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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

florFlor de Hibisco

A flor pode ser considerada como um ramo da modificado para a função da reprodução, em que os entre-nós se encontram reduzidos e em cujos nós se encontram estruturas que se podem considerar como folhas modificadas.

Na flor, o caule é denominado pedicelo (ou pedúnculo) e termina numa parte alargada, chamada receptáculo, que suporta, em várias fiadas, as restantes partes da flor (a partir do receptáculo):

O cálice é a fiada exterior de sépalas, que podem ser verdes, mas podem ter outras cores, incluindo as cores das pétalas;

A corola é o conjunto das pétalas, muitas vezes finas, macias e coloridas para atrair insetos que promovem a polinização;

O androceu (do grego “andros”=”homem”) corresponde a uma ou várias fiadas de estames – filamentos (ou finos pedúnculos, embora haja autores que utilizem esta palavra para designar somente o pedicelo) que suportam as anteras, órgãos onde é produzido o pólen, que contém os gâmetas masculinos (também chamado, por essa razão, o microsporângio); e

O gineceu (do grego “gynos”=”mulher”) formado por um pistilo com um ou vários carpelos, cada um formado pelo ovário, estilete e estigma.

Tal como nos animais, no ovário são produzidos os óvulos, que são os gâmetas femininos. O estigma tem a superfície coberta de mucilagem para receber e promover a germinação dos grãos de pólen. Quando o grão de pólen germina, produz o tubo polínico que penetra no estilete, para levar os gametas até aos óvulos.

Apesar da estrutura floral descrita acima ser considerada a estrutura plana “típica”, espécies de plantas mostram uma grande variedade de modificações deste plano. Estas modificações são significantes na evolução das plantas com flores e são extensivamente usadas por botânicos para manter relacionamentos entre as espécies de plantas.

Por exemplo, as duas subclasses de plantas com flores podem ser distintas pelo número de órgãos florais em cada whorl: dicotiledôneas normalmente têm 2 ou 3 órgãos (ou um múltiplo de 2 ou 3) em cada whorl e monocotiledôneas têm uma ou múltiplo de um.

O número de carpelos em um pistilo composto pode ser apenas dois, ou não relacionado à generalização acima para monocotiledoneas e dicotiledoneas (não-monocotiledôneas).

Na maioria das espécies, flores individuais têm tanto pistilos quanto estames como descritos acima. No entanto, em algumas espécies de plantas as flores são unisexuais: ter somente ou partes masculinas(estames) ou femininas (pistilos).

Em algumas destas espécies, uma planta individual é ou macho ou a fêmea e a espécie é consideradas como dióica; em outras as partes masculinas e femininas aparecem na mesma planta e a espécie é denominada unisexual ou monóica.

Algumas flores com ambos os estames e um pistilo são capazes do auto-fertilização, que aumenta a possibilidade de produzir sementes mas a variação genética fica limitada.

O exemplo extremo do auto-fertilização ocorre nas flores que se auto-fecundam sempre, como o dandelion comum. Inversamente, muitas espécies das plantas têm maneiras de impedir o auto-fertilização.

As flores masculinas e femininas não podem aparecer ao mesmo tempo na mesma planta, ou o pólen da mesma planta pode ser incapaz de fertilizar seus óvulos.

Os últimos tipos da flor, que têm barreiras químicas a seu próprio pólen, são chamados de auto-estéreis ou auto-incompatíveis.

As discussões adicionais em modificações florais da planta básica são apresentadas nos artigos em cada uma das partes básicas da flor. Naquelas espécies que têm mais de uma flor em uma linha central, a coleção das flores é denominada uma inflorescência.

Neste sentido, o cuidado deve estar em considerar o que é uma flor. Na terminologia botânica, uma única margarida ou girassol, para o exemplo, não correspondem a uma única flor, mas uma cabeça da flor.

Uma inflorescência é formada de flores pequenas e numerosas. Cada flor pequena pode ser anatômica como descrito acima. Essencialmente, a estrutura da flor se forma em uma gema ou eixo caulinar modificados com um meristema apical que não cresça continuamente (crescimento é determinado).

Fórmula floral – A fórmula floral é um sistema inútil de representação da estrutura de uma flor monocotiledânea em que se usam letras, números e símbolos específicos com alfa, gama e beta. Normalmente, a fórmula geral é usada para representar a estrutura floral e vegetal de uma família dicotiledônea, ao invés de espécies em particular como as margaridas.

