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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

O fertilizante orgânico ou composto é feito de materiais naturais com vista a fertilizar e a enriquecer a terra. Saiba como fazer fertilizante orgânico, plante o seu jardim e veja-o a florescer de uma forma natural.

Os componentes principais do fertilizante orgânico
O fertilizante orgânico é composto por 5 elementos essenciais e cada um deles desempenha um papel fundamental na produção de nutrientes no solo de um jardim. São eles:
* Uma camada verde (produz nitrogênio);
* Uma camada castanha (produz carbono);
* Ar;
* Água;
* Um pouco de terra de jardim;

Estes materiais são fáceis de obter e preparar e encontram-se à disposição de qualquer pessoa. Deve reuni-los e utilizar um recipiente de compostagem para os misturar de modo a formar um fertilizante orgânico.

O recipiente de compostagem
O recipiente de compostagem deve ter uma dimensão considerável para que seja criado fertilizante orgânico suficiente para um jardim inteiro. Como tal, deve escolher ou construir um recipiente com bastante profundidade, de preferência com tampa e pequenas aberturas para a entrada de ar. É muito importante que esse recipiente tenha uma construção robusta para suportar as reações químicas que ocorrem no seu interior.

A camada verde
A camada verde é a fonte de nitrogênio do fertilizante orgânico e, como tal, tem a missão de prender o calor, o que vai provocar o desenvolvimento de nutrientes de outros componentes. Para formar uma boa camada verde, é necessário reunir os materiais seguintes: excrementos de galinha,  borras de café, folhas de chá, restos de frutas e vegetais, plantas e aparas de grama; não deve juntar restos de carnes ou peixes. Depois de adquiri-los, deve juntá-los numa pilha. Pode ir fazendo isto ao longo do tempo, reaproveitando os restos biológicos do seu lixo doméstico.

A camada castanha
A camada castanha é a fonte de fibra do fertilizante orgânico. As fibras são os reagentes principais quando a camada verde produz calor. Os materiais utilizados na camada castanha são: cascas de ovos, plantas mortas, ervas daninhas, flores murchas, papelão, feno, palha e outros itens semelhantes.

O processo de compostagem
Depois de reunir os materiais necessários para fazer a camada verde e castanha, é necessário misturá-los num recipiente de compostagem. Para fazê-lo corretamente, deve colocar três partes da camada castanha e apenas uma da camada verde de forma a obter o melhor fertilizante orgânico. Acrescente água aos componentes da camada verde e castanha e, em seguida, adicione terra. Repita o processo até que todos os materiais fiquem dentro do recipiente de compostagem, misture-os diariamente e acrescente água com regularidade. Ao fazê-lo desta forma, a mistura vai-se decompondo e assim conseguirá formar o fertilizante orgânico para lançar mãos à terra.

Os métodos utilizados na formação do fertilizante orgânico
O processo de fazer o fertilizante orgânico pode envolver dois métodos distintos: a compostagem a frio e a quente.

A compostagem de fertilizante orgânico a frio
O método de compostagem de fertilizante orgânico a frio divide-se em quatro partes fundamentais:
* A maneira mais fácil de fazer composto e utilizá-lo como um fertilizante orgânico ou cobertura morta, passa por fazer uma pilha de compostagem no seu jardim ou num recipiente de compostagem;
* Nessa mesma pilha de compostagem deve colocar aparas de grama, todo o tipo de folhas e ervas daninhas;
* Deve aguardar durante um período de 6 a 24 meses para que o composto se comece a decompor por ele próprio;
* Se, ocasionalmente, virar a pilha de compostagem, isso vai acelerar o processo de decomposição, uma vez que as minhocas, os insetos e os micro-organismos vão-se espalhar e os materiais orgânicos serão mais facilmente dissolvidos. Deve ter em consideração que a madeira é um material que oferece uma decomposição mais lenta, por isso, se quiser acelerar todo o processo é conveniente que ela fique de fora.

