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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

Desde a escolha do local para o plantio até o jeito certo de secar e identificar sementes ou transportar plantas, confiraabaixo a seleção de dicas para deixar o seu jardim mais bonito e rico.

1. Como transportar
Quer transportar um galho, uma muda ou uma planta inteira de um jardim para outro ou trazer alguns belos exemplares como recordação de suas viagens? É fácil.
Coloque a planta, galho ou muda dentro de um saco plástico transparente e limpo. Adicione um pouco de água e assopre, inflando o saco como se fosse um balão. Feche-o bem e pronto: você criou uma mini-estufa portátil, onde a planta poderá se desenvolver sem correr riscos.

2. Secar sementes
Quando  colher sementes não as deixe secar dentro de vidros ou recipientes de plástico: elas vão embolorar e se estragarão. A melhor maneira de proceder com a secagem é em caixas de papelão ou acomodadas sobre folhas de jornal.

3. Plantas aquáticas
Quem disse que você precisa entrar na água para plantar um nenúfar num lago? Amarre uma pedra pesada na raiz da planta e jogue-a no local onde deseja vê-la crescer. A pedra fixará a planta no fundo do lago, como uma âncora. Use barbante ou corda de sisal ou algodão. Evite amarar a planta com fios sintéticos como o nylon.

4. Dosagem certa
O jardineiro deve ter a mão leve tanto no trato com as plantas como na hora de dosar os adubos, inseticidas, fungicidas e herbicidas: o excesso faz mal!

5. Melhor época
Ganhou ou guardou sementes e não sabe qual é a época certa de sua semeadura?

Simples. Coloque-as numa sementeira e as observe: as sementes germinarão na época correta. Numa etiqueta, marque a data e lembre-se de fazer alguma anotação junto das sementes: onde as conseguiu, nome popular, quem as deu. O mesmo processo jamais acontecerá se você insistir em deixá-las guardadas na gaveta ou dentro de envelopes.

6. Sol na medida
Trepadeiras gostam de manter seus pés na sombra e suas cabeças ao sol. Por isso, o local onde você pretende plantá-la deve ter solo úmido e fresco e jamais deve ficar desprotegido.

7. Reciclando nutrientes
As cinzas da queima de galhos velhos e cinzas de churrasqueiras, fogões à lenha ou lareiras podem ser aproveitadas e usadas nos jardins como nutriente. É que esse pó aparentemente inútil é rico em fósforo, elemento que ajuda as plantas a produzirem mais flores e frutos. Mas atenção: as cinzas só devem ser usadas três meses após a queima.

8. Beleza e saúde
Experimente plantar verduras, legumes ou ervas para chás em seu jardim. Além de garantir a alimentação saudável da sua família, as bordaduras de alface, beterraba ou salsa crespa, por exemplo, vão enriquecer a paisagem com sua beleza exótica.

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Prevenção de Pragas e Doenças em Jardim interno
As plantas de jardim interno, por estarem confinadas em ambiente restrito e quase isoladas do exterior, requerem uma severa vigilância para debelar no início qualquer ataque de pragas ou doenças, as quais, proliferando rapidamente, em âmbito limitado, podem causar estragos desastrosos em curto espaço de tempo.

Geralmente os maiores problemas relacionam-se à infestação por fungos, propiciada pela umidade atmosférica elevada. Os fungos, quando não eliminados em tempo hábil, enfraquecem as plantas e, exaurindo lhes as defesas, facilitam a instalação de outras doenças que podem ser fatais. Cumpre, portanto ao primeiro sinal de fungo, proceder-se à pulverização de fungicida eficiente, repetindo-se a dose até que seja sanado definitivamente o problema.

Pragas como as cochonilhas, pulgões ou lagartas também devem ser combatidas e eliminadas com presteza; utilizando-se para isso desde a catação manual até, em caso extremo, o emprego de inseticidas adequados a cada caso. Entretanto, o uso de tais produtos apresenta alto risco de intoxicação das pessoas, perdurando esses riscos mesmo decorridos alguns dias de sua aplicação. Fica pois o alerta: o ser humano pode ser o alvo mais direto desses produtos agrotóxicos que eliminando ou não os insetos e pragas, chegam a levar o homem à morte por choque anafilático.

Existem métodos atóxicos para o homem e animais domésticos, sendo preferível a sua utilização quando se deseja eliminar pragas e doenças, apesar dos efeitos mais lentos.
Quando as condições oferecidas às plantas de um jardim interno forem adequadas e bem próximas das ideais, dificilmente ocorrerão o ataque de pragas e doenças ou a infestação por fungos.

