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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

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A família das Bromeliáceas abriga mais de 3000 espécies e milhares de híbridos. Com uma única exceção, todas são nativas das Américas, sendo que o abacaxi é a mais popular delas. Só no Brasil, existem mais de 1500 espécies.
As bromélias não são parasitas como muitas pessoas pensam. Na natureza, aparecem como epífitas (simplesmente apoiando-se em outro vegetal para obter mais luz e mais ventilação), terrestres ou
rupícolas (espécies que crescem sobre as pedras) e compõem uma das mais adaptáveis famílias de plantas do mundo, pois apresentam uma impressionante resistência para sobreviver e apresentar infinitas e curiosas variedades de formas e combinações de cores.
As bromélias estão divididas em grupos chamados gêneros – que hoje são mais de 50. A maioria das espécies de um mesmo gênero tem características e exigências iguais. Gêneros diferentes requerem diferentes variações de luminosidade, rega e substrato.

No cultivo, os gêneros mais comuns são: Aechmea; Billbergia; Cryptanthus; Dyckia; Guzmania; Neoregelia; Nidularium; Tillandsia; Vriesea.

A maioria das bromélias pode ser plantada em vasos, mas podemos mantê-las sobre troncos ou xaxim. As Tillandsias, de folhas acinzentadas, não se adaptam ao plantio em vasos, preferindo os
troncos.
As bromélias crescem em quase todos os solos, levemente ácidos, bem drenados, não compactados e que propiciem condições de bom desenvolvimento para o sistema radicular. O substrato deve ter
partes iguais de areia grossa ou pedriscos, musgo seco (esfagno) ou xaxim e turfa, ou mesmo húmus de minhoca.
O importante é que a mistura possibilite uma rápida drenagem. Cryptanthus e Dyckias crescem bem no mesmo tipo de mistura, acrescentando-se, ainda, uma parte de terra ou folhas secas moídas.

Algumas regras para o plantio correto:
1. Não enterre demais as bromélias, mantenha a base das folhas acima do solo;
2. Não use um vaso muito grande, pois há perigo de umidade excessiva nas raízes;
3. Não permita que a planta fique “balançando”, fixe-a bem, pois isto poderá danificar o tenro desenvolvimento das novas raízes. Estaqueie a planta se necessário, até que as raízes estejam bem
desenvolvidas;
4. Coloque sempre uma boa camada de cacos de telha ou pedriscos no vaso, que deve ser sempre furado nas laterais ou no fundo.

Regas
As bromélias gostam de ter suas raízes molhadas, mas sempre de forma bastante moderada, o mais importante é molhar as folhas e manter sempre o tanque central com água. Quando a temperatura ambiente estiver muito alta, borrife com água as folhas, mas nunca sob luz solar direta e nas horas mais quentes do dia. Plantas de folhas macias apreciam ambiente mais úmido do que plantas de folhas rígidas.

Luminosidade
Bastante claridade em luz difusa é a condição preferida pela maioria das bromélias. Em geral, plantas com folhas rígidas, estreitas e espinhentas, tal como folhas de cor cinza-esverdeada, cinza,
avermelhada ou prateada, gostam de maior luminosidade durante maior período de tempo, em alguns casos até mesmo sol pleno. Plantas de folhas macias, de cor verde ou verde-escura, apreciam locais com menor intensidade de luz, mas nunca um local escuro. As Nidulariuns
requerem pouca luz, enquanto as Neoregelias se encontram no outro extremo. O intenso e atraente vermelho translúcido encontrado em muitas Neoregelias desaparece quando a planta é transferida para um local de menor luminosidade.
Como sintomas de pouca luminosidade, as plantas apresentam folhas escuras ou pobres em cor, freqüentemente macias, caídas e bem mais longas que o normal (estioladas). Como sintomas de excesso de luz, temos folhas amareladas, com manchas esbranquiçadas, ressecadas e até com verdadeiras queimaduras.

