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Posts para categoria ‘Frutíferas’

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O rambutã, é o fruto da rambuteira, uma árvore tropical de tamanho médio, da família das Sapindaceae, que se julga ser nativa do arquipélago malaio. É uma das plantas mais decorativas que existem. Produz deliciosos frutos exóticos que podem ser utilizados em múltiplas receitas e é fácil de cultivar em casa.

É de cor vermelha (podendo raramente apresentar também cor amarela ou alaranjada), com uma casca dura revestida de protuberâncias que se parecem com “espinhos” tenros, assemelhando-se os frutos a pequenos ouriços.

O seu interior é suculento e carnudo, com uma polpa translúcida de cor rosada, de sabor doce e ligeiramente ácido. O seu interior é muito semelhante a outros dois frutos asiáticas, a longane e a lichia.

Não obstante, se tiver este tipo de árvore frutífera, ou estiver pensando em adquirir uma, considere alguns conselhos para se certificar que a sua árvore cresce saudável e forte para lhe dar melhores frutos.

É uma planta muito rústica de fácil manejo e muito resistente a pragas.

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A árvore é de porte pequeno, de copa média e semi aberta, e pode crescer de 3 a 5 m de altura, sem, no entanto, agredir outras plantas menores que podem ser cultivadas em seu redor.

Gosta muito de sol, de umidade no ar e de solo com correção de acidez; e de adubações orgânicas e sintéticas intercaladas.

Vamos descobrir que tipo de solo, clima e irrigação são necessários para cultivar adequadamente um rambutã em jardins.

O clima é um dos fatores mais importantes para o ótimo crescimento do rambutã, pois este precisa da umidade de um clima tropical. Esta árvore precisa de luz solar pelas manhãs e sombra pela tarde. É necessário que esteja protegida do vento, caso contrário, poderia ser danificada e até mesmo tombada.

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As características do solo onde crescerá melhor o rambutã têm muito a ver com o tipo de clima. Deste modo, é preciso que esteja sempre úmido, ou seja, suficientemente molhado para que a planta se mantenha 100% hidratada.

Por outro lado, o tipo de solo que esta árvore frutífera precisa deve ser muito rico em nutrientes e deve drenar bem; ou seja, o solo deve absorver a água sem que fique encharcado. Evite os solos com altos níveis de acidez ou solos propensos a sofrer consequências por mudanças climatológicas.

Para que o rambutã cresça adequadamente, o solo também precisa de uma boa quantidade de composto caseiro e uma boa quantidade de adubo, para que a terra seja bem fértil. Assim, o solo drenará melhor.

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Em relação à irrigação, se deseja que a terra esteja bem úmida – como dissemos anteriormente – abasteça de água o rambutã de manhã ou à noite, ou seja, durante as horas em que o sol não estiver muito forte. Lembrando que, deverá irrigá-lo apenas quando observar que a terra perdeu o nível de umidade ou começa a secar.

Para cultivar o seu rambutã, também podem ser utilizados vasos, principalmente os pequenos. Assim, poderá mantê-lo dentro de casa se as temperaturas forem muito frias ou houverem alterações de estação. Não obstante, observe que os vasos de plástico não conservam bem a temperatura, pois esfriam e esquentam com rapidez.

Por outro lado, os vasos de cerâmica suportarão perfeitamente o peso dos ramos da árvore frutífera e durarão mais tempo. Procure vasos que tenham orifícios na parte inferior para drenar a água e evitar que as raízes do rambutã apodreçam.

Por último, consulte na sua loja de jardinagem ou viveiro quais são os inseticidas ou pesticidas adequados para combater as possíveis pragas do rambutã.

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A figueira-de-jardim é uma planta muito conhecida principalmente nos países mais tropicais. A espécie vegetal pertence à família Moraceae, originária de diversos lugares China, Coréia do Norte, Coréia do Sul, Índia e Vietnã. É categorizada como uma árvore frutífera e ornamental

Quando cultivada corretamente, ela se desenvolve muito bem em diversas outras regiões diferentes dessas de origem e sendo assim, receberão outros nomes populares como figueira-vermelha.

Essa árvore pode alcançar até 6 m de altura e por esse motivo, deve atentar-se bastante sobre o local onde vai cultivar, para não ter problemas com o desenvolvimento da planta. Ela apresenta um ciclo de vida perene, o que significa que durante o ano inteiro terá folhas, flores e frutos nascendo. Isso acontece porque o tempo que a figueira-de-jardim vai levar para completar sua floração pode durar até 2 anos para ser concluído.

