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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

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As orquídeas são flores pequenas, mas que possuem cores fortes. Por esse motivo, elas são as escolhidas para presentes, decorações ou apenas para enfeitar o seu quintal. O que muitas pessoas não sabem é que esta flor possui diversas espécies e não apenas as tradicionais que vemos nas floriculturas e nos mercados. Uma dessas espécies é a Galeandra.

A Galeandra está sendo bastante estudada porque pode ser encontrada na nossa imensa Floresta Amazônica, ainda que não haja tantos impulsos na área botânica brasileira. Ela pertence à família das orquídeas (Orchidaceæ).

As Galeandras possuem diversas espécies e que estão espalhadas em diferentes grupos botânicos. São mais de 15 espécies diferentes e com características diferentes entre elas.

A maioria das espécies de Galeandras encontra-se em território brasileiro. Só na Floresta Amazônica são milhares delas, gerando estudos aprofundados sobre a espécie.

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Dependendo da espécie de Galeandras, elas têm características peculiares quando falamos das suas flores e folhas. Muitas delas não possuem muitas flores, ainda que as mesmas sejam muito vistosas e coloridas.

Algumas espécies têm flores mais curtas e outras mais longas, mas em sua grande maioria, as flores apresentam tamanho grande. As pétalas costumam varias em cor e possuir mesclas de diferentes tons, caracterizando a particularidade de cada espécie.

As folhas só aparecem na parte superior da planta e possuem pouca quantidade. Quando a espécie é terrestre, as folhas costumam ficar enterradas. Muitas espécies podem ser identificadas e diferenciadas apenas pelas folhas e flores.

Algumas espécies de Galeandras também possuem frutos, o que também pode ajudar na diferenciação de uma espécie para outra. O fruto dessas plantas fica encapsulado e possuem sementes pequenas e numerosas.

Ainda que em pouca quantidade, elas podem ser encontradas em mais de 30 espécies espalhadas fora do Brasil. Elas podem ser encontradas desde o sul da Flórida e do México, atravessando toda a América Central, Índias Ocidentais e a América do Sul até o Paraguai.

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São espécies terrestres, epífitas, rupícolas, humícolas e outras nativas da América Tropical, tendo apenas uma espécie predominante no continente asiático, presente no sudeste.

Com todos esses números de espécies, o mais normal é que a planta tenha diversos habitats, com grande adaptabilidade entre eles. No Brasil, por exemplo, as Galeandras preferem os solos arenosos e campos secos. Elas também têm grande adaptação em brejos, locais úmidos e matas abertas.

Mesmo que a maioria das orquídeas Galeandras esteja localizada nesta grande floresta, a quantidade de estudos é bastante limitada. Não há recursos suficientes para aprofundar a identificação das espécies naquela região.

Os estudos que ainda estão sendo impulsionados fazem parte do projeto “Flora Brasiliensis”, que inclui 11 espécies. Muitas das descrições já feitas na área são apresentadas de forma resumida justamente pela limitação dos estudos. Também existe a falta da chamada chave taxonômica, que restringe o reconhecimento das espécies.

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Para que esse projeto possa tomar um rumo diferente e mais aprofundado, os pesquisadores pedem pelo fornecendo da chave de identificação, descrições completas e detalhadas, ilustrações das Galeandras e suas diferentes espécies, dados sobre época de floração e distribuição geográfica para as orquídeas da região.

Cultivando a Galeandra em casa
A Galeandra é uma espécie como qualquer outra orquídea. Ela pode ser tratada como qualquer outra espécie dentro de casa.

Ela também é uma boa opção para serem dada de presente, devido as suas cores vistosas e suas flores largas. Em casa, a orquídea não precisa de cuidados tão especiais assim e podem ser tratada com água e terra úmida, assim como as tradicionais.

Para cultivá-la em jardim, também é uma ótima opção, visto que a sua sobrevivência a céu aberto também é longa.

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Orquídea Bulbophyllum binnendijkii2

É o mais vasto e um dos mais complexos gêneros dentre as orquídeas, com cerca de 2000 espécies bastante diversas, distribuídas pelos trópicos de todos os continentes com predominância no sudeste africano e asiático. Somente na Nova Guiné há mais de quinhentas espécies descritas.

Poucas são as características comuns a todas as espécies deste gênero. Apresentam crescimento simpodial e frequentemente apresentam rizoma bastante longo crescendo de forma desordenada com pseudobulbos bem espaçados, de modo que até que a planta forme uma touceira, seu aspecto é bastante desarrumado, muitas espécies apresentam crescimento cespitoso. 1 m de comprimento.

