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Posts para categoria ‘Hortas e Medicinais’

plantas medicinais
Para se produzir mudas é necessário que se tenha um espaço físico suficiente para a instalação de um viveiro ( estufa ) e uma área livre de aclimatação das plantas, também é necessário que tenha água suficiente, para irrigação.

Viveiro ou estufa – deve ser uma instalação simples e funcional, sua construção deve ser em local de fácil manejo e deve ter um pé-direito de 4 m de altura, ser coberta de forma a proporcionar 50% de luz solar, se possível toda fechada com tela e com ventilação natural, de preferência.

A cobertura pode ser de palhas, bambus sombrite etc. o piso deve ser de terra batida e com dreno de areia. Dentro da estufa se coloca cavaletes onde vão ficar as bandejas que funcionarão como sementeiras de germinação.

Também se faz os canteiros onde vão ficar as mudas, em recipientes próprios ( sacos plásticos, sacos de leite, garrafa plástica, latas, colmos de bambus, cestas, cuias, torrões paulistas, etc. ).

Sementeiras - local onde são colocadas as sementes para germinarem. Pode ser em forma de canteiro ou em forma de bandejas, neste local deve-se ter forma de se identificar qual foi a planta semeada e a data do semeio. A irrigação dela deve ser feita com muito cuidado.

Área livre de aclimatação e repouso das mudas. - neste espaço são colocadas as mudas já formadas para irem para seu local definitivo. Deve ter pouca sombra e também área aberta com toda insolação natural. As mudas podem serem arrumadas em canteiros no solo, ou embaixo de árvores. Nesse local a irrigação deve ser mais constante.

Manejo das mudas - Após ter escolhido o local e construído o viveiro, inicia-se o semeio, na época correta. Deve-se semear em cada bandeja contendo terra e areia lavada, apenas uma espécie de cada vez, tendo o cuidado de anotar a lápis o nome da planta e a data do semeio, que deve ficar presa à bandeja.

Antes do semeio deve-se fazer o teste de germinação. Entre 7 a 15 dias as plantas nascem, nessa data deve-se fazer a 1ª seleção delas, eliminado as com defeito. Entre 15 a 30 dias do semeio deve-se fazer o transplantio para o vaso ou para o canteiro, ou ainda fazer o plantio em local definitivo. Uma série de cuidados devem ser observados:
- a plantinha não deve ficar muito tempo exposta, ao plantá-la deve-se observar se as raízes estão corretamente colocadas;
- a irrigação diária é importante tanto na sementeira como nos canteiros;
- as mudas formadas ficam no canteiro por 3 a 6 meses, dependendo da espécie plantada, a partir daí devem ir para a área de aclimatação, onde também devem ser irrigadas diariamente, dependendo do clima, chuvas, etc.;
- quando a multiplicação for por estaquia, esta, deve ser feita diretamente no vaso onde vai ser formada, ou ainda diretamente no local definitivo;
- as estacas podem ser colocadas em caixas de madeira contendo areia lavada, para o seu enraizamento e depois plantadas nos vasos de mudas;
- as estacas de caule, devem ter em torno de 20 a 30 cm de comprimento, e possuírem um número significativo de gemas vivas, devendo ter o cuidado de colocá-las em posição correta, isto é, a parte superior para cima. Nas estacas de raiz, também segue o mesmo raciocínio.

Quando por enxertia, estas devem ser feitas no local definitivo ou nas mudas já formadas, e quando por alporquia, as mudas devem ir para os seus locais definitivos. Quando por mergulhia, as mudas formadas podem ser aclimatadas no viveiro ou irem direto para o local definitivo.