Ela é muito popular nas florestas subtropicais úmidas do sudoeste da Ásia, o que fez que ela ganhasse uma popularidade muito grande quanto ao seu uso de forma decorativa. De fato, ter um exemplar dessa espécie em jardins jardim ou simplesmente nos quintais de casa é muito gratificante tanto pela beleza, como pelos frutos saborosos e ricos em nutrientes que ela dá.

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Folhas, flores e frutos
As folhas da figueira de jardim é semi decídua. A sua copa é muito densa e completa com uma forma arredonda e com espessura bem larga. O tronco é um pouco curto em relação ao tamanho total da planta e dificilmente ultrapassa os 6 m que citamos mais acima como tamanho máximo da espécie.

As folhas são alternadas, de tamanho bem grande, com o formato mais ovalado e orbicular. A textura destas é bem fina o que vai dar uma delicadeza diferenciada e destacar as nervuras que são bem marcadas. Elas se apresentam sempre na cor vermelha quando são jovens e ficam verdes gradativamente ao envelhecerem.

Os frutos da figueira-de- jardim são bem semelhantes aos figos tradicionais que todos costumamos comer. Eles aparecem a partir das inflorescências que são do tipo sincônio. A diferença entre esses figos e os tradicionais é que nessa espécie eles são bem maiores e tem a consistência mais dura também.

Com um pé de figueira de jardim em casa, terá frutos aparecendo durante todo o ano sempre nos principais ramos da árvore e também no tronco, desde a sua base.

A polpa desses figos é muito gelatinosa, assim como o dos tradicionais e comestíveis sem nenhuma restrição. Elas são muito populares na Ásia, e são comidas tanto crua como cozidas. Nesse continente, os nativos utilizam a polpa dos figos de jardim em pratos das mais diversas variações podendo serem doces ou salgados.

Em outros países, os frutos e também as folhas são muito utilizados como planta forrageira, tipos de prática onde é feito o aproveitamento dessas duas partes de uma planta para alimentar animais de criação.

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Decoração e ornamentação
Como é uma planta bastante bonita, facilmente as pessoas adotarão a figueira de jardim como uma planta decorativa. Aliás, não é a toa que ela recebeu esse nome, pois é muito solicita em jardins abertos ao redor do mundo.

O cuidado deve ser apenas sobre o espaço onde vai ser cultivada a planta, pois como ela não é uma planta muito pequena, a falta de espaço pode comprimir as raízes e acabar matando a sua espécie.

Se houver perguntas como, qual o maior atrativo dessa planta, com certeza as opiniões irão se dividir bastante entre os frutos e a folhagem que é muito bonita, principalmente quando está em processo de variação de cor.

Então se for bem  mesclada com outras espécies, com certeza terá um ambiente muito mais bonito e agradável e uma boa árvore para tanto saborear os frutos, como também para deixar o ambiente mais bonito.

A figueira-de-jardim também pode ser cultivada em vasos para decoração de interiores, desde que estes sejam bem iluminados e amplos.

Cultivo da figueira-de-jardim
De acordo com os locais de origem, pode-se concluir então que os melhores climas para que você cultive a sua figueira de jardim é o Equatorial, Subtropical, Tropical. Acontece que por ser muito conhecida, mesmo regiões que não apresentem essas tais características climáticas podem desenvolver exemplares da planta.

Precisa apenas atentar-se sobre o ambiente ter iluminação e temperatura ideal para isso. Nesse caso poderá construir toda uma estrutura que receba a sua figueira de jardim sem danos.

Ela pode ser cultiva sob o sol pleno ou então sob a meia sombra. Os solos devem estar devidamente fertilizados, devem ser bem profundos devido o tamanho das raízes da planta e também devem estar completamente enriquecidos com matéria orgânica, para facilitar o seu desenvolvimento sadio e também o crescimento ideal da planta.

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As regas devem ser regulares, pois a planta gosta de ambientes devidamente umificados. Jamais deixe a terra totalmente seca e principalmente totalmente encharcadas, pois além de causar a morte da planta, pode acabar ajudando na proliferação de fungos e outras doenças comuns para essa espécie.

Quando são cultivadas em regiões de climas temperados, tornam-se caducifolia e em climas tropicais, apresentam folhagens com características perenes. É uma planta muito rústica, o que significa que depois de germinada e desenvolvida, ela não vai “cobrar” muito de você, bastando apenas que você mantenha as regas apropriadas.

A multiplicação dessa espécie é feita por sementes, estaquia e alporquia. No caso das sementes elas devem ser extraídas dos frutos caídos.

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As árvores frutíferas podem ser plantadas em vasos e produzir belos e deliciosos frutos da mesma forma que acontece no plantio no solo. A única diferença é que no plantio em vasos o solo deverá ser mais estruturado nutricionalmente do que no cultivo tradicional. E a reposição nutricional deverá acontecer durante várias vezes no ciclo de cultivo da planta.

