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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

Anguloa brevilabris

Gênero que possui cerca de onze espécies nativas da Venezuela, Colômbia, Equador e Peru, nas regiões andinas. Às vezes é referenciada também como espécie do gênero Lycaste;  usados nas  hibridações resultam no gênero híbrido Angulocaste.

Cresce em regiões geográficas de altitudes media a elevadas (1.200 a 2.500m), eventualmente epífita e na maioria das vezes terrestre, em solos úmidos e protegidas da luz solar direta. Uma das vantagens das orquídeas do gênero Anguloa Ruiz & Pavón é que suas flores são duráveis, vistosas e perfumadas com fragrância  lembrando canela e erva doce.

No cultivo doméstico, não apresenta dificuldades, vegetam melhor em regiões de clima mais frio ou intermediário. Pode ser plantada em vaso de barro ou plástico. Um dos segredos do sucesso no cultivo das espécies Anguloa está em mantê-las em substrato terrestre rico em húmus, numa mistura desse composto com terra vegetal e areia grossa em vasos bem drenados, mas sempre úmidos com boa luminosidade indireta. Nos meses mais quentes e secos proporcionar 70% de umidade.

No inverno é natural que as folhas dos pseudobulbos mais antigos caiam, época em que  suportam bem baixa umidade mas nunca o substrato completamente seco.
Regar após o substrato secar completamente.

Anguloa brevilabris1

Pelo formato grande (4,0 x 4,5 x 6,5cm) e exótico de suas flores lembrando tulipas, as espécies do gênero Anguloa são conhecidas mundialmente como orquídea tulipa (tulip orchid). Os pseudobulbos são ovóides, robustos com folhas duplas plicadas, verde claro, grandes, finas e flexíveis.

No período de floração (inverno) deixar o substrato mais seco, e tão logo surjam novos brotos acompanhados da inflorescência, aumentar as regas, cuidando para não ensopar o substrato. A inflorescência brota da base do pseudobulbo em grande número, com uma flor cada uma. Nessa fase diminuir as regas evitando molhar os botões florais.

A adubação ideal de manutenção é o NPK 20-10-20, diluido na água das regas. Para promover boa floração usar adubo orgânico composto de torta de mamona e farinha de osso num canto do vaso.
No Brasil esta espécie floresce fins do inverno e verão.

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Bromelia karatas L.
Bromélias são plantas relativamente rústicas e de fácil cultivo. São plantas de clima tropical e adaptam-se com certa facilidade em ambientes diversos:  internos ou externo desde que tomados alguns cuidados básicos com relação à luminosidade e umidade.

A planta, geralmente,  adaptada de um tanque reservatório, formado pelas axilas na base de suas folhas, onde armazena água de chuva, orvalho e nutrientes como: (resíduos vegetais, poeira, dejetos de pássaros, etc.), com o qual faz a sua manutenção. Na natureza, essa adaptação, garante-lhe a sobrevivência nos períodos de secas mais prolongadas.

Cultivo doméstico de uma Bromélia:
- Manter o substrato do vaso levemente umedecido.

No verão:
- Regar a planta de três a quatro vezes por semana, apenas completando a água do seu tanque reservatório natural.

- Pulverizar com água apenas as folhas da planta, quando a temperatura ambiente ultrapassar os 30°C, ou quando a umidade relativa do ar estiver muito baixa, ou, quando a planta apresentar sinais de desidratação.

No inverno:
Regar a planta de uma a duas vezes por semana, apenas completando a água do seu tanque reservatório natural.

Nota:
Na hora das regas, não é necessário trocar a água existente no tanque reservatório das bromélias, somente adicionar, repondo a quantidade em falta.

Tratos culturais:
- Com a eficiência alimentar através do tanque reservatório existente nas bromélias, o sistema de adubação mais recomendado para a planta, é a adubação foliar.  E poderá ser utilizado a fórmula NPK 10:10:10, seguindo as recomendações no rótulo do produto, especificadas pelo fabricante.

- Remover apenas as folhas secas da planta, caso necessário.

- Caso perceba sinais de decadência da planta, ou infestação de pragas, certamente alguma coisa está errada, pois, a planta está lhe pedindo socorro. Observe-a de perto: Se for excesso de água, diminua as regas. Se for o sistema de iluminação inadequado,  mude a planta de lugar. Se for o substrato impróprio, mude a planta de vaso. Faça isso, mas, não deixe sua planta morrer por falta de cuidados.

Nota:
As bromélias que apresentarem folhas, geralmente acinzentadas, rígidas, estreitas ou, com espinhos, precisam de mais luminosidade.  Porém, as de folhas mais largas, macias, de cor verde escuro, preferem ambientes mais sombreados.  No entanto, ambas precisarão receber a quantidade de luz necessária para o seu desenvolvimento.

Caso haja necessidade de trocar o substrato:
- Remover a planta do vaso.

- Colocar uma camada de brita, de aproximadamente 3 cm,  no fundo do vaso, para proporcionar uma boa drenagem de água.

- Completar o vaso com o substrato desejado.