A clonagem para produção de mudas, somente deverá ser feita em laboratório de biotecnologia, suficientemente montado.

lagartas

alfazema

Nome científico: Lavandula angustifolia – (outras espécies: Lavandula spica, Lavandula vera, Lavandula officinalis, Lavandula angustifolia.)
Nomes populares: Alfazema, Lavanda, Lavandula, Nardo.
Família: Lamiaceae.
Origem: Parte ocidental do Mediterrâneo.
Habitat: Sul da Europa. Espontânea no centro e sul de Portugal. Cultiva-se na Europa e na América, pela sua essência.
Descrição: A lavanda é um subarbusto de base lenhosa que mede entre 20 a 60 cm de altura. As folhas são simples, opostas, de cor verde acinzentada, estreitas e alongadas. As flores de alfazema são de cor azul ou violeta, pequenas e dispostas numa espiga terminal de 5 a 15 cm que florescem de Junho a Setembro. O caule é verde, muito ramificado e lenhoso.
Sementeira: As sementes de Alfazema semeiam-se de Maio a Julho ao ar livre e de Abril a Junho em estufa.
Transplantação: As pequenas plantas de Lavanda transplantam-se de Junho a Setembro.
Luz: A alfazema prefere locais ensolarados.
Solos: Os solos para cultivo de alfazema devem ser bem drenados, ligeiros, arenosos, cálcarios ou neutros e que não sequem demasiado. Temperatura: A lavanda tem grande resistência ao frio, e ao calor. É aconselhável proteger o pé da planta no Inverno com turfa ou terra.
Rega: escassa.
Adubação: A adubação da cultura de lavanda não deve ser abundante. Anualmente efectua-se uma adubação de cobertura com azoto na forma amoniacal no início da Primavera.
Poda: podar energicamente no fim da floração.
Pragas e doenças: Philareus spumarius e Phomopsis lavandulae.
Multiplicação: A Alfazema ou Lavanda propaga-se por estacas semi-lenhosas no Outono ou Primavera ou por semente na Primavera.
Colheita: os caules de Lavanda são apanhados imediatamente antes de florescerem. As folhas podem ser colhidas a qualquer momento.
Conservação: Para obter essência de alfazema, apanham-se os raminhos com as flores quando elas começam a florescer, que é precisamente quando emana um perfume mais forte e penduram-se em pequenos raminhos a secar. As espigas com flor também podem ser secas em gavetas abertas.

Aplicações medicinais:
Partes utilizadas:
Da alfazema utilizam-se, sobretudo as suas flores, mas também as folhas.

Propriedades: A lavanda é sedativa e equilibradora, digestiva, anti-reumática e antiinflamatória, anti-séptica, cicatrizante, relaxante, redutora da fadiga, sedativa, balsâmica e inseticida.

Componentes: Princípio amargo, essência, cumarina.

Indicações: Acne, bronquite, nervosismo, reumatismo, tosse, vertigens.

Outros usos:
Uso caseiro
: Fazer com a flor de lavanda saquinhos para gavetas (espanta traças), almofadas e poutporris. A infusão das flores de alfazema aplicada no couro cabeludo livra-o de parasitas; alguns veterinários também utilizam para destruir piolhos e outras parasitas. Moscas e mosquitos também não gostam do cheiro de lavanda, poutpourris com lavandas afastam os insetos.

Uso culinário: As folhas, inflorescências e ramos de alfazema são usados para dar sabor às saladas e pratos guisados, por um lado, e a doces de frutas e gelatinas, por outro, bem como para a preparação de azeite e vinagre de alfazema. Com as folhas de alfazema, preparam-se também algumas infusões e dá-se sabor a alguns tipos de chá.

Aromaterapia: O óleo essencial de lavanda é usado para cortes, queimaduras, reumatismo, alergias de pele, queimaduras de sol, dor de cabeça, insônia, problemas inflamatórios, artrite, pelas propriedades bactericidas e anti-viróticas. Também é eficaz para restaurar a circulação sanguínea dos pés. O banho perfumado com óleo essencial de alfazema é excelente tratamento contra a insónia.

Cosmética: A alfazema é usada fundamentalmente para a composição de águas de colônia, perfumas e outros produtos de drogaria. O óleo essencial de alfazema é usado para dar cheiro a cremes, sabonetes e para escovar os cabelos porque é considerado um estimulante do seu crescimento, misturado com óleo de rosmaninho e manjericão. Utilizadas em saquinhos, as suas flores são muito apropriadas como máscaras para a cara. A água de alfazema reduz a actividade das glândulas sebáceas e elimina a gordura do cabelo.

