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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

Syngonium.podophyllum

Nome Técnico: Syngonium podophyllum
Nomes Populares: Singonio
Origem: Originária da América Central.

Descrição: Planta herbácea de caule flexível e volúvel. De grande comprimento de onde saem folhas verdes ou verdes variegadas ao longo das nervuras de consistência coriácea e brilhante com pecíolos longos. As folhas jovens podem se apresentar simples divididas em tres lobos com um deles mais longo.

Quando adultas as folhas podem ser mais divididas até junto do pecíolo, parecendo pertencer a outra planta. As flores são brancas, semelhantes a outras aráceas, em forma de espádice, mas sem expressão. Como todas as plantas da família é tóxica e devemos ter cuidado no seu manuseio.

Cultivo: A planta no solo desenvolve-se muito mais do que em vaso, quando atinge cerca de 1,50 a 2,0 m somente. Aprecia locais à meia sombra, podendo ser cultivada em interiores. Preparar o canteiro com composto orgânico de vegetais e esterco animal.

Não esquecer de acrescentar um pouco de areia para evitar a compactação do solo e garantir a drenagem. Caso seu cultivo seja em vaso evitar a colocação de esterco animal, por causa do odor que poderá desprender. Em regiões quentes e de baixa umidade do ar é benéfico para a planta receber aspersões de água nas folhas, desde que não esteja ao sol.

A adubação de reposição pode ser feita na primavera quando reinicia seu crescimento,com adubo granulado fórmula NPK 10-10-10, dissolvendo uma colher de sopa em dois litros de água e colocar no substrato levemente umedecido. A propagação de mudas é feita na primavera.

Usar um ramo terminal com 8 a 10 cm de comprimento e cortar abaixo de um nó. Plantar em vaso preparado com composto orgânico, colocando 3 a 4 mudas por vaso. Umedecer bem o substrato e colocar sobre o vaso um saco transparente para manter o interior mais úmido e regar sempre que for preciso.

Deixar em local com boa luminosidade porém sem sol direto. O enraizamento se dará em 4 a 6 semanas, dependendo do clima. Quando notar que começar a crescer, retirar o saco plástico, aplicar adubo NPK 10-10-10 de forma líquida no solo.

No paisagismo: É uma planta versátil pode ser cultivada de muitas maneiras. Como cobertura vegetal sob árvores, à meia sombra em extensos canteiros, como planta trepadeira para cercas e colunas, em vasos para interiores.

No caso de vasos necessitará de um tutor, que poderá ser treliça de bambu ou sarrafos finos, de arame, de ferro batido ou simplesmente uma coluna de fibra de coco.

Poderemos conduzir seu crescimento ao redor do tutor subindo e descendo, formando densa touceira, muito ornamental.  É uma planta simples e fácil de cuidar e vive muitos anos.

borboletas amarelas

brisa_5

Nome Científico: Aurinia saxatilis
Nome Popular: Cesto-de-ouro, Colchão-dourado, Tufo-dourado
Família: Brassicaceae
Origem: Europa e Ásia
Ciclo de Vida: Perene

O cesto-de-ouro é uma florífera perene, com delicadas e abundantes flores douradas. Sua textura é herbácea e seu comportamento é semi-prostrado. As folhas são verde-acinzentadas, dispostas em roseta, sendo que as basais são espatuladas e as das hastes são pequenas e mais afiladas. As inflorescências surgem na primavera.

Elas são eretas e ramificadas e compostas por numerosas flores amarelo-douradas na espécie típica. Há variedades de flores amarelo-limão (”Citrina”), de flores dobradas (”Flore-pleno”) e flores abricó (”Sunnyborder Apricot”).

O cesto-de-ouro é uma planta de cor vibrante, capaz de alegrar qualquer jardim que esteja meio apagado. Seu porte é rasteiro, atingindo de 15 a 30 cm de altura. Ela é especialmente indicada para a formação de maciços e bordaduras, mas também pode ser plantada em vasos, evidenciando seu aspecto um tanto pendente.

