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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

kokedama

Trata-se de uma técnica de jardinagem ou um tipo de Planta. As duas coisas fazem parte da arte de montar um jardim de acordo com a cultura japonesa, que foi de onde a Kokedama surgiu.

No Japão, essa técnica se tornou comum na construção de um bonsai e chegou aqui no Brasil com o mesmo propósito. Quem ama jardinagem, não pode deixar de aprender a fazer a sua própria Kokedama.

Poucas horas de luz solar direta a cada 2-3 dias deve ser suficiente. Se você  mantiver dentro várias plantas, e girá-las ao ar livre um pouco de cada vez vai ser suficiente para mante-las!

Todo mundo sabe que lá no Oriente as coisas são bem diferentes. Eles amam jardinagem, não é a toa que eles são apaixonados pelos pequenos jardins conhecidos como Bonsai. As plantinhas de seus jardins são sempre bem pequenas e eles são todos bem ornamentados.

A arte para os japoneses é algo quase que essencial e deveria ser aqui também. Não pensem que aqui no Brasil, também não isso não é levado a sério, apenas não faz parte da nossa cultura.

As técnicas japonesas usadas para a Kokedama, sendo ela a planta ou a própria técnica em si, são adoráveis e geram resultados mais do que perfeitos. Depois de aprender todo o passo a passo, os resultados irão te surpreender!

Kokedama como planta água
Quando o nome Kokedama é atribuído à plantas, as seguintes explicações são feitas:
São plantas de crescimento real, exatamente como em um jardim muito menor em tamanho. O crescimento é em pequena escala, que exigem o mesmo cuidado. A poda de ramos é uma questão de preferência;
* Possuem crescimento em pequena escala;
* Há de se fazer as podas dos ramos;
* Exige poucas horas de luz;
* Exposição ao sol somente de 2 a 3 dias;
* Crescem melhor em jardins de menor tamanho.

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A Kokedama como técnica
A técnica da Kokedama é uma forma de plantar onde o vaso é considerado o musgo e a terra onde se planta segura as raízes. Como já foi mencionado, Kokedama faz parte da cultura japonesa e requer muito cuidado, calma e paciência.

Mesmo com toda a técnica exigida, no final de tudo, o resultado é mais do que satisfatório. É ótimo para ornamentar um jardim no estilo japonês e para quem gosta de coisas singelas no quintal ou até mesmo dentro de casa.

Solo da Kokedama
A Kokedama não é para ser feita em qualquer solo. As suas mudas só irão crescer em dois tipos de solos. São eles: Bonsai ou uma combinação de solo e turfa akedama, também originária lá do oriente.

Como Fazer a Kokedama?
Em primeiro lugar, você vai precisar de uma série de materiais para fazer essa técnica de forma adequada. Abaixo, segue a lista de materiais de jardinagem que você vai precisar no seu trabalho.

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Materiais:
*
Uma pequena muda de planta. Escolha entre o musgo ou uma planta de sombra, já que os musgos não suportam a luz solar direta;
* Uma razão de 7:3 de turfa, akedama ou solo de bonsai;
* Um saco de esfagno seco, vendido em qualquer loja de plantas, basta perguntar para o vendedor que ele vai saber o que é;
* Tesoura;
* Um fio de algodão (preto ou verde musgo de preferência);
* Um par de luvas;
* Um jarro de água;
* Musgo (pode ser comprado em uma caixa grande ou colher em alguma floresta próxima)

Obs.: A terra para bonsai, o musgo e a turfa ou o solo akedama podem ser encontrados em qualquer loja de jardinagem.

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Passo a passo
1 – Qualquer planta pode crescer sob a técnica elaborada do Kokedama. Basta dar o cuidado que ela precisa e tudo dará certo. Então, este é o primeiro passo: saber que a planta vai precisar de muitos cuidados para crescer na Kokedama. Uma dica importante é começar pela samambaia. Elas são ótimas para a técnica japonesa. Depois, parta para outras plantas e flores;

2 – Remova a terra até que as raízes dela fiquem expostas;

3 – Mistura a terra retirada junto com o solo akedama;

4 – Quando fizer esta mistura, vá fazendo algumas bolinhas com a combinação da terra e do solo akedama. Quando os rolinhos não forem capazes de se quebrar, a mistura estará no ponto certo;

5 – Depois deste teste, você verá que o seu solo está misto de forma ideal. Dessa forma, você poderá moldá-la em bolas cada vez maiores, do tamanho de uma laranja mais ou menos;

6 – Se a sua bola estiver ainda quebradiça, use água para deixa-la com aspecto de massa de pizza ou argila;

7 – Certifique-se se cada bolinha feita terá espaço para que as raízes da sua planta possam caber nelas;

8 – Pegue o esfagno seco e enrole-o com muito cuidado em torno das raízes, fazendo movimentos circulares até que tudo fique de forma compacta;

9 – Amarre o fio de algodão nas raízes já forradas com o esfagno. Vá enrolando diversas vezes, já que o fio pode se dissolver;

10 – Em seu rolinho de solo misto, faça um furinho para colocar as raízes. Pressione para que elas não saiam do lugar e fiquem bem presas na bolinha;

11 – Feche o furinho com cuidado, de forma que a raiz esteja bem presa lá dentro;

12 – Pegue as folhas de musgo e vá prendendo no rolinho de solo, não deixando nenhum espaço aberto;

13 – Enrole mais um fio de algodão ao redor dos rolinhos de solo misto como se estivesse embalando um presente, desta vez;

14 – Escolha um lugar agradável para colocar a sua Kokedama já prontinha. Lembre-se que se você usar musgos, escolha um lugar com muita sombra. Você também pode instalar um gancho para pendurar a sua obra de arte no estilo japonês. Também pode coloca-la em cerâmica que não haverá problemas.

Os cuidados
O primeiro cuidado que você deve ter com a Kokedama é molha-la diariamente, de preferência no período da manhã. Se você optar por pendurar a sua Kokedama já pronta, use um spray para borrifar água. Lembre-se que o vaso é a própria terra e por isso, cuidado para não molhar de mais, já que não vai haver nenhum tipo de drenagem.

moinho

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Rolhas de garrafas de vinho e champagne podem ser reutilizadas para montar um mini jardim e decorar ambientes da casa e do trabalho. Ele ocupa pouco espaço e é simples de fazer. Com o ímã na lateral do vaso você pode colocá-lo num painel de metal ou até mesmo na geladeira.

As rolhas de garrafa de vinho podem ser reutilizadas para montar um mini jardim e decorar ambientes da casa e do trabalho, tornando-se assim mais um item na decoração da sua casa.

A proposta de hoje é fazer vasinhos de planta suculenta. Fica muito charmoso e podem ser fixadas ou apoiadas em qualquer lugar que tenha um pouco de Sol.

vasinhoderolha
Para fazer o mini-vasinho para plantar a mini suculenta, você vai precisar dos seguintes materiais:
* Rolhas em cortiça;
* Ímãs (Se colar um Ímã na rolha, os mini-vasinhos poderão ser fixados sobre metais compondo um pequeno jardim vertical na sua varanda ou como ímã de geladeira, é também uma ótima idéia para presente e lembranças de casamentos);
* Terra com adubo;
* Mini suculenta (pode-se usar folha de outras suculentas);
* Perfurador e faca;
* Cola quente.

VASINHO-DE-ROLHAS

Como montar:
*
Selecione algumas rolhas e um canivete ou faca para perfurá-las;
* No centro da rolha marque um ponto que servirá de apoio para ser perfurado;
* A partir do ponto determinado escave seu interior. Para facilitar você pode deixar a rolha pernoitar em água fria para que ela fique mais maleável;
* Com a cola quente cole um ímã na lateral da rolha para poder afixar o vasinho na vertical;
* Plante uma muda de suculenta,  regue com um conta-gotas. As plantinhas suculentas são de fácil manutenção, precisam de regas regulares (use um conta gotas) e exposição ao sol (4hrs diárias).

Caso você ainda queira enfeitar outras partes da casa com os vasinhos de rolha, ainda é possível colocar um arame em volta deles e pendurá-los na parede.

janela florida

Zamioculca (Zamioculcas zamiifolia)
Cuidar de plantas, poder sentir seu perfume, vê-las florescer e alegrar o ambiente com sua beleza são caminhos que podem ajudar no combate ao estresse, ao cansaço de um dia árduo de trabalho ou, ainda, à ociosidade de não saber o que fazer nas horas livres.

Para ter um ambiente verde e trazer mais vida e alegria à casa não é difícil, mesmo quando não se tem espaço. Nesse caso, a solução é usar vasos.

O tamanho do vaso vai depende muito do porte da planta. O material (cerâmica, concreto, acrílico, porcelana, plástico, etc.) não importa, o que vale é preparar o vaso de forma correta e lembrar-se de sempre regar a plantinha.

Para quem não dispõe de muito tempo para cuidar de plantas, o cacto pode ser uma boa opção; afinal, ele adora sol, só precisa ser regado uma vez por mês e sobrevive em qualquer época do ano.

