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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

jardim
Um jardim quando é bem planejado e executado acaba se transformando na extensão natural dasua  casa. O primeiro passo é dar uma olhada na parte arquitetônica do local e elementos vegetais existentes, certificando-se de alguns itens:

Não reserve espaço para árvores de grande porte muito perto da casa ou construções (08 a 10m de distância), o sistema radicular da árvore pode acabar rachando pisos próximos e até comprometer o alicerce. Além disso, as folhas secas costumam entupir calhas e algum galho, se cair, poderá fazer estragos no telhado. O espaço destinado a canteiros floridos deve, preferencialmente, ser deixado em local que possa ter destaque, quando visto de dentro das áreas mais nobres da casa. Evite canteiros de formas geométricas rígidas, por outro lado não convém abusar das curvas aleatórias.

Jardineiras de alvenarias devem ter, no mínimo, 40 cm de largura por 60cm de profundidade. Evite utilizar plantas tóxicas ou espinhosas em locais de fácil alcance pelas crianças. Não exagere na utilização de elementos decorativos como estátuas e fontes. Cuidado também com o senso de proporção. Um elemento decorativo muito pequeno num espaço grande desaparece. Muito grande num espaço pequeno tende ao ridículo.

GRAMADO
Um gramado saudável é poderoso elemento decorativo no jardim; a massa verde proporciona fundo e realce para árvores, cercas-vivas, canteiros ou espéccies isoladas, sem falar na distinção que produz e o efeito decorativo. Afora esta função estética, o gramado oferece também uma área de recreação e repouso para  as pessoas.
Batatais – Paspalum notatum –
Folhas verde claro, duras e ligeiramente pilosas. Resiste bem às secas, pisoteios, pragas e doenças. Evita a erosão e filtra bem a água. Cuidados especiais: Apesar de sua resistência, precisa de muito sol. Quando floresce, precisa ser podada com mais frequencia, para que o gramado não fique com uma má aparência.

Esmeralda – Wild zoysia – Folhas estreitas e médias, cor verde esmeralda e estolões penetrantes, que enraízam facilmente. Forma um perfeito tapete de grama pelo entrelaçamento dos estolhões com as folhas. Grande beleza. Folhas macias e resistentes ao pisoteio. Cortar sempre à altura de 3cm. Adubar mais frequentemente para manter a coloração intensa. Ideal para jardins residenciais, áreas industriais,  playgrounds e campos de esportes em geral, sempre a pleno sol.

Grama japonesa ou coreana Zoysia matrella – Folha estreita e curta. Enraizamento e estolhões abundantes. Cor verde vivo. É muito invasora. Resiste ao pisoteio e ervas daninhas. Cortar sempre que a altura ultrapassar de 02cm.

Santo Agostinho – Stenotaphrum secundatum – Folhas  largura e comprimento médios, lisas e sem pêlos. Cor verde escuro, estolhões abundantes. Adapta-se bem ao litoral e a áreas semi-sombreadas. Bastante rústica, resiste bem às pragas e doenças. Cortar sempre que a altura for maior que 03 cm.

Grama preta – Ophiopogan japonicus – É da família das liliáceas, não sendo, portanto, uma gramínea. Faz um belo efeito, sobretudo como forração em locais sombreados e não suporta pisoteio.

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Nutrientes
As plantas retiram a maior parte do seu alimento do solo. E cada uma delas precisa entre 14 e 17 elementos químicos diferentes, para viver bem. De uns precisam mais, de outros menos. Daí os elementos químicos essenciais às plantas serem divididos em duas categorias: macro e micro nutrientes.

São considerados macronutrientes:
Nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, enxofre e magnésio.
Os mais importantes; N P K
N- Nitrogênio, garante o crescimento  vegetativo, ou seja, caules e folhas
P- Fósforo, assegura o surgimento e a exuberância das flores.
K- Potássio, fortifica as plantas, para que possam resistir às pragas e doenças.

São considerados micronutrientes:
Boro, cobre, cloro, ferro, manganês, zinco e o molibdênio entre outros.

Também absolutamente indispensáveis à vida das plantas são os elementos biogênicos, por elas retirados da água e do ar através da fotossíntese:
C- Carbono
O- Oxigênio
H- Hidrogênio

Clima – luminosidade-água
Não esquecer da existência de uma variedade enorme de plantas para cada tipo de clima.

Assim, se por um lado é perda de tempo tentar cultivar tulipas na Bahia, por outro, existem milhares de flores que podem substituir a tulipa, e que se adaptam maravilhosamente bem ao clima baiano.

Para o perfeito desenvolvimento das plantas a área do jardim deve ser dividida em subáreas para classificação  de luminosidade, a saber:

Sol pleno – No mínimo 4 a 6 horas de sol direto todos os dias.
Meia sombra - Luminosidade intensa, mas evite sol direto entre 10 e 17 h.
Sombra - Não suporta sol direto. Luz indireta por, pelo menos, 2 horas ao dia.