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O sol é um poderoso absorvedor de umidade. Logo, quando ele não incide num local, a tendência natural é um excesso de umidade. Daí é necessário, nos jardins à sombra, recorrermos a alguns truques para permitir uma maior drenagem da água.

Uma providência muito acertada é cavar, no meio ou na parte mais baixa do jardim, uma profunda vala em declive. Uma vala de, digamos, 90 cm a 1 m de profundidade. Forra-se o fundo da vala com uma camada de pedrisco (pedra britada ou similar), instala-se sobre ele uma linha de tubos de cerâmica, ou plástico próprio para drenagem (perfurado), cobre-se à tubulação com pedrisco e, finalmente, completa-se o nível com a camada de terra do jardim.

O princípio de funcionamento é similar àquele de se colocar pedregulhos ou cacos de cerâmica no fundo de um vaso. No caso, o tubo seria o furo do vaso, que precisa, obviamente, ser instalado de tal modo a permitir o escoamento do excesso de água para fora da área que se pretende drenar.

A textura do solo pode ajudar muito
Existem terras, e terras ideais para um jardim à sombra. Para estes, a melhor é aquela bem permeável, onde o excesso de água escorre rapidamente para o subsolo. Ideal mesmo, seria aquela velha receita de solo para vasos: terra, areia de construção e esterco bem curtido, em partes iguais. Mas, na impossibilidade de ser preciso nas dosagens, misture à terra do canteiro bastante areia e, esterco animal bem curtido ou composto orgânico. Esta adição contribuirá muito para melhorar a textura da terra tornando-a mais permeável.

Luminosidade é importante
Sombra não é sinônimo de escuro. Quando se fala em jardim à sombra, está se falando em um local onde o sol não incide diretamente, ou onde só bate umas poucas horas por dia. Não em um local escuro. Assim, deve-se procurar ao máximo preservar a luminosidade natural.

Às vezes, basta desbastar um pouco uma árvore de copa muito densa, ou uma trepadeira, para se conseguir o dobro de luminosidade. Outras, pintar as paredes próximas em tons claros. Enfim, o importante é você observar o seu jardim em particular, e procurar imaginar os recursos possíveis para dar a ele um pouco mais de luminosidade natural.

Ajuda do Oriente
Há séculos, os orientais descobriram que o jardim não é um reino exclusivo das plantas. Eles como ninguém, tiram proveito de elementos não vegetais, sobretudo pedras e água para criar belíssimos efeitos paisagísticos. Com isso, conseguem transformar o que era uma simples área verde num verdadeiro jardim, sinônimo de tranquilidade e beleza.

Faça como eles. Pedras, água corrente, esculturas e vasos combinados com umas poucas plantas podem ser a melhor solução para áreas realmente difíceis.

Agora que você já tem as bases para o planejamento, deixe as idéias fluírem e crie, você mesmo, seu jardim encantado. Mas cuidado com a manutenção.

Como manter este belo jardim
Na verdade, os cuidados com um jardim à sombra devem ser redobrados. Num país tropical como o nosso, não podemos esquecer que, se o clima quente e úmido torna o verde mais verde, contribui também para a proliferação de uma infinidade de fungos e bactérias. Portanto, é melhor tomar algumas precauções para evitar que o desenvolvimento das plantas seja prejudicado. Algumas delas:

Mantenha a área sempre bem arejada
Evite o encharcamento por excesso de regas.
Revolva aterra freqüentemente (o ideal é uma vez por semana), para facilitar a aeração do solo.
Fique de olho nas pragas e doenças.

Sintomas de problemas futuros
Não é nenhum bicho de sete cabeças a identificação dos micro-organismos, fungos e bactérias prejudiciais às plantas. Basicamente, o primeiro sintoma é a alteração da cor das folhas.

O oídio, por exemplo, caracteriza-se por deixar manchas brancas semelhantes ao mofo. Já a ferrugem, apresenta manchas amarelas e em relevo, enquanto o que a altenáría produz grandes manchas amarelas e pretas. Mas existe uma outra doença, a podridão, cujo sintoma é o surgimento de mofo no colo, e muitas vezes nos ramos da planta. Esta, se não for combatida a tempo, provoca o apodrecimento dos tecidos e a conseqüente morte do vegetal.

Para combater estes micro-organismos, o melhor é:
Eliminar a parte afetada da planta.
Pulverizar a planta com fungicidas à base de cobre, tipo calda bordalesa. Ou se puder, opte pelos naturais, como o óleo de Nim.
Fazer pulverizações preventivas nas plantas vizinhas, com dosagem um pouco mais fraca.

