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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

Billbergias

Billbergia
Nome Técnico: Billbergia
Família: Angiospermae – Família Bromeliaceae, subfamília Bromelioideae

A planta tem a forma em roseta cilíndrica, rígida e apresenta muitos espinhos. As folhas em geral são variegadas, com listras ou pontuações, em dois tons de vinho e creme. Sua floração é de curta duração, com a inflorescência simples, rodeada de brácteas rosa, pêndula. No seu habitat reúnem-se em grandes agrupamentos e é encontrada inclusive em zonas com baixas temperaturas.

Para cultivar este gênero é necessária a proteção dos raios solares diretos, com boa iluminação e substrato bem drenado feito de pó de coco, turfa e cascas decompostas. Para plantar não esquecer de preencher o fundo do vaso com cacos de cerâmica ou isopor, preenchendo com parte do substrato.

Acomodar a muda, preenchendo com o restante do substrato, sem apertar para não danificar as raízes. Regar bem a seguir. A adubação é feita na época de crescimento da planta, em geral no final da primavera. Pode ser feita com adubo granulado diluído ou adubo foliar, tipo NPK, podendo ser usado uma fórmula com mais potássio, como a 10-4-16 ou Osmocote 14-14-14.

A reprodução por sementes é viável e devem ser colhidas e semeadas de imediato em substrato úmido, que pode ser de palha de arroz carbonizada ou esfagno. Cobrir com plástico e manter úmido e fora da luz direta do sol. Algumas semanas depois verá surgirem pequenas plântulas. Esperar que cresçam para colocar em vasos individuais.

formiguinha

Cryptanthus

O gênero Cryptanthus  varia de 07 a 60 cm de diâmetro, existem cerca de 20 espécies, todas originárias das matas do Brasil. São muito requisitadas para comporem ambientes em terrários. O Cryptanthus e seus híbridos, devido as suas formas, são vulgarmente conhecidos como estrela-da-terra. São chamados assim, porque possuem suas rosetas muito achatadas, que ficam rentes ao solo, lembrando uma estrela.

Estas rosetas, dependendo da espécie, variam muito de tamanho. São excelentes plantas domésticas e as espécies menores, são largamente utilizadas em terrários. Nativas do Brasil crescem com ricas folhagens no solo das matas. Para o cultivo doméstico, necessitam de um substrato similar, rico em composto orgânico e poroso, com areia grossa e musgo seco em partes iguais.

O musgo permite que se mantenham as raízes úmidas, mas não encharcadas em sua maior parte do tempo. Apreciam a luz difusa, sem a presença dos raios solares diretos. A luz é um fator muito importante na fixação das cores nas bromélias.

Todas as espécies dessa família produzem pequenas flores brancas nas axilas centrais das folhas, principalmente no verão.

Duram pouco tempo e murcham, dando lugar a novas plantas. As mudas crescem rapidamente e são facilmente destacados para formar novas plantas.

flor azul

Neoregélia Compacta

Nome Científico: Neoregélia Compacta
Nome Popular: Bromélia de Ninho
Família: Bromeliaceae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

Bromélia nativa do Brasil, acaule, rizomatosa, de roseta bem aberta, com até 40 cm de diâmetro, com folhas largas, rijas e coriáceas, ostentando espinhos nas margens, nas cores verde ou variegada. Inflorescência representada pela modificação das folhas internas à roseta (brácteas) nas cores vermelho viva, protegendo flores brancas e discretas, formando um conjunto muito decorativo.

Propaga-se por separação de rebentos ou por sementes.  Exemplar de largo emprego no paisagismo, tanto nos espaços ajardinados de áreas abertas e ensolaradas, quando suas folhas ficam verdes amareladas e mais decorativas, como nos espaços suspensos, em composições de jardins verticais.

São utilizadas também em jardineiras e vasos.

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Bromeliaceas

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Origem do nome:
A Bromélia é uma planta ornamental cujo nome origina-se do Grego: BROMOS, que significa Manjar – Comida Saborosa. Grande é o número de espécimes abrangidos pela família das Bromeliaceae, são mais de 400. Os frutos são mais aromáticos que as flores. Umas das espécimes mais conhecidas nacionalmente é o Abacaxi, seguida do Ananás e por fim a Macambira.

Macambira:
É uma planta da família das bromeliáceas. Está presente nas áreas secas do Nordeste, desde a Bahia até o Piauí. Tem raízes finas, caule de forma cilíndrica e as folhas (constituídas de duas partes distintas: base dilatada e limbo) distribuídas em torno do caule. O tamanho da planta é variado e o seu fruto é uma baga de três a cinco centímetros de comprimento e diâmetro variando de 10 a 20 milímetros.

Quando maduras, as bagas são amarelas, lembrando um cacho de pequenas bananas. A Macambira cresce debaixo de outras árvores ou nas clareiras, formando pequenas ou grandes touceiras. Só é aproveitada na alimentação dos animais (ou até mesmo do homem) durante os longos períodos de seca. Da base das folhas é extraída uma massa, da qual se fabrica um tipo de pão.

Utilização:
Muito procurada para decorar ambientes internos e externos. As Bromélias vêm sendo muito utilizadas para compor jardins tropicais e temáticos, decorar fontes, cascatas e em arranjos e vasos. Por suas cores e formas.

As bromélias são plantas naturais das Américas, particularmente da América do Sul, onde se encontram cerca de 2 mil das 3 mil espécies conhecidas. No Brasil existem cerca de 1.500 espécies, especialmente na mata atlântica, segundo a Sociedade Brasileira de Bromélias. Com exceção de uma única espécie: Pitcairnia feliciana, que é originária da Guiné, África.

São classificadas em 56 famílias ou gêneros e divididas em três grupos: as que se fixam em árvores (epífitas), as rupícolas (em pedras e rochas) e as terrestres, de solo. Em nenhum caso elas são parasitas, pois mesmo as epífitas são autônomas, retiram toda sua nutrição no ar úmido.

Geralmente, suas folhas tem base mais alargada, bainha foliar, tornando-a capacitada para acumular água das chuvas e detritos orgânicos. Por isso, a roseta foliar é chamada de tanque ou cisterna. As cisternas desempenham um papel de charcos e lagos suspensos, com microfauna e microflora especiais, além de macroflora e macrofauna. Encontramos no meio bromelícola lagartixas, sapos, formigas, beijas -flores e até pequenas cobras.

As bromélias coabitam com as orquídeas, sendo que estas últimas introduzem suas raízes entre as folhas das bromélias onde têm suprimento constante de água e alimento. Existem outras plantas aeráceas que dependem do meio aquário das bromélias.

A capacidade de adaptação a fatores ambientais muito variáveis permitiu que as bromélias habitassem os meios mais diversos. Algumas espécies tiveram suas populações limitadas à áres restritas. Por isso, o endemismo é marcante nessa família. No Rio de Janeiro 44,5 % das 314 éspecies existente são exclusivas.

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