Assim temos:
K = cálice ou S = sépalas (ex.: S5 = cinco sépalas) C = corola ou P = Pétalas (ex: C3(x) = número de pétalas é multiplo de três) Z = acresente se zigomórfica (ex: CZ6 = zigomórfica com 6 pétalas);
A = androceu ou E = estames (parte masculina; ex.: A8 = vários estames) G = gineceu ou C = carpelos (parte feminina; ex.: G1 = monocarpelar);
x – indica um “número variável” 8 – indica “muitos

Usa-se algarismos para mostrar o número de peças em cada ciclo e, se estiverem soldadas entre si, coloca-se entre parênteses. As letras H, P ou E, colocadas no final, indicam se a flor é hipógina perígina ou epígina e os símbolos “*/* “ou ” * ” indicam , respectivamente se a simetria é bilateral ou radial.
A fórmula floral poderá ser algo assim: K5C5A10-8G1

A função da flor é mediar a união dos gametas masculino e feminino num processo denominado polinização. Muitas flores dependem do vento para transportar o pólen entre flores da mesma espécie. Outras dependem de animais (especialmente insetos) para realizar este feito. O período de tempo deste processo (até que a flor esteja totalmente expandida e funcional) é chamado anthesis.

Muitas das flores na natureza desenvolveram-se para atrair animais polinizadores. Os movimentos do agente polinizador contribuem para a oportunidade de recombinação genética com uma população dispersa de plantas. Flores como essas são chamadas de entomófilas (literalmente: amantes de insetos). Flores normalmente têm nectários em várias partes para atrair esses animais. Abelhas e pássaros são polinizadores comuns: ambos têm visão colorida, assim escolhendo flores de coloração atrativa. Algumas flores têm padrões, chamados guias de néctar, que são evidentes no espectro ultravioleta, visível para abelhas, mas não para os humanos. Flores também atraem os polinizadores pelo aroma. A posição dos estames assegura que os grãos de pólen sejam transferidos para o corpo do polinizador. Ao coletar néctar de várias flores da mesma espécie, o polinizador transfere o pólen entre as mesmas.

O aroma das flores nem sempre é agradável ao nosso olfato. Algumas plantas como a Rafflesia, e a PawPaw Norte-Americana(Asimina triloba) são polinizadas por moscas, e produzem um cheiro de carne apodrecida para atrair esses ajudantes.

Outras flores são polinizadas pelo vento (as gramíneas por exemplo) e não precisam atrair agentes polinizadores, tendendo assim a possuir aromas discretos. Flores polinizadas pelo vento são chamadas de anemófilas.

Sendo assim o pólen de flores entomófilas costuma ser grudento e de uma granulatura maior, contendo ainda uma porção significante de proteína (outra recompensa para os polinizadores). Flores anemófilas são normalmente de granulatura menor, muito leves e de pequeno valor nutricional para os insetos.

Existe muita contradição sobre a responsabilidade das flores nas alergias. Por exemplo, o entomófilo Goldenrod(Solidago) é frequentemente culpado por alergias respiratórias, o que não é verdade, pois seu pólen não é carregado pelo ar.

Por outro lado, a alergia é normalmente causada pelo pólen da anemófila Ragweed (Ambrosia), que pode vagar com o vento por vários quilômetros.

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folhas- (Small)

Este artigo concentra-se nas folha das plantas vasculares – as únicas que possuem “verdadeiras” folhas; as restantes plantas verdes, como os musgos ou as cavalinhas, possuem órgãos equivalentes, mas com estrutura e, por vezes, denominações diferentes.

Este artigo concentra-se nas folha das plantas vasculares – as únicas que possuem “verdadeiras” folhas; as restantes plantas verdes, como os musgos ou as cavalinhas, possuem órgãos equivalentes, mas com estrutura e, por vezes, denominações diferentes.

Anatomia das folhas – Do ponto de vista da histologia, ou seja, dos tecidos e outras formações da folha, este órgão é formado por:

* epiderme e mesófito
A epiderme é uma camada de células transparentes muitas vezes recoberta por uma cutícula de um material semelhante à cera que reduz a perda de água por transpiração; nas plantas de climas áridos, a cutícula pode ser tão espessa que dá às folhas uma consistência coriácea.