A inflorescência é produzida a partir de nós do rizoma ou da base do pseudobulbo, e pode conter desde uma flor solitária, até dezenas de flores dispostas de maneiras variadas.

Algumas nascem formando uma coroa ou estrela, outras formam uma umbela ou corimbo, ou podem nascer enfileiradas e paralelas. As flores também variam de poucos milímetros até cerca de 30 cm de comprimento.

Orquídea Bulbophyllum binnendijkii1

Normalmente o labelo dessas plantas é bem colorido e imita insetos da região em que vivem. Na maioria das espécies a base do labelo é apenas levemente preso ao resto da flor de modo que podem mover-se com a mais leve brisa atraindo insetos polinizadores.

Algumas são perfumadas e outras produzem cheiro bastante repulsivo, que pode assemelhar-se ao de carniça. As sépalas podem ser mais ou menos crescidas e consideravelmente mais largas que as pétalas e labelo.

Orquídea Bulbophyllum binnendijkii

Cultivo
São cultivadas das maneiras mais variadas conforme seu local de origem. De modo geral os Bulbophyllum asiáticos e africanos são plantas fáceis de manter, que gostam de bastante claridade, calor e muita umidade, mas não toleram o sol pleno, em poucos anos formando grandes touceiras.

Já algumas das espécies brasileiras podem ser consideradas de cultivo dificílimo. Muitas são rupícolas e gostam de bastante sol, e mesmo sol pleno com pouca umidade do ar. Outras provém de florestas e apreciam mais umidade e menos sol.

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As orquídeas, de modo geral, parecem que guarda um mistério, alguns segredos. Em sua beleza singular, elas conseguem ser ao mesmo tempo singelas e nobres. É uma flor que  enfeita qualquer interior, ficam lindas em jardins e, podem ser dadas como presente para qualquer pessoa.

A orquídea Brassia Verrucosa Lindley é originária da América Central. Porém, ela é encontrada também na América do Sul (Brasil, Venezuela, Guatemala,Nicarágua, Honduras, Costa Rica, Peru, Belize, El Salvador e México. Esses são países onde esse tipo de orquídea pode ser encontrado.

Alguns botânicos e admiradores de orquídeas dizem que esta espécie não existe no Brasil. Dizem eles, que o que existe aqui é uma espécie similar. Enquanto isso, outros, não só afirmam que essa espécie existe também no Brasil como dá os nomes dos estados onde ela pode ser encontrada. De qualquer modo, é até possível que nesses estados tenha essa espécie de orquídea. Porém, o mais provável que tenha acontecido é a confusão entre duas espécies: A orquídea Brassia Verrucosa com a orquídea Brassia bidens.

Características
A orquídea Brassia Verrucosa é uma das muitas espécies da família das Orchidaceae.  E, com  características parecidas com essa, deve ter cerca de 30 espécies. Ela mede aproximadamente 60 cm de altura e possui folhas finas coriáceas.

As flores são dispostas de forma alinhadas em uma haste floral que mede aproximadamente 35 cm. Nesta haste, chega a dar até 16 flores. Levando em conta a altura da planta podemos dizer que suas flores  são altas, porque cada uma de suas flores normalmente mede de 15 a 21 cm de altura, com uma largura de 9 cm.

Suas sépalas são verdes e longas e, curiosamente duas de suas pétalas (mas tem um tamanho menor) também são verdes, porém com alguns pontos meio escuros. A orquídea Brassia tem uma pétala diferenciada até na cor, pois ela é branca.

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Se alguém pesquisar vai encontrar além dessa orquídea, muitas outras de outros tipos, com outros nomes. Isso porque devido a grande variação dessa planta em número de flores na haste e até mesmo pelo seu tamanho.

A diferença é que cada uma tem o seu nome. Ela é uma flor que se adapta bem em climas com temperaturas entre o ameno e o quente. Também se adapta em florestas onde existam umidade e temperatura amena.

Apesar da orquídea gostar da luz do sol, ela não pode receber luz solar direta sobre ela muito tempo. O ideal é que ela receba luz solar moderada. A orquídea Brassia Verrucosa não se adapta bem em lugares de clima frio. Esse tipo de planta precisa estar entre 900 a 2.400 de altitude.

