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Posts para categoria ‘Hortas e Medicinais’

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O produto orgânico é cultivado sem o uso de adubos químicos ou agrotóxicos. É um produto limpo, saudável, que provém de um sistema de cultivo que observa as leis da natureza e todo o manejo agrícola está baseado no respeito ao meio ambiente e na preservação dos recursos naturais.

O solo é a base do trabalho orgânico. Vários resíduos são reintegrados ao solo; esterco, restos de verduras, folhas, aparas, etc., são devolvidos aos canteiros para que sejam decompostos e transformados em nutrientes para as plantas.

Essa fertilização ativará a vida no solo; os microorganismos além de transformar a matéria orgânica em alimento para as plantas, tornarão a terra porosa, solta, permeável à água e ao ar. O grande valor da horticultura orgânica é promover permanentemente o melhoramento do solo. Ao invés de mero suporte para a planta, o solo será sua fonte de nutrição.

A rotação de culturas é utilizada como forma de preservar a fertilidade do solo e o equilíbrio de nutrientes. Contribui também para o controle de pragas, pois o cultivo das mesmas culturas nas mesmas áreas poderia resultar no aparecimento de doenças e infestações. As monoculturas são evitadas. A diversidade é fator que traz estabilidade ao agrossistema, pois implica no aumento de espécies e na interação entre os diversos organismos.

O cultivo consorciado, isto é, o plantio de 2 espécies lado a lado, contribui para o controle da erosão, pois mantém o solo coberto. Muitas espécies podem ser associadas entre si, pois se favorecem mutuamente:
- espécies que produzem muita sombra podem ser associadas àquelas que gostam de sombra; ex: tomate e salsa;
- raízes profundas com raízes superficiais, ex: cenoura e alface;
- espécies com folhagens ralas podem ser plantadas junto àquelas mais volumosas, ex : cebolinha e beterraba;
- espécies com exigências diversas em relação à nutrientes. ex : rúcula e brócolis;
- espécies que exalam odores e afugentam insetos: ex : alface e cebolinha

Essas técnicas contribuem para um solo saudável, uma produção sadia e previnem o aparecimento de infestações.
A conservação de faixas de vegetação nativa entre os canteiros auxilia no controle de pragas. Servem de refúgio para diversos insetos benéficos que se alimentam de fungos ou organismos que, sem seus inimigos naturais, poderiam aniquilar a plantação. A fauna silvestre é preservada e a diversidade é essencial para o equilíbrio de várias espécies.
Infestações ocasionais podem ser tratadas com caldas, criação e soltura de inimigos naturais, armadilhas, catação manual e outros.Essas técnicas contribuem para um solo saudável, uma produção sadia e previnem o aparecimento de infestações.
A conservação de faixas de vegetação nativa entre os canteiros auxilia no controle de pragas.
Servem de refúgio para diversos insetos benéficos que se alimentam de fungos ou organismos que, sem seus inimigos naturais, poderiam aniquilar a plantação.
A fauna silvestre é preservada e a diversidade é essencial para o equilíbrio de várias espécies.
Infestações ocasionais podem ser tratadas com caldas, criação e soltura de inimigos naturais, armadilhas, catação manual e outros.

A diversidade é essencial para o equilíbrio de várias espécies. A horta orgânica procura imitar a natureza.
Diferentes espécies convivem em harmonia, cada qual explorando o solo e se alimentando ao seu modo. Em sua maioria, a produção orgânica provém de pequenos núcleos familiares que tiram da terra o seu sustento.
Conservando o solo fértil, a agricultura orgânica prende o homem à comunidade rural à qual pertence. Garantindo sua sobrevivência e a de sua família, desestimula o êxodo rural e fortalece o vínculo do homem à terra.

Desfazendo mal-entendidos a respeito do produto orgânico

Orgânico não é hidropônico
A hidroponia produz na água e seus produtos obtém nutrientes através de adubos químicos solúveis. O cultivo orgânico dispensa todos os produtos químicos e utiliza apenas adubos naturais.

Produto orgânico e Produto natural
Todo produto vegetal é natural, mesmo aquele cultivado com agrotóxicos e adubos químicos. Portanto, produto natural não significa necessariamente que seja produto orgânico. Procure a palavra “orgânico” na embalagem.

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Embora a maioria dos medicamentos que usamos seja elaborada sinteticamente, muitos dos seus princípios ativos vêm de plantas medicinais. A disciplina que reconhece e identifica essa origem é chamada de farmacognosia. Veja algumas dicas sobre o cultivo de plantas com propriedades medicinais, sem alterar a harmonia do seu jardim.