Você já viu a maneira certa de planejar, e os cuidados que precisa ter com seu jardim à sombra. Conheça agora algumas das plantas mais recomendadas:
Plantas para jardins a sombra e meia sombra
Plantas floríferas
Bananeira do mato (Heliconia)
Malvavisco (Malvaviscus roseo)
Justícia (Wacobinia carnea)
Planta-camarão (Beloperone)
Hortência (Hydrangea)
Afelandra (Aphelandra)
Bela-emília (PIumbago)
Nandina (Nandina domestica)
Antúrio (Anthuriun)
Lírio-da-paz (Spathiphylun)
Maria-sem-vergonha (Impatiens)

Trepadeiras
Lanterna Japonesa (Abutilon)
Maracujá (Passiflora)
Filodendro (Philodendron)
Brinco-de-princesa (Fuchsia)
Gloriosa (Gloriosa)
Jasmin-de-madagascar (Stephanotis)

Folhagens
Tinhorão (Caladjum)
Dracenas (Dracena)
Asplênio (Asplenium nidus)
Costela-de-adão (Monstera deliciosa)
Samambaias diversas
Cheflera (Schefflera)
Samambaiaçu (Blecnum)
Ráfis (Rhapis excelsa)

Forrações
Hera (Hedera)
Brilhantina (Pilea)
Maranta (Maranta ieuconeura)
Hera-sueca (Plectranthus)
Grama-preta (Ophiopogon)
Planta-pavão (Calathea)

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Catleia

Existem inúmeras razões para cultivar orquídeas: elas são bonitas, coloridas, perfumadas e duram quase para sempre (se você tiver alguns cuidados básicos com elas). Conheça algumas dicas de cultivo e se familiarize com algumas espécies de orquídea.

As orquídeas não precisam de muito espaço – o que é uma ótima notícia para quem tem apenas uma pequena varanda. O que a maioria das espécies exige é uma atenção à luminosidade, a umidade do ar e a rega. Como as orquídeas nascem geralmente em troncos de árvores e em cima de pedras, elas não devem ser expostas diretamente a luz do sol. Coloque-as em lugares sombreados.

Elas não pedem muita rega, mas precisam estar em espaços úmidos já que sintetizam a umidade do ar. No Brasil, os gêneros de orquídeas mais comuns são as Cattleyas, Oncidiuns e Phaleanopsis. Muitas das orquídeas desses gêneros podem gerar plantas híbridas (mistura de espécies feita em laboratório).

As orquídeas híbridas são mais resistentes e fáceis de serem cultivadas. Em apartamentos, o dono da orquídea deve manter o ambiente com algumas plantas para assegurar a umidade. A lavanderia, por exemplo, é um espaço muito bom para quase todas as espécies, também decantar a água antes da rega é importante já que esse procedimento permite que o cloro evapore e não prejudique o florescimento da planta.

Com esses cuidados, as orquídeas devem florescer uma vez por ano. E você ainda pode multiplicar as suas plantas preferidas fazendo divisão dos bulbos.

Dicas para uma adubação mais eficiente para orquídeas
Muitos são os equívocos e dúvidas no que se refere à adubação de orquídeas. Estes equívocos e dúvidas referem-se, principalmente, quanto ao modo de aplicação, se pela irrigação ou foliar, em que época do ano realizar a adubação de forma mais intensa, quais horários e qual a freqüência para realizá-la.
Assim, o objetivo do texto é apresentar algumas informações que contribuirão para uma prática de adubação mais eficiente para as orquídeas, ou seja, um menor esforço associado a um melhor resultado.

Primeiramente, convém diferenciar a forma de absorção de nutrientes pelas bromélias e pelas orquídeas. Nas bromélias existem células modificadas, denominadas células escama, localizadas em maior densidade na base da roseta formada pelas folhas, elas são uma adaptação para a absorção de nutrientes. Já as orquídeas não possuem estas adaptações nas folhas. Por isso, o potencial de absorção de nutrientes pelas orquídeas variará de acordo com alguns aspectos, como a idade da folha e o próprio estado nutricional da planta.
Ressalta-se que todo o potencial de absorção de nutrientes minerais pelas folhas das orquídeas é muito aquém da quantidade demandada pela planta em relação à maioria dos nutrientes, especialmente os macronutrientes, que são os requeridos em maior quantidade.

Em contrapartida, suas raízes são as mais evoluídas da natureza para absorção destes nutrientes, devido a uma série de adaptações morfológicas e fisiológicas. A eficiência de absorção varia em função da espécie, de suas necessidades no local onde a mesma evoluiu, ou seja, se há maior disponibilidade de nutrientes, como nos ambientes terrestres sob mata densa ou menor disponibilidade, como nos casos de epífitas sobre árvores do cerrado, neste último caso elas tendem a serem mais ávidas à aquisição destes.

