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Posts para categoria ‘Hortas e Medicinais’

ervas-medicinais

Normas gerais para a colheita

Não se deve colher plantas medicinais enquanto estiverem molhadas de chuva ou orvalho, pois o excesso de umidade retarda a secagem e favorece a decomposição das substâncias ativas, inutilizando a planta.
Na colheita de folhas, flores e ramos, devem-se usar tesouras ou facas bem afiadas, para que o corte seja preciso e a plana não fique machucada.
Para a colheita de raízes, rizomas e bulbos devem-se usar enxadas, enxadões ou pás.
Para a colheita de cascas usa-se um facão ou, quando possível, a própria mão, sempre nas horas mais secas do dia.
A colheita de frutos, vagens e sementes deve ser feita com uma tesoura ou faca afiada, ou mesmo com a mão.

Para o transporte das ervas colhidas usam-se, de preferência, balaios e caixas bem arejados.
Sacos plásticos não são recomendáveis, pois impedem a ventilação, favorecendo o aparecimento de fungos e a conseqüente inutilização das plantas.
Ao serem colhidas, as plantas não devem ser dispostas em muitas camadas, para que não estraguem.
Se o sol surgir de forma intensa durante a colheita, devem-se proteger imediatamente as plantas já colhidas, para que não se percam as substâncias mais voláteis.
Evitar a mistura de ervas durante a colheita e antes da secagem, para que mantenham puras as suas características sutis.

Deve-se fazer uma seleção básica durante a própria colheita, sempre que possível.
Evitar, por exemplo, plantas doentes, com manchas, terra, poeira ou gases expelidos por veículos.
Evitar colheitas na proximidade de áreas onde se usam defensivos agrícolas (herbicidas, fungicidas, inseticidas, etc.).
Evitar lavar as plantas após a colheita, à exceção de raízes e rizomas, pois isso pode danificá-las.
Evitar o armazenamento e o transporte das ervas colhidas junto de produtos químicos que as possam contaminar.
Armazenar as plantas ao abrigo da luz direta, umidade e poeira, enquanto se aguarda a secagem.

Época da colheita
A época exata da colheita de uma planta medicinal depende diretamente dos seus ritmos vitais. Isso varia de acordo não só com a espécie, mas também com a parte da planta que se quer usar. Como normas gerais valem as seguintes indicações:

Raízes, tubérculos, bulbos e rizomas
Colhem-se no fim do ciclo da planta, quando suas partes aéreas (folhas, flores e sementes) começam a secar e antes que brotem novamente.

Hastes, caules e ramos
Colhem-se quando estão bem desenvolvidos, antes da formação dos botões florais, pois estes consomem parte de seus princípios ativos.

Flores
Colhem-se um pouco antes do seu pleno desenvolvimento, antes que comecem a definhar e produzir sementes.

Inflorescências
Colhem-se no início do desabrochar das flores e antes que se abram totalmente.

Cascas
Colhem-se da planta adulta, após seu período de floração e frutificação, quando ela entra em repouso.

Frutos carnosos
Colhem-se pouco antes de sua maturação completa.

Sementes
Colhem-se quando estão bem maduras, ao começarem a secar.

Ervas inteiras
Colhem-se quando já se iniciou a formação e a abertura dos botões florais, porém antes que as flores se abram totalmente.

Hora da Colheita
A hora em que se faz a colheita de uma planta medicinal acentua ou restringe a sua ação terapêutica.
Geralmente o melhor período para se efetuar a colheita é pela manhã, após a evaporação total do orvalho da noite.
Nos dias ensolarados e quentes deve-se colher no final da tarde, principalmente as plantas aromáticas, pois o excesso de calor favorece a perda de seus princípios aromáticos, facilmente voláteis.
Nos dias nublados, porém bem secos, pode-se realizar a colheita a qualquer hora do dia, após a evaporação do orvalho.
Algumas ervas devem ser colhidas em noites de lua, pois a energia refletida em sua luz pode acentuar certos aspectos da atuação da planta e encobrir outros.

