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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

Papola_dormideira

A papoula é uma planta da Família das Papaveráceas, também conhecida como dormideira. É uma herbácea anual que apresenta propriedades alimentares, oleaginosas e medicinais. A planta apresenta um caule alto e ramificado, com folhas sésseis e ovaladas. As flores são grandes, brancas, rosas, violáceas ou vermelhas, e o fruto é uma cápsula. Por toda a planta circula um látex branco. Todas as partes da papoula são consideradas venenosas, com exceção das sementes maduras.

O ópio é retirado a partir do látex encontrado nas cápsulas que não atingiram a maturação. Ao se fazer cortes na cápsula da papoula, quando ainda verde, obtém-se um suco leitoso, o ópio (em grego, refere-se a suco), que contém cerca de 25 alcalóides – o mais importante deles é a morfina, presente em até 20% no ópio.

Os nomes relacionados à papoula são bem sugestivos O nome científico da planta “somniferum” (relacionado a sono) e a origem do nome “morfina” (relacionada ao deus da mitologia grega Morfeu, o deus dos sonhos) nos levam a compreender os efeitos que o ópio e a morfina podem produzir: são depressores do sistema nervoso central. Além disso, o ópio ainda contém outras substâncias, como a codeína, e é dele também que se obtém a heroína, uma substância semi-sintética, resultado de uma modificação química na fórmula da morfina.

Todos os alcalóides do ópio são narcóticos. O maior problema dos opiáceos é o seu poder de provocar dependência. Tanto a morfina, como o seu derivado, a heroína, criam uma euforia de sonhos, seguida de uma sedação associada a uma sensação de bem estar. Entretanto, o uso constante e prolongado leva a um envenenamento crônico que pode causar deterioração física e até a morte. Os períodos de abstinência da droga são marcados por náuseas, insônia e intensas dores musculares.

Em alguns lugares do mundo o cultivo da papoula é permitido. É o caso da Tasmânia e da Tailândia. Lá, os membros do grupo dos Hmong (oriundos da China) cultivam a papoula e usam uma parte da flor para suas cerimônias religiosas. O governo da Tailândia lhes deu permissão especial para cultivar esta planta. Entretanto, se algum membro da tribo é encontrado fora da comunidade com a papoula, é detido imediatamente, o que gera conseqüências para toda a comunidade.

Ficha da Planta:

Nome científico: Papaver somniferum
Família: Papaveráceas
Origem: Ásia
Floração: verão
Propagação: por sementes
Mistura de solo ideal para cultivo: rica em matéria orgânica, pode-se usar uma mistura de 1 parte de terra comum de jardim, 1 parte de terra vegetal e 2 partes de composto orgânico
Luminosidade: precisa de muita luz, o ideal é que receba luz solar direta apenas nos horários mais amenos do dia (pela manhã ou à tarde)
Clima ideal: ameno
Regas: deve ser regada regularmente, mas o solo não deve nunca ficar encharcado.

Toda a planta é percorrida por uma rede de laticíferos onde circula látex branco; é venenosa, excetuando as sementes maduras.

peixes

bulbo

Algumas plantas têm na base do caule uma “batata”, o bulbo. É uma estrutura subterrânea com gemas, de onde nascem seus brotos. Protegido por folhas que sofrem mudanças de cor e consistência, é nele que se armazenam reservas minerais, indispensáveis durante o período de repouso, antes de surgirem os primeiros brotos. E é ainda o tipo de “batata” que determina a divisão existente entre as bulbosas, que podem ser reproduzidas por cormo, tubérculo, rizoma ou bulbo.
O cormo partido ao meio apresenta uma batata compacta, sem camadas. Em seu interior não são vistas folhas e flores. O Gladíolo (Palma-de-santa rita) é um cormo, assim como a Frésia.

No tubérculo, a característica é a presença de raízes por todo o bulbo (um bulbo verdadeiro e um cormo apresentam raízes somente na base da batata). Exemplos: a Begônia tuberosa e a Dália.

O rizoma é um caule engrossado que cresce horizontalmente abaixo do solo, desenvolvendo várias gemas, Quase sempre tem o formato de uma mandioca. Como na Bela-da-noite.