A escolha do vaso
A importância de selecionar o vaso certo para plantar a sua frutífera é muitas vezes subestimado. O vaso (bem como as adições: seixos, casca de pinus, biobric) são elementos importantes na composição, e devem ser escolhidos cuidadosamente para manter a umidade do solo e ornamentar o vaso.

As árvores que apresentam tamanhos grandes na natureza devem ser colocadas em recipientes maiores, proporcionando às raízes espaço suficiente para que se desenvolvam ajudando a árvore a lidar com a limitação do vaso.

Tratos Culturais
* Drenagem do vaso
A drenagem do fundo do vaso é uma das partes mais importantes do plantio. Vasos com drenagem ruim propiciam acúmulo de água, consequentemente, apodrecimento radicular.

Em contrapartida, vasos sem elementos drenantes propiciam o crescimento de minhocas que entram pelos furos dos vasos. As minhocas em áreas fechadas, como os vasos, formam torrões que compactam o solo, prejudicando a aeração e o crescimento radicular.

Como forma de drenagem, sugerimos: Seixos, Argila expandida, manta Bidin, brita, cacos de telhas, etc.

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* Preparo do solo de plantio
Para ter sucesso no crescimento das plantas é importante utilizar produtos que sejam capazes de reter umidade, que tenham nutrientes em sua composição e que sejam produtos orgânicos.

Substratos são produtos utilizados apenas para substituir a terra por um curto período de tempo, pois não conseguem reter umidade, dessa forma as plantas poderão definhar por desidratação rapidamente.

É importante ter nutrientes no solo de plantio da muda, para que a mesma absorva-os durante o seu ciclo. Serão estes nutrientes que irão garantir a produção dos frutos e saúde das plantas.

Misture os seguintes produtos: cinzas de churrasqueira peneirada, casca de ovo moída no liquidificador, húmus de minhoca, Formulação NPK 04-14-08, borra de café, calcário, etc.

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* Plantio da muda
A planta ideal deve possuir tamanho médio, estar ereta, possuir galhos e boa quantidade de folhas, caule com grossura de 1 dedo, sistema radicular desenvolvido, pode ou não ter frutos e deve estar saudável (ausência de doenças – manchas foliares).

No plantio deve-se retirar o saco plástico e manter o torrão intacto. O vaso escolhido deve ser no mínimo 3 vezes maior que o torrão da muda para propiciar o enraizamento e crescimento saudável da planta.

Após a montagem do vaso (drenagem e camada de solo no fundo do vaso), coloca-se o torrão da muda e completa as laterais com o solo, apertando ao redor do torrão, para que a planta fique bem firme.

Deve-se cobrir o torrão até a altura de 2 cm acima do torrão inicial. Após o plantio da muda deve-se fazer a irrigação do vaso. É importante tomar cuidado para não lesionar o caule da planta, caso isso aconteça, pincele um pouco de canela em pó umedecida em água para que aconteça a assepsia do lugar machucado.

* Irrigação do vaso
Após o plantio o vaso deve ser irrigado até que a água escorra pelo fundo. A irrigação deverá ocorrer sempre que o solo do vaso estiver seco. E, sempre da mesma forma, com a água escorrendo no fundo do vaso.

* Nutrição Vegetal
O ideal para o desenvolvimento da planta é utilizar adubos foliares que, após a aplicação nas folhas, escorram para o solo e possam ser absorvidos pelas raízes.

A adubação deve ser com produtos completos na sua formulação, não apenas o NPK, mas macronutrientes secundários (magnésio e enxofre) e micronutrientes (boro, cobre, cobalto, ferro, manganês, molibdênio e zinco), para garantir o maior desenvolvimento das plantas.

O fornecimento de nutrientes para as raízes é sempre necessário. É importante que a adubação foliar seja feita durante os processos de crescimento da planta (época de crescimento: primavera e verão, florescimento e frutificação) com um produto que possua maior teor de Nitrogênio na sua formulação.

Na época de produção, a formulação ideal deve ter mais nitrogênio, potássio e boro em sua composição. A ausência de nutrientes propicia amarelecimento foliar e abortamento de flores e frutos.

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* Controle de pragas e doenças
As plantas em geral, estão susceptíveis ao ataque de pragas e doenças. Estes danos podem ocorrer toda vez que a planta estiver em condições de stress, seja hídrico (falta ou excesso de água), luz (sombra ou excesso de sol) ou metabólico (falta ou excesso de nutrientes).

