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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

margarinha-amarela (Small)

Nome Científico: Coreopsis lanceolata
Nome Popular: Coreópsis, margaridinha-amarela
Origem: Estados Unidos
Ciclo de Vida: Perene

A coreópsis é uma margaridinha singela e muito popular. Ela apresenta ramagem densa e ramificada, com folhas espessas e lanceoladas, além de uma coloração verde vibrante.

As flores são diminutas, como em outras plantas da família Asteraceae, e reunidas em capítulos solitários, simples ou semi-dobrados, sobre longos pedúnculos. As pétalas da colora expandida são amarelas, largas e com bordas denteadas.

O contraste da folhagem com as flores é muito bonito.
No jardim, destacam-se em grandes maciços sobre gramados bem cuidados, assim como em bordaduras, conferindo um agradável ar campestre à paisagem. A floração se estende por todo o ano, em climas quentes, mas é mais abundante no verão.

Rústica, tolera solos pobres, secas moderadas, além de ventos fortes e salinidade no solo, tornando-se uma boa escolha em jardins de praia.
Devem ser cultivadas sempre a pleno sol em solo fértil, leve e enriquecido com matéria orgânica para uma boa produção.

Apesar de perene, requer reformas bianuais, através do replantio.

As regas devem ser regulares. Têm potencial invasivo, podendo tornar-se daninha.

Multiplica-se por divisão das touceiras e por sementes.

janela-café

copo-de-leite

Nome científico: Zantedeschia aethiopica Spreng.
Nomes Populares
: Copo-de-leite, lírio-do-nilo, cala-branca, jarra, jarro
Família: Araceae

Considerado como símbolo da pureza e apreciado desde os tempos mais antigos tanto como flor de corte quanto na composição de jardins. Sua folhagem é verde brilhante e muito ornamental e por isso também tem sido muito utilizada nos arranjos florais.
O cultivo de copo-de-leite apresenta grande produção e rentabilidade por área plantada, mas exige cuidado no planejamento de produção pois sua flor é um produto altamente perecível.

É excelente como flor de corte. Tem grande aceitação pela beleza,sofisticação e durabilidade. É uma das flores mais utilizadas em arranjos florais para decoração de casamentos e buquês de noiva.
É uma planta rústica e de cultivo relativamente simples mas requer manejo adequado, como qualquer cultivo, para se obter maior produtividade e qualidade.

Por meio de seleção e o cruzamento com outras espécies de Zantedeschia, têm se obtido copos-de-leite de outras cores além da branca, como o amarelo, o vermelho, o rosa, o laranja e o roxo e suas variações. No exterior os Callas coloridos são mais facilmente encontrados e muito apreciados por colecionadores.

Origem: África do Sul. Na forma nativa é encontrada em terrenos úmidos ou a Margem de lagos. Clima subtropical frio.
Herbácea robusta, perene. Atinge normalmente de 0,60 a 1 m de altura, com rizoma vigoroso, formando touceiras.

Muito florífera e folhagem verde escura brilhante com até 40 cm. Inflorescência grande, ereta e vistosa, formada pela espata de coloração branca, espiralada, com aproximadamente 25 cm de comprimento protegendo a espádice de coloração amarela.

É cultivada como bordadura de canteiros, renques e compondo maciços à meia-sombra. Deve ser cultivado em conjuntos em terra com muita matéria orgânica e umidade constante, podendo ser plantado em locais úmidos, como margens de lagos e espelhos d’água. Acompanhando muros, muretas, paredes ou em vasos.

Propagação: por sementes, divisão de touceiras ou de rizomas, após a floração, ou por cultura de tecidos. Sendo a propagação por divisão por touceiras a mais utilizada. Para divisão de rizomas utilizar luvas e fazer a imersão destes em fungicida antes de plantar.

Cultivo: O cultivo comercial para produção de flores de corte deve ser feito em local protegido, telado com sombrite. O copo-de-leite requer muita luz mas é sensível ao sol direto,quando sujeito a temperaturas diurnas acima de 22º C .

Utiliza-se normalmente de 25 a 50% de sombreamento. O sombreamento também proporciona a formação de hastes florais mais longas, o que comercialmente é interessante. É tolerante a baixas temperaturas, até 4° C, mas não se desenvolve bem em climas quentes.

Locais encharcados não devem ser utilizados para cultivo comercial, o ideal é que sejam irrigados, em média, 3 vezes por semana. O encharcamento constante cria condições ideais para o ataque de doenças causadas por fungos e bactérias como o Pythium SP e Erwinia.

Pelo mesmo motivo não deve ser plantado em estufas. O solo deve ser mantido úmido mas sem encharcamento. Pode se irrigar por aspersão mas o ideal é por gotejamento ou até mesmo com mangueira, desde que se molhe somente o solo, evitado acúmulo de água nas folhas e flores.

Requer solos bem drenados com alta quantidade de oxigênio. Plantio em canteiros elevados com 30 cm de altura. No cultivo adensado plantar duas fileiras por canteiro com distância entre fileiras de 30 cm e entre plantas de 15 cm – aproximadamente 10 plantas por metro quadrado.