O bulbo verdadeiro quando cortado parece uma cebola partida ao meio, que também é um bulbo, mostrando várias camadas. No seu interior dá para visualizar pequeninas flores e folhas que ainda vão brotar. São exemplos: Amarílis, Narciso, Tulipa, Lírio e Jacinto.

No clima brasileiro, bulbos de plantas como Amarilis e Lírios, não são difícieis de se conseguir que a batata floresça mais de uma vez, basta utilizar algumas técnicas. O processo não é demorado e nem complicado:
* Quando as flores da primeira floração murcharem, corte-as, inclusive as folhas.
* Retire os bulbos da terra, limpe-os levemente com um pouco de água e seque-os bem, embrulhe em jornal e mantenha-os na parte inferior da geladeira por cerca de 3 meses, sem deixar que se molhem.
* Passado esse período, plante-os num vasinho plástico com terra vegetal umedecida, sem estar encharcada.
* Depois é só levá-lo para um local fresco e com boa luminosidade.

Se tudo der certo, o bulbo estará florido no período de trinta a cinqüenta dias, depende da variedade escolhida. Para bulbos mais sensíveis é necessário alguns cuidados especiais.

Conheça as particularidades de algumas espécies:
Amarílis:
dentro do bulbo já existe uma miniatura pronta da flor. Plante esse bulbo em vaso e deixe em lugar com boa luminosidade, e proteja-a do sol ao meio-dia.

Gladíolo ou palma-do-santa-rita: propaga-se por cormo, como a Frésia. Pede solo argiloso-arenoso, sem encharcamento, e gosta de pleno sol, regar normalmente.

Narciso: bulbo verdadeiro, aumenta de volume a cada ano, até atingir um tamanho máximo, são produzidos, então, outros bulbos que se ligam ao maior. Essas divisões podem ser separadas e guardadas para um planta posterior. A época ideal para colher os bulbos de narciso é quando suas folhas caem naturalmente. Ao separar os bulbos menores do bulbo não faça a operação à luz do sol, para que eles não se sequem. É indicado para cultivo nas regiões frias do país.

Lírio: na primavera, plante seus bulbos no jardim. Reproduzem se por bulbilhos, minúsculos bulbos que aparecem nas axilas das folhas.

Tulipas e Jacintos: no nosso clima requerem condições especiais de cultivo, normalmente só possíveis em estufas.
1. Bulbos comprados já vêm “climatizados” (já passaram pelo resfriamento) e estão prontos para plantio imediato;
2. Ao ganhar vasos de Flores bulbosas de presente, espere terminar a floração e replante-as no jardim.

trillium_erectum

Nome Científico: Trillium erectum
Nome Popular: benjamin-vermelho

É uma planta herbácea e perenel, que pode alcançar 61 cm de altura. Suas folhas são divididas em três partes iguais, com oito centímetros de largura. As flores apresentam coloração marrom-avermelhada, e algumas vezes têm cores variadas como branco ou verde meio amarelado.

A floração ocorre no meio da primavera até os últimos dias desta estação, apesar de ser uma flor bonita elas exalam um odor desagradável.

Cultiva-se à meia-sombra, em solo rico em matéria orgânica, úmido e ácido.

Originária dos planaltos meridionais e baixados florestais da América do Norte. Pode ser multiplicada por sementes e também por divisão das plantas.

lupinus_hybridus

Origem: América do Norte

O lupino é uma planta perene, herbácea e florífera. Suas folhas são alternas, com cerca de 9 a 15 folíolos. As inflorescências são longas, cônicas, terminais e eretas, do tipo rácemo. As flores apresentam corola papilionácea, podendo ser azuis, róseas, roxas, brancas, amarelas, vermelhas ou bicolores. Os frutos são pequenas vagens e contêm de 6 a 9 sementes, chamadas tremoços.

Podendo chegar cerca de 1,0 a 1,5 metros de altura, o lupino é uma planta interessante para a composição em renques, maciços ou como plano de fundo em canteiros com plantas menores à frente. Combina com diversos tipos de jardins, dos formais aos mais displicentes. Também pode ser plantado em vasos e jardineiras. A floração ocorre na primavera e verão.

Cuidado: o lupino é considerado planta tóxica e invasiva – Deve ser cultivado sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.

Não tolera estiagem. Se dá bem em clima ameno e deve ser feito adubações bimestrais.