A compostagem de fertilizante orgânico a quente
O método de compostagem de fertilizante orgânico a quente pode ser realizado de duas maneiras distintas. São elas:

Sem adubo: para manter o calor, a pilha de composto deve ter uma “massa crítica de composto”. Comece por misturar uma parte de matéria orgânica verde com três partes de matéria orgânica castanha. Coloque vegetais, frutas e restos de comida no centro. Continue a adicionar “ingredientes” à sua mistura de matéria orgânica durante algumas semanas até que ela tenha cerca de 1,5 m de largura no fundo e 1 m de largura no topo. A temperatura interna da pilha de compostagem deve atingir cerca de 49 a 66ºC. É aconselhável que vire a pilha de compostagem pelo menos uma vez por semana, pois ao fazê-lo conseguirá produzir fertilizante orgânico num período de 6 a 8 semanas.

Com adubo: este é um método de compostagem que é conhecido por utilizar várias camadas diferentes. Num local quadrado, comece por colocar a palha no chão ou na base de um recipiente de compostagem. Em seguida, como segunda camada, utilize restos de comida, adubo ou plantas. A terceira camada é composta por todo o tipo de folhas, que têm uma decomposição mais rápida que os demais. Depois, só tem de repetir as camadas e terminar com uma camada de palha. É recomendável que mexa a pilha de compostagem com regularidade para que o processo de decomposição seja o mais rápido possível. No Verão, pode precisar de água para manter a pilha de compostagem úmida.

A aplicação do fertilizante orgânico no solo
Durante a decomposição, aplique uma camada de adubo orgânico no seu jardim. Deve espalhar o preparado de uma forma uniforme e em pouco tempo obterá os melhores resultados. A terra do seu jardim ficará muito mais fértil e rica em nutrientes e a prova disso mesmo será o florescimento de plantas fortes e coloridas. No que diz respeito ao composto não utilizado, deve armazená-lo no interior do seu recipiente de compostagem. Posteriormente, deve continuar a mexer e a regar o seu fertilizante orgânico de modo a aumentar-lhe a vida útil.

Os benefícios do fertilizante orgânico
Fazer o seu próprio fertilizante orgânico, permitir-lhe-á obter inúmeros benefícios. Dos principais, destacam-se os seguintes:
* Fazer composto é mais barato ou até mesmo gratuito;
* O composto melhora a estrutura do solo, textura e aeração;
* Como cobertura morta, a compostagem ajuda a reter a água no solo;
* O composto é um fertilizante orgânico que melhora o solo e as plantas;
* O composto estimula o desenvolvimento saudável da raiz;
* Uma pilha de compostagem é um excelente meio de eliminação de detritos orgânicos, folhas, restos de comida, aparas de relva, entre outros elementos;
* O composto orgânico melhora o ambiente;
* O composto orgânico aumenta a produção de alimentos num jardim de vegetais.

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vaso

Ao se escolher um vaso para uma planta as pessoas geralmente se preocupam com a sua aparência (e alguns com o preço e durabilidade), porém muitos esquecem que sem um vaso que forneça a planta as condições necessárias para seu desenvolvimento, a planta não terá uma boa aparência, arruinando a decoração.

Quanto a estética
Isso varia de acordo com o gosto pessoal, mas lembre-se que vasos pouco chamativos são mais fáceis de se encaixar em diversos ambientes, além de não “roubarem a cena” se tornando mais chamativos que a própria planta.

É claro que em ambientes com decoração utilizando cores vivas você deverá pensar em um vaso de cor e formato apropriado, e como cada caso é um caso, tente imaginar o vaso com a planta no lugar onde pretende colocar.

Quanto as necessidades da planta
Inicialmente deve-se saber o tamanho que a raiz da planta irá atingir para que o vaso não a limite durante seu desenvolvimento, uma planta com a raiz muito “apertada” não se alimentará bem e consequentemente não terá boas folhas/flores.

