco exigentes em nutrientes; os adubos mais utilizados são: Químico – frequentemente utilizados, são solúveis em água, tais como NPK 30-10-10, NPK 10-10-10, PETER, OURO VERDE etc., que são aplicados através de pulverizações foliares a cada 15 dias. Suspender as aplicações no Inverno; o preparo da solução deve seguir as instruções dos fabricantes e aplicar somente ao entardecer.

Pragas e Doenças: As plantas bem cultivadas, com bom arejamento e boa iluminação, umidade ideal e de adubação correta, raramente estarão sujeitas às pragas e doenças.
O mau arejamento e iluminação incorreta levam ao aparecimento de pulgões e cochonilhas (que têm aparência de um pó branco ou de algodão) que podem ser eliminados por apanha manual ou com uso de uma escova de dentes macia. As plantas encharcadas propiciam o ataque de fungos e bactérias, causando manchas nas folhas ou o apodrecimento dos rebentos (podridão negra). Neste caso, corte e queime as partes afetadas, isole a planta, suspenda as regas e polvilhe com canela em pó. No comércio existem diversos tipos de inseticidas, fungicidas, bactericidas que requerem cuidados especiais, pois são tóxicos ao homem e aos animais.
Pulverize regularmente em todas as plantas prevenindo-as de pragas e doenças.

Dicas de Cultivo
Ninguém pode negar que as condições do ambiente e os erros culturais influem mais ou menos profundamente na vida e no bem-estar de uma planta, de acordo com a intensidade da influência destes erros e fatores.
É, porém preciso saber que o grau de reação da planta a esses fatores exteriores depende também muito da sua constituição ou predisposição interna, que varia de indivíduo para indivíduo. Não será preciso salientar que essa constituição interna aumenta ou diminui em maior ou menor grau os perigos provenientes para as plantas dos seus inúmeros animais e vegetais, criando uma predisposição para seus ataques.

Os fatores nocivos mais comuns são:

Nutrientes impróprios: Devido à inadequada composição ou ao mau estado da mistura, ou pelo transplante atrasado, ou ainda por uma má adubação, que influem desvantajosamente na constituição exterior e interior das plantas, diminuindo a sua resistência.

Umidade excessiva: Que põe as raízes em perigo visto que a água, expelindo o ar dos poros da mistura, faz com que o composto fique saturado, impedindo o bom arejamento. As raízes apodrecem e ficam expostas ao ataque de lesmas, e tripes, que as comem.

Água calcária:
É nociva à maioria das orquídeas, principalmente pela alteração do pH, que causa.

Falta de umidade atmosférica: Especialmente no período de vegetação mais ativa, tem como consequência à interrupção do crescimento ou o atrofiamento dos rebentos bem como sua deformação; além disso, favorece o surgimento de tripes e da aranhiço vermelho.

Excessiva umidade atmosférica: Favorece o aparecimento de zonas corticais nas folhas podendo tornar-se tão extensas que comprometem o desempenho das funções fisiológicas da folha, que simultaneamente com a baixa temperatura favorece o ataque de doenças.

Iluminação excessiva: Dificulta a função clorofílica, destroem a clorofila e causa o amarelecimento e enrugamento das folhas e pseudobulbos; os rebentos novos endurecem e param o crescimento, e frequentemente aparecem queimaduras mais ou menos graves, que servem de porta de entrada para viroses e doenças fúngicas.

Falta de luminosidade:: As plantas enfraquecem, a formação dos tecidos lenhosos prossegue com muito custo, a floração diminui e a planta fica sujeita  a inúmeras doenças fúngicas.

Arejamento insuficiente: Favorece a expansão dos fungos, pois o grau de umidade sobe em excesso, o que ocasiona os males citados acima.

Correntes de ar: Baixam a temperatura e destroem mecanicamente o tecido foliar e predispõem as plantas ao ataque de fungos e viroses.

Oscilações bruscas de temperatura: Causam a paralisação do crescimento ou atrofiamento dos órgãos novos em via de formação; elas modificam ainda a constituição interna da planta, tornando-as sensíveis a irrupção de doenças fúngicas; combinadas com as correntes de ar, as oscilações bruscas de temperatura causam a morte de inúmeras plantas, sem que se conheçam, geralmente, as causas.

Falta de limpeza e água sujas: Estes dois fatores são os principais responsáveis pelo aparecimento das mais diversas bactérias de podridão, tais como , miriápodes, lesmas, caracóis, tripes, etc.

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1. Se as folhas novas são mais longas em relação às mais antigas, o local de cultivo tem sombra demais.
Também se a cor das folhas fica somente verde, perdendo o colorido.

2. Se as folhas começam a apresentar sinais e manchas pretas há água demais na muda.

3. Se aparecerem manchas secas nas folhas, a planta pode ter queimado com sol, também pode ter sido regada e a água agiu como lente sob o sol, queimando a folha.
Adubação demais pode apresentar sintomas parecidos, mas a queimadura começará nas pontas da folhas.

4. As bromélias dos gêneros Vriesia, Neoregelia, Aechmea, Billbergia Guzmania e Canistrum possuem tanque dentro da roseta de folhas e costuma-se deixá-lo sempre com um pequeno filme d’água.

5. Quando plantar não enterre demais a muda, a base das folhas deve ficar acima da linha do solo.
Se a muda é grande, use tutor até a fixação da muda no substrato.

6. Não use vaso muito grande para não haver muita umidade nas raízes, facilite a drenagem usando cacos de vasos, brita ou isopor cortado no fundo e um substrato bem pouco denso.

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