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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

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Como saber se as plantas estão sadias?

Primeiro você deve verificar se o local onde a planta está é adequado, seguindo as necessidades de cada espécie. Toda planta tem seu limite, é comum casos de excesso de água para a planta. Isto, muitas vezes faz com que apodreçam as raízes e comecem a surgir fungos e outras doenças devido à umidade.
Antes de ter uma planta, aprenda um pouco sobre ela: qual o tipo de ambiente, se interno ou externo; temperatura ideal; quantidade de água e intensidade de luz.Sabendo estas informações, você sempre terá plantas saudáveis e floridas.
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Posso cortar as raízes das orquídeas quando ficarem secas?
Se a raiz estiver totalmente seca e se houver na mesma planta, raízes sadias, o corte poderá ser feito. Mas isto é apenas de ordem estética, pois a planta por si só expulsaria a raiz se esta não mais tivesse função. O ideal seria deixá-las como estão, pois algum corte mal feito poderia matar a planta.
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O que faço quando as flores da minha orquídea murcharem?
As flores de orquídea podem durar de 1 a 5 meses, dependendo do tipo de tratamento que a planta teve durante o seu ciclo. Porém, existem outros motivos que podem levar a isto: a haste pode estar quebrada, impedindo que o alimento chegue ás flores; excesso ou falta de adubo e água, o motivo que mais observamos é o excesso de água, que faz com que apodreçam as raízes; verifique sinais de manchas na base da haste, pode ser alguma doença ou praga -estas, geralmente sugam a seiva da planta. Nestes casos, não há muito que fazer, só esperar um novo florescimento com nova haste.
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O que fazer quando depois de várias floradas, a haste da orquídea secou por completo?
A natureza em toda sua sabedoria fez as plantas perfeitas e este é um processo natural. Quando a haste começa a secar, provavelmente sairá uma nova haste para o próximo ciclo de florescimento. Quando a haste não tem mais meristemas (célula diferenciada que produz novas flores ou hastes), ela se torna inútil, então a própria planta seca a haste para depois eliminá-la. Mas você pode efetuar o corte por conta, sempre deixando cerca de 20cm a partir da base (contanto que a haste esteja completamente seca).
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Onde devo deixar orquídeas Phalaenopsis depois que todas as flores caíram?
A planta tem seu ciclo natural, florescendo em media duas vezes por ano. Tanto faz se você deixá-la permanecer no vaso ou amarrá-la em alguma árvore. Caso amarrada, existe a possibilidade dela não resistir, dependendo de como e onde foi amarrada. Procure um lugar na arvore onde passara bastante água, ex: bifurcações de galhos, onde também ocorre acúmulo de material orgânico. Use tipos de amarras que apodreçam, nunca arames ou linhas de pesca.
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Como proceder com a irrigação e adubação da orquídea Phalaenopsis?

Como já se sabe, as orquídeas não gostam de umidade. Pratinhos de vasos retêm água, e podem afetar no desenvolvimento de sua planta. Poderíamos dizer que elas se alimentam da água que passa pelas suas raízes. Podem ser regadas em abundancia 2 ou 3 vezes por semana, mas não pode deixar acumular água. Os adubos recomendados são NPK 10-10-10 ou NPK 18-18-18, facilmente encontrados em floriculturas. A proporção é de 1 colher de sopa para litro de água, e deve ser feita no Maximo uma vez por mês.
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Phalaenopsis pode ser transplantada para um vaso de vidro?
As orquídeas não gostam de umidade, como dito acima, e por isso necessitam de vasos que possuam boa drenagem. Os vasos fechados não são recomendados para se transplantar a orquídea Phalaenopsis. O que se pode fazer é colocar o vaso original dentro de um cachepô e toda vez que regar a orquídea, retirar ela do cachepô e só colocar de volta depois de ter escorrido toda a água.

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Jade-vermelha - Mucuna bennettii
As trepadeiras são plantas cheias de graça e beleza, realmente elas diferenciam os locais, principalmente quando a finalidade é de tornar alguma construção mais harmônica. Sobre os pergolados, a função é ainda mais importante, já que além da sombra elas devem proporcionar beleza e charme ao cantinho de bate-papo e descanso. Porém, existem certos cuidados que devem ser tomados para que a planta escolhida proporcione esses prazeres.