adubos

jardim de ervas

As ervas demandam menos cuidados, mas você deve transplantá-las e remover do jardim os espécimes doentes e as ervas daninhas. Num jardim pequeno, é possível controlar de maneira eficaz as ervas daninhas, revolvendo de vez em quando a terra em volta das plantas. Num jardim maior, a cobertura com palha é a opção mais prática. Ao redor de plantas que preferem solo rico, úmido (por exemplo, manjericão, aneto, cerefólio, cebolinho, hortelã e segurelha), use uma camada fina de cobertura orgânica leve, como folhas mortas, mofo de folha, aparas de madeira, lascas de casca de pinheiro ou adubo. Cascalho pequeno é melhor para as ervas que requerem um solo mais seco e menos rico (alfazema, alecrim e tomilho, por exemplo).

A não ser que o clima seja muito seco, regue apenas as ervas que gostam de umidade, como o hortelã, o manjericão, o cebolinho e qualquer outra plantada em pequenos recipientes.Muitas ervas de uso culinário perdem o auge do sabor logo após a floração, e as anuais começam a fenecer nessa fase. Fique atento para colher botões em florescimento e hastes das ervas comestíveis antes de as sementes se desenvolverem.

Embora a maioria das ervas seja razoavelmente resistente às pragas, algumas são sensíveis a fungos, ferrugem ou ácaros, e outras “adoradas” por lagartas. Você pode aproveitar as qualidades repelentes naturais de certas ervas para produzir seu próprio borrifador não-venenoso e usá-lo nas plantas contaminadas. Colha algumas folhas de ervas que parecem nunca ser atingidas por pragas – por exemplo, hortelã-verde ou arruda. Depois, despeje água fervente sobre as folhas (três partes de água para uma de ervas) e deixe em infusão durante 15 minutos. Quando esfriar, coe a mistura em pano fino e pulverize as plantas contaminadas. Repita o processo uma vez por semana e depois da chuva, usando a cada vez uma nova fervura da mistura.

Loureiro, alecrim e cidrão são ervas perenes mas que toleram apenas leves geadas. Se o inverno na sua região é muito frio, você terá de pôr as plantas em lugares cobertos durante esse período. Talvez seja melhor deixá-las no vaso, em vez de replantá-las a cada estação.
Para preparar outras ervas perenes para um inverno mais frio, cubra-as bem com uma camada grossa de folhas, palha ou gravetos. Não remova a cobertura até passar tudo perigo de geada. Na primavera, dê uma olhada embaixo da cobertura. Se achar que as novas plantas estão ficando amareladas, descubra-as nos dias ensolarados e cubra-as nas noites mais frias.

As ervas de folhas prateadas, em particular, tendem a apodrecer quando as condições atmosféricas desfavoráveis, combinadas com a cobertura, retêm excesso de umidade em volta delas. Isso pode ocorrer mesmo em regiões de inverno ameno, onde o orvalho forte da noite ou a chuva causam umidade freqüente.

jardineira

ervas

Além de serem livres de agrotóxicos, elas deixam o ambiente mais alegre e cheiroso

Cinco temperos de fácil manejo em casa – todos requerem pelo menos quatro horas de sol por dia, rega de, no mínimo, três vezes por semana e solo adubado:

Alecrim

Como plantar: como na fase adulta se torna um arbusto, escolha um vaso de pelo menos 30 centímetros de altura. A colheita dos galhinhos deve ser feita com uma tesoura de jardinagem, para não tirar lascas nem machucar a planta;
Quanto tempo dura em média: dez anos;
Uso na cozinha: com um sabor acentuado e seco, não é apropriado para temperar pratos suaves, como peixes, por exemplo. Pelo mesmo motivo, combina com alimentos como cordeiro, porco e ovelha. Serve também para incrementar batatas rústicas (com casca) e vinagres aromatizados.

Cebolinha

Como plantar: mais suscetível ao ataque de pulgões, adapta-se a solos bem drenados e ricos em matéria orgânica. Pode ser colhida até quatro vezes, rebrotando fácil e rapidamente;
Quanto tempo dura em média: seis meses;
Uso na cozinha: vai bem em sopas, consomês, molhos, saladas e pratos de carne e de peixe com legumes crus.

