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Posts para categoria ‘Hortas e Medicinais’

ora-pro-nóbis
Usada como cerca viva, ornamentação e alimento, a hortaliça se desenvolve em vários tipos de solo e é pouco explorada comercialmente

Onde se planta, nasce. Quando cresce, serve de proteção e alimento. Repleta de flores, ainda deixa o ambiente mais bonito. Por meio da hortaliça ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata), a natureza oferece múltiplos benefícios ao ser humano, o que seria motivo suficiente para a escolha de seu nome popular. Mas, conta-se que assim foi batizada pelo costume de ser colhida no quintal de uma igreja, para ser preparada para o almoço, quando o padre iniciava a reza final da missa da manhã.

Originária do continente americano, encontram-se variedades nativas dessa hortaliça perene, rústica e resistente à seca da Flórida, nos Estados Unidos, à região sudeste do Brasil. De fácil manejo e adaptação a diferentes climas e tipos de solo, produtiva e nutritiva, a ora-pro-nóbis é uma boa alternativa para produtores iniciantes no cultivo de hortaliças.

Ela pertence à família das cactáceas. Na idade adulta, sua estrutura em forma de arbusto torna-se uma excelente cerca viva, tanto para ser usada como quebra-vento quanto como barreira contra predadores. A existência de espinhos pontiagudos nos ramos inibe o avanço de invasores.

Rústica, a espécie pode ser cultivada em diversos tipos de solos

Perfumadas, pequenas, brancas com miolo alaranjado e ricas em pólen e néctar, as flores brotam na ora-pro-nóbis de janeiro a abril. De junho a julho, ocorre a produção de frutos em bagas amarelas e redondas. A generosa e bela floração é um ornamento ao ambiente, ideal para decoração natural de propriedades rurais, como chácaras, sítios e fazendas. A ora-pro-nóbis também pode ser plantada em quintais e jardins de residências. As folhas são a parte comestível da planta. Secas e moídas, elas são usadas em diferentes receitas, especialmente em sopas, omeletes, tortas e refogados. Muita gente prefere consumir as folhas cruas em saladas, acompanhando o prato principal. Outros as usam como mistura para enriquecer farinha, massas e pães em geral. Galinha caipira com ora-pro-nóbis é prato tradicional da culinária mineira. É servido cotidianamente nas cidades históricas do estado, como Diamantina, Tiradentes, São João Del Rey e Sabará, onde anualmente há um festival da hortaliça.

In natura ou misturada na ração, animais também aproveitam os benefícios das folhas da ora-pro-nóbis. Elas estão entre as que possuem maior teor de proteína, com algumas variedades chegando a mais de 25% da matéria seca. Na medicina popular, elas são indicadas para aliviar processos inflamatórios e na recuperação da pele em casos de queimadura.

Solo: qualquer tipo
Clima: tropical e subtropical
Área mínima: pode ser plantada em jardins e quintais
Colheita: a partir de 3 meses após o plantio
Custo: órgãos de extensão rural do município podem fornecer estacas

Mãos à Obra
Início -
A variedade mais indicada para cultivo com fins comerciais é a que produz flores brancas. Elas podem ser fornecidas por órgãos de extensão rural ou em feiras de produtores.

Plantio - Sua rusticidade permite que seja cultivada em diversos tipos de solo, inclusive não exige que eles sejam férteis. A ora-pro-nóbis também se desenvolve em ambientes com incidência de sol ou meia–sombra. Inicie o plantio no começo do período das chuvas. A hortaliça é resistente à seca, mas o acesso à água nessa fase do cultivo estimula o crescimento dos ramos.

Propagação - A ora-pro-nóbis é propagada por meio de estacas. Para conseguir melhor pegamento das mudas, use a região localizada entre as partes mais tenras e as mais lenhosas da haste. Corte cada estaca com 20 cm de comprimento e enterre um terço dele em substrato composto por uma parte de terra de subsolo e outra de esterco curtido. Após o enraizamento, transplante as mudas para o local definitivo.

Espaçamento – Varia de acordo com a finalidade do cultivo. A ora–pro-nóbis pode ser usada como cerca viva, ornamentação e para consumo das folhas. Se a prioridade for o alimento, pode-se adensar o espaçamento, deixando de 1 a 1,30 m entre fileiras e de 40 a 60 cem entre plantas. Mas as folhas podem ser consumidas em qualquer caso, mesmo se a destinação tiver fins ornamentais ou a construção de cerca viva.

Cuidados - Embora seja pouco exigente em adubações, mantenha bom nível de matéria orgânica no solo para um pleno desenvolvimento das plantas e boa produção de folhas. Faça manutenção a cada dois meses e execute podas dos ramos a cada 75 a 90 dias na estação chuvosa e a cada 90 a 100 dias na estação seca, quando a planta deve ser irrigada.

Produção -
A partir de três meses após o plantio, pode ser iniciada a colheita das folhas da ora-pro–nóbis – após a poda dos galhos. As folhas devem apresentar de 7 a 10 cm de comprimento. Coloque luvas para a hora da coleta, a fim de evitar ferimentos pelos espinhos. Em geral, cada corte rende entre 2.500 e 5.000 kg de folhas por hectare, variação que ocorre de acordo com a condução e a época de desenvolvimento da cultura.