No convencional usa-se 80 cm entre fileiras e 50 com entre plantas. A vantagem é que a colheita e manejo das plantas é mais fácil, além de diminuir o risco de desenvolvimento de doenças.

No plantio utilizar NPK 10-10-10 e esterco de gado no fundo das covas.
Além do controle normal de pragas e doenças de qualquer cultivo, especial atenção deve ser dada ao controle da Podridão mole, causada pela bactéria Erwinia carotovora, que é a principal causa de perdas no cultivo de copo-de-leite.

Folhas e hastes se tornam verde-escuras apresentando apodrecimento com odor desagradável que leva a morte da planta. O rizoma também apodrece.
A prevenção é feita com irrigação e drenagem eficientes, evitando a combinação de alta temperatura com excesso de umidade.

Adubação nitrogenada em excesso torna a planta mais suscetível a infecção. Plantas infectadas devem ser eliminadas e fazer rotação de culturas.
Floresce em abundância na Primavera

Pode florescer de outubro a abril mas em menor quantidade. Se propagada por mudas inicia a floração em cerca de 90 dias, atingindo o auge da produção aos 8 meses.

Existem várias colorações de copo-de-leite:

http://imaginacaoativa.files.wordpress.com/2009/06/aaaaakm845aaaaaaappzja.jpg http://imaginacaoativa.files.wordpress.com/2009/06/calla-lily.jpg http://imaginacaoativa.files.wordpress.com/2009/06/plant_zantedeschia_aethiopica___schwarzwalder___1_22.jpg http://imaginacaoativa.files.wordpress.com/2009/06/zantedeschia_elliottiana__11686.jpg

Tóxica
Todas as partes da planta são tóxicas por possuírem oxalato de cálcio. A ingestão e contato podem causar sensação de queimação, edema nos lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia. O contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.

pétalas ao vento

dichondra

Nome Científico: Dichondra repens
Nome Popular: Dicondra, orelha-de-rato
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

A dicondra é uma erva prostrada, rizomatosa e de textura herbácea, semelhante aos trevos.Sua ramagem é arroxeada e bastante ramificada. As folhas são reniformes (em forma de rim), arredondadas, como orelhas de rato, o que lhe valeu o nome popular. As cores variam entre o verde-escuro, prateado e até mesmo o verde-limão, geralmente com página inferior prateada.Apresenta pequenas flores solitárias, sem relevância ornamental.

Algumas variedades de dicondra apresentam flores ornamentais.A dicondra é uma excelente forração, substituindo o gramado com maestria, principalmente em locais semi-sombreados. No entanto não é tão resistente ao pisoteio, ficando com um aspecto um pouco amassado, demorando um pouco para se regenerar.

Apresenta uma textura delicada e densa, formado um tapete alto e macio, cobrindo bem o solo. Utilize-a em áreas de baixo tráfego, entre pisantes e entre vãos de pedras e escadarias. Também pode ser plantada em vasos, como folhagem pendente.Deve cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, destorroado, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente.

Quando bem estabelecida, é mais resistente à seca que os gramados, principalmente à meia-sombra.
Não tolera o frio, geadas ou estiagem prolongada.

De baixa manutenção, exige duas fertilizações por ano e cortes mensais.

Multiplica-se por sementes ou por divisão da ramagem enraizada. Em alguns casos pode tornar-se invasiva.

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Nome Científico: Dicentra spectabilis
Nome Popular: Coração-sangrento
Origem: Ásia
Ciclo de Vida: Perene

O coração-sangrento é uma planta perene, ramificada desde a base, com ramos eretos, de textura herbácea e altura de cerca de 50 cm. Apresenta rizoma carnoso e horizontal, de onde emite os ramos. Suas folhas são verdes, compostas e com longos pecíolos.

As delicadas flores são pêndulas, em formato de coração, hermafroditas, dispostas lado a lado em rácemos de 3 a 15 flores individuais. A floração ocorre na primavera e verão.

A forma original apresenta pétalas externas róseas e as internas brancas. Atualmente estão disponíveis variedades de flores róseas, brancas ou avermelhadas e de folhagem alaranjada também.É uma planta muito bonita e de flores surpreendentes.

Adequada para o cultivo em maciços, renques junto a muros ou apenas isolada, em canteiros bem preparados. Também pode ser plantada em vasos e floreiras.

Apesar de ser de meia-sombra, aprecia a luz direta do sol nas horas mais frescas do dia para não queimar as folhas. Rústica, exige pouca manutenção que restringe-se às adubações orgânicas mensais na primavera e verão.

Pode ser um pouco sensível no primeiro ano, mas se fortalece após o estabelecimento. Deve-se mantida longe do alcance de crianças pequenas e animais domésticos pois é tóxica, além disso pode causar irritações na pele durante podas ou divisões.Deve ser cultivada sob meia-sombra, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.

Aprecia o clima ameno, podendo ser cultivada em regiões de clima temperado, subtropical e tropical de altitude. Em climas quentes apresenta folhas perenes e sob clima temperado é caducifolia, perdendo a folhagem no inverno, mas rebrotando na primavera.

Não tolera estiagem. Multiplica-se por sementes e por divisão da planta formando mudas com folhas e rizoma.

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