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Posts para categoria ‘Jardins e Manutenção’

Mais difícil que conseguir um belo jardim, é mantê-lo. Por esse motivo, devemos planejar bem qual é o nível de manutenção que desejamos para o nosso jardim.
São vários os cuidados de manutenção, dos quais os dois principais são as regas e podas, já que são os cuidados mais freqüentes.
Alguns dos cuidados principais serão detalhados a seguir:

Regas – as regas devem ser freqüentes em seu jardim, devendo-se respeitar a quantidade de água necessária para cada planta. Para que você não tenha que ficar regando de planta a planta, recomendamos que escolha plantas com necessidades de água semelhantes, podendo-se regar sempre todas ao mesmo tempo, o que facilita muito o processo. Por exemplo, seria uma mistura muito ruim um cacto com um bambu, um deles tende a sofrer com excesso ou falta de água. Para saber mais sobre regas.

Podas – as podas variam de acordo com a planta. Se você não tiver alguém que esteja podando constantemente, como ocorre na maioria dos casos, evite o plantio de plantas de crescimento muito rápido, exigindo muita manutenção com podas. Por exemplo, caso não queira ter muito trabalho para manter o jardim, evite o plantio de pingo d’ouros. O nível de manutenção por podas pode ser consultado na nossa seção “consulta de plantas ornamentais”.

Controle de ervas daninhas – Queira ou não, plantas indesejáveis crescerão espontaneamente no seu jardim, roubando os nutrientes e tampando a luz solar das suas plantas, além de tornar o seu jardim um verdadeiro matagal quando não controladas.
Não há meio melhor de matarmos as plantas daninhas, arrancar manualmente ainda é a melhor opção para jardins. Nem pense em jogar herbicidas, ou outros produtos, já que não devem ser aplicados próximos a residências.
Um cuidado que devemos tomar é evitar ao máximo que as plantas produzam sementes, arranque ou corte as mesmas antes que isso ocorra. Muitas plantas daninhas se reproduzem se forem picadas e deixadas no solo, seque bem as plantas antes de devolve-las na terra. Procure arrancar as plantas, e não corta-las com um enxadão.
Procure regar o jardim logo após arrancar as plantas daninhas.
Para saber mais sobre plantas daninhas e seu controle.

Insetos e pragas – Calma, se você observar bem o seu jardim, é comum existirem muitos insetos nele. Mas a presença de insetos não significa que eles devam ser mortos, a maioria deles são até mesmo benéficos às plantas. A presença de grande variedade de espécies de insetos é indício de que seu jardim está muito bem equilibrado. A infestação de poucas espécies de insetos pode significar um desequilíbrio do ambiente. A ocorrência de insetos que estão prejudicando suas plantas (pragas), indica um desequilíbrio do jardim.
Os insetos devem ser controlados apenas quando estão prejudicando a planta, ou quando representam risco às pessoas ou animais (como aranhas e escorpiões).
Quanto mais fortes e saudáveis estão as plantas, menos suscetíveis a pragas e doenças elas estão. Sendo assim, adube corretamente, regue corretamente, e mantenha a planta no local mais adequado.
Cada espécie é mais suscetível a ataques de insetos que outras. Caso a planta continue sendo atacada mesmo com os melhores cuidados, comece a pensar em substitui-la por outra espécie. Caso queira mesmo assim manter aquela planta, deixe um pouco de fumo de molho em água por algumas horas, coe a solução e aplique sobre as plantas infestadas com um borrifador ou pulverizador, isso costuma ser eficiente nos casos de pulgões.
Descarte a hipótese do uso de inseticidas, pois seu uso próximo a residências é altamente desaconselhável, podendo causar sérios danos ao seu jardim, à sua família e aos seus animais.
Para saber mais sobre o assunto, visite a nossa seção “insetos e pragas”.

Doenças – Caso ocorram doenças nas suas plantas, verifique se a planta está sendo cuidada da melhor forma para seu bom desenvolvimento. A maioria das doenças de plantas é causada por fungos, que são favorecidos por altas umidades e calor. Por esse motivo, evite regas excessivas ou falta de sol nesses casos.
Descarte a hipótese do uso de fungicidas, ou qualquer outra arma química, já que não são recomendáveis para uso próximo a residências.
Caso as doenças persistam, há fortes indícios de que a planta não é capaz de se adaptar ao seu jardim, isso pode ocorrer por diversos motivos. Por isso, pense seriamente em substituir a espécie por alguma outra que se adapte melhor ao local.
Para saber mais sobre o assunto, visite a nossa seção “doenças”.


