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Posts para categoria ‘Hortas e Medicinais’

Alecrim

alecrim

Nomes Populares: Alecrim, rosmarino, erva da recordação.
Nome Científico: Rosmarinus Officinalis / família Labiadas

Origem Sua origem remonta às praias do Mediterrâneo (o nome rosmarinus vem do latino que significa “o orvalho que vem do mar”, devido ao cheiro das flores vegetando à beira mar). . Carlos Magno obrigava os camponeses a cultivá-lo. Foi companheiro dos portugueses nas Entradas e Bandeiras. Antigamente queimava-se caules de alecrim para purificar o ar do quarto de doentes em hospitais.

Características e Cultivo: Arbusto rústico e persistente, atinge até 1,5 m de altura, com folhas resinosas, coriáceas, lineares e verde-escuras. O caule, quadrado, torna-se lenhoso à partir do segundo ano. Locais ensolarados, companheira da sálvia, brócoli e couve, atrai abelhas e repele moscas da cenoura. Solo drenado e permeável, vai bem mesmo nos pedregosos. Flores agrupadas em inflorescências nas extremidades dos caules, de cor azul violáceo ou rosa. Floresce na Primavera e no Outono.

O alecrim é indicado para dores reumáticas, ciáticas, lumbagos, contusões entorses e distensões. Se for utilizado como infusão, serve para lavar as feridas e as chagas da pele. Internamente é utilizado tomando 3 ou 4 quatro chávenas por dia antes das refeições. Serve de tânico e aperitivo, é estimulante e anti-espasmódico.

É um arbusto muito exigente em termos de luz suportando bem altas temperaturas sendo os 15ºC e os 35ºC a temperatura ideal para este se desenvolver.

O solo tende a ser pouco exigente mas convém remexer o solo periodicamente para manter a planta em condições de cultivo ótimas e evitar o aparecimento de mais ervas. Se for cultivada em vaso, solte periodicamente um pouco o substrato superficial.

Orientações para plantação
- Cultivar no vaso original.

- Indicado para cultivo em vaso ou jardineira com uma largura mínima de 10 cm, comprimento 10 cm e altura 10 cm.

- Não é susceptível de se desidratar, deve estar num estado de umidade constante, sobretudo nas épocas mais quentes.

- A Rega frequente, mas em pequenas quantidades.

- Se for cultivado em vaso ou jardineira é necessário observá-lo mais frequentemente, dado que se desidrata com mais frequência, sobretudo no Verão.

No momento da colheita da planta, pode-se optar pela flor para infusões ou então colher os caules e as folhas.

Os ramos podem ser cortados em qualquer altura se se tencionar utilizá-los frescos (na cozinha para guisados, para aromatizar).

Devem-se cortar os ramos quando a planta estiver prestes a florescer. Deixam-se a folhas e flores a secar à sombra e guardam-se em recipientes herméticos, em ambiente seco e escuro.

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aneto

Nomes Populares: Aneto, endro ,dill – a erva calmante, funcho bastardo, anega.

A origem do nome Dill provém de antiga palavra nórdica que significa “dormir”; vem do mediterrâneo e sul da Rússia, África e Ásia. Egípcios descreveram como calmante, na Idade Média era preferido na proteção contra a bruxaria; conhecida na Nova Inglaterra como meeting seeds, semente das assembléias, pois durante os longos sermões as mães davam às crianças. Na Grécia faziam coroas para os heróis. Nos tempos bíblicos era usada no pagamento de taxas com o hortelã e o cominho. No séc XIII serviam após comidas pesadas para assentar.

Partes usadas: Folhas e flores.

Características e Cultivo: Planta anual e rústica, com 20 a 60 cm de altura. Folha aromática, plumosa, com segmentos filiformes e azul esverdeados. O caule é oco, estriado, ramificado e azul-esverdeado. As flores são muito pequenas, fortemente aromáticas e amarelas, dispostas em umbelas, desabrochando em meados do verão.

Clima temperado até 600 metros de altitude. Deve ser protegida dos ventos, mas deve ser plantada em local arejado e ensolarado.

Solo bem drenado, argilo-arenosos, levemente ácidos; pulgões costumam atacar; companheiro do repolho e alface, mas não aceita cenouras por perto;espaçamento de 15 a 40 cm entre plantas e 30 a 90 cm entre fileiras.

Semeadura vai de agosto a novembro.
Folhas estão boas para corte de 4 a 6 semanas após a semeadura, com as plantas entre 20 e 30 cm de altura. As flores para se obter as sementes devem ser colhidas quando os frutos se apresentarem castanhos. Não deve ser plantado perto do funcho, pois se hibridam com facilidade.

Propriedades medicinais: Usado em dietas sem sal pois é rico em sais minerais; combate flatulências, aumenta leite das mães, é um sonífero natural. aplicado em compressas alivia inflamações oculares.

Fervido em azeite e colocado sobre furúnculos quente, alivia a dor amadurecendo-os. Bom para a digestão e para o fígado. Combate cólicas intestinais.
* Infuso - 2 gs de sementes em 100 ml de água por 10 minutos. Tomar 3 vezes ao dia depois das refeições.