Cultivo
Nas florestas, elas vivem nos troncos das árvores e preferem estar em florestas fechadas, úmidas e com clima temperado. Porém nada impede que você tenha essa beleza de flor em seu jardim ou mesmo no interior de sua casa. Para isso, basta saber que ela precisa de cuidados especiais. Veja como preparar o plantio dessa orquídea.

Como plantar a orquídea nas árvores
Escolha o local, na árvore, onde vai colocar a orquídea, depois a amarre bem junto ao tronco. Acrescente um pouco de substrato, (pode ser de casca de coco), temporário, depois é só molhar para manter a umidade.

Antes de explicar como se planta a orquídea em vasos, entenda o que é substrato e qual a sua utilidade. Os substratos são materiais usados no plantio que ajudam na fixação, sustentação, drenagem, aeração, fornecimento de nutrientes e também ajudam a manter a umidade. Ou seja, coisas que as orquídeas encontram em seu habitat natural.

Alguns substratos próprios para orquídeas são: fibra de coco, casca de pinus, esfagno  (obtido de musgos), carvão. Dentre todos os substratos o melhor é a casca de coco. Antes de usá-la deve deixá-la por um dia de molho na água. Além de ela ser barata, veja o que mais esse tipo de substrato faz pela orquídea: fornece alguns nutrientes, auxilia na fixação, ajuda na aeração. Porém, como a sua absorção de água não é boa, o ideal é acrescentar carvão (de churrasco) à casca de coco, porque, ela retém a umidade.

Brassiaverrucosa

Como plantar a orquídea em vaso
Pegue uma vasilha que você poderá usar para plantar a orquídea. Pode ser de plástico ou de barro (os de plásticos são melhores se você for transportar a orquídea de um lado para o outro), não importa só não se esqueça de que ela precisa ter orifícios suficientes embaixo, para a passagem da água.

A drenagem é tão importante como os outros cuidados em uma planta. A orquídea é uma planta epífita. Por isso deve ser cultivada em substratos. Pegue a muda que você vai plantar e lave as raízes em água corrente e com cuidado.

Esse procedimento é para só deixar as raízes saudáveis, as mortas serão retiradas durante a lavagem. Pegue o vaso onde vai plantá-la e coloque o substrato. Reserve um pouco para usar no final do plantio.

Em um dos cantos do vaso, coloque a muda, depois coloque um pouco de adubo orgânico em todo o vaso. Pegue um pedaço de bambu ou bulbo coloque no vaso para servir de sustentação para a muda.

Agora, coloque o restante do substrato em todo o vaso. Não se esqueça de que a orquídea gosta de ambientes temperados e úmidos e necessita de fertilização durante todo o ano.

A orquídea Brassia Verrucosa floresce no final da primavera e no início de verão. Sempre colocar adubo depois da floração, usando o adubo NPK na formulação 10-10-10, diluindo uma colher de sopa em um litro de água. Esse tipo de orquídea fica muito bem compondo o paisagismo de um jardim privado.

Suas pétalas e sépalas longas e delicadas fazem com que suas flores de formato diferente chamem a  atenção de qualquer pessoa. Para se conseguir mudas, pode ser a partir de divisão de touceira ou esperar que a planta se multiplique e retirar uma muda da matriz.

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A aechmea é uma das plantas que fazem parte da família das bromeliáceas e entre elas é considerada uma das maiores. A maioria delas apesar de não ser parasita, vive em árvores e apresenta hábitos de plantas epífitas.

A planta que tem como característica grandes folhas que formam uma roseta, são consistentes e possuem algumas manchas cinzentas têm origem na América do Sul nas suas florestas úmidas. Essas folhas formam um tipo de calha e essa leva a água para um “copo” central. E essas folhas para manter a planta sadia devem sempre estar cheio e a água que enche esse “reservatório” é aquela da chuva.

Quando a aechmea fasciata chega à idade adulta ela exibe um longo pendão cheio de flores, porém, isso acontece uma única vez e logo elas morrem. Antes dessa floração, crescem rebentos e são eles que garantem que a espécie se reproduza.

A aechmea deve ser plantada com uma mistura de areia e composto orgânico e esse cultivo deve acontecer durante a primavera. Ela deve ser colocada de forma bem firme na terra e deve ficar em um lugar que receba bastante luz natural, porém, nunca diretamente sob o sol. A temperatura ideal para essa planta é acima de 15ºC.

Outro detalhe importante para manter bonita a aechmea é que a terra esteja sempre úmida, mas nunca colocar água demais e acabar encharcando a terra.