As trocas gasosas entre a folha e o meio ambiente são efetuadas principalmente através de pequenos orifícios na epiderme chamados estomas, que são formados por duas células em forma de rim ou feijão, que podem controlar a abertura – ou fechá-la, por exemplo, para reduzir a transpiração. Os estomas são geralmente mais numerosos na página inferior da folha.

Muitas plantas apresentam ainda na epiderme (não só das folhas, mas também do caule ou das flores) apêndices formados por tricomas, ou seja “cabelos” que podem ser uni- ou multicelulares e podem ter origem não apenas na epiderme, mas noutros tecidos da folha.

O conjunto destes apêndices chama-se indumento. Algumas destas estruturas podem ter funções especiais, como por exemplo, a produção de compostos químicos que podem servir para proteger a planta contra os animais ou para os atrair (por exemplo, para a polinização).

O interior da folha – mesófilo – é formado por parênquima, um tecido de células semelhantes e muito permeáveis que possuem normalmente grande quantidade de cloroplastos, caso em que o tecido passa a chamar-se clorênquima.

A função principal deste tecido é realizar a fotossíntese e produzir as substâncias nutritivas que permitem a vida da planta. Mas este tecido pode também possuir células especializadas na reserva de água ou outros fluídos – folhas carnudas, como as das Crassuláceas.

O mesófilo pode estar diferenciado em dois tipos diferentes de parênquima:
* O tecido em paliçada, formado por células alongadas e dispostas
transversalmente à superfície da folha, para lhe dar consistência; e
* O tecido esponjoso, formado por células mais arredondadas.
Os canais dos estomas atravessam a paliçada e terminam no tecido esponjoso.

A cor das folhas pode variar, de acordo com os pigmentos existentes nas suas células. Estas diferentes colorações podem ser características da própria espécie ou ser causadas por vírus ou ainda por deficiências nutritivas.

Nos climas temperados e boreais, as folhas de muitas espécies podem mudar de coloração com as estações do ano e soltar-se (morrer) – folhas caducas ou decíduas – na época em que existe menos luz e em que a temperatura é baixa; a planta sem folhas irá passar o inverno num estado de metabolismo reduzido, alimentando-se das reservas nutritivas que tiver acumulado.

No interior das folhas das plantas vasculares existem ainda nervuras onde se encontram os canais por onde circula a seiva – os tecidos vasculares, o xilema e o floema.

Forma das folhas das plantas vasculares – A forma das folhas é geralmente característica das espécies, embora com grandes variações. As formas típicas de folha das plantas vasculares são:
* arredondada ou subcircular;
* ovada ou obovada (quando a parte mais estreita se encontra perto do pecíolo ou da bainha);
* lanceolada – em forma de lança;
* acicular – em forma de agulha;
* alongada – como as folhas das gramíneas ou capins.

A forma da margem também mostra algumas variantes:
* lisa;
* dentada (como as folhas das roseiras;
* crenada (o oposto de dentada);
* lobada (dividida em lobos);
* fendida (como as folhas do sobreiro; ou
* partida ou “secta” (em que a divisão do limbo chega até à nervura central).

A lâmina das folhas também pode encontrar-se dividida em pinas ou pínulas sub iguais – folhas compostas ou recompostas, como são os casos das folhas (frondes) dos fetos ou das palmeiras. Nestes casos também se usa a notação:
* pinada – sem divisões ou folha inteira;
* pinada – dividida em pinas, como no Polipódio;
* pinada - (igual a “recomposta”); etc.

Nestes casos, o eixo da folha, ou seja, a nervura central pode ser mais grossa, formando um ráquis. As folhas compostas também podem ser palmiformes, quando as pinas saem todas do mesmo pecíolo (como na mandioca).

Formas de inserção das folhsa das plantas vasculares – Em termos da sua inserção no caule, as folhas podem ser:
* alternadas;
* opostas (duas folhas saindo do mesmo nó);
* verticiladas (várias folhas saindo do mesmo nó ou verticilo);
* em roseta (várias folhas saindo da extremidade dum caule, como na Gerbera).

