Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

botrytis3

Se suas orquídea estão com manchas marrons ou pintinhas nas flores, este é o resultado de um ataque causado pelo fungo Botrytis cenerea.

Geralmente ele ataca em épocas de frio e alta umidade e, em locais que tenha baixa circulação de ar.

A doença é mais comum nos gêneros Phalaenopsis e Cattleya, mas também ataca outros gêneros.

E seu aparecimento é mais frequente nas flores mais velhas. Este fungo se restringe apenas as flores. A permanência dele no exemplar, não irá atacar folhas, pseudobulbos, raízes e rizoma. Prejudica apenas a beleza das flores e seu valor comercial.

A disseminação do fungo acontece através do vento, chuva, rega. O fungo pode se espalhar rapidamente entre o tecido das flores, levando menos de 24 horas para se perceber esta evolução.

Conforme a infestação evolui, é percebido aumento na quantidade de manchas e às vezes no tamanho delas.

Como prevenir
- A melhor forma de prevenção é manter o local do cultivo limpo. Não deixe acumular flores secas, folhas e outras matérias orgânicas no chão, pois isso atrai o fungo e facilita a contaminação.

É recomendado que ao primeiro sinal do fungo faça uma higienização do chão com cloro e água.

- Observe a circulação do ar no local de cultivo. Uma suave brisa em alguns momentos do dia (em dias quentes ou frios) é fundamental. Caso isso não ocorra naturalmente, você pode colocar um pequeno ventilador para auxiliar o movimento do ar.

- Na hora da rega evite molhar as flores. A água que permanece nas flores pode favorecer o surgimento e crescimento do fungo.

Evite a rega noturna. Procure molhar sua orquídea no início da manhã, pois é o momento do dia de maior calor e ela se secará antes da queda de temperatura que ocorre naturalmente com o cair da noite.

- Como este fungo ataca também outras flores, faça uma inspeção no seu jardim.

Outras plantas que podem ser atacadas por esse fungo: violetas africanas, Amarílis, alguns tipos de lírios, azaléias, begônias, cactos, camélias, crisântemos, dálias, samambaias, gardênias, flor de maracujá…

Além das medidas preventivas citadas acima, é recomendando, em caso de poucas flores afetadas, o corte da flor e queima (coloque a flor em uma fogueira ou na chama do fogão. Isso matará o fungo!).

Se todas as flores já estiverem afetadas, e você tem a possibilidade de retirar o vaso do contato com as demais plantas floridas, não precisa tirar as flores, pois o fungo não evolui, ou seja, não atacará outras partes da planta. Apenas a afaste das demais e curta a floração.

Você pode utilizar fungicidas específicos para este fungo, mas eu e outros cultivadores não recomendamos. O fungicida é recomendado mais em caso de grandes produtores, para evitar a perda financeira.

O que recomendo é para pequenos cultivadores caseiros, é seguir a prevenção e percebendo o fungo, a retirada manual da flor atacada e isolamento da planta.

É importante fazer, durante todo o ano, a prevenção para evitar o aparecimento deste ou outro fungo nas suas orquídeas.

folhasaovento1

pulgoes-em-folha-de-orquidea

Se sua orquídea está com aparência de fraca, com crescimento lento ou sem crescimento algum, ou com folhas enrugadas e distorcidas, saiba que esses são sintomas característicos dos pulgões.

Existem pulgões brancos, amarelados, pretos e esverdeados. Esses pequeninos insetos sugadores são muito fáceis de serem localizados.

Eles andam pelos pseudobulbos, folhas (partes superior e inferior), na base e até nas flores. A reprodução deles é muito rápida e, quando a colônia fica muito cheia, alguns deles migram para outras plantas.

Os pulgões sugam a seiva e os nutrientes da orquídea e podem, em pouco tempo fazer um estrago e até levá-la à morte.

O problema não fica restrito ao fato de sugarem a seiva, mas também, como excretam um líquido melado e doce, atrai formigas e um fungo chamado fumagina.

Procure inspecionar bem suas plantas antes de comprá-las e sempre, sempre, sempre deixe as plantas novas afastadas das antigas. Isso, porque esta é a forma mais comum de trazer pulgões para casa.

É importante também, manter as suas orquídeas afastadas pelo menos um palmo uma da outra, pois se as folhas das orquídeas estiverem próximas, facilita a passagem dos pulgões de uma para a outra.

Quando a planta está muito infestada, parece que alguns pulgões desenvolvem asas para migrarem para outras orquídeas, então tente detê-los nos primeiros sinais, ok?

Como tratar
Primeiro passo é isolar a planta infestada, depois utilize um inseticida (vendido em casas agrícolas) próprio para pulgões.

