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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

C. Rex
Muitos perguntam qual a melhor época para transplantar uma Cattleya. Teoricamente, nunca.
O melhor a fazer é não incomodá-las. Contudo, se colocarmos limites – que são vasos, cachepots etc. e substratos que, com o tempo, acabam funcionando mais como apodrecedores de raízes, o jeito é observar o esgotamento desses limites:
- Já tem mais de dois pseudobulbos maduros (cresceram totalmente) para fora do vaso que usa, corte dois para dentro e transplante para onde desejar, não importa se está emitindo raízes ou não, o stress que acabou de praticar vai despertar o “espírito” de sobrevivência da planta e ela vai a frente. Não esqueça de adubá-la com composto rico em nitrogênio e cálcio e, mais importante, sele os cortes com algum produto a base de cobre (faço uma pasta de sulfato de cobre);

- Sem explicação, de repente a planta pára de emitir novas raízes e os pseudobulbos começam a desidratar mesmo em regas normais – o substrato deve estar no fim (acidez ou excesso de adubação). Transplante. Não corte as raízes velhas, apenas retire a capinha seca ( o que era o revestimento branco – velame). A mistura de casca de pinus e brita pequena parece ser a opção de consenso  deixe a casca de pinus de molho em água por uma semana e troque a água pelo menos três vezes, ela e várias cascas de árvores têm tanino que prejudica o enraizamento.

No mais é dar rumo a planta, guiá-la com tutores, iluminação e adubações equilibradas. Sempre deixe uma rega só para água, é muito importante a lavagem do todo onde ela foi acondicionada – sais em excesso, fruto de seguidas adubações, são grandes responsáveis por definhamento das raízes e da planta consequentemente. Lembre-se sempre, que no cultivo de orquídeas, mata-se mais por excessos do que por faltas.

Bom cultivo!

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Hortencias

Ter plantas bonitas até mesmo dentro de casa é o sonho de muitas pessoas. Acontece que com o passar do tempo, a terra dos vasos, jardineiras ou mesmo do jardim começa a ficar esgotada, além de nem sempre conter boas doses de nutrientes.

Nessa hora, temos de dar uma mãozinha para a natureza e reforçar a nutrição das plantas. Não é difícil perceber quando as plantas estão apresentando sinais de nutrição deficiente.

Estes são os mais comuns:
* O crescimento se torna lento;
* Espécies floríferas apresentam floração pobre ou ausente, com colorido apagado e sem vida;
* A planta fica com os caules e as hastes fracas e debilitadas;
* A folhagem apresenta-se pequena, com folhas miúdas, sem brilho ou amareladas.
* As folhas inferiores caem com facilidade e a planta fica menos resistente ao ataque de pragas ou doenças.

Como aplicar um fertilizante?
Antes de tudo, é preciso lembrar que existem vários tipos de fertilizantes disponíveis no mercado: em pó, líquido, na forma de cristais solúveis, em bastões ou em pastilhas.
Os fertilizantes em pó, cristais solúveis e líquidos são bem práticos – é só diluir em água. Já os fertilizantes em forma de bastões ou pastilhas são colocados diretamente na terra e têm a vantagem de apresentar uma ação lenta e gradativa, pois vão liberando os nutrientes aos poucos. Por outro lado, eles tendem a concentrar os sais minerais na área de terra em que foram fixados, podendo queimar as raízes mais próximas.

Existem, também, os chamados adubos foliares que, diluídos em água, são aplicados em aspersão sobre as plantas. É o tipo de fertilizante mais recomendado quando se deseja um efeito imediato, em plantas muito subnutridas.

Normalmente, as plantas necessitam de três elementos essenciais para o seu bom desenvolvimento: Nitrogênio, Fósforo e Potássio: a famosa “trinca” NPK. Veja porque eles são tão importantes:
(N) Nitrogênio: Fabrica a clorofila e estimula o crescimento de folhas e brotos.
Uso: Em todos os tipos de folhagens de interior

(P) Fósforo:
Ajuda a produzir raízes saudáveis e estimula o surgimento dos botões de flores.
Uso: Em todos os tipos de plantas de interior, principalmente floríferas

(K) Potássio:
Produz folhas saudáveis e estimula a produção de flores e frutos.
Uso: Todas as plantas floríferas, com bulbos e plantas com frutos

Além destes elementos, microelementos como o ferro, zinco, cobre, manganês e magnésio também fazem parte da maioria das fórmulas. Eles participam de processos essenciais como a fotossíntese e a respiração. Os elementos mais importantes geralmente vêm descritos com seus símbolos e as respectivas porcentagens. Por exemplo: NPK 10-20-10.