Quanto à adubação foliar, os resultados satisfatórios que são obtidos ocasionalmente, provavelmente, se devem ao fato da lavagem eventual dos sais acumulados nas folhas, após a evaporação da água, para o substrato sob influência das raízes, através das chuvas e regas.
A fertirrigação apresenta-se como a melhor forma de adubação, pois, associa um melhor uso de energia, tempo e produto. Para instrumentá-la, é necessário que a solução água mais adubo seja dirigida diretamente sobre a superfície do substrato, com este previamente umedecido para colaborar com uma maior absorção, uma maior homogeneidade da concentração de adubo ao longo do volume do substrato e, também, para uma diminuição da perda por escorrimento direto do adubo, caso o substrato esteja muito seco, principalmente, se o substrato for a fibra de xaxim.

Juntamente com a irrigação propriamente dita, a fertirrigação torna-se mais eficiente, se feita em determinados horários. Assim, no geral, o melhor horário para ocorrer a adubação é no final de tarde. Isto se deve ao mecanismo fotossintético das orquídeas de maior representatividade em coleções que determina a abertura de estômatos à noite, ou próxima dela, e, conseqüentemente, propicia a entrada e movimentação de água e nutrientes nas plantas aí. Com isso, a planta estará regada e adubada para uma situação relativamente mais próxima do ótimo de absorção.

Outro ponto que merece destaque é cautela quanto a não promover o excesso de adubação. Portanto, o orquidófilo também deve ficar atento quanto à necessidade de lavagem do excesso de sais acumulados nos substratos e paredes dos recipientes, geralmente, sinalizados pelo aspecto esbranquiçado dos mesmos, pois, na mesma medida que as raízes são eficientes em absorver, elas também são sensíveis ao excesso de sais. Basicamente, a lavagem se dá com uma rega mais demorada com a mangueira, vaso a vaso, periodicamente, sendo que uma vez ao mês é suficiente. O sintoma mais característico de salinidade alta no substrato é a queima dos ponteiros das raízes, a necrose na região apical.

Outro ponto de significativa relevância é a escolha do tipo de adubo. Dispor de adubos minerais que apresentem altos teores de alguns poucos nutrientes, em geral preocupando-se apenas com o N-P-K, em detrimentos de outros tão importantes quanto, mas em quantidades menores, acaba criando uma maior necessidade de se conciliar aquele adubo com outros, o que muitas vezes torna-se uma atividade pouco prática.

Para escolha do adubo, é importante saber que a quantidade de cada nutriente a planta necessita na adubação depende principalmente da espécie, do atual estágio de desenvolvimento (brotação, floração, etc.), e do quanto seu ambiente já é capaz de suprir, por exemplo, quanto e em que velocidade a decomposição do substrato forneceria de nitrogênio. Todavia, não tendo informações precisas neste grau de refinamento e considerando que, em condições amadoras, tem-se que trabalhar com situações médias, recomenda-se, portanto, conciliar um adubo mineral com uma composição qualitativamente ampla, por exemplo, o Orchidées B & G, que se constitui de vários sais, disponibilizando nutrientes de imediato às plantas, com as proporções entre os nutrientes ajustadas satisfatoriamente para um grande número de espécies e híbridos.

É sempre interessante conciliar a adubos minerais, ou “químicos”, com adubos orgânicos ou organominerais, que possuem composição complexa, com gradual taxa de fornecimento de nutrientes às plantas.
Convém esclarecer que, se a mistura conter cinzas, que são minerais, não caberá mais a denominação orgânica unicamente e que o papel do adubo orgânico ou organomineral é suprir uma eventual demanda não atendida plenamente com o mineral.

Quanto à periodicidade, quando aplicada quinzenalmente, a adubação mineral é considerada satisfatória, durante o ano todo, mesmo no inverno, pois se existe brotação há necessidade de se fornecer nutrientes, e também ocorrendo a “lavagem” mensal do substrato, não haveria grandes problemas de excesso, caso as plantas não estejam em pleno crescimento.

Alguns resultados dessa freqüência são que algumas espécies e híbridos são estimulados a florir mais de uma vez por ano pela adubação, as flores sempre vindo com os brotos novos, e mesmo para aquelas espécies mais “disciplinadas”, que só brotam e florescem em uma época bem definida do ano, a freqüência citada não tem trazido prejuízos.Logo, pode-se afirmar que conciliar a forma de adubação com o tipo de adubo adequado pode facilitar o cultivo de orquídeas e propiciar o alcance de resultados mais satisfatório,

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