Adubação
As bromélias devem ser adubadas com muito critério. São extremamente sensíveis e absorvem os nutrientes com muita facilidade pelas folhas. Use um adubo químico de boa qualidade. Adube semanalmente durante os meses de maior intensidade de luz e calor (de agosto a abril). A relação NPK de 2-1-4 com traços de Magnésio parecem ser ideais. O Boro (Bo) deve ser evitado por causar queimaduras nas pontas das folhas, o que também ocorre no caso do excesso de Fósforo (P). Cuidado com o Cobre (Cu) que, mesmo em muitas pequenas quantidades, mata a planta. A quantidade de adubo foliar recomendada é de 0,5 g/litro de água usada em aspersão, de qualquer forma nunca supere 2 g/litro.

Temperatura e umidade
As bromélias são plantas tipicamente tropicais, portanto, a maioria aprecia temperaturas elevadas e bons índices de umidade associados a local muito ventilado. As Guzmanias são as que menos apreciam temperaturas altas, e as Tillandsias as mais exigentes em arejamento, enquanto Vrieseas e Nidulariuns gostam de locais com bastante umidade.

Pragas e doenças
As bromélias, apesar de muito resistentes, são suscetíveis a pragas, fungos e doenças como todas as plantas, porém são muito sensíveis a fungicidas e inseticidas, pois absorvem esses produtos facilmente com seu metabolismo. Para combater cochonilhas e pulgões, utilize uma solução de fumo diluída em água. Retire as pragas com uma escova de dente. Para combater os fungos, utilize uma esponja macia e úmida, com sabão de coco dissolvido em água. Nunca utilize fungicidas à base de Cobre, como a calda bordalesa – lembre-se que o Cobre mata as bromélias. As bromélias são, com freqüência, atacadas por lesmas e lagartas. Tente eliminá-las manualmente. Caso necessite aplicar algum inseticida, o mais tolerado é o Malatol, cuja dissolução deve ser feita pela metade do indicado na embalagem.
Lembre-se que a principal causa do ataque de pragas é o desequilíbrio ecológico. Convém lembrar, ainda, que as bromélias são plantas extremamente sensíveis ao ar enfumaçado ou poluído, pois
absorvem elementos nocivos, depositados na água do cálice.

Floração
As bromélias florescem somente uma vez durante seu tempo de vida.
Após a floração, a planta geralmente desenvolve uma brotação lateral que substituirá a planta que irá morrer. As bromélias atingem a maturidade e florescem em diferentes idades – de meses a dezenas de anos, dependendo da espécie e condições do ambiente, respeitando sempre uma determinada época do ano.

Por outro lado, uma brusca mudança do ambiente pode provocar a floração numa planta adulta. A planta sente-se ameaçada e o instinto de preservação da espécie desencadeia a floração com a finalidade de gerar sementes e brotos laterais: tudo isso para assegurar a sua preservação.
Dependendo da espécie, algumas plantas apresentam inflorescência extremamente exuberante, podendo ser de longa duração. Algumas duram meses, como Aechmea fasciata e a Guzmania denise, outras são breves, duram dias, como muitas das Billbergias.

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As orquídeas são consideradas a família mais evoluída do reino vegetal. Isto se deve a modificações em suas extraordinárias flores, que, muitas vezes, apresentam formas sinistras e bizarras.

O tamanho das plantas e suas flores é também muito variável, algumas tão pequenas que, por isso, são conhecidas por microorquídeas, enquanto outras, como a trepadeira baunilha (Vanilla), podem atingir vários metros de comprimento.

Existem flores pouco maiores do que a cabeça de um alfinete, e outras cujo diâmetro alcança cerca de quinze centímetros.

Algumas formas e tamanhos de Orquídeas:
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Octomenia

Zigostates_cunata

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A flor das orquídeas é constituída de três sépalas (mais externas) e três pétalas (mais internas). Na maioria das espécies, uma das pétalas é distinta das demais e recebe um nome especial, o labelo, que geralmente apresenta cores vistosas e serve como atrativo e campo de pouso aos polinizadores.

No centro da flor encontramos um órgão especializado, a coluna, resultado da fusão dos estames (órgãos de reprodução masculinos) com o pistilo (órgão de reprodução feminino). No ápice da coluna, os grãos de pólen apresentam-se unidos em pequenas massas, ou polínias, protegidas pela antera.