Frajola

Alecrim

alecrim1

Alecrim é um arbusto perene, de 1,5 m de altura, chegando por vezes aos 2 m, de forma ovóide e folhagem densa. Folhas opostas, simples, inteiras lineares, de 1,5 a 2 cm de comprimento, com as bordas reviradas para trás. Verdes escuras no feixe e brancas peludas no avesso. Flores agrupadas em inflorescências nas extremidades dos caules, de cor azul violáceo ou rosa. Floresce na Primavera e no Outono.

É um arbusto muito exigente em termos de luz suportando bem altas temperaturas sendo os 15ºC e os 35ºC a temperatura ideal para este se desenvolver.

O solo tende a ser pouco exigente, mas convém remexer o solo periodicamente para manter a planta em condições de cultivo ótimas e evitar o aparecimento de mais ervas. Se for cultivada em vaso, solte periodicamente um pouco o substrato superficial.

Orientações para plantação
- Cultivar no vaso original.
- Indicado para cultivo em vaso ou jardineira com uma largura mínima de 10 cm, comprimento 10 cm e altura 10 cm.
- Não é susceptível de se desidratar, deve estar num estado de umidade constante, sobretudo nas épocas mais quentes.
- A Rega frequente mas em pequenas quantidades.
- Se for cultivado em vaso ou jardineira é necessário observá-lo mais frequentemente, dado que se desidrata com mais frequência sobretudo no Verão.
No momento da colheita da planta, pode-se optar pela flor para infusões ou então colher os caules e as folhas.
Os ramos podem ser cortados em qualquer altura se se tencionar utilizá-los frescos (na cozinha para guisados, para aromatizar).

Devem-se cortar os ramos quando a planta estiver prestes a florescer. Deixam-se a folhas e flores a secar à sombra e guardam-se em recipientes herméticos, em ambiente seco e escuro.

O alecrim é indicado para dores reumáticas, ciáticas, lumbagos, contusões entorses e distensões.

flor50

horta-canteiro
Manter o canteiro costuma ser fácil, quanto mais rústica for a planta, mais fácil será seu cultivo. Alguns são os cuidados básicos, colocamos eles aqui listados.

Como regar?
As regas devem ser de acordo com a cultura. Em geral, devem ser regulares, mas sem encharcar o solo. Algumas culturas, como a alface, são mais sensíveis à falta d’água, outras, como a couve-manteiga, não são tanto..

Como controlae as ervas daninhas?
Uma erva daninha, é qualquer planta que esteja crescendo em nossa horta, que não seja o que queremos cultivar. Elas podem ser prejudiciais por puxarem a água e nutrientes do solo para que cresçam, diminuindo a quantidade de água e nutrientes disponíveis à planta que queremos cultivar. Para eliminá-las, obviamente não é recomendado que sejam jogados herbicidas, que são venenos, o que seria completamente desnecessário. O ideal é que arranquemos as ervas daninhas manualmente, de tempos em tempos. Para entender melhor sobre as plantas daninhas, além de saber como é feito seu controle no meio rural..

Aprenda a lidar com os insetos
Caso a horta esteja sendo atacada por insetos, devemos analisar caso a caso. A presença de insetos variados no solo, não significa que eles devam ser mortos. Só devemos eliminar os insetos que estão atacando a planta. Uma boa diversidade de insetos é sinal de que o solo é um solo saudável, em equilíbrio. A presença de uma ou duas espécies infestando, de forma dominante, é sinal de que sua horta está desequilibrada. Para maiores detalhes sobre os insetos e como controlá-los.

Evitando o aparecimento de doenças
Doenças podem surgir eventualmente no seu jardim, para aprender como controlar as doenças.

Como adubar?
Após a primeira adubação, feita antes ou durante o plantio, temos as adubações chamadas “adubações de cobertura”, que são as adubações feitas após o plantio. As épocas, doses e tipos de adubação de cobertura são normalmente especificados na embalagem do próprio adubo.

Finalmente, podemos nos sentir capazes de lidar com a produção de hortas com semeadura direta no canteiro!

jardineiro