O tratamento precisa ser repetido mais duas vezes, com intervalo de 7 a 10 dias entre elas. Desta forma, se ficou algum inseto ou ovos, serão exterminados.
Se o caso for de uma ou duas plantas atacadas, você pode fazer uma receitinha natural.

Receitas Naturais:
- Óleo de Neem
Aplique conforme o rótulo. Não é tóxico.

- Calda de fumo de rolo
100g de fumo de rolo picado e fervido em 1,5 litro de água. Depois de ferver, acrescente 1 colher rasa de sabão de coco, pode ser em pó ou detergente de coco. Espere esfriar e borrife nas plantas infectadas. Algumas horas depois ou no dia seguinte, convém lavar com água corrente o substrato do vaso.

- Retirada manual
Podem ser retirados com cotonete embebido em água com detergente ou em óleo mineral.
Podem também ser removidos com fita crepe. Basta aplicar a fita sobre eles, que ficarão grudados. Um mínimo apertão e eles já eram!

Outra opção é mergulhar a orquídea inteira na água que em alguns minutos todos estarão na superfície. Existem várias formas naturais e a imaginação é o limite!

Curiosidade 1
A joaninha é um predador natural dos pulgões. Então, se encontrar joaninhas no seu jardim, fique feliz.

Curiosidade 2
O pulgão excreta um líquido açucarado que atrai as formigas, mas o problema não é só a presença delas, e sim o fato de que elas auxiliam na proteção do pulgão. Como?  Algumas espécies de formigas guardam os ovos dos pulgões em seus formigueiros durante o inverno. Por isso, às vezes, é tão difícil acabar com eles. Na verdade é que os ovinhos não foram destruídos.

Dica:
- Observe se, além dos pulgões, apareceram formigas também. Nesse caso, procure por inseticidas que matem tanto pulgões como formigas.

folhasaovento

Caracol
O caracol é uma praga que alimenta-se das raízes grossas que saem da base e que fixam a planta ao substrato. Desta forma desestabilizam a planta e a enfraquecem, impedindo sua venda até que a infestação seja controlada e as raízes voltem ao normal.

E bastam poucos caracóis para causar grandes danos. Uma grande número destes moluscos podem matar a planta.

São pragas crepusculares e noturnas sendo que durante o dia vivem embaixo de cascas ou dos potes das orquídeas. Seus ovos são depositados no substrato. Encontram o ambiente ideal para seu desenvolvimento em substratos de cascas. Seus danos não se restringem a lesões nas raízes, mas também a entrada de fungos nocivos através destas lesões.

A forma mais comum de infestação é pela compra de plantas com substratos infestados (principalmente aqueles que contém cascas e fibras de coco ou xaxim). Também adubos orgânicos (como o bokashi) podem conter ovos.

Muitas vezes deixam uma trilha prateada por onde se locomovem. Quando as encontramos no orquidário ou nos vasos é sinal de alerta, pois poderemos ter problemas com as orquídeas. Estas criaturas são hermafroditas, assim cada indivíduo é apto a colocar ovos. Em ambiente de laboratório podem durar até 2 anos.

Mas ninguém sabe ao certo quanto tempo duram externamente, na natureza. Os mais jovens são idênticos aos adultos, apenas menores e com tons mais claros. Um caracol pode botar até 300 ovos, em lotes de 10 a 50 cada. Eclodem em aproximadamente 2 semanas. Os ovos são brancos e muito pequenos (cerca de 1 milímetro).

Sintomas e sinais da presença de lesmas e caracóis
Flores com furos, rastro brilhoso nas folhas, mordiscadas nas raízes e folhas… são sinais comuns da presença desses animais.

Formas de controle
- Defensivos químicos

Produtos a base de metaldeídeo, fosfato de ferro e methiocarbono são os indicados no mercado. São produtos tóxicos e mesmo aqueles mais fortes demoram muito tempo para erradicar caracóis. Principalmente o metaldeídeo é muito tóxico para mamíferos (pessoas, animais de estimação e a vida selvagem)

- Formas naturais
É importante dificultar a vida dos caracóis. Eliminando as condições apreciadas por eles terão dificuldade em sobreviver. Caracóis (e lesmas também) gostam de umidade e locais de abrigo.

Devemos remover acúmulo de detritos orgânicos, manter o jardim limpo, sem ervas daninhas. Os caracóis abandonam até as fontes de alimento se a situação de vida estiver inóspita.

A catação manual, se o orquidário não for muito grande, pode ser uma alternativa. Eles adoram alimentos como batata doce ou chuchu. Pode-se cortar pequenos pedaços de chuchu e colocar nos vasos, no fim da tarde. À noite e no amanhecer verifica-se as iscas.

Os caracóis são recolhidos e colocados em uma solução salina. É um trabalho de paciência, mas eficiente. Uma isca considerada eficiente tanto para caracóis como lesmas são recipientes postos em locais estratégicos com cerveja.