As preferidas
O mais indicado é optar por espécies consideradas maleáveis, como o jasmim (Plumeria rubra), a madressilva (Lonicera japonica) e a tumbérgia-azul (Thunbergia grandiflora), por serem fáceis de guiar. As plantas lenhosas como as primaveras (Bougainvillea sp) e as viuvinhas (Pétrea subserrata), também chamadas de arbustos escandentes, podem muito bem ser utilizadas para esse fim, mas precisam ser guiadas. Amor-agarradinho (Antigonon leptopus), congéia (Congea tomentosa), sete-léguas (Podranea ricasoliana), sapatinhode- judia (Thunbergia mysorensis) e jasmim-dos-açores (Jasminum azoricum) são outras espécies que podem ser usadas, pois se enrolam, subindo em espiral em pérgulas e caramanchões.

Se a intenção for manter uma cobertura mais fechada, são indicadas primavera, alamandaamarela (Allamanda cathartica) e roxa (Allamanda blanchetti), tumbérgia-azul, sapatinho-dejudia, jasmim-estrela (Jasminum nitidum), cissus (Cissus spp), solandra (Solandra hartwegii), trepadeira-jade (Strongylodon macrobotrys) e clerodendrovermelho (Clerodendron splendens). Caso queira mais transparência, jasmim-de-madagascar (Stephanotis floribunda), ipoméiaroxa (Ipomea pescaprae) e trepadeira-africana (Senecio mikanioides) são excelentes espécies.

Plantas de crescimento em volume de altura
Primavera, solandra, jasmim-estrela, alamanda, amor-agarradinho, sete-léguas

Plantas mais planas
Trepadeira-africana, lanterna-chinesa (Abutilon striatum), jasmim-de-madagascar, trepadeira-jade

Plantas de crescimento rápido
Tumbérgia, sete-léguas, maracujá (Passiflora edulis), lanterna-chinesa, amor-agarradinho

Dicas fundamentais
Após certificar-se que a espécie escolhida é a mais indicada, levando em consideração o clima da região, a incidência dos raios solares e o estilo do jardim, fazer uma manutenção no conjunto do pergolado (planta e estrutura, que pode ser de madeira ou ferro) constantemente é fundamental. Assim, evita-se que elas morram e os materiais apodreçam ou enferrujem.

Uma prática bastante comum para ajudar as espécies a ter força para subir é a retirada das folhas, da parte inferior à metade delas. Quando adultas, algumas precisam de poda de contenção, para evitar que cresçam demais, como a seteléguas.
Já outras necessitam de poda de formação, mas todas precisam de poda de limpeza. Entretanto, no geral, a poda mais recomendada é a retirada das folhas secas e doentes, ou as que estejam obstruindo a passagem ou a vista das pessoas. Adubação e irrigação são itens que também devem estar na “cartilha”.
É fundamental prestar atenção à altura das plantas. Caso o pergolado esteja embaixo de uma janela mais baixa, é preciso utilizar as plantas mais planas para não tirar a vista da paisagem. É interessante adequar o tamanho da trepadeira o mais próximo possível do tamanho da pérgula, evitando assim as podas drásticas e freqüentes.

Nas áreas próximas a piscinas é conveniente, por uma questão de praticidade, optar por espécies que não sejam caducas e que tenham folhas maiores, como a alamanda, a bomôncia (Beaumontia grandiflora), a trepadeira- jade, a solandra, a sapatinho- de-judia e o clerodendro. As de florações pendentes são maravilhosas, mas para evitar que as flores batam nas pessoas, temos de elevar a altura do pergolado em pelo menos 50 cm.

Com relação às espécies que florescem durante boa parte do ano, tumbérgia, lágrimade- cristo, amor-agarradinho e jasmim-dos-açores são algumas das representantes. “No Inverno e na Primavera é a vez da congéia e, a sete-léguas, na Primavera e no Verão.

Para direcionar as plantas
Para o crescimento e correto direcionamento de algumas espécies, é preciso usar alguns artifícios. Algumas plantas exigem uma malha de tela ou fios de aço tensionados a fim de que elas se direcionem, sem que seja necessário realizar essa tarefa constantemente e manualmente.

Uma das principais dúvidas é em relação ao tempo que a planta levará para fechar toda a estrutura. Segundo Galhego, as de crescimento rápido, com condução adequada por meio de amarração e fios de arame, além de adubação e poda controlada, podem cobri-la em um ano. Tumbérgia- azul, lágrima-de-cristo (Clerodendron thomsonae), madressilva e brinco-de-princesa (Fuchsia hybrida) são bons exemplos. Fazer um direcionamento sob tutoramento é bastante válido, pois, sem isso, algumas podem virar arbustos e não subirem corretamente.