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Ginseng

O Ginseng (Panax ginseng) é muito aromático e cresce de forma silvestre ao pé dos carvalhos e bordos no continente asiático.
A medicina chinesa, desde a Antiguidade, e a medicina alternativa, atualmente, se dedicam a encontrar todas as aplicações possíveis deste tubérculo considerado uma das plantas que mais benefícios traz para a saúde humana.
Cultive ginseng e aproveite tudo de bom que ele oferece.

1 – Escolha um lugar de meia sombra no jardim.

2 – Revolva á área com uma pá de ponta. Desmanche os torrões e oxigene o solo para melhorar a estrutura.

3 – Enriqueça o terreno com fertilizantes naturais, misturando folhas em decomposição, esterco e adubo.

4 – Coloque as sementes de ginseng em um buraco cuja profundidade seja o triplo do tamanho de uma das sementes e, depois, cubra-as com terra.

5 – Regue moderadamente e mantenha a umidade do substrato constante sem deixar encharcar.

6 – As sementes de ginseng demoram aproximadamente dois anos para germinar e depois de cerca de cinco anos a planta alcança a maturidade adequada para ser colhida.

7 – Proteja o ginseng da exposição direta ao sol de verão. As altas temperaturas ressecam as folhas e o talo, podendo causar a morte da planta.

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8 – Colha a raiz quando já houver um aroma terroso intenso na área. A planta terá uma altura aproximada de 50 cm. Seu sabor deve estar entre doce e amargo.

O vocábulo panax, que indica o gênero do ginseng, provém do grego e significa “cura tudo”.

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capim limão

Também conhecido por Capim-santo ou Capim-cidreira. É uma planta nativa das regiões tropicais da Ásia (Índia). Cresce numa moita, apresenta um caule rastejante e ereto o que faz com que consiga ocupar grande porção de solo disponível.

Suas folhas são lineares, longas, com bordas cortantes e de coloração verde clara. É rústica e adapta-se a variadas condições de clima e solo. Pode ser plantada em vasos e jardineiras, assim como em canteiros adubados.

Deve ser cultivado a pleno sol e seu crescimento é rápido. É aconselhável sempre utilizar luvas ao trabalhar com capim-limão, pois as bordas das folhas produzem cortes superficiais na pele. É uma planta medicinal, que tem suas folhas utilizadas em infusões na medicina popular.

Já de sua inflorescência, extrai-se um óleo essencial utilizado em repelentes de insetos. Como tingimento natural, oferece suaves cores nos materiais tingidos, além de perfumar o ambiente enquanto é preparado.

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morangos

Os meses frios são ideais para semear temperos e ervas e dar início ao projeto da tão sonhada horta.
Cultive também espécies como petúnia, papoula, amor-perfeito, sinerária, cravo e sempre-viva.

O colorido do jardim fica por conta de plantas que florescem na estação como azaléia, ciclame, caliandra, camélia, ipês, íris, jasmim-amarelo, jasmim-manga, kalanchoe, pata-de-vaca, quaresmeiras e sálvia.

Sabores de inverno
Aqueles que ficam com água na boca só de imaginar suculentos morangos e framboesas devem aproveitar os meses mais frios para dar início ao cultivo. Afinal, o período entre o outono e o inverno é marcado pela abundância dessas frutas e oferece as condições ideais para uma boa colheita.

A queda de temperatura noturna retarda a maturação do morango, o que favorece o desenvolvimento de frutos maiores e mais doces. Além disso, a baixa umidade do ar e as poucas chuvas ajudam a evitar que apodreçam.

A época ideal para o plantio começa em abril e vai até o final de maio e a colheita poderá ser feita de 60 a 80 dias após o plantio das mudas.

As espécies de framboesa também devem ser semeadas no inverno para que seus frutos possam ser apreciados no ano seguinte.

Adicione estrume animal ao solo do morango para melhor ventilação

Como plantar
No caso dos morangos, prepare um canteiro e corrija o pH do solo. Então, aplique adubo com esterco bovino ou de aves. A adição do estrume animal propicia melhores condições físicas e biológicas para a terra, além de ser fonte nutritiva para as espécies vegetais e aumentar a ventilação nas camadas superficiais do solo. Mas lembre-se, a adição desse fertilizante pode se tornar prejudicial se feita junto com o plantio das sementes.

Para as framboesas, também é indicado adubação à base de estrume ou orgânica, feita com regularidade antes do plantio, utilizando fertilizantes do tipo 10.10.10.

A poda é feita entre os meses de outono e inverno apenas para limpeza e para assegurar o bom desenvolvimento da muda.

A rega, assim como para os morangos, precisa ser regular, mas sem encharcar o solo. No verão, essa tarefa deve ser realizada com mais freqüência.
É importante ainda destacar que as mudas precisam ser cultivadas sob boa luminosidade, a sol ou meia-sombra.

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