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Posts para categoria ‘Hortas e Medicinais’

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Verões quentes com chuvas regulares por vezes propiciam um grande crescimento de folhagem na hortelã e outras plantas. É possível então secar as folhas para uso posterior.
Não há perda das propriedades aromáticas e curativas se for seca à sombra e depois guardada em vidros hermeticamente fechados.
Colhe-se as folhas sem o orvalho formado na madrugada, amarra-se os ramos e coloca-se em um varal para secar, à sombra e em lugar arejado.
Plantas que soltam as folhas facilmente poderão ficar em bandejas forradas de papel.

Selecionar os ramos de plantas sadias, sem doenças ou insetos.
Ramos que estejam sujos de terra poderão ser lavados antes, mas deixá-los àparte dos demais, queremos que percam a umidade para armazená-los.

Quando o aproveitamento medicinal ou aromático são de outras partes da planta, como sumidades floridas ou raízes, o procedimento é o mesmo.
A colheita depois de seco o orvalho, secagem à sombra.

Para as raízes, será necessária a lavagem para retirada da terra, colocando-se sobre jornal em bandejas à sombra e em lugar com circulação de ar.
Após a secagem, armazenar em vidros tampados.

Os assuntos sobre plantas medicinais são infinitos e nos deteremos agora a falar em plantas que podemos ter no jardim e nos beneficiar delas, para tratamento de picadas de insetos, chás para tratamento de garganta, repelir mosquitos e outras coisas simples do nosso dia a dia.

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Num simples vaso ou mesmo nos canteiros da horta ou jardim poderemos cultivá-las com sucesso.
Preparamos o canteiro retirando inços, pedras e plantas secas ou não desejadas. Arejamos este solo, revolvendo numa profundidade de 15 cm pelo menos.
A adição de composto orgânico de vegetais e adubo animal curtido garantirá o bom desenvolvimento das plantas.Tudo deverá ser bem incorporado na terra do canteiro.

As plantas poderão ser semeadas ou ser adquiridas em floriculturas e agropecuárias na forma de mudas em sacos ou vasinhos.
Escolher as plantas para colocar no canteiro que tenham o mesmo tipo de necessidade de luminosidade e umidade.
Abrir a cova do tamanho do torrão, acomodar e chegar terra com as mãos, apertando a muda de leve para fixar.
Regar para completa aderência do substrato ao redor do torrão e para que a água chegue às raízes. Saberemos que muda pegou quando iniciar a colocar mais folhas.

Poderemos fazer o cultivo em pequenos vasos, uma planta por recipiente ou optar por um vaso maior para o cultivo em comunidade.
Deveremos colocar um pedaço de manta geotêxtil de polipropileno no furo de drenagem, quem não tiver, poderá colocar pedrinhas, cacos de tijolos ou vasos quebrados.
Por cima um pouco de areia umedecida.

Por que areia molhada e não seca? Se estiver seca escorrerá pelo furo de drenagem, escapando do vaso e sujando tudo ao redor. Por cima o composto orgânico preparado.
Se for cultivar dentro de casa suas plantinhas, não coloque adubo animal o qual poderá desprender odores não agradáveis. Deixe espaço para a acomodação do torrão. Preencha com mais composto, deixando 1 cm na boca do vaso para você poder regar a planta sem que derrame sobre os móveis.

A grande maioria das plantas aromáticas e medicinais necessitam de sol, pelo menos 3 horas diárias, senão seu desenvolvimento e teor de componentes químicos benéficos são alterados.
Os ambientes mais indicados são : sacadas, terraços, hortas, jardins.
Dentro de casa sem luz solar direta dificilmente sobreviverão.
As regas deverão ser regulares, observando-se a umidade do solo do vaso e do canteiro.

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LOURO – Torna-se uma árvore de grande porte se plantando diretamente no solo. Os supersticiosos dizem que suas folhas trazem sorte. Geralmente ficam muito bem em molhos de peixes e carnes. Para não amargar a comida, elas devem ser retiradas antes de servir.

PIMENTA – Famosas pelo seu colorido, são as grandes vedetes dos jardins de ervas. São encontradas facilmente em diferentes tamanhos e cores: amarelas, roxas, vermelhas, verdes… São muito utilizadas na culinária.

MANJERICÃO – Existem inúmeras variedades de manjericão. É uma erva que floresce facilmente; decora e perfuma o jardim de ervas. Na culinária, as folhas são utilizadas em molhos, tradicionalmente nos de pizza e massas.