Antes de você colocar uma planta em seu jardim veja os cuidados que você deve ter.

Verifique o crescimento: averiguar a altura máxima que a muda irá atingir; o tamanho da planta deve estar em concordância com o espaço disponível.

Verifique o habitat: se a planta for nativa de manguezal, vai ser aclimatá-la em regiões de montanhas, por exemplo; obviamente também roseiras, tuias e ciprestes não irão ter um desenvolvimento primoroso no litoral, já que necessitam um inverno de tempo marcadamente frio.

Verifique a florada: é bastante freqüente as pessoas adquirirem as mudas em um espaço curto de tempo, muitas vezes as árvores e os arbustos são encomendados em um mesmo dia, e a escolha é feita em cima daquelas que estão em flor; utilizando esse método, infelizmente, o jardim só estará florido todos os anos, durante esse período, ficando um tanto sem graça nos outros meses.

Verifique o perfume: da mesma forma um jardim pode ser rico em aromas de janeiro a dezembro. A acácia mimosa no inverno, a gardênia na primavera, o jasmim do imperador no verão e o jasmim-laranja no outono.

Verifique a luz: assim como existem as heliófitas (pleno sol) outras precisam de locais sombreados; a primavera por exemplo, só floresce em locais ensolarados, as marantas, no entanto, preferem a meia sombra.

Verifique o solo: outro aspecto importante é o pH do solo, enquanto strelitzias, juniperus e piracantas aceitam terras calcárias; as camélias, azaléias e avencas tem notável preferência pelas terras ácidas; a textura do solo também incide no bem estar delas: bananeiras e helicônias se dão bem em terras barrentas com muita matéria orgânica, já as palmeiras, as videiras e as bromélias de restinga, preferem consistência arenosa com pouca matéria orgânica.

Verifique as raízes: estas podem ser rasas, médias ou profundas, tome cuidado com a primeira, muitas vezes tão robustas que ocasionam prejuízos nos encanamentos subterrâneos e alicerces próximos; os flamboians e ficus benjamina são casos típicos; as profundas, geralmente pivotantes, nunca devem ser utilizadas em jardins em cima de lajes, entre elas estão primaveras e as tecomárias.

Verifique a folhagem: algumas plantas perdem suas folhas no período mais frio do ano, são as decíduas, estas embora com coloridos bonito no outono, devem ser plantadas longe de piscinas; tem também árvores, arbustos e herbáceas com folhas avermelhadas, cinzentas ou matizadas com cremes e amarelos, nunca abuse misturando excessivamente esses tons, seu jardim pode ficar “carregado”.

Verifique a forma: os vegetais se diferenciam também pelo formato, é importante saber combinar as diferentes formas utilizando copas colunares, piramidais, cônicas e arredondadas, assim criar renques onde as massas sejam harmônicas.

Verifique a toxidade: algumas plantas ornamentais possuem princípios ativos altamente venenosos: crótons, daturas e espirradeiras, nunca devem ser plantadas em espaços públicos, creches ou escolas, já que tanto as flores como as folhas, se ingeridas, podem causar intoxicações sérias, especialmente em crianças de pouco peso.

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O propósito desta postagem é a de aproveitarmos os espaços muitas das vezes mortos em uma casa. Não é preciso entrar em detalhes pois cada um tem uma situação especifica em sua casa, aí estão apenas algumas dicas estruturais básicas.

Jardins Verticais – As vezes não temos espaços disponíveis em nossas casas, apartamentos, ou mesmo em residências maiores, então fica difícil achar um espaço disponível para montar um cantinho verde, mas isso pode ser resolvido, com a montagem de um jardim vertical.
Neste tipo de jardinagem podemos usar plantas, espécies epífitas, que requerem poucos nutrientes e uma pequena quantidade de água para se manterem e desenvolverem, pois elas conseguem retirar seus nutrientes até da atmosfera, e devido a sua baixa exigência e lento crescimento, são ideais para esse tipo de jardim.
Podem ser montados, em paredes que estejam disponíveis, onde as plantas possam receber alguma luz natural, ou mesmo luz artificial.