Fica perfeita em jardins rochosos, plantada nos vãos de uma escada ou coroando muretas baixas de contenção. Suas flores são atrativas para abelhas e borboletas.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo arenoso, fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente. Aprecia o frio subtropical e mediterrâneo. É capaz de aguentar períodos de estiagem não muito prolongados.

Não tolera o calor excessivo ou encharcamentos. Após a floração, a planta pode ser podada para que floresça novamente.

Multiplica-se por sementes ou por divisão da ramagem enraizada. Não é raro o surgimento de mudas pequenas em torno da planta mãe, semeadas naturalmente.

Curcuma_alismatifolia02 (Small)

Nome Científico: Curcuma alismatifolia
Nome Popular: Açafrão-da-conchinchina, tulipa-do-sião, tulipa
Família: Zingiberaceae
Origem: China, Vietnã
Ciclo de Vida: Perene

O açafrão-da-conchinchina é uma planta herbácea, de folhagem e floração decorativos. Ela apresenta porte ereto e baixo, alcançando cerca de 40 a 60 cm de altura. Suas folhas são largas, verdes, lisas e de nervura central marcada e arroxeada.

A inflorescência única e terminal, surge no verão e é do tipo espiga. Ela é sustentada por um longo e rígido escapo floral, acima da folhagem.

As flores são pequenas e liláses e protegidas na parte inferior por brácteas verdes e discretas e na parte superior por vistosas brácteas róseas, brancas, azuladas ou avermelhadas, de acordo com a variedade.

O açafrão-da-conchinchina têm grande potencial como flor-de-corte e como planta envasada. No entanto ela também pode enriquecer canteiros e maciços, dando um toque de sofisticação e delicadeza. Ela mistura a nobreza de uma tulipa com a graça das plantas tropicais.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Aprecia o clima ameno, mas não tolera geadas.

Multiplica-se por divisão dos rizomas separados após a floração e replantados na primavera.

Angelonia_angustifolia_

Nome Científico: Angelonia angustifólia
Nome Popular: Angelônia
Família: Plantaginaceae
Origem: América Central, México e América e do Sul
Ciclo de Vida: Perene

A angelônia é uma planta florífera, de textura herbácea e ramagem ereta. Suas folhas são lanceoladas, acuminadas e com margens denteadas. As inflorescências em espigas eretas, carregam numerosas florzinhas semelhantes às deboca-de-leão ou pequenas orquídeas.

As flores apresentam aroma frutado, que lembra maçã e uva, e são de cores variadas, sendo que as mais comuns são branca, rósea, azul, roxa e salmão, além de flores mescladas. O florescimento ocorre na primavera e verão.

A variedade mais popular atualmente é a ‘Angelmist’, patenteada e desenvolvida para ser propagada de forma vegetativa e mais resistente às doenças.

Esta planta de flores delicadas e abundantes é perfeita para a formação de maciços coloridos e bordaduras.

Ela não necessita de beliscamento para formar densas moitas, mas uma boa fertilização semanal é importante para um florescimento intenso. Pode ser plantada em vasos e jardineiras e fica excelente quando combinada com forrações verdes e pendentes.

Presta-se também para o uso como flor-de-corte, na confecção de arranjos florais e buquês bastante duráveis.

Deve ser cultivada sob sol pleno em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. A angelônia é uma planta rústica, vigorosa, resistente à curtos períodos de estiagem e calor intenso.

Não tolera encharcamento, frio ou sombra. Em países de clima temperado é conduzida como anual pois não tolera passar o inverno em casas de vegetação ou em ambientes internos.

Multiplica-se por sementes, estaquia e divisão da ramagem enraizada dependendo da variedade.

Apesar de perene, deve ser replantada anualmente na primavera para recobrar o vigor. O espaçamento indicado é de 25 cm entre as plantas.