Direta ou indireta, intensa ou branda, toda planta ornamental precisa de luz. Quando a luz é insuficiente, a planta procura espichar seus caules empalidecidos na direção de onde provém sua minguada ração. Depois de uma fase de “Anemia” mais ou menos prolongada, acaba morrendo. Sem luz apropriada não há nutrição nem crescimento e nem floração normais para nenhuma planta.

Água - Perigos do excesso – Mais de 90% do peso das plantas é pura água. A água veicula nutrientes da planta, dá tônus dos tecidos macios e participa da fotossíntese. A água pode também ser mortal: excesso de rega talvez seja a causa mais comum de mortalidade entre plantas cultivadas Quanta água? Depende da planta Há plantas que só podem viver em contato permanente com a água, quando não flutuando ou imersas
Ex: Ciperus papirus.

Outras precisam de solo permanentemente úmido, como é o caso das avencas e da maioria das samambaias. Já os cactos e as suculentas podem passar semanas sem rega; algumas sobrevivem até mesmo períodos de meses só com suas próprias reservas e a umidade que retiram do ar.Qualquer que seja a freqüência, a rega em áreas externas deve ser feita de maneira bem cedo ou á tarde, quando o sol já não estiver incidindo sobre o jardim ou as paredes da casa.

Em ambiente interno deve-se regar as plantas três vezes por semana com pouca água, pois neste ambiente não existe muita evaporação e o excesso de umidade apodrece as raízes e as folhas costumam amarelar.

O melhor método de aguar as plantas é fornecer a água em forma de chuva, para evitar que, com o peso da água, caiam as flores e cave o solo.

Ar - O ar é necessário às folhas e às raízes das plantas. Revolver  a superfície da terra em torno das plantas ajuda a suprir de ar as raízes.

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preparando o solo

A preparação do terreno é uma das principais tarefas para se obterem boas plantações, quer no jardim quer na horta. A terra deve ser bem trabalhada, para que as raízes das plantas se possam instalar fácil e rapidamente.
Realizando a capina, deve tomar-se o cuidado de eliminar radicalmente as espécies invasoras, principalmente a tiririca, tomando-se o cuidado de não cortar apenas, mas também eliminar as raízes. Retirar restos de construção, entulhos, pedras, etc.

Verificar a existência de formigueiros na área a ser ajardinada. Se forem encontrados, devem ser extintos. O uso de produtos químicos deve ser realizado por um profissional especializado.

Fazer a escarificação que consiste em revolver o solo em toda a sua superfície, a uma profundidade de 20-30 cm, com o cuidado de desfazer bem os torrões e deixar o solo bem solto.
Nessa hora pode-se aproveitar para acrescentar adubo, compostos orgânicos ou elementos que visem melhorar as características do solo (argila, areia, etc.).

Fazer o nivelamento da superfície do terreno que deve ser acertado e corrigido de acordo com os níveis das construções e caminhos existentes ou projetados.

Considerar a necessidade de escoamento das águas de chuva, evitando, assim, a formação de poças ou mesmo o alagamento de algumas áreas do terreno.

No preparo do solo para plantio, pode-se fazer covas, canteiros ou sulcos, dependendo da espécie e da finalidade.

Para o plantio de árvores e palmeiras, é recomendável que a abertura de covas sejam de dimensões 60×60x60 cm, ao passo que para o plantio de arbustos, arbustivas e trepadeiras, as covas deverão ter dimensões 40×40x40 cm. Para o plantio de forrações e espécies herbáceas, geralmente se faz o preparo de canteiros e, nesses, então, são abertas pequenas covas com auxílio de sacho ou pazinha de jardim.

Para a formação de cercas-vivas, recomenda-se a abertura de sulcos, pois o espaçamento de plantio é bastante reduzido.

À terra retirada das covas deve-se misturar o calcário, esterco e adubo (superfosfato simples). Essa mistura deve ser recolocada na cova ou sulco e deixar por 10 a 15 dias. Só então proceder ao plantio.

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Azaleías
Azálea (Rhododendron indicum hybrida)
Planta das mais conhecidas e muito utilizada nos jardins, onde exerce forte efeito floral e decorativo. A referência é sobre as variedades híbridas de crescimento menor e mais apropriadas para plantio em vasos. Popularmente elas são conhecidas por “azáleas anãs” ou “dobradas”. Essas espécies têm a vantagem de apresentarem flores durante a maior parte do ano.
Suas flores ocorrem em diversas tonalidades de vermelho, coral, lilás, róseas, azuladas, brancas, brancas com salpicos vermelhos, rosa com estrias corais, etc., e podem ser singelas ou dobradas. As híbridas toleram bem os locais à meia-sombra desde que recebam sol durante 4 horas diárias. Os vasos devem receber uma drenagem perfeita, pois são plantas que requerem umidade regular e constante, não tolerando porém, as águas estagnadas, que podem levar a podridão às suas raízes.

