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Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

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Charmosas, versáteis e muito fofas, as suculentas são um verdadeiro sucesso! E saber quando regar suculentas é fundamental para quem pensa em ter essas verdinhas em casa.

Apesar de serem consideradas plantas resistentes, é necessário ter atenção para não faltar água ou outros nutrientes. Pensando nisso, abaixo segue um guia com dicas para quem quer saber quando molhar suculentas. Continue lendo para aprender quatro dicas infalíveis.

Suculentas: almofadinhas de água
Não é necessário ser um jardineiro de carteirinha para saber que as suculentas são plantas resistentes. Graças às suas características, é comum encontrarmos a plantinha em ambientes internos, como escritórios, consultórios ou até mesmo shoppings.

Tanta versatilidade tem uma origem muito simples: as suculentas são verdadeiras almofadinhas de água. Assim como os cactos, essas espécies costumam armazenar água em seu interior, se preparando para resistir em períodos de seca. Por isso, suas folhas têm aquele famoso aspecto “fofinho”.

Porém, isso não significa que você deve relaxar na hora de aprender como regar suculentas. Apesar das características e dos diferentes tipos de suculentas, elas ainda precisam de água de forma regular! Para tirar todas suas dúvidas, aprenda quatro dicas infalíveis.

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Fique de olho no solo
Ficar atento ao solo é essencial quando falamos sobre como cuidar de suculentas e outras plantas. Além de dar indicações gerais sobre a saúde da verdinha, a terra também revela a hora de colocar água.

Essa dica também funciona para aprender quando regar suculentas. Porém, nesse caso, não há problemas em deixar a terra seca por alguns dias. Como essas espécies possuem uma reserva de água, elas sobrevivem a curtos períodos de seca sem grandes problemas.

Por isso, para aprender os principais cuidados com suculentas, adote o costume de ficar sempre de olho no solo. Se ele estiver seco há dois ou três dias, é hora de colocar água.

Experimente regar uma vez por semana
Se você está com um casinho novo em casa e ainda está aprendendo quando regar suculentas, saiba que uma vez por semana é uma boa opção. Graças à reserva de água dessas verdinhas, é sempre melhor começar com pouco.

As suculentas costumam sobreviver melhor à seca do que ao excesso de umidade. Regando suas suculentas uma vez por semana você poderá começar a entender as características da sua planta. Assim, poderá adaptar a rega de acordo com suas necessidades específicas.

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Conheça sua plantinha
Quando falamos sobre como regar suculentas, é importante saber que não há uma fórmula exata. O jardineiro deve tomar um tempo para se relacionar com a planta, conhecendo seu ritmo e suas necessidades.

O tamanho do vaso, por exemplo, é um fator que influencia a frequência da rega. Quanto mais terra, mais irá demorar para o vaso secar e, assim, as regas devem ser mais raras. Por isso, após testar colocando água uma vez por semana, observe bem sua planta e adapte as regas ao seu ritmo.

Preste atenção às folhas
Sua planta também dá sinais de que está na hora de regar. No caso das suculentas, devemos lembrar que as folhas são como “almofadinhas” de água. Por isso, quando está desidratada, costuma utilizar essa reserva, deixando a folha com aspecto seco ou murcho.

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Se você observar isso nas suas suculentas, pode preparar uma rega caprichada! Por outro lado, uma suculenta que recebe muita água costuma ficar com folhas amareladas e frágeis. Nesse caso, é recomendado dar mais espaço entre as regas.

No entanto, devemos lembrar que esses são sinais de que a planta já está sofrendo com o excesso ou falta de água. Não espere as folhas ficarem com um aspecto ruim para mudar sua rotina.

Observe vem sua plantinha e sempre siga um ritmo saudável para suculentas charmosas encantadoras. Agora que você já aprendeu quando regar suculentas, é hora de cuidar de suas plantinhas.

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O Rabo-de-macaco é uma planta da família Opuntiaceae e sua origem é da América do Sul – Bolívia. Com seu caule longo e coberto de finos espinhos brancos, o cacto rabo-de-macaco cria um efeito e tanto em vasos ou floreiras suspensas.

Esta é uma das poucas espécies de cactos pendentes — pode reparar, a maioria dessas suculentas são de crescimento globoso ou ereto, como a cadeira-de-sogra, por exemplo, ou o mandacaru.

Essa particularidade faz com que estes “rabinhos” brancos sejam muito disputados em jardins verticais e telhados verdes, justamente as técnicas que mais precisam de plantas resistentes ao sol e de baixa manutenção, preferencialmente de crescimento pendente.

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Cacto rabo-de-macaco dá flores e frutos coloridos
Se você já se encantou pelo rabo-de-macaco, espera só ver as flores avermelhadas que ele produz na primavera e no verão. São grandes e delicadas, embora pouco duráveