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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

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Os tipos de fungo que podem afetar uma planta são diferentes, no entanto, praticamente todos eles pertencem à família Erysiphales e podem ser observados a olho nu, como se fossem uma espécie de pó branco ou cinza (o tom depende da espécie do fungo).

Antes de podermos observar este fungo a olho nu, o pó já começa a se formar sob as folhas e na terra, portanto, as inspeções periódicas são necessárias para detectar este problema o quanto antes.

Um fungicida é uma substância capaz de destruir os fungos patogênicos e são vários os elementos completamente naturais que possuem esta propriedade e que podem ser utilizados para tratar os fungos nas plantas.

Fungicida com bicarbonato e leite
O fungicida caseiro com leite e bicarbonato não é útil apenas para acabar com a infestação fúngica, mas também é adequado para oferecer nutrientes às plantas. Para prepará-lo é necessário os seguintes ingredientes:
* 8 partes de água da chuva (pode ser água da torneira, mas neste caso deve deixar repousar por 2 dias)
* 2 partes de leite desnatado
* 20 gramas de bicarbonato de sódio para cada litro de mistura

Misture a água com o leite e depois adicione a quantidade de bicarbonato correspondente. Coloque em um pulverizador, agite e aplique sobre a planta diariamente no fim da tarde.

Após acabar com os fungos, pode aplicar de forma preventiva a cada 15 dias.

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Fungicida caseiro com sabão e bicarbonato
Outra forma de fazer um fungicida caseiro é usando, novamente, o bicarbonato. É uma das substâncias mais habituais e também mais medicinais, pois é antisséptico, regula o pH e ainda favorece os processos de cura, por isso não é de estranhar que seja um ingrediente básico em vários fungicidas caseiros.

Para prepará-lo simplesmente precisará misturar os seguintes ingredientes:
* 4 colheres de sopa de bicarbonato de sódio
* 4 colheres de sopa de sabão neutro
* 3,5 litros de água
* 1 colher de chá de óleo vegetal

Quando esta mistura adquirir um aspecto homogêneo, coloque-a em um recipiente pulverizador e aplique sobre as plantas ao entardecer, pois aplicar um fungicida sob a exposição solar pode causar queimaduras irreversíveis na planta.

Pode aplicá-lo diariamente até acabar com a infestação e, depois, a cada 2 semanas, de forma preventiva.

Antes de aplicar de forma massiva qualquer tipo de fungicida caseiro sobre uma planta, convém realizar um teste em uma pequena parte da planta, pois algumas delas podem reagir mal a algum componente e, neste caso, uma aplicação massiva poderia ser fatal.

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Previna os fungos nas plantas
Quando a planta já foi colonizada pelos fungos, os fungicidas caseiros devem ser a primeira opção a usar, mas a prática mais recomendável é fazer de tudo para prevenir que as nossas plantas recebam a desagradável visita destes agentes patogênicos.

Para isso é importante que siga os conselhos mostrados a seguir:
* Escolha plantas saudáveis.
* Sempre que possível prefira as espécies mais resistentes às pragas.
* Pratique a rotação de cultivos.
* É importante manter o terreno de cultivo livre de ervas daninhas.
* Situe as plantas em locais com boa luz, sempre que a tolerem.
* Prepare a terra para um bom sistema de drenagem.
* Evite água estancada.
* Procure oferecer a cada planta a irrigação necessária, sem exagerar.
* Regue de preferência pela manhã para que parte da água possa evaporar.
* Não regue a planta desde cima mas sim desde baixo.
* Deve manter um espaço suficiente entre planta e planta, esta separação dependerá das plantas escolhidas para cultivar.

Levando a cabo esta boa prática conseguirá reduzir o risco de uma praga de fungos, mas se no final detectar a presença deles, aplique o quanto antes um produto caseiro adequado, como os que mostrados neste artigo.

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As dálias são flores que apesar de terem uma tradição e origem mexicana, se adaptaram muito bem aos jardins brasileiros. Elas são muito queridas pela sua variedade de formas e cores e são fáceis de serem cuidadas.

O processo de germinação das dálias é feito com bulbos e é relativamente simples, mas pede alguns cuidados especiais.

Vamos então aprende a plantar essa planta de lindas flores. Em primeiro lugar precisaremos de: bulbos de dália, uma pá e terra fértil.

Para plantar dálias é importante saber que existem muitas variedades da flor que vão de 30 cm a 2,5 m de altura. Um planejamento da aparência do jardim que desejas plantar, deve ser feito.

Na hora de comprar o bulbo, informe-se sobre o porte que essa flor pode atingir (pequeno, médio ou grande). É fácil encontrar bulbos de dália online ou em lojas de jardinagem.

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Agora que já foi definido e adquirido o bulbo de dália, é hora de escolher o local de cultivo. Pode ser plantado em um novo jardim ou incorporá-las a um canteiro já existente. O importante é que esteja em um local iluminado, já que as dálias gostam e precisam de sol, onde o vento não seja muito forte.

O solo do jardim precisa ter uma terra fértil e drenada. Se possui um jardim que  não tem um solo muito drenado, adicione areia ou musgo, em casos de solo argiloso, assim será mais fácil plantar dálias e cultivá-las.

Use uma pá para fazer o buraco. Se a espécie adquirida é de porte mais alto, o buraco deve ser um pouco mais profundo. No geral, a profundidade do buraco é de um palmo grande.

Caso for plantar vários bulbos de dália, os buracos ao redor devem ter pelo menos 60 cm de distância. Isso evitará que as flores se bloqueiem ou roubem os nutrientes uma da outra.

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Acomode o bulbo, que lembra uma batata, com o broto verde para cima e cubra com terra fértil sem amassar. Se você quiser, pode misturar um pouco de substrato para mudas, isso pode ajudar no crescimento das plantas e fornecer uma dose extra de nutrientes. Antes de passar para o próximo buraco, regue esse local.

Espere a dália começar a brotar e cuide dela. Recomenda-se regar uma ou duas vezes por semana, se o clima da sua região for muito seco e quente.

Periodicamente você pode utilizar fertilizantes para que elas desabrochem mais fortes. Na hora de aguar, evite molhar as flores e folhas e preocupe-se em manter a terra sempre úmida.

entardecer

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Ao cair o sol é quando as flores deste arbusto se abrem e desprendem seu cheiro. Daí vem o seu nome dama-da-noite, apesar de que em algumas regiões também é conhecida como flor-da-lua.

Desfrutar da dama-da-noite em casa é muito fácil, já que os cuidados que requer são básicos e muito simples de realizar.

Como plantar a Dama-da-noite
Devido ao peso de seus ramos necessita de um suporte, que poderá ser uma treliça, cerca ou muro. Seu cultivo deverá ser ao sol, mas tolera que uma parte do dia fique em ambiente com meia sombra.

O solo deverá ser rico em matéria orgânica e muito bem drenado.

A mistura de plantio ideal para este cacto é uma mistura de húmus de minhoca, areia de construção e adubo animal de curral bem curtido, na proporção de 4:2: 1.

Cultivada no solo do local, deverá ter a cova de plantio com as paredes soltas para não danificar as raízes sensíveis.
Colocar a mistura no fundo e ao redor do torrão, regando a seguir.

Este cacto se ressente quando a terra fica ressequida, embora possa apodrecer por excesso de água. Aproveitar para regar a planta quando regar o jardim, evitando fazer isto todos os dias.
No inverno ou em estação chuvosa, suspender as regas.

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Seu plantio em vasos somente dá certo se pudermos ter uma treliça de apoio, devendo usar um vaso de maiores dimensões que o comum e que seja de cimento, preparado para suportar o peso da planta sem tombar.

Para repor nutrientes, na primavera fazer adubação com húmus de minhoca e adubo KPF, formulação 4-14-8, cerca de 100 gramas por planta, colocado sobre o solo ao redor da muda, incorporando à terra existente.
Sempre regar após a adubação.

Propagação
Para fazer mudas deste cacto, basta cortar um pedaço do ramo, na primavera. Colocar sobre jornal até formar uma película sobre o corte.

Depois plantar em areia de construção, mantendo-a úmida, até que notar que inicia a crescer.
Plantar na mistura indicada para plantio.

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No passado, a casca de coco (fonte da fibra) era tratada como lixo ou material residual, mas com a evolução dos conhecimentos técnico-científicos, esse material passou a ter várias utilidades na indústria e agricultura.

A fibra de coco pode ser empregada na área agrícola como matéria-prima para controle de erosão e repovoamento da vegetação de áreas degradadas. Ela já é utilizada como matéria-prima de substratos de mudas de hortaliças (sementeiras), árvores e orquídeas comerciais. Também possui resultados positivos na mistura do solo de plantio de vasos de hortaliças e orquídeas.

Esse material, de lenta decomposição, protege o solo reduzindo a evaporação, aumentando a retenção de umidade, protegendo e aumentando a atividade microbiana do solo e, consequentemente, criando as condições favoráveis ao desenvolvimento vegetal.

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1 – Sucesso na retenção de umidade
A fibra de coco comporta-se em muitos aspectos com uma esponja. Quando se introduz uma esponja em água e esta a satura, ao se deixar drenar livremente o excesso de água, chegará um momento em que cessará a drenagem. Nesse ponto, a esponja terá retido a máxima quantidade de água que é capaz de absorver, encontrando-se quase todos seus poros ocupados por água, em um estado equivalente à capacidade de recipiente da fibra.

Observa-se nesse ponto que os poros maiores não contêm água, mas ar. Apertando-se a esponja entre as mãos, a princípio escorrerá água com facilidade por pouca pressão exercida, mas cada vez terá de se aplicar mais força para liberá-la, chegando a um ponto em que não a desprenderá mais.

Entretanto, sua aparência úmida indicará que ainda há alguma retenção de água. Essa é a melhor vantagem no uso da fibra de coco, pois a planta será mantida hidratada mesmo em períodos de estiagem hídrica.

2 – Como utilizar em vasos de plantas
A fibra de coco pode ser utilizada para melhorar a retenção de umidade em vasos de plantas (hortaliças, folhagens, frutíferas, etc.), basta misturá-la ao solo de plantio.

Toda vez que o vaso for irrigado ela irá absorver a umidade e manter a água disponível para a absorção das plantas por muito mais tempo, evitando dessa forma, a desidratação da planta pelo stress hídrico. É uma ótima maneira de reduzir o risco de desidratação e conservar mais água no solo.

4 – Como utilizar em vasos de orquídeas
A fibra de coco tem sido utilizada como substrato de orquídeas comerciais. Por ser um produto leve com alta capacidade de retenção de água, propicia o crescimento das raízes das plantas por mais tempo.

Por ser um produto de baixo valor agregado valoriza todo o conjunto (planta, vaso, substrato, arame, etc.) atraindo ainda mais a atenção do consumidor final. Para utilizá-la no vaso basta colocar a fibra no vaso, plantar a muda e compor as laterais mantendo-a firme.

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5 – Utilizando a fibra no plantio de orquídeas em árvores
A fibra de coco pode ser utilizada como substrato no plantio de orquídeas e bromélias em árvores. Por ser leve, porosa e resistente, permite a absorção e conservação de água na raiz da planta mesmo em épocas de estiagem, pois apresenta grande resistência à perda de umidade por evaporação.

Para utilizá-la basta envolver as raízes e rizoma da planta na árvore com a fibra e amarrar com o barbante (isso mesmo, barbante, com o tempo as raízes da planta vão crescer, o barbante irá apodrecer e cair sozinho), até a planta ficar firme (com o barbante não há o risco de estrangular a planta) e pronto! A muda irá absorver a umidade que ficar retida na fibra crescer e desenvolver de forma saudável, produzindo muitas flores e raízes.

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