Observe que é necessário fazer a troca da água do reservatório de vez em quando para evitar que ela fique estagnada. A cada 15 dias use adubo líquido na terra.

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O momento de cultivo é durante a primavera, mas a aechmea precisa muito da umidade do inverno. Você poderá observar que em agosto as flores murcham e esse é o ciclo natural da planta. O correto é cortá-las na base com cuidado. Depois disso surgirão os rebentos bem em volta do corpo da planta.

Os rebentos da aechmea fasciata crescerão rápidos e nesse mesmo momento a planta-mãe estará passando pelo estágio de murchar até morrer. Espere então que os brotos estejam fortes e corte a planta-mãe. O corte deverá ser feito acima da camada de terra. Depois você decide se deixar os brotos no mesmo vaso ou replantá-los em outro. As flores voltam a aparecer entre 12 a 18 meses depois desse processo.

Propagação por sementes
A terra ideal para germinar a aechmea fasciata é de uma parte de areia para duas partes de composto orgânico. Depois a sementeira deverá ser protegida com um plástico transparente e a temperatura do local deve ficar entre 20 e 26ºC, mas na sombra.

Essa mistura deverá ser umedecida e quando se observar que as mudas estão fortes é hora de colocá-las em vasos, cada uma em um.

Quando o cultivo é feito através de sementes, as primeiras flores apareceram só 5 anos depois e os rebentos podem ser passados para outro vaso em qualquer momento do ano. Mas, não se esqueça de usar um bom composto orgânico.

As folhas da aechmea podem ficar descoloridas se elas forem expostas ao ar seco. Outro detalhe importante é sempre ter um prato embaixo do vaso da planta com água e nos dias de muito calor as folhas deverão receber água através da pulverização.

Vale ressaltar que o tempo muito frio, estamos falando de temperatura abaixo de 13 graus e as correntes de ar podem danificar as folhas. Nesses casos, procure colocá-las em um ambiente com a temperatura mais alta.

Aechmea-fasciata

Conhecendo a família da Aechmea – Bromeliáceas
1 – Hábitos
* Os hábitos das plantas que pertencem à família das bromeliáceas, em geral, são herbáceo, com alguns casos de lenhoso.
* A maioria das plantas fazem parte da família de pequeno a médio porte.
* As plantas da família podem ser: rupícolas, terrestres ou epífitas. Normalmente, os caules são contraídos.

2 – Raízes e folhas
*
As raízes de qualquer planta que pertença a família da bromeliáceas têm a função fixá-las e mais nada.
* A “alimentação” para obter nutrientes e água é feita através de escamas absorventes.
* As folhas formam uma roseta porque se apresentam em espiral, em alguns casos podem ser tubulares muito abertas.
* As margens das folhas podem ser de espinescentes a lisas e é isso que torna fácil o reconhecimento das plantas da mesma família.
* Cada escama foliar tem duas unidades que são: escudo e pedículo.

3 – Flores e a inflorescência das plantas da família das bromeliáceas.
* A época das flores das plantas dessa família é muito bonita graças ao seu grande colorido.
* As flores aparecem nas laterais, são terminais ou aparecem composta ou simples em racemo, panícula ou capítulo e dificilmente são isoladas.
* As flores se apresentam em corola ou cálice e são trímeras, são hermafroditas.
* As sépalas são concrescidas na base ou livres, podem se apresentar simétricas, mas prevalece as assimétricas, as pétalas são parcialmente soldada.

4 – Frutos, sementes, polinização e reprodução
*
Os frutos normalmente são carnosos, em baga e seco e as sementes dos mesmos possuem apêndices aliformes ou plumosos. Pode acontecer de algumas plantas da espécie terem frutos com sementes sem apêndices.
* A polinização acontece graças aos beija-flores e os morcegos também fazem a mesma função durante à noite, assim como besouros, abelhas e borboletas. Outro modo de polinização é feito através do vento e com a ajuda de outros animais, quando as sementes não possuem apêndices.
* Aechmea fasciata e as outras plantas dessa espécie fazem a sua reprodução através de duas maneiras: sexuadamente e assexuadamente. Nesta segunda, também chamada de vegetativa, o processo acontece com a produção dos brotos que saem da planta mãe. Já no caso da reprodução sexuada ou que se dá através das sementes é mais comum em uma parte das plantas da família. É quando a germinação acontece partindo da planta mãe.
* Os grãos de pólen das plantas da família das bromeliáceas são: monocolpados típicos, porados ou monocolpados.

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