- Replantar a muda, enterrando somente o seu sistema radicular, observar que a base de suas folhas deverá permanecer acima da linha do substrato.

- Tutorar a muda, caso a fixação pelas raízes, seja ineficiente.

Substrato:
- Em linhas gerais, o substrato a ser utilizado deverá ter uma textura leve, de baixa densidade, que permita boa aeração e drenagem de água de chuva ou das regas.

Exemplos de substrato – combinação alternativa:
- Poderá ser utilizado: uma mistura homogênea de fibra de coco com esterco bovino curtido, na proporção de 1:1.

- Poderá ser utilizado também: casca de arroz carbonizada misturada a terra comum de boa qualidade, na proporção de 1:1.

- Poderá ser utilizado ainda: uma mistura de terra de boa qualidade, Areia de rio, humos de minhoca, fibra, (que poderá ser: de coco, casca de pinus ou serragem), também na proporção de 1:1:1:1.

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regando_orquidea
A rega é sem dúvida um dos cuidados mais importantes que você deve ter com suas orquídeas. Nas condições brasileiras geralmente elas precisam ser regadas uma vez a cada 2 dias, ou até mesmo uma vez por semana.

De um modo geral, em um orquidário a rega precisa ser moderada e você deve estar sempre atento ao nível de umidade no substrato.

O melhor modo de verificarmos isso é colocando o dedo a 2 cm de profundidade no substrato. Caso o seu dedo sinta umidade, não regue. Se não quiser sujar seu dedo, utilize um palito de sorvete, fincando-o no vaso. Se o palito sair úmido, não regue, se sair seco, pode regar. Se você estiver na dúvida entre regar ou não, não regue, pois elas  adoram umidade no substrato, mas detestam água em abundância, estagnada no fundo do vaso, por isto, pires ou pratos debaixo do vaso jamais.

Água acumulada no fundo dos vasos faz as raízes da planta apodrecerem, comprometendo fatalmente sua orquídea. O uso de vasos e placas de fibra de coco pendurados em 45º facilita a drenagem da água, assim como o uso de pedra de brita de até 2 cm no fundo do vaso.

Regue com maior abundância durante os dias quentes. Nas estações mais frias, reduza a rega.

Muita umidade também favorece o aparecimento de fungos e nematóides, que têm a capacidade de entrar em dormência por meses ou até anos nos vasos. Daí a predileção do cultivo de orquídeas em locais arejados.

A água deve ser borrifada de preferência no início da manhã, uma vez por semana se a planta estiver em local úmido. O uso de borrifador é o ideal, pois regadores e mangueiras espirram muita água, passando fungos ou vírus de uma planta para outra e removendo os nutrientes.

Muitas orquídeas conseguem retirar parte das suas necessidades diárias de água de que precisam do ar. Por isto é uma boa idéia manter orquídeas próximas a aquários, que aumentarão sutilmente a umidade do ar.

Em alguns casos, recomenda-se antes da rega levantar o vaso com cuidado e perceber seu peso, para saber se a rega é necessária ou não. Em plantas presas em placas de fibra de coco as regas costumam ser mais frequentes, visto que o tempo de secagem da placa é mais rápido.

Quando for o momento da rega, regue abundantemente. Quanto mais lenta e demorada for a rega, mais água será armazenada no substrato e nas raízes. Regue os vasos ao menos até que a água comece a escorrer através dos drenos do vaso.

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raízes de orquídeas

As orquídeas não brilham pelas suas folhas, algumas nem folhas têm. A grande maioria dispõe de um “pseudo bolbo”.
Este último é particularmente visível nas Cymbidium e as Odontoglossum. Pseudo porque não é um verdadeiro bolbo, como nas tulipas, mas simplesmente a base das folhas.

Esse inchaço reserva alimento e água, o que permite à planta sobreviver a longos períodos de seca. De ondede conclui que as plantas que disponham desse pseudo bolbo não conseguem sobreviver longos períodos sem rega. E portando, uma rega regular é muito importante para a sua boa saúde.

Raízes Catasetum

Quando as raízes saem dos vasos
As raízes das orquídeas podem perturbar um amante de plantas.
Com umas formas que mais fazem lembrar umas pernas de aranha e de uma cor esverdeada quando geralmente as raízes das plantas são brancas (sem cor), e com a mania de saírem dos vasos.

Não podemos esquecer que as orquídeas são na grande maioria epífitas, vivem nas árvores.

É portanto, natural que as raízes saem dos vasos, para realizarem a sua função principal. Servem de depósitos de nutrientes e água e ajudam as plantas a reterem e acumularem de material nutritivo que se deposita em suas bases. Em alguns casos são também órgãos clorofilados capazes de realizarem fotossíntese durante os períodos em que as plantas perdem as folhas. Variam em espessura, de muito finas a extremamente grossas. A estrutura das raízes diferencia-se muito entre as orquídeas, conforme a maneira e local onde crescem.

É até muito bom sinal quando vemos a nossa orquídea desenvolver raízes fora dos vasos, indica que se encontra de boa saúde.

janela e castelo