Dedo-de-dama – Mammillaria elongata
Na hora de preparar um vaso de plantas (quer seja para o cacto, quer seja para outra planta qualquer) é necessário que sejam adotadas algumas regrinhas básicas.

A dica abaixo é sobre como preparar a terra de maneira correta. Então vamos começar.
1. Em um vaso com furos no fundo, coloque argila expandida ou pedra de brita. Tal processo auxiliará na drenagem da água, evitando que a terra tampe a saída;

2. A seguir, coloque uma parte de areia e, logo após, preencha o vaso com terra vegetal, deixando uma cova aberta. Ponha a planta de forma que o torrão da muda fique até dois dedos abaixo da borda do vaso (caso a planta esteja envolta em material plástico, retire-o, cuidadosamente, antes de colocá-la no vaso). Após colocá-la, complete o vaso com a terra;

3. Faça uma leve pressão, socando em volta do torrão, para fixar a planta;

4. Para decorar, coloque por cima da terra pedriscos;

5. A adubação deve ser feita uma vez por mês, de preferência com adubo líquido, pois é mais fácil de aplicar (basta jogá-lo na terra). A cada regada, o adubo penetrará mais fundo na terra;

6. Não se esqueça de regar o cacto uma vez por mês; ou outras plantas, três vezes por semana (principalmente se o tempo estiver muito quente).

Obs.: Não é aconselhável colocar duas plantas diferentes em um mesmo vaso, pois poderá haver concorrência de raiz e disputa das plantas pela água e nutrientes.

Entre as plantas que vivem à meia luz, estão: o lírio-da-paz, a palmeira-ráfia, a palmeira-fênix, a bromélia e o bico-de-papagaio; no entanto, o vaso deve sempre ser colocado próximo à janela.

Lírio-da-paz - Spathiphyllum wallisii

Palmeira-rápis - Rhapis excelsa

Fênix - Phoenix roebelenii

bromelia

Bico de papagaio (Euphorbia pulcherrima)
Substratos e adubos para os vasos
Para a maioria das plantas é utilizada a chamada mistura básica, composta por alguns tipos de solo e outros ingredientes na seguinte proporção: 1/3 de areia de rio (a areia de mar não deve ser empregada devido à grande quantidade de sal), 1/3 de terra comum e 1/3 de material orgânico (húmus, esterco), do qual as plantas vão retirar os nutrientes fundamentais.

Caso queria dar mais leveza à mistura, pode-se substituir a areia por palha de arroz ou algum substrato que tenha vermiculita (rochas trituradas), ingredientes que deixam a composição mais areada e mantenha água e nutrientes disponíveis por mais tempo.

Espécies tropicais, como as samambaias, que apreciam a umidade, podem ser plantadas em outra proporção de ingredientes: 2/4 de húmus, 1/4 de terra e 1/4 de areia.

Qualquer que seja o tipo de planta, as dicas abaixo ajudam a aproveitar melhor os nutrientes do solo de seus vasos:
• As regas vão achatando a terra. Sempre que notar que ela está endurecida, revolva para afofar, com o cuidado de não ferir caules e raízes.

• Se não conseguir deixar a terra soltinha, verifique se as raízes da espécie cresceram demais. Em caso positivo, é hora de transplantá-la para um vaso maior.

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A maioria das espécies floridas de pequeno porte pode ser usadas em jardineiras, arranjos decorativos ou vasos presos a paredes externas, desde que se respeite as exigências de cada uma delas com relação à quantidade de sol, umidade e ventos, por exemplo. Nessa escolha reside a principal dificuldade, já que encontrar espécies capazes de resistir ao excesso de todos esses itens, é um problema bem mais complicado.

A escolha de espécies que têm essas características é uma boa providência quando se pensa em plantar jardineiras, ou até mesmo colocar vasos em parapeitos (de preferência protegidos por grades, é claro!). O sol intenso associado a vento constante compromete a umidade, criando um ciclo do que poderiam chamar “condições adversas” para a maioria das plantas. Por isso, quando mais resistente a planta, maiores as possibilidades de sucesso.

Há algumas espécies, especialmente entre as nativas do país, de grande beleza, mas também de fácil cultivo, inclusive algumas daquelas que se reproduzem “feito mato”, respondendo de forma exuberante diante de um mínimo de cuidados. Apesar disso, podem oferecer excelentes efeitos decorativos, nas mais variadas cores de flores.