Estes fatores podem ser facilmente contornados se buscarmos no mercado produtos orgânicos e de fácil aplicação. Para pragas, em nosso site, temos disponíveis produtos para insetos, lesmas, caracóis e armadilhas amarelas que garantem o controle do inseto.

Para doenças, a simples poda de manutenção, esterilização da tesoura e aplicação de canela em pó (condimento – cicatrizante natural) no galho cortado e sulfato de cobre (fertilizante) nas folhas, são suficientes para o controle.

* Colheita dos frutos
Os frutos devem ser colhidos com o auxílio de uma tesoura de poda, cortando-se o pecíolo. Deve-se tomar o cuidado para não necrosar o caule. Cada ferida na planta é um risco para a entrada de doenças que irão definhar o seu crescimento saudável.

* Adubação e manutenção
Após a colheita dos frutos é importante fornecer à frutífera todos os nutrientes gastos na produção dos frutos. Este fornecimento deve ser via adubação radicular com o uso da formulação NPK 10-10-10 (formulação de manutenção) e via adubação foliar com uma formulação o mais completa possível.

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gabiroba

A gabiroba é uma planta naturalmente brasileira, porém possui uma predominância nos campos e pastagens do cerrado brasileiro, nas regiões de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas gerais. Pertence à família Myrtaceae.

Foi disseminada por viajantes para também outros países sul americanos como, por exemplo, a Argentina e Uruguai.

Já no sul do Brasil e na região norte e oeste do Paraná, além de contar com grandes variedades de cerrado, ela também se dissemina em uma variedade de árvores que alcançam vários metros de altura, o que produz frutos com um sabor, aparência bastante variados no campo, porém quando maduros se apresentam na maioria das vezes em cor amarela. Existem algumas ocorrências onde foram visualizados os frutos em cor vermelha.

Este é um fruto arredondado e de coloração verde amarelada, contando com polpa esverdeada, suculenta, e ainda envolve diversas sementes bastante parecidas com uma goiabinha. Pode ser consumido ao seu natural ou mesmo na forma de sucos, doces e sorvetes, e ainda serve para se fazer um excelente licor.

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Como cultivar
A Gabiroba vive nos climas tropicais quentes, com um baixo índice de chuvas, e deve estar sempre exposta ao sol. Ela não é exigente quanto ao solo, podendo crescer inclusive em terrenos que são mais pobres. Apesar disso é quando cultivada que apresenta uma maior preferência por solos que sejam do tipo vermelho e amarelo. E a necessidade de água se torna algo moderado.

A propagação da planta acontece através de suas sementes que deverão ser colocadas na terra logo em seguida da extração do fruto, devendo ainda estar molhadas por perderem rapidamente suas capacidades de germinação no solo. Elas poderão ainda ser cultivadas em canteiros, e a sua colheita geralmente costuma acontecer no mês de novembro. Seus frutos poderão ser conservados em sacos plásticos, na geladeira ou mesmo no congelador e utilizados posteriormente.

Suas composições e partes utilizadas
O fruto possui uma composição química repleta de proteínas, carboidratos, niacina, sais minerais, vitaminas do complexo B. As partes utilizadas da planta são os frutos, as folhas e também os brotos.

Como propriedades medicinais, é possível se encontrar capacidades adstringentes e antidiarreicas. Sua infusão de folhas é algo relaxante para que aconteça o alívio de dores musculares através da realização de banhos de imersão.

Na sua utilização culinária os frutos podem ser consumidos ao natural e utilizados no preparo de deliciosas geleias, sucos, doces, sorvetes, pudins, licores, batidas ou mesmo curtidos em cachaça, tudo isso fica uma delícia.

A Gabiroba nada mais é do que a fruta do mato, a presença de árvores, hoje, é restrita a quintais ou mesmo pomares caseiros no interior do país. Não existe o cultivo comercial expressivo deste tipo de planta.

A Gabiroba é uma planta bastante recomendada para a arborização urbana, sendo de fácil manutenção ela quase não precisa de podas ou mesmo condução e ainda produz uma abundante floração branca, conferindo uma importante aptidão paisagística. Sendo ainda valorizada com suas qualidades como plantas melíferas.

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Suas características
A árvore poderá chegar a até 15 m de altura, porém existem casos de árvores com mais de 25 m, com um diâmetro de 30 a 50 cm. Seu tronco possui as chamadas sapopemas, grandes raízes tabulares que podem cercar sua base, a casca possui leves sulcos.

A copa é bastante densa, contando com ramificações irregulares que cercam a sua base, a casca levemente sulcada e folhagens verde escura além de folhas com um aroma bastante peculiar, pelo fato da planta ser hermafrodita.

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