ORÉGANO – Cultivadas em vasos, suas folhas frescas possuem um perfume mais agradável e mais suave que quando secas. É uma erva fácil de desidratar. Colha alguns galhos e envolva-os em papel pardo (como esses em que são colocados os pães na padaria), coloque-os para secar em local fresco, seco e arejado.

HORTELÃ – É a mais conhecida das ervas. Quando crescem, os ramos da menta (como também é conhecida) se estendem pela terra. Suas folhas, muito perfumadas, são popularmente conhecidas por suas propriedades digestivas. A hortelã é muito utilizada em chás, quibes, carnes e saladas.

SÁLVIA – Desenvolve-se muito bem em vasos. Muito utilizada no tempero de aves e carnes gordurosas. Suas folhas possuem propriedades digestivas. É uma erva utilizada também no preparo de manteigas, pães e vinagres aromatizados.

ALECRIM – As mudas do alecrim plantadas em vasos transformam-se em lindos arbustos. Suas folhas têm propriedades estimulantes e são utilizadas no preparo de chás e no tempero de aves, carnes e peixes.

CEBOLINHA – Impossível não encontrar um canteirinho de cebolinha numa horta. Por ser uma erva muito delicada é muito comum encontrar folhas murchas ou amareladas no seu maço. Prefira as verdinhas e túrgidas para o preparo de omeletes, saladas, patês, sopas, etc.

SALSINHA – Junto com a cebolinha dão sempre um toque especial na culinária. Se cultivadas em vasos grandes, a salsinha pode chegar até a um metro de altura. É uma erva de aroma suave e agradável e muito utilizada em diversos pratos como: saladas, sopas, molhos e temperos em geral.

Malva

As Malvas são podadas e planta-se as pontas para nascerem mais plantas.

Dá flor no Verão, e existem malvas de várias cores. Algumas são singelas, outras dobradas e ainda outras que são trepadeiras.

Quando chove, estas flores ‘choram’, ou seja, liberam um líquido castanho que faz nódoa nas paredes ou em tecido.

Cultivada como planta ornamental pela beleza das suas flores, a malva (Malva sylvestris L.) é uma planta pertencente à família das Malváceas, originária da Europa, que pode atingir até cerca de 1 metro de altura. Popularmente, recebe vários nomes, como malva-de-botica, malva-maior ou malva-selvagem. É uma planta usada em fitoterapia e apreciada como hortaliça desde o século VIII a.C.

Suas folhas são mais usadas na medicina popular, entretanto, as flores da malva constam das farmacopéias da Itália, França, Alemanha e da Suíça.

A planta contém mucilagens, antocianina, tanino e um óleo essencial volátil com propriedades calmantes, emolientes e laxativas. O uso da malva é indicado nas inflamações da boca (aftas e gengivites) e garganta, principalmente na forma de gargarejos. O chá é usado em casos de prisão de ventre, úlceras e gastrite. Na forma de emplastro, a malva é recomendada para tratar abscessos e as compressas feitas com as folhas são consideradas ótimas para aliviar queimaduras de sol.

Cultivo: As folhas da planta são bem verdes, com longos pecíolos, serreadas nas bordas e com pêlos ásperos, embora moles e macios ao tato. Já as flores são bem características: quando totalmente abertas, apresentam cinco pétalas afastadas, estreitas na base, largas e chanfradas na parte superior, a coloração é rósea e o florescimento se dá nos meses mais quentes do ano e, dependendo da região, pode ocorrer do final da primavera até meados do outono.

Esta planta vegeta espontaneamente nos continentes europeu, africano e americano. No Brasil, desenvolve-se bem em locais de clima mais ameno, como a região Sul. A Malva sylvestris L. não deve ser confundida com outras plantas existentes no Brasil ou no exterior e conhecidas pelo mesmo nome popular de “malva”.

A malva propaga-se por meio de sementes, divisão de touceiras ou estaquia. Embora seja nativa de climas temperados, a malva tolera climas mais quentes. Seu cultivo exige luz solar direta pelo menos 4 horas por dia e recomenda-se proteger a planta contra geadas e frio intenso. Em regiões onde o inverno é muito rigoroso, a malva comporta-se como planta anual.

- Solo ideal: rico em matéria orgânica
- Regas: freqüente durante a fase de formação dos botões florais e espaçadas nos outros períodos;
- Cuidados gerais: controlar a invasão de ervas daninhas e evitar a umidade excessiva, que pode provocar a proliferação de fungos.

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