A florada máxima ocorre no final do inverno e início da primavera, prolongando-se durante essa estação até meados de outubro. A multiplicação é feita por estaquia de ponteiros semi-lenhosos durante o mês de maio. As azáleas não devem ser podadas, pois tal procedimento ocasiona o corte dos botões florais que são formados já a partir do final do verão.

Clivia-miniata

Clívia (Clívia miniata)
Planta rizomatosa da família das liliáceas de excelente efeito ornamental. Suas folhas lanceoladas de cor verde-escuro e lustrosas dispondo-se em forma de leque. As flores são grandes e assentam-se sobre haste firme e quase reta, na cor laranja e no formato de uma bola. Deve ser plantada em vasos largos e altos pois sua expansão é grande. Não tolera ressecamento da terra principalmente durante o verão e o outono.
A floração ocorre a partir da primavera até início do outono.
A multiplicação é feita pela divisão de touceiras após o término da floração. Pode-se obter também mudas pelas sementes, porém com muito mais trabalho e demora. Durante a floração os vasos podem ser colocados nos ambientes internos sem nenhum inconveniente.

ESPÉCIES QUE FLORESCEM NA PRIMAVERA / VERÃO

Maria-sem-vergonha (Impatiens spp)
Por aparecer espontaneamente em vários terrenos, esta flor é muitas vezes confundida com mato. Na verdade, todas as espécies ornamentais –salvo algumas variedades híbridas – são originárias de vegetação nativa. A posição ideal para a Maria-sem-vergonha é a meia sombra, embora tolere bem sol pleno. Mas é importante, nesse caso, manter a terra sempre úmida, regando constantemente. O solo precisa ser fértil e rico em húmus e matéria orgânica, e você pode cultivá-la em canteiros, vasos e jardineiras. Para conseguir plantas novas opte pela semeadura, estaquia ou faça mudas pequeninas. Apesar de florescer durante todo o ano, tem maior carga durante a primavera e o verão.

PLANTAS QUE NÃO TEM ÉPOCA PARA FLORESCER OU QUE NÃO TEM FLORES

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Antúrio (Anthurium andreanum)

As folas são de um verde lustroso, e de cada caule saem várias flores em forma de espiga carnuda. Essas flores são protegidas por folhas modificadas em formato de escudo, tão brilhantes que parecem recobertas com verniz. Esses escudos aparecem em vários tons de vermelho, branco ou cor-de-rosa, e o tamanho varia de 5 cm à 25 cm. Os antúrios ficam floridos quase todos os meses do ano, exceto no inverno, e as flores duram em média oito semanas.
A multiplicação é feita através das sementes que se formam na espiga floral, e que demoram por volta de noventa dias para germinar. Ou ainda por estacas do caule com 15 cm de comprimento Pode-se também plantar os filhotes que surgem na base do caule.

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Hera (hedera helix)
Ótima trepadeira para cultivo em vasos onde agarra-se firmemente aos tutores colocados, ou balança livremente seus ramos nos vasos suspensos. Suporta muito bem os ambientes sombreados dos interiores. Suas folhas constituem-lhe o principal ornamento, sendo às vezes em formato de estrelas ou arredondadas. Suas cores apresentam-se nos diversos matrizes de verde, por vezes salpicadas ou manchadas de amarelo ou branco.
No mesmo vaso tanto podem desenvolver seus ramos para cima como para baixo, bastando orientá-los na direção desejada. As flores quando aparecem, são insignificantes. Comprimento médio 50 cm à 2,50 m. Multiplica-se pela estaquia dos ramos.

Epipremnum pinnatum
Jibóia (Epipremnum pinnatum)
É uma planta que gosta de clima quente e carregado de umidade. Quando plantada em vasos colocados no interior do lar suas folhas mantém-se de tamanho reduzido, com bonito formato de coração, de coloração verde-claro com manchas amarelo-ouro. Por ser trepadeira necessita que seja colocado tutor no vaso para poder expandir-se. Altura média de 60 à 200 cm. Multiplicação por estacas de pedaços do caule.

Maranta lauconeura
Maranta (Marantha)
A mais adequada folhagem para ser cultivada em vasos no lar. Suas belas folhas agrupam-se em touceiras baixas de colorido predominantemente verde em vários tons, sendo algumas salpicadas de preto, outras listradas de vermelho e branco, apresentando a maioria das espécies intenso brilho nas folhas. Algumas espécies são reptantes, com as folhas como que coladas à terra. Suas flores são destituídas de maior importância ornamental. Preferem os locais mais sombreados e, quando são atingidas diretamente pelos raios do sol sofrem feias queimaduras, e enrrolam-se formando cilindros para evitar a perda de umidade. São exigentes em umidade constante através de regas periódicas. Altura média 30 à 60 cm. Multiplicação pela divisão de touceiras.

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