Evitar sempre
A famosa unha-de-gato (Uncaria tomentosa), facilmente vista “subindo pelas paredes” é a menos indicada, apesar de ser uma trepadeira. O motivo é simples: ela não proporciona a sombra necessária, pode afetar a estrutura, além de poder atrair alguns insetos que ficam escondidos entre suas folhas. Caso não queira plantas grandes e vigorosas, devese preterir as mais lenhosas, com seus caules grossos e difíceis de serem podados.

Algumas trepadeiras são bastante agressivas e, por isso, podem sufocar seu hospedeiro. Outras, por sua vez, possuem látex, que pode ser tóxico. Por essa razão, o uso dessas trepadeiras deve ser evitado próximo de crianças, como as alamandas, por exemplo.

Existem espécies que contam com um sistema radicular e desenvolvimento de suas ramificações extremamente agressivos. Sendo assim, deve-se ter cuidado em relação aos muros dos vizinhos. O melhor é selecionar a espécie correta para evitar problemas futuros, pois não há nada mais triste que ter de arrancar uma planta em seu estado pleno, cheio de frutos e flores.

As mais belas
Dentre as flores raras e exuberantes, esta a flor-de-jade, uma das trepadeiras mais espetaculares pela cor e tamanho de sua florada. Ela conta que são formados cachos de 40 cm no Inverno e na Primavera de cor verde. Ela é oriunda da Ásia e foi introduzida no Brasil por Burle Marx. A flor-de-jade-vermelha é dona de uma florada tão grande e exuberante, assim como a verde. A diferença é a tonalidade vermelho vibrante. Entretanto, ambas precisam de pergolados ou caramanchões grandes em largura e altura, pois seu crescimento é muito vigoroso e seus cachos são grandes.

O sapatinho-de-judia, por sua vez, conta também com cachos floridos, que atraem beija-flores na Primavera e no Verão. Para suportá-lo, o pergolado deve ser alto porque os cachos dele são compridos. As trepadeiras frutíferas mais conhecidas para o uso em pergolados são a uva (Vitis vinifera) e o maracujá (Passiflora sp), mas nem todos sabem que o kiwi (Actinidia chinensis) e a laranja-trepadeira (Citrus sinensis hybrid) também podem ser conduzidos do mesmo jeito.
Exemplos de trepadeiras perfumadas não faltam. Dentre elas, trombeta-branca (Beaumontia grandiflora), com suas lindas e grandes flores brancas, a madressilva e os jasmins-estrela, dos Açores e de Madagascar são as mais conhecidas.

fonte

pergolado

O pergolado ganha vida quando revestido por plantas, mas é importante observar se a espécie escolhida é compatível à estrutura, verificando se suportará seu peso depois de adulta, por exemplo.
É aconselhável que o plantio seja feito na terra, pois no vaso o crescimento da muda é inibido. Ao finalizar o procedimento, é preciso regá-la diariamente por uma semana, de preferência, pela manhã ou ao entardecer. Após 90 dias, é recomendável realizar uma adubação de cobertura do terreno.

A seguir, aprenda, passo a passo, como conduzir uma trepadeira.

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Antes do plantio, retire as plantas ao redor, pois a trepadeira é competitiva e pode se alastrar.

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Usando a pá, abra uma cova de 40 x 40 cm próxima a uma das vigas do pergolado

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Afofe o solo para arejá-lo e acrescente adubo na quantidade indicada para a espécie cultivada.

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A seguir, para o tutoramento, use uma estaca de madeira com altura superior a da muda.

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Prenda a planta com anéis feitos de arame encapado com plástico, mas sem apertar muito.

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Fixe a muda na base da estrutura do pergolado, fazendo anéis com arames encapados com plástico.

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As plantas produzem seu próprio alimento.
A Fotossíntese ocorre apenas com a presença da luz, produzindo a seiva elaborada que é rica em glicose (açúcar) que é a fonte de energia (alimento) das plantas. A seiva bruta sobe a partir das raízes para as folhas a partir da pressão gerada pela transpiração. A seiva elaborada é produzida nas folhas e desce ou sobe pela planta, através do floema, atendendo a necessidade de todas as partes da planta. Folhas novas, por exemplo, são consumidoras de seiva até se formarem e iniciarem o processo de fotossíntese e a produção de seiva elaborada.