Evolvulus glomeratus

Entre essas plantas extremamente resistentes, destaca-se a Azulzinha (Evolvulus glomeratus), que se adapta aos mais variados tipos de usos, desde bordaduras a maciços, de vasos de todos os tamanhos a jardineiras. As flores azuis e muito miudinhas podem variar de tom dependendo do local, mas nascem invariavelmente em grande quantidade, em contraste com a densa folhagem verde escura.

Evolvulus pusillus

Da mesma família, a Gota-de-orvalho (Evolvulus pusillus), se destaca da anterior por apresentar pequenas flores brancas, que se abrem na parte da manhã. Ambas respondem bem ao sol pleno e resistem aos ventos, sendo que a primeira prefere solo rico em matéria orgânica e segundo, solo arenoso. Ambas preferem boa umidade, por isso, evite deixar a terra completamente seca. Típicas de clima tropical, se adaptam bem o subtropical, só não suportando geadas.

Ruellia brevifolia

Outra campeã de sobrevivência é a família das Ruélias, principalmente a Pingo-de-sangue (Ruellia brevifolia), não raramente encontrada em estado selvagem. As flores de vermelho intenso, em formato tubular, dão toque alegre aos locais onde são plantadas. Usada frequentemente em maciços, nas jardineiras e vasos exige podas frequentes, pois deixada por conta própria, pode chegar à mais de um metro da altura. Fora isso, é de fácil reprodução e exige muito poucos cuidados.

Ruélia-vermelha (Ruellia elegans)

Planta-veludo (Ruellia_makoyana)

Existem ainda a Ruélia-vermelha (Ruellia elegans), com flores vermelhas um pouco mais elaboradas, e as pétalas tubulares separadas, sendo muito atraente para os beija-flores; e a Planta-veludo (Ruellia makoyana), que tem flores de verde intenso alongadas e com um fio branco no centro, e flores tendendo para o rosa arroxeado. Como a primeira, são prioritariamente usadas em maciços, oferecendo boas soluções também em jardineiras e vasos.

Maria-sem-vergonha (Sunpatiens)

Mas as rainhas das flores selvagens adaptadas para a jardineira são as da família da Maria-sem-vergonha, gênero Impatiens. Originárias de outros de outros países tropicais, mas perfeitamente adaptadas ao nosso clima, e proporcionam efeitos visuais, tanto em estado primitivo quanto cultivadas, os mais deslumbrantes. As flores variam desde o branco até os vermelhos mais intensos, passando por variadas nuances de cor de rosa, incluindo as raiadas. De flores simples ou dobradas, folhagens mais ou menos densas, elas são sempre uma verdadeira festa para os olhos, e um desafio à criatividade do jardineiro ou jardineira.

impatiens walleriana dobrada
A Maria-sem-vergonha (Impatiens walleriana) é a mais popular e conhecida, e a mais fácil de ser encontrada no meio das matas e na beira das estradas. Considerada uma planta invasora, ela pode crescer e se multiplicar indefinidamente, se encontrar um local apropriado, geralmente úmido e em meia sombra. Mas sua extraordinária capacidade de adaptação faz com que possa ser cultivada em lugares os mais variados. Mesmo preferindo meia sombra e o máximo de umidade, ela é capaz de resistir, por exemplo, ao sol intenso do fim da tarde, desde que uma parte do tempo receba os benefícios de um clima mais ameno e sombreado.

Beijo-de-frade (Impatiens balsamina)

Impatiens walleriana var. nana
Apropriada a maciços e bordaduras, mas perfeitamente cultivável em jardineiras e vasos, as Impatiens têm também as variedades Impatiens balsamina ou Beijo-de-frade, planta anual e de flores arroxeadas e a Impatiens walleriana var. nana, que é uma espécie de miniatura, também do primeiro tipo. Existe também uma grande variedade de híbridas nas lojas especializadas, porque essa planta é facilmente sujeita a cruzamentos de espécies.

O cultivo em jardineiras é relativamente fácil, mas é preciso tomar alguns cuidados: nos casos de jardineiras embutidas, de cimento, ou de madeira, é indicado forrar o fundo com “manta bidim”, produto fácil de ser encontrado, e que vai impedir que a infiltração das regas danifique o material do fundo.

Devido à quantidade pequena do espaço para armazenar nutrientes, por mais resistentes, as plantas devem ser regadas com adubos apropriados, pelo menos a cada três meses.

E pelo menos uma vez por ano, é adequado refazer o local, retirando o excesso de raízes, multiplicando as mudas por touceiras e assim permitindo mais espaço para que possam respirar e florir.

Vasinho de Flores