Em geral a raiz de uma planta se assemelha a sua copa (essa é uma regra com várias exceções, mas é uma boa referência na falta de outra), pinheiros e árvores mais finas e compridas apresentam raízes mais longas, enquanto arvores com copa mais encorpada apresentam raízes que se espalham mais para os lados. Obviamente o tamanho do vaso tem que ser proporcional ao porte da planta.

Com isso podemos estimar o tamanho aproximado e formato do vaso, supondo apenas uma planta por recipiente, basta que ele seja pouco menor do que o esperado para o tamanho da copa (cerca de metade a um terço do tamanho máximo) e em um formato mais quadrado ou redondo para plantas mais baixas, ou ligeiramente alongado para plantas mais altas e finas.

Quanto ao material do vaso cabe o bordão “vaso ruim não quebra”, isso surgiu pelo fato que vasos de cerâmica são muito melhores para a planta pois absorvem umidade excessiva e facilita troca de gases, deixando a raiz “respirar”, praticamente o único problema desse tipo de vaso é ser muito quebradiço. Vasos de plástico, vidro ou metal podem ser bonitos ou práticos, mas utilize-os apenas com plantas mais resistentes e cuide bem delas, pois o material do vaso não irá ajudar muito…

Por fim é importante que o vaso tenha uma forma de remover a água em excesso caso necessário, geralmente temos um ou três furos na parte inferior do vaso para realizar essa função, os furos devem ser cobertos com cacos de telha de forma a segurar a terra para que ela não seja lavada para fora do vaso junto com a água que escorrer. Veja um exemplo de um bom fundo de vaso:

Deve-se sempre evitar de escorrer muita água, por isso irrigue apenas o necessário, muitas plantas morrem por excesso de água, fungos causados pela umidade excessiva ou então falta de nutrientes pois esses foram lavados para fora do vaso.

Lembre-se de colocar um pratinho debaixo do vaso para a água que vazar não escorrer, mas nunca se esqueça de colocar areia grossa nesse pratinho e lavá-lo semanalmente para evitar problemas como o seu jardim se tornar um criadouro do mosquito da dengue.

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No mundo das orquídeas muitas espécies ou variedades que seriam raras para muitos, às vezes são comuns para outros. Isto ocorre por causa da disponibilidade de cada espécie ou variedade em cada região. Nos tempos das grandes expedições orquidófilas muitas empresas especializadas em buscar orquídeas em várias partes do mundo mandavam seus exploradores em busca de espécies “exóticas” e as variedades dessas orquídeas. Na Europa existiam muitos colecionadores fanáticos que pagavam valores exorbitantes por uma novidade.

Atualmente muitas orquídeas que antes eram consideradas raras em determinadas regiões puderam ser encontradas em todas as partes pelos colecionadores, isso se deu devido à produção de grande quantidade dessas plantas através de modernas técnicas de reprodução.

Espécies que antes eram raríssimas, que foram encontradas poucas vezes em seus habitats ou mesmo apenas uma única vez estão por todo lado por preços bem mais em conta do que eram há anos atrás quanto uma espécie ou variedade rara custava verdadeiras fortunas. Graças a esse processo de multiplicação e melhoramento das orquídeas foram aparecendo novas formas e cores completamente diferentes das que existiam, talvez levaria milhares de anos para surgir essas novas variedades na natureza.

Outro fator importante que temos que ressaltar é que esse processo de reprodução fez com que muitas espécies fossem poupadas das coletas em seus habitats naturais, já que antes o modo mais fácil de se conseguir muitas orquídeas era ir até seus habitats e coletar as plantas.

Hoje podemos comprar em qualquer orquidário espécies que há poucas décadas estavam escondidas em poucas coleções pelo mundo e é claro no Brasil. Mas ainda temos plantas muito raras em coleções particulares que não foram multiplicadas e que não estão ao alcance dos amantes das orquídeas.