A função da flor em uma planta
As flores são ramificações modificadas que contêm os órgãos reprodutores das plantas. Sua presença é a principal característica das angiospermas, plantas com flores e frutos pertencentes ao grupo das cormófitas (que inclui a maioria das árvores, arbustos e ervas). Após a reprodução, a flor se transforma em um fruto, que encerra a semente em seu interior. A semente contém um embrião ou planta em miniatura, que germina para produzir uma nova planta. São vegetais de grande importância no meio terrestre, pois servem de alimento aos animais e influem na umidade relativa do ar e no clima da região.

Existem flores masculinas e femininas. A planta que possui flores dos dois sexos recebe o nome de monóica. Quando as flores de cada um dos sexos estão localizadas em exemplares distintos, a planta é considerada dióica.

Porque adubar o solo?
O solo, além de reter a água que será absorvida pelas raízes, deve conter os nutrientes fundamentais para o desenvolvimento da planta. O adubo serve para enriquecer o solo quando há deficiência de algum desses nutrientes.

Mas por que a planta precisa de nutrientes se ela fabrica seu próprio alimento?

Os seres vivos não precisam só de glicose (carboidrato) para a sobrevivência e desenvolvimento. Nos vegetais acontece a mesma coisa: eles também precisam de sais
minerais, proteínas e vitaminas. Os vegetais conseguem sintetizar as proteínas e vitaminas, mas para esta síntese aconteça necessitam da glicose e dos sais minerais. A glicose é fabricada pela planta na fotossíntese, enquanto os sais minerais são absorvidos pelas suas raízes do solo.
No quadro abaixo apresentamos os minerais que os vegetais precisam para viver e se desenvolver, importante ressaltar que para a formação de tecidos, frutos, flores, raízes… os vegetais necessitam de proteínas, as quais são elaboradas quimicamente pela união da glicose e dos sais minerais dissolvidos em água.
Os compostos e substratos são adividados com os nutrientes que as plantas necessitam.

Se adubarmos bastante o solo a planta se desenvolverá melhor?
Não. Se o solo possuir mais nutrientes do que a planta precisa ou consegue absorver, esse excesso poderá ser aproveitado por bactérias e fungos, o que estimulará uma proliferação desses organismos que podem ser prejudiciais.
Outro fator importante é que a planta passa fornecer ao solo os nutrientes nela já processados fazendo com que fique desnutrida podendo até morrer, é o que chamamos de queimar a planta.
Os nutrientes só podem ser assimilados pela planta se forem dissolvidos na pagua. Todos os nutrientes são essenciais para vida e desenvolvimento das plantas..

Qual função de cada nutriente?
Cada sal mineral, por menor que seja a quantidade consumida pela planta tem a sua função indispensável para o desenvolvimento e manutenção da vida vegetal.

A seguir um resumo das principais funções de cada elemento:
Macronutrientes Primários:
Nitrogênio (N) – Essencial para formação das folhas e caules. Elemento de formação das proteínas.
Fósforo (P) – Para a formação das raízes e flores. Acúmulo e transferência de energia.
Potássio (K) - Essencial para a síntese da clorofila que possibilita o “milagre” da fotossíntese e desenvolve os mecanismos de defesa da plantas, tornando-as mais resistentes às doenças. Responsável pela hidratação da planta.

Macronutrientes Secundários:
Cálcio (C) – Resistência das paredes celulares
Magnésio (Mg) – Componente da Clorofila – sem ele a planta não pratica a fotossíntese.
Enxofre (S) - Componente dos aminoácidos e das vitaminas – sem ele a planta não transforma glicose em proteínas.

Micronutrientes:
Ferro (Fe) – Componente essencial para a síntese da clorofila
Manganês (Mn) - Componente ativador de enzimas
Zinco (Zn) – Elemento ativador de enzimas, responsável pela formação do hormônio Axina – que fica no “olho” da planta e é responsável pelo crescimento da planta
(alongamento das células).
Cobre (Cu) - Componente de enzimas, responsável pelo metabolismo
Molibdênio - Componente de enzimas, essencial pela assimilação do Nitrogênio.

Muito importante: Apresentado dessa maneira parece-nos que as plantas bem plantadas, com adubação balanceada e bem regadas estão em plena condição de serem exemplares de exposição. Puro engano, outros fatores são fundamentais para desenvolvimento pleno da planta, que são:
- Rega
- Iluminação
- Temperatura
- Umidade do Ar
- Vento
- Posição geográfica

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