Quando há comida demais:
Fertilizar uma planta em excesso pode ser tão prejudicial quanto deixar de fazê-lo. É preciso não confundir fertilizante com remédio, por isso, antes de mais nada, procure determinar as causas de uma planta fraca e pouco saudável.
Às vezes, o problema pode ser causado por um ataque de pragas e doenças. Nesse caso, é preciso tratar a planta para acabar com o mal.

Outro cuidado: use sempre as doses indicadas na embalagem dos produtos. No caso de dúvida, aplique sempre uma dose menor.

Adubação em excesso só traz problemas, veja o que pode ocorrer, quando a “comida” é demais:
* Surgimento de manchas amarronzadas nas folhas, parecendo queima;
* Folhas com as bordas murchas ou enroladas;
* Má formação das folhas;
* Distúrbios no desenvolvimento: a planta pode ficar mais ativa no inverno e crescer menos na primavera e verão, por exemplo;
* Surgem massas ou crostas brancas na superfície da terra ou dos vasos, principalmente nos de barro ou cerâmica;
* Em casos mais graves, a planta pode secar temporariamente e até morrer.

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Crisantemo
Quando se começa a prática da jardinagem, nem sempre é comum o conhecimento de certas regras de plantio, composição de espaços e identificação das espécies de plantas ornamentais. Por isso, o convívio com a pouca experiência no início das atividades pode provocar equívocos.
Os mais corriqueiros
- Em primeiro lugar, não pinte os caules ou troncos das árvores. Se você acredita que a cal afasta formigas ou outros insetos, engana-se, a cal pode até contribuir para a permanente moradia de alguns deles. Sem falar na estética da planta, que fica extremamente prejudicada.

- Cuidado com plantas trepadeiras e espécies agressivas de árvores. Você já viu as raízes de uma figueira? Já imaginou o que ela pode fazer com a sua calçada, seu muro ou sua piscina? Pois é, é preciso conhecer a espécie que se está plantando. A mesma atenção se aplica a plantas trepadeiras.
Algumas, como a glicínia-do-japão (Wisteria floribunda), a sete-léguas (Podranea ricasoliana) e a muito querida unha-de-gato (Ficus pumila), apesar do espetacular efeito paisagístico, podem provocar estragos, portanto é importante deixá-las em estruturas apropriadas ao seu crescimento e desenvolvimento. Cercas, treliças e caramanchões são alguns exemplos.

- Muita atenção a plantas com espinhos, especialmente se você tiver crianças e pequenos animais em casa. É comum a disposição dessas plantas na altura dos olhos. O mesmo cuidado vale para aquelas ditas venenosas.

- Há questões mais paisagísticas do que agronômicas, como o excesso de cores, que pode deixar o ambiente cansativo aos olhos do observador.

- Outra observação importante diz respeito à forma dos canteiros e à utilização de elementos acessórios no jardim. Esculturas, bancos, luminárias, pedras etc. Evite canteiros de formas geométrica, não use pedras para circular esses canteiros. Prefira formatos disformes e, ao invés de pedras circundando, faça bordadura com espécies vegetais de porte baixo.

Enfim, use a criatividade, mas tenha bom senso. Não exagere e procure se informar sobre as plantas que está utilizando no seu jardim

cerquinha

grama amendoim
A necessidade de manutenção de gramados varia em função de: Época do ano, tipo de solo, frequência de adubação e espécie de grama. A maior necessidade de manutenção ocorre na época das chuvas quando o solo é rico em nutrientes, a frequência de adubações é alta e as espécies têm crescimento rápido.

Em um jardim o gramado é a estrutura que exige mais tratos de manutenção, que são:
Limpeza: Após a implantação do gramado e até seu efetivo “pegamento”, o gramado exige a retirada constante das ervas daninhas. Essa prática é de alto custo e baixo rendimento por ser totalmente manual e quando a grama vem “praguejada” da origem, torna-se ainda mais cara.

Corte: Tem por função aumentar o número de brotações, rebaixar o nível das plantas e homogeneizar o crescimento. Em um gramado que não é cortado, as folhas crescem em altura provocando sombra para as folhas e brotos inferiores que secam, formando camadas secas e sem firmeza.

Equipamentos de corte
Podem ser manuais (alfanje, tesoura) ou mecânicos (elétricos ou à gasolina), de carrinho ou costais.
Quando realizarmos o corte devemos cortar a folha e não quebrá-la como observamos comumente.

Remoção da apara
O ideal é cortarmos a grama no período da manhã, deixando-a sob o sol para murchar, tendo o seu peso e volume diminuídos.
Sendo a frequência de corte alta, a quantidade de apare a ser removida será pequena.
Nunca devemos deixar a grama cortada sobre o gramado, pois fermenta formando manchas amareladas.

Refilamento
É feito para estabelecer os limites entre as regiões de crescimento do gramado e outras plantas e também calçadas.
Realizamos o refilamento com pá de jardineiro ou com roçadeira munida de fio de nylon, posicionando-a na vertical, de modo que o fio corte os brotos no impacto com o solo.
As roçadeiras com fio de nylon são excepcionais para este refilamento, mas não prestam para o corte do gramado, pois na verdade, não cortam as folhas, mas sim quebram-nas pelo impacto
Nunca devemos refilar o gramado com a enxada, pois com a sucessão de refilamento expõe grande área de terra nu
O gramado sempre podado tem crescimento dos rizomas (raízes aéreas) no sentido horizontal e aumento do número de brotações. Assim, podemos dizer que a frequência de corte determina a aparência do gramado.
O gramado somente é considerado implantado após o segundo ou terceiro corte.

Seração: Furos com garfo de jardim com 10 cm de profundidade ou outra ferramenta no periodo semestral ou anual para deixar o ar e a água penetrar melhor no gramado.

Salgas: Com areia lavada limpa. Toda de mamona espalhada no gramado ou dissolvida na água. Regas imediatas. É melhor que uréia.

Uréia: Só é usada em gramado muito prejudicado e ressecado. Em último caso aplicar 30 gr por m².

Adubação de manutenção
- NPK da fórmula 10-10-10
: Na proporção de 50 a 80 gr por m² de gramado, parcelado em 3 a 4 vezes. Aplicados a partir de agosto, a cada 2 meses. Espalha-se o adubo a lanço e procede-se boa irrigação.

Nitrogenado: 100 gr de sulfato de amônio por m² ou 50 gr por m² de uréia, a cada 2 meses. Espalharmos o adubo a lanço e procedermos a boa irrigação.

Irrigações: Devem ser realizadas quando as chuvas não são suficientes. Usamos o volume de 3 a 4 litros por m² por dia (meia hora por local), principalmente para as espécies mais exigentes como a grama São Carlos e a Esmeralda.

Outras práticas
Cobertura com terra – Essa prática tende a ser abandonada pelo seu alto custo e baixa resposta das plantas.
Teve a sua origem na manutenção de gramados formados com gramas batatais, espécie que desenvolve rizoma de crescimento na superfície do solo, sendo assim muito susceptível a frio e a geada. Para proteção, cobria-se o gramado com terra.
As espécies de grama atuais desenvolvem seu rizomas sob o solo, dessa forma é desnecessária a cobertura realizada antes do inverno.

Adubação orgânica ou cobertura com condicionador
– É comum observarmos a colocação sobre o gramado de adubos orgânicos ou turfa.
Isso não traz benefícios para as plantas, pois estes produtos só têm valor quando misturados ao solo. Se permanecerem sobre o solo, o sol acaba destruindo-os.

Pisoteio da grama
– Os gramados formados com gramas orientais são de difícil corte. Quando cortados, expõem as folhas secas, degenerando o aspecto do jardim.
Muitos jardineiros ao invés de realizarem o corte, realizam o pisoteio ou ligeira compactação com o objetivo de diminuir o tamanho das pequenas “moitas” (que se formam pelo crescimento típico dessas espécies).
Essa prática tem sucesso se a área do jardim for pequena e o esquema de adubação for bem administrado.

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