Manjericão

Como plantar: prefira vasos grandes, com no mínimo 30 centímetros de altura. Como as flores roubam o aroma das folhas, a dica é cortar seus botões;
Quanto tempo dura em média: dois anos;
Uso na cozinha: combina com massas, sopas, molhos, saladas, linguiças e vinagres aromatizados.

Salsinha

Como plantar: prefira vasos ou canteiros pequenos. Na hora de colher, o segredo é cortar o galho e não apenas as folhas, deixando-o a um ou dois dedos de distância do solo. Rebrota até quatro vezes;
Quanto tempo dura em média: seis meses;
Uso na cozinha: perfeita em molhos, sopas e consomês. Fica bem na decoração de pratos.

Hortelã

Como plantar: colha sempre as pontas em crescimento para estimular os brotos. Não pode ser plantada com outras ervas no mesmo vaso, pois suas raízes agressivas matam as outras espécies. Depois de quinze dias do plantio, já pode ser colhida;
Quanto tempo dura em média: um ano;
Uso na cozinha: pode ser adicionada à água, durante o cozimento de batatas e ervilhas, na preparação de molho para cordeiro e em bebidas frias, sucos e chás

Cinco regras de plantio

1. Use pedaços de telha no fundo de vasos ou jardineiras para evitar o entupimento dos furos por onde a água escoa. Em seguida, coloque uma camada fina de argila e outra de areia. Complete com terra misturada a compostos orgânicos;

2. A terra precisa receber adubo a cada quarenta dias ou toda vez que for feita a poda. Use compostos orgânicos como húmus de minhoca, bokashi, farinha de osso ou torta de nim;

3. Para não errar na quantidade de água, coloque o dedo na terra antes de regá-la. Plantas encharcadas não se desenvolvem e ficam mais suscetíveis à ação de pragas;

4. Prefira canteiros a vasos: eles têm melhor drenagem devido ao solo vivo e à profundidade. Se optar pelo vaso, faça furos embaixo dele;

5. Use, a cada quinze dias, repelentes à base de extrato de citronela, alho ou pimenta-malagueta. Eles são encontrados em lojas de jardinagem, mas podem ser feitos em casa. A receita é simples: basta misturar 100 gramas de um desses ingredientes a 1 litro de água, depois de fervida. Uma vez fria, borrife a mistura sobre a planta. O óleo de nim também é ótimo repelente natural.

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-Hesperis-matronalis

Família: Brassicaceae Mostrda
Habitat: beiras de estradas e matos (muitas vezes úmidos)
Época de floração: junho – julho
Origem: Europa e Ásia

Juliana-dos-jardins, ou simplesmente Juliana, da espécie Hesperis matronalis, é uma planta herbácea, com flores perfumadas nas cores branca, lilás e roxa.
A Hesperis matronalis é uma planta de jardim, foi introduzida na Europa na época colônia. Ela é muito confundida coma Phlox, mas note que as suas flores têm quatro mas note que as susa flores têm quatro pétalas, enquanto que as Phloxes todas têm flores com cinco pétalas. É uma plantaa invasora que ameaça a habitats de plantas nativas.

Esta variedade alcança de 70 a 80 cm de altura, podendo ser utilizada para a formação de maciços e bordaduras a pleno sol. Também pode ser cultivada em vasos e floreiras. As flores podem ser colhidas e utilizadas na confecção de arranjos florais e buquês.

Devem ser cultivadas sob sol pleno, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.

Planta medicinal, sendo usada no tratamento da gota, cálculos, abscessos e afecções da pele. Ela apresenta propriedades terapêuticas, sendo diurética, expectorante e sudorífera. Os cataplasmas de folhas aceleram a maturação dos abscessos. Somente é eficaz quando utilizada fresca.

Também é comestível e utilizada para aromatizar leites, bebidas ou sucos.

flor azul