11 – Entre as árvores de grande porte, você pode plantar um ginkgo (ginkgo biloba), considerado um fóssil vivo. Estudos recentes mostram que as folhas do ginkgo têm propriedades cicatrizantes e reparadoras para as queimaduras da pele.

22 – Entre os arbustos medicinais, o mais popular é o aloe vera. O gel e o suco das folhas carnosas do aloe vera têm agentes que inibem a ação de microorganismos que podem produzir infecções nas feridas (propriedade antibiótica). Além disso, a planta possui propriedades antiinflamatórias.

33 – Se você tiver uma horta, não deixe de incluir algumas mudas de portulaca oleracea. Você também pode intercalar esta verdura com os vegetais rasteiros do jardim. A portulaca oleracea, cujas folhas são usadas para saladas, regula o intestino. Além disso, é diurética.

44 – Entre as espécies com flores, você pode cultivar malvas (pelargonium graveolens). Estas plantas rústicas crescem tanto no sol como à meia sombra. A infusão e as compressas de folhas de malva têm efeitos antiinflamatórios, anti-sépticos, adstringentes e anti-hemorroidais.

55 – Se você tiver uma grade ou um muro no jardim, plante uma videira entre as trepadeiras. As uvas são antioxidantes e recomendadas especialmente para evitar doenças cardiovasculares.

66 – A vinca (vinca minor), além de decorar com as suas belas flores azuis, é um excelente vasodilatador quando preparada em infusão. Por isso, ajuda a reduzir a pressão arterial. De uma variedade desta espécie são extraídos princípios ativos antineoplásicos (usados contra o câncer).

Antes de usar as plantas medicinais consulte um médico para obter informações mais detalhadas e conhecer as contra-indicações.

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Ervas também conhecidas como plantas medicinais são plantas que contém substâncias bio-ativas com propriedades terapêuticas, profiláticas ou paliativas.

Muitas destas plantas são venenosas ou pelo menos levemente tóxicas, devendo ser usadas em doses muito pequenas para terem o efeito desejado.

Existe um grande número de espécies em todo o mundo, usadas desde tempos pré-históricos na medicina popular dos diversos povos.

As plantas medicinais são utilizadas pela medicina atual (fitoterapia) e suas propriedades são estudadas nos laboratórios das empresas farmacêuticas, a fim de isolar as substâncias que lhes conferem propriedades medicinais (princípio ativo) e assim, produzir novos fármacos.

Muitas destas ervas também são usadas na culinária, sendo chamadas de ervas aromáticas, usadas como condimentos, também chamados de temperos ou especiarias.

As ervas são, na maior parte das vezes, definidas de duas formas:

- Plantas de caule macio ou maleável, normalmente rasteiro, sem a presença de lignina (podendo, geralmente, ser cortado apenas com a unha) – ou seja, sem caule lenhoso, também chamadas de plantas herbáceas.

- Plantas cujo caule não sofre crescimento secundário ao longo de seu desenvolvimento.

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losna-

Planta pertencente à família das Compostas, originária da Europa, é uma planta herbácea, perene (cultivada muitas vezes como anual), que alcança de 1 a 1,20 m. de altura. Produz folhas recortadas, de coloração verde-acinzentada e flores amarelas, bem miúdas e reunidas em pequenos cachos.
Em algumas regiões do Brasil a floração da planta é difícil, principalmente em locais muito quentes ou com sol intenso; por isso, para finalidades medicinais costuma-se utilizar mais as folhas do que as flores.
Também é muito importante lembrar que a losna ou absinto não deve ser confundida com outra planta muito conhecida: o abrótano (Artemisia abrotanum L.) que apresenta folhas mais finas e sabor agradável.

A planta apresenta substâncias poderosas que tanto podem curar como intoxicar. Também é conhecida como erva-do-fel, alenjo, erva-de-santa-margarida, sintro e erva-dos-vermes.
As propriedades aperitivas (estimulante do apetite), vermífugas e estomacais explicam o uso da planta no preparo do vermute e do licor de absinto, entretanto, vale lembrar que a presença de uma substância tóxica – a tuinona – pode produzir efeitos altamente perigosos.
Em doses elevadas, os chás e outros preparados a partir desta planta podem provocar tremores, convulsões, tonturas e até delírios, além de danos neurológicos permanentes com o uso crônico.
A combinação entre a dosagem de álcool e as substâncias presentes nesta planta pode ser perigosa e, por essa razão, a maioria dos especialistas costuma recomendar o uso da losna ou absinto na forma de infusão (no máximo duas xícaras de chá ao dia) e evitar a extração do sumo por maceração.

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