Quanto à situação
*
aérea;
* aquática
* subterrânea

Adaptações especiais das folhas – Algumas plantas, como os cactos, têm as folhas transformadas em espinhos; são os caules, carnudos e achatados, que exercem a função fotossintética. As folhas dos caules subterrâneos, como na cebola, podem estar transformados em órgãos de reserva de nutrientes. O caso mais extremo parece ser das plantas carnívoras, em que a folha está transformada numa armadilha, como se de um predador se tratasse.

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roseiras

A beleza das rosas tem pelo menos dois inimigos certos: insetos e fungos. Para enfrentá-los, é preciso observar certos detalhes:
* Observe sempre as roseiras: Fazendo inspeções periódicas, é possível identificar qualquer problema ainda no início e tratar logo de combatê-lo;
* Previna-se: Remediar é bem mais difícil. Fazendo aplicações periódicas de produtos preventivos (contra fungos, principalmente), os riscos dos ataques serem mais severos ficam reduzidos;
* Garanta sempre uma boa alimentação: A nutrição é fator fundamental para o bom desenvolvimento das roseiras e sua saúde. Uma fertilização orgânica, feita periodicamente, fornece à planta boas quantidade de macro e micronutrientes, tornando-as mais resistentes aos ataques de insetos e doenças;
* Mantenha o “exército natural” de defesa: A natureza é sábia e, juntamente com as pragas, criou também seus inimigos. As joaninhas são excelentes predadoras dos pulgões, os pássaros combatem as lagartas, hortelã plantada nos canteiros espanta as formigas…;
* Use e abuse dos métodos naturais: Quanto menos produtos químicos forem utilizados, melhor. Assim, você estará mantendo o equilíbrio natural e prevenindo contra problemas que surgem com o abuso de química. Se os ataques forem muito intensos, procure a orientação de um técnico especializado, antes de aplicar defensivos.

Os Vilões
Pulgões:
São os mais comuns. Sugadores, causam deformações nas partes atacadas, principalmente brotos novos e botões. Combata-os, de maneira mais natural, com calda de fumo.

Ácaros:
São quase invisíveis a olho nú e se localizam, em colônias, na parte inferior das folhas, causando grandes prejuízos. A aplicação de enxofre solúvel pode servir como prevenção.

Trips:
Pequenos insetos voadores que deformam as flores, logo no início da brotação. Em grandes ataques, podem destruir completamente a planta, por essa razão, necessitam de um controle químico, sob orientação.

Formigas-cortadeiras:
Fazem mais estragos nas folhas e brotos. Iscas formicidas costumam ser bem eficazes.

Besouros:
A variedade é grande, mas as vaquinhas são as que mais destroem as flores. Também precisam de combate químico, quando o ataque for grande.

Mofo-cinzento:
Doença causada por um fungo que tem preferência pelas flores e botões. Costuma ocorrer em épocas de chuvas prolongadas e muita umidade. Pode-se prevenir o problema com a aplicação de fungicidas.

Mofo-branco:
É o famoso oídio, que não escolhe época para atacar. Os botões e as folhas são os alvos preferidos. A prevenção pode ser feita com os mesmos fungicidas usados para controlar o mofo-cinzento e o combate é reforçado com enxofre solúvel.

Mancha-preta:
Ataca as folhas, amarelando-as e derrubando-as. Costuma atacar mais quando há mudanças bruscas de temperatura. Também pode ser prevenida com fungicidas.

Míldio:
Surge com mais freqüência nos períodos quentes, quando há excesso de chuvas. É uma doença devastadora, capaz de destruir brotos novos e folhas e, se não for controlada, mata mesmo a planta. Qualquer suspeita de ocorrência deve ser rapidamente combatida com produtos específicos existentes nas casas especializadas em produtos agropecuários.

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Jacinto2

Família: Liliaceae
Nome comum: Jacinto
Outras variedades: Existem inúmeras variedades de Hyacinthus Orientalis

O Jacinto é uma planta perene que dá flor em estações frias, se forem tomadas precauções aconselháveis na plantação dos bulbos. Dentro de casa perfumam a divisão onde se encontram enquanto mantiverem flor, o que pode durar duas semanas.