Materiais necessários:
a) Uma parede impermeabilizada, se não tiver pode ser pintada com tinta especial emborrachada;
b) Uma tábua em MDF, ou conglomerado, ou outra madeira, nas medidas da parede, e que será fixada à parede por meio de buchas, e em vários locais para evitar que com a umidade ela venha a se deformar, pela ação do peso da água infiltrada, ou mesmo pela ação de organismos decompositores da madeira, que com o tempo se instalam e acabam propiciando até que as raízes das plantas possam retirar algum nutriente delas, ao longo do tempo de uso, ou seja acaba virando substrato também;
c) Placas ou estacas de fibra de coco ou xaxim (este está saindo do mercado), ou mesmo meio-vasos que ou podem ser cortados ou mesmo adquiridos já nesta forma no comércio;
d) Caso o local seja em interiores onde a água não possa, escoar pelo chão, decorrentes das regas, é conveniente colocar na parte inferior um coletor para essa água em chapa no formato de calha, e com um sistema para que essa água possa ter destino que não acabe sendo um ponto de infiltração de umidade na construção;
e) Monte antes um esquema ou desenho de quais plantas serão usadas, e onde elas vão ficar, para facilitar a colocação das placas, estacas, ou meio-vasos. E fixar as mesmas na tábua nos locais pré-escolhidos;
f) E compre as plantas (abaixo tem a lista de plantas)

Depois de pronto, as regas podem ser com aspersores manuais para áreas pequenas ou mesmo com mangueira para jardim a cada 3 a 7 dias dependendo da umidade do ar ambiente. E pode, mas não necessariamente ser incluída na água de rega, adubos hidrosolúveis compatíveis com as plantas escolhidas.

Montagem Passo a passo

Neste exemplo foi usada uma placa usada, de dimensões pequenas, apenas para exemplificar como o jardim pode ser montado.

A seguir coloca-se as plantas já fixadas por ganchos de arame ou mesmo fios de nylon de forma a não estrangular as partes que darão sustentação, com o futuro crescimento ou engrossamento de caules.

Aí foi usada placas de xaxim, vasos de xaxim cortados ao meio, e amarrados por arames…

….uma a uma,vai-se colocando as placas, tomando a precaução de calcular como será o crescimento de cada planta e assim evitar que o crescimento de uma prejudique o desenvolvimento de outra menor, e também às vezes até usando a sombra da maior para favorecer ou proteger uma planta menor que não aceita muita luminosidade….

Finalmente você realizou o seu sonho de morar em uma casa. Mais qualidade de vida, num condomínio talvez, com o conforto que você sempre quis. E aquele tão desejado jardim! Um gramado… Naquele canto seria ótimo ter uma árvore! São pensamentos mais comuns do que se imagina e as opções, infinitas.
Revistas, livros, cursos e profissionais são fundamentais para se amadurecer uma idéia. Mas no trato diário posterior o que fazer? Ou melhor, o que não fazer? Isso mesmo, o que não fazer, pois às vezes o excesso de cuidados pode ser ainda mais prejudicial do que a falta dele.

Aí vão algumas dicas, então, do que não fazer:
* Não se deve adubar o jardim no final do verão, principalmente se você mora em regiões frias, sujeitas à geadas. A razão é simples: quando fertilizamos uma planta, enviamos uma informação para que ela cresça e se desenvolva. Esse broto ficará sujeito a temperaturas baixas e ventos frios, correndo o risco de se danificar. Além disso, é o período que a planta está se preparando para descansar, depois de vários meses se desenvolvendo.

* A grama sim deve ser adubada. Especialmente para as que se desenvolvem em climas quentes, devemos evitar a adição excessiva de nitrogênio. Para aquelas em climas frios, podemos proteger o gramado, fazendo uma cobertura com solo.

* Não devemos podar o gramado muito baixo. Além de prejudicar o crescimento da grama, ainda proporcionamos o crescimento de ervas daninhas.

* Não devemos estaquear as mudas de árvores pensando em orientá-las a crescer retas, verticais. Os tutores servem mais para sinalizar e protegê-las de danos e quebras. As árvores seguirão sempre em busca do sol e da luminosidade, com ou sem estacas.

* Não ande sobre os canteiros, ou pelo menos, pise somente o necessário. Defina bem os caminhos, pois, ao pisarmos mo solo, este fica compactado e prejudica o crescimento das plantas.

* Não trabalhe muito o solo. Algumas pessoas acreditam (erroneamente), que um bom solo é aquele bem fininho, homogêneo. Na verdade, quanto mais diversificada a matéria do solo melhor. Um solo muito homogêneo se compacta muito fácil. O ideal é que ele tenha bastante matéria orgânica para que possa ter uma boa drenagem e se mantém úmido por mais tempo, além de fornecer mais nutrientes às plantas.

* Não use agrotóxicos. Antes de chegar a este extremo, existe uma infinidade de opções para se combater pragas e ervas daninhas. Para cada tipo de ataque temos um contra ataque que não terá efeitos colaterais, não contaminará o solo e não prejudicará o meio-ambiente nem sua família.

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