* Macerado - 4 gs em 100 ml de vinho branco por 5 dias. Filtrar e tomar como infuso. Para cólicas de nenês – chá com 2 colher de chá de sementes em infusão de 200 ml de água por 15 minutos. Adoce com mel.

Como propriedade cosmética ela é usada para clarear a pele, endurecer as unhas e perfumar o hálito.

Uso caseiro: Fazer com a flor saquinhos para gavetas (espanta traças), almofadas e poutporris. O infuso das flores esfregado no couro cabeludo livra-o de parasitas; alguns veterinários também utilizam para destruir piolhos e outros parasitas. Moscas e mosquitos também não gostam do seu cheiro, poutpourris com lavanda afastam os insetos.

Uso culinário: sopas, peixes, conservas, legumes, tortas de maçã, pastéis e frangos, manteiga, saladas de batata, queijo-creme, ovos, salmão, carne grelhada, maionese, legumes suaves, molhos para peixes, picles, bolos e pães(sementes); usar as flores para pôr em conservas de pepino e couve flor. Molho de iogurte para temperar salada de pepino fica excelente com aneto.

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Malva alivia o mal-estar e ainda perfuma pratos doces

Para médicos e dentistas, essa planta é boa aliada contra dor de garganta e gengivite; já entre os gourmets, uma variação da malva, a do tipo cheirosa, dá um toque dos deuses nas sobremesas.

Cheirosa e silvestre. Esses são os dois sobrenomes da malva e, por meio deles, se reconhecem a origem e o uso mais indicado da espécie. A malva silvestre (Malva sylvestris), da família das malváceas, é a que tem despertado maior interesse nos pesquisadores.

Estudos feitos no Brasil e no exterior comprovam o poder bactericida, anti-inflamatório, antifúngico e antioxidante dessa planta originária da Europa.

Tais propriedades se devem ao fato de a espécie apresentar em sua composição mucilagens, taninos e óleos essenciais que interferem no crescimento das bactérias. Não por acaso, muitos dentistas recomendam bochechos com chás ou tinturas diluídas em água de malva silvestre como coadjuvantes no combate de gengivites e estomatites. E até para a limpeza bucal de quem usa aparelho ortodôntico.

O efeito cicatrizante da planta ainda pode auxiliar no tratamento de problemas de pele. Para isso, a malva pode ser usada em forma de compressa com a infusão das folhas ou em cremes manipulados. Nos centros de saúde da rede municipal de Campinas, esse uso tópico teve excelente resultado na cicatrização, assim como as compressas com calêndula e babosa,

Mas não confunda a malva silvestre com a malva-cheirosa, nome popular da espécie Pelargonium. Essa última planta é nativa da África, pertence à família dos gerânios e, embora sem propriedades medicinais, é a preferida dos chefs de cozinha. Com as folhas dessa planta, pode-se aromatizar bolos, caldas e tortas doces com perfumes que lembram rosa, limão, canela, pinho ou cravo, de acordo com a variedade usada.

barra-de-vasinhos

capuchinhas
Se você não dispõe de espaço para ter sua pequena horta, que tal cultivá-la em sua varanda ou mesmo na sua área de serviço ou no seu jardim? Melhor ainda se for em vasos, pois estarão literalmente ao alcance das mãos, a qualquer momento. Para isso, basta que você reserve um local que receba, pelo menos, uma boa dose de luz solar todos os dias. O solo pode ser o mesmo para todas as espécies sendo formado por partes iguais de terra comum de jardim e areia, acrescidas de uma a duas colheres de húmus de minhoca uma vez por mês. Regue apenas uma vez por dia e, de preferência, à tarde. Nunca quando o sol estiver forte.

Veja agora alguns temperos, que não podem faltar em casa.

Orégano
O Orégano gosta de luminosidade e é perene (seca no inverno e rebrota no verão).

Capuchinha
Pode ser plantada em lugar que receba bastante sol.

Hortelã
Gosta de luminosidade e é perene (seca no inverno e rebrota no verão).

Sálvia
Gosta de luminosidade, é perene (seca no inverno e rebrota no verão). Deve ser replantada após três ou quatro anos. Uma particularidade dessa planta quanto ao cultivo é que ela prefere solos mais pobres em matéria orgânica. Por isso, utilize apenas o húmus de minhoca a cada 90 dias e tome muito cuidado com as regas. A sálvia detesta encharcamento.

Salsa
A Salsa é bianual (tem ciclo de vida de duas estações) e gosta de luminosidade. No jardim, pode ser plantada próxima a roseiras para acentuar o aroma das rosas.

Manjerona
A Manjerona gosta de luminosidade e é perene

Cebolinha
Pode ser plantada o ano todo. A cebolinha gosta de muita luminosidade e é perene (seca no inverno e rebrota no verão). Hortaliça de folhas fistulosas que em geral se planta por divisão de touceira, mas que também se planta de sementes ou bulbo.

Manjericão
O Manjericão é anual (dura apenas uma estação) e gosta de luminosidade, no entanto tome cuidado com o excesso de sol que pode queimar as folhas.

Alecrim
O Alecrim gosta de muita luminosidade e é perene (seca no inverno e rebrota no verão).

Tomilho: O Tomilho gosta de luminosidade e é perene (seca no inverno e rebrota no verão).

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