Logo abaixo, uma pequena cavidade representa a porção receptiva feminina, o estigma.

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Bromélias

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Mais e mais as bromélias estão sendo usadas no paisagismo. Os jardins ganham em beleza e charme com o uso da bromélia. Acrescente-se, que é uma planta perene, que não exigirá muito trato. Há bromélias para todos os ambientes: sol direto, meio-sol e sombra.

Nos jardins as bromélias devem ser plantadas diretamente no solo. Ao plantá-las observe alguns cuidados: abra uma cova no mínimo duas vezes o volume da parte a ser enterrada, e preencha com uma mistura de areia, húmus e algum adubo de liberação lenta.
Adube semanalmente, durante os meses de maior intensidade de luz e calor (de agosto a abril). A relação NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) de 2:1:4 com traços de magnésio é uma boa indicação. O boro (Bo) deve ser evitado por causar queimaduras nas pontas das folhas, o que também ocorre no caso do excesso de fósforo (P). Cuidado com o cobre (**), que mesmo em pequeníssimas quantidades mata a planta. A quantidade de adubo foliar recomendada é de 0,5 g/litro de água aspergida.

A adubação precisa ser feita com extremo cuidado, pois as bromélias absorvem os nutrientes com muita facilidade pelas folhas. Usar um adubo químico de boa qualidade ajudará bastante.

Algumas regras para o plantio correto:
1. Não enterre demais as bromélias, mantenha a base das folhas acima do solo.
2. Não use um vaso muito grande, pois há perigo de umidade excessiva nas raízes.
3. Não permita que a planta fique “balançando”, fixe-a bem, pois isto poderá danificar o tenro desenvolvimento das novas raízes. Estaqueie a planta se necessário, até que as raízes estejam bem desenvolvidas.
4. Coloque sempre uma boa camada de cacos de telha ou pedriscos no vaso, que deve ser sempre furado nas laterais ou no fundo.

Regas
As bromélias gostam de ter suas raízes molhadas, mas sempre de forma bastante moderada, o mais importante é molhar as folhas e manter sempre o tanque central com água. Quando a temperatura ambiente estiver muito alta, borrife com água as folhas, mas nunca sob luz solar direta e nas horas mais quentes do dia. Plantas de folhas macias apreciam ambiente mais úmido do que plantas de folhas rígidas.

As Bromélias para paisagismo podem ser divididas em:
Sol pleno:
Quando estão ex-postas ao sol durante 80% do dia.
Meia sombra: Sol pela manhã ou com algum sombreamento, expostas ao sol no máximo a 50% do dia desde que não seja de 11 as 14 horas.
Sombra: Sob árvores, exposição ao sol de no máximo 10% do dia na manhã ou tarde.

Plantas de Interior
São bromélias de decoração, usadas principalmente em interiores. Com floração vistosa e duradoura, elas são próprias também para vitrines e displays.

Dicas: Mantenha o solo em umidade constante e uniforme, nunca permanentemente encharcado.
Regue diariamente e/ou freqüentemente, sobretudo no verão. Manter o tanque (ou copo central) sempre com água limpa.

Fascínio Imperial
A bromélia é, atualmente, “a grande paixão do brasileiro”. Característica marcante nos jardins tropicais, ela encanta por sua beleza escultural e suas flores exóticas. A forma pontiaguda pode, inicialmente, parecer agressiva, mas, para aqueles que sabem apreciar a natureza em seus mínimos detalhes, perceber a beleza desta planta é inevitável.

Pela rusticidade, as bromélias são capazes de sobreviver sobre rochas ou troncos de árvores. Essa espécie de planta requer poucos cuidados para sua manutenção, e é pouco exigente em relação ao substrato. Além disso, suas raízes são superficiais, favorecendo o plantio em locais com pouca profundidade.

Solo com boa drenagem, boas condições de luminosidade, umidade no ar e ventilação são essenciais para estas plantas.

Atualmente, as bromélias são largamente utilizadas em projetos paisagísticos, sobre seixos rolados, pedriscos, amarradas em troncos de árvores, ou mesmo entre pedras, e causam um impacto ao mesmo tempo sofisticado e tropical.

Passaro na janela de Primavera