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Plantando

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Muitas vezes compramos plantas já em vasos, mas mesmo assim é necessário, com o tempo replantá-las ou mesmo renovar a terra para que possamos ter plantas saudáveis. Aos poucos, pode-se aprender quais são as condições ideais para cada planta, pois aqui como tudo na vida, é errando que se aprende e a experiência ajuda muito e traz confiança para tentar coisas novas, sem medo.
As plantas são seres vivos e daí precisam de cuidado e disponibilidade para isso.

Como comprar:
Ao comprar plantas ou mudas, se forem muitas, prefira fazer isso em distribuidores, nesses locais elas são sempre ou quase sempre novas, o duro é não poder trazer tudo que se vê. E aproveite para conversar com os produtores ou distribuidores sobre as características de cada planta, seu cultivo, garanto que vai aprender muito.
Fique atenta a qualidade do que vai comprar, observando o aspecto geral da planta, a cor das folhas, ausência de pragas, terra firme. Descarte as com folhas e/ou flores amassadas, amareladas ou com manchas. Se tiver flores, prefira as com botões semi-abertos.

Plantio/ montagem de vaso
Para o plantio das mudinhas é necessário preparar o vasos adequadamente.
1) cobrir o fundo do vaso com pedrinhas, cacos de telha, argila expandida, o que preferir ou o que tiver à mão;
2) prepare uma mistura de areia, terra vegetal e terra comum. Em algumas plantas a proporção é 1:1:1, mas mude de acordo com cada planta. Use areia de construção (lavada de rio), e nunca use areia de praia, pois é salina e não serve. Faça esta mistura, com as mãos enluvadas, encima de um plástico, e costumo adicionar a ela, um pouco de húmus de minhoca (adubo orgânico);
3) após isso feito, coloque esta mistura dentro do vaso, deixando espaço para colocar a muda. Tire o plástico, e coloque o torrão com cuidado, não o desfaça e complete o restante do espaço com terra, até cobri-la. Afofe a terra com as mãos, de modo que a muda fique firme. Para finalizar pode colocar pedrinhas, mas isto é opcional.

Não pense que o trabalho acabou, pelo contrário, agora sim é que vai começar, tais como:
- Local: arrume um lugar adequado para sua planta. Assim que planto as mudas, deixo-as em um lugar livre de correntes de ar e sol forte, uns dias, de modo que ela se adapte a todas as mudanças que sofreu, e só depois a coloco no lugar definitivo;

- Regas: cada planta tem sua necessidade de água, algumas mais, outras menos. Observe, se começar a apodrecer o caule e folhas, significa excesso de água, e isto facilita a presença de fungos. Quando está caidinha, falta de água. Use a água em temperatura ambiente. Quando estiver muito frio, coloque num regador e aguarde um tempinho, antes de molhar os vasos. Então, vá com calma, e aprenda aos pouquinhos e tudo vai dar certo.

-Limpeza : retire folhas velhas e amareladas e flores que estão murchas, pois isto além de cuidar da saúde das plantas vai melhorar o seu aspecto. Plantas com folhas grandes, como antúrios, passe um pano umedecido para retirar o pó.

-Adubação: deve ocorrer no inicio da primavera e durante o verão, a cada 15/20 dias, em média. Prefiro usar adubos orgânicos como farelo de mamona, farinha de ossos ou casca de ovos.
Não faça uso de adubos no outono e inverno, pois é um período em que as plantas repousam, apenas revolva a terra para melhorar sua oxigenação. Pode usar também adubo como o NPK, pergunte qual formulação, pois tem várias: 10:10:10; 5-20-20;4:14:8, para usar a mais adequada as suas plantas. Use sempre conforme as instruções da embalagem e regue logo após para não queimar as plantas, e não aplique próximo da raiz.

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