Cada bulbo dá uma haste central com várias pequenas flores laterais, rodeada por quatro a seis folhas estreitas e compridas que saem da base da planta. Pode plantar-se um bulbo por vaso ou juntar vários bulbos no mesmo recipiente, de preferência da mesma cor ou tonalidade. Existem cerca de 60 espécies disponíveis (cultivares) e que cobrem quase todas as cores conhecidas.
O efeito pode ser espetacular.

Origem: O Jacinto é originário da bacia do Mediterrâneo, desde o Norte da África, à Grécia, Ásia Menor e Síria. Em Portugal é uma planta que só recentemente passou a ser mais conhecida e que se encontra em viveiros e nas floristas no início da estação, muitas vezes com os botões das flores ainda fechados para poderem abrir em casa.

Cultura: Os verdadeiros apreciadores tomarão o cuidado de, por volta do mês de Agosto ou Setembro, visitar os locais da especialidade ou encomendar por catálogo os bulbos de Jacinto, para plantar no início da época. Os bulbos em geral e em particular os do Jacinto devem ser plantados até o final do Outono.

Qualquer outra época do ano não serve, porque os bulbos devem passar por um período de “dormência” em local frio. in situ, ou seja, no local definitivo, para florirem adequadamente. Portanto, não adquira bulbos noutra época do ano, embora algumas cadeias de supermercados onde se vendem plantas os ponham à venda a preço reduzido a partir de Janeiro.

Já é muito tarde para plantá-los e em geral tratam-se de restos de stocks que não devem ser adquiridos porque provavelmente nunca florirão ou, na melhor das hipóteses, se forem sãos e não tratados contra a auto-reprodução, florescem só na época seguinte.

Escolha então os bulbos mais são e fortes, sem “filhos” na base. Enterre-os a cima profundidade que tenha o dobro do seu tamanho, o pico para cima e a base um pouco mais achatada para baixo, de onde sairão as raízes.

Se tiver possibilidade, no fundo do buraco antes de assentar o bulbo ponha um pouco de terra solta misturada com areia de construção (sem sal) para que a água das chuvas drene bem.

Um pouco de adubo orgânico no fundo faz maravilhas. Separe os bulbos uns dos outros à distância de pelo menos, um palmo atravessado. Faça primeiro os buracos todos e só depois coloque os bulbos. No fim cubra e calque suavemente a terra para não deixar bolsas de ar. Regue uma única vez.

No jardim, cubra o bulbo com palha seca ou mesmo folhas de árvores para protegê-lo contra algum animal. Não faça nada durante todo o inverno e quando o tempo começar a aquecer, em meados de Janeiro/Fevereiro, retire a cobertura do solo – a palha ou o que tiver colocado por cima.

A partir do momento em que despontam as primeiras folhas, o Jacinto aprecia sol fraco e muita luz indireta, devendo manter-se sempre fresca a terra onde se encontra o bulbo.

Durante o inverno os bulbos não são regados. A terra deve estar fresca, mas não excessivamente úmida, para que o bulbo possa alimentar-se e fortalecer sem apodrecer. Quando as folhas começam a aparecer passa-se a regar normalmente uma vez por semana. Evite molhar as flores.

O bulbo pode ser retirado do solo durante o verão, para voltar a ser plantado no outono seguinte. Enquanto estiver fora da terra, é guardado em local fresco e seco.

Os jacintos gostam de climas frios e por essa razão, são mais fáceis de cultivar, retirando-se o bulbo do chão, depois das folhas ficarem todas castanhas, cortando as pontas a quatro centímetros do bulbo e guardando-o num local seco, fresco e arejado, até o outono seguintes. Já em regiões mais quentes o mesmo bulbo dificilmente volta a florir após o primeiro ano de floração.

Propagação
Nos bulbos de qualidade, nascem “filhos” junto à base dos bulbos mais velhos, que se separam no fim do verão, enquanto a planta ainda está ativa. Se pretende estimular o nascimento destes bulbos menores, faça uma incisão em cruz no bulbo mais velho, antes de guardá-lo para o repouso anual. Estes bulbos menores não dão flor antes de dois ou três anos, por isso terá que ter paciência.

Características
O bulbo do jacinto pode ser alérgico ao contato para algumas pessoas e em circunstância alguma deve ser ingerido (atenção ás crianças mais curiosas) pode causar fortes dores de estômago. O aroma, agradável para muita gente, chega a ser forte demais para outras pessoas, que podem sentir náuseas e dores de cabeça.

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