- Inimigos naturais
Não existem predadores típicos, mas sabe-se que aves domésticas, alguns pássaros, rãs e até besouros os inclui no cardápio.
Foi descoberto, segundo pesquisa do US Pacific Agricultural Center (Havaí), que soluções de cafeína são efetivas em exterminar ou repelir lesmas e caramujos quando aplicados às folhagens ou substrato das plantas.

Também ficou provado que a cafeína a 2% não provoca danos à folhagem de Dracena, Antúrio, palmeiras e orquídeas. Na prática, é eficiente utilizar uma solução de água com café forte a 15% e pulverizando no vaso.

Subulina_octona
Subulina octona
Moluscos da família Subulinidae possuem conchas alongadas, fusiformes, marcadas por listras ou não. O Subulina octona tem origem asiática, apesar de algumas informações indicarem sua procedência da África e América do Sul tropical. Mas, devido a atividade humana, está amplamente espalhado pelo mundo. Possui uma concha pontuda (cerca de 8 mm) , com 9-10 espirais. A cor é clara, um tanto transparente, mais escura na extremidade. A ponta da concha é obtusa e a base arredondada.

São restritas as informações sobre os danos causados por esta espécie. Mas sabe-se que em grande quantidade são prejudiciais a espécies agrícolas, incluindo orquídeas. Usualmente encontrada dentro ou abaixo de vasos de flores, entre restos vegetais em decomposição ou entre vegetação rasteira. Prefere locais úmidos, atacando hortas.

Apesar de seu pequeno tamanho são moluscos muito ativos e trepadores. Esta espécie é mais importante do ponto de vista médico e veterinário, uma vez que é um hospedeiro intermediário nos ciclos de vários parasitas de animais domésticos (como gatos, cães e aves), atingindo inclusive o homem.

Pesquisas feitas pelo Departamento de Zoologia, Instituto de Ciências Biológicas, na Universidade Federal de Juiz de Fora, obtiveram várias informações:
- a Subulina octona possui comportamento gregário.
- o molusco come o substrato onde se encontra, sendo os de origem orgânica aqueles que propiciam maior desenvolvimento.
- existe uma relação entre o comprimento da concha, o peso corporal e o nº de ovos produzidos.

Também na mesma Universidade foi desenvolvida pesquisa onde ficou evidenciado que ocorre a redução do nascimento da espécie quando aplicadas pulverizações com extratos de guaco (Mikania glomerata) e picão preto (Idens pilosa). Outras pesquisas também mostraram que o timol (5g/l) e a cafeína (5g/l) atuam como ovicidas e também geram mortandade em jovens em até 47%.

Bradybaena similaris
Bradybaena similaris
São originários da Ásia, gostando de locais úmidos e sua alimentação é herbívora. Possui 4 tentáculos na extremidade da cabeça, onde estão localizados os olhos e a boca. Também são de hábitos noturnos. Secretam um muco lubrificante que deixa um rastro por onde passam.

No caso das orquídeas, atacam as plântulas e plantas adultas, destruindo severamente brotos novos, folhas, pseudobulbos, botões florais, flores e raízes. Ou seja, este bicho tem de ficar longe do orquidário.

Controle
- Eliminação de ninhos e abrigos
- Uso de armadilhas com farelo de trigo e / cerveja
- Iscas comerciais à base de metaldeido. Mas como já mencionado é produto muito tóxico e deve ficar inacessível a animais e crianças.
- Catação manual, eliminando em água salgada ou jogando sal diretamente sobre o molusco.

Dica
Evite deixar os vasos de orquídeas próximo ao chão, pois isso favorece ao ataque de lesmas, caracóis, formigas.

Predadores naturais
Sapos, pássaros, gambás e tartarugas são predadores naturais de lesmas e caracóis.

orquidea

Catasetum pileatum
As Orquídeas sempre encantam muitas pessoas em vários lugares do mundo. Existem exemplares e espécies de orquídeas que podem ser adquiridos por preços mais baratos, e elas são facilmente encontradas. São flores delicadas que exigem cuidados especiais para poderem florescer todo ano.

Luz
A exposição direta com os raios solares pode causar queimaduras nas folhas de várias espécies de orquídeas. As condições de luz mais recomendada pelos especialistas é a de 50 a 70% de sombra, por isso muitas orquídeas são cultivadas debaixo de árvores, varandas e áreas de serviço, mas quando são cultivadas em local fechado, devem pelo menos tomar o sol da manhã para que seu desenvolvimento não seja prejudicado.

Alguns especialistas ainda afirmam que quando se cultiva orquídeas em local fechado, o ideal é próximo a janelas de vidro, onde a iluminação é filtrada. Para saber mesmo se a iluminação está adequada é só observar a planta, se as folhas começarem a ficar amareladas, significa que está havendo excesso de luz, já se as folhas estiverem estreitadas, alongadas e com a cor verde escura indica que a iluminação não está sendo o suficiente.

Plantas como a Vanda, o Dendrobium, Cymbidium e várias espécies de Oncidium, suportam uma luminosidade mais intensa, já as Phalaenopsis, Miltonia, Laelia e Pumilam preferem uma luminosidade mais moderada.

Temperatura
A maioria das orquídeas tolera uma variação de tempera bem grande, que varia de 10 a 40°C, mas a temperatura ideal para esse tipo de planta fica entre os 25°C. Orquídeas como a Phalaenopsis e a Vanda preferem uma temperatura mais alta, já as Miltonias, o Cymbidium e a Paphilopedilum se dão melhor com temperaturas mais suaves e amenas.

Vasos e substratos
É bastante recomendado que não se utilize vasos muito grandes para plantar orquídeas, no entanto o vaso pode ser tanto de barro como de plástico, mas aqueles que são de fibra de coco são os que dão melhor resultados. Uma novidade atual agora, é a fibra de coco, é igualmente eficiente e mais ecológica ainda.

Algumas espécies como a Cattleya walkeriana, C. nobillor, C. scilleriana, C. acladiae e a maioria das espécies de Oncidium se desenvolvem melhor em placas de xaxim ou pedaços de casca de madeira do que em xaxim desfibrado.

Adubação
Existem várias fórmulas de nitrogênio, fósforo e potássio (NPK) que devem ser aplicadas quinzenalmente com a proporção de 1 colher de café por litro de água, durante toda a primavera e o verão, podendo ser suspensas no meses de outono e inverno. Uma ótima opção é a adubação orgânica, que pode ser fornecida uma vez por ano depois que o sistema radicular já esteja desenvolvido.

Ventilação e umidade
Como as orquídeas são plantas epífitas, elas possuem raízes aéreas, e suportam bem uma brisa suave e contínua, mas ventos fortes devem ser evitados. Se as plantas estiverem num orquidário, é recomendado que haja proteção do vento sul, com um plástico resistente. Por possuírem raízes aéreas, as orquídeas preferem a falta do que o excesso de água nas raízes.

As regas devem ser feitas apenas quando o substrato estiver seco. Uma boa medida de saber a quantidade na hora de fazer a rega é esperar que a água comece a escorrer pelo fundo do vaso. Outro detalhe importante é que as orquídeas são plantas totalmente adaptáveis à condições de umidade relativa do ar e umidade, nas regiões mais secas, é recomendado que elas sejam borrifadas  com água de tempos em tempos.

Para ter sucesso no cultivo de orquídeas, tudo que é em excesso deve ser evitado, apensar de ser uma planta que gosta de umidade, ventilação e claridade, as orquídeas não suportam grande parte dessas coisas em excesso como vento, sol e chuva. Em jardins elas crescem sadias sob árvores e até mesmo fixadas em troncos como trepadeiras.

Dicas para cuidar melhor das Orquídeas
-
Prefira vasos de barro aos de plástico, são mais caros, mas sua porosidade drena melhor a água, dessa forma evita que a planta fique encharcada por muito tempo.

- Quando a base da orquídea já estiver a menos de um dedo da boca do vaso, significa que você precisa replantá-la em outro local. Procure deixá-la com dois dedos de altura abaixo da boca do vaso.

- Quando for acomodar a planta em um vaso novo, o lado onde aparecem os novos brotos é a frente da planta, sendo assim a parte posterior da planta é que deve ficar encostada em um dos lados do vaso para firmar o desenvolvimento do exemplar.

- Para fazer a troca dos vasos, adicione chips de fibra de coco, ou musgo junto à planta. O musgo precisa ser lavado com bastante água para ser tirado o excesso de areia.

- Sempre que for fazer a poda, não só em orquídeas, mas em qualquer planta é necessário que se esterilize a tesoura, e depois que ela já estiver esfriada é que pode ser usada. E isso deve ser repetido sempre que for fazer a poda em outra planta, para evitar a transmissão de doenças.

- Quando arrancar uma folha ou podar, passe canela em pó no local, é um cicatrizante natural.

- Manchas das folhas pode ser sinal de fungo, pode ser tratado com fumo, e alguns outros fungicidas naturais.

- Cochonilhas e pulgões podem ser eliminados das folhas das orquídeas com sabão de coco. As folhas podem ser esfregadas com uma escova.

- Se as folhas estiverem muito escuras, mude a orquídea para um local onde ela receberá mais luz, quanto mais luz ela receber mais irá florir.

- Instale plaquinhas de identificação em suas orquídeas. Além de anotar o nome da espécie, anote também o período de floração, e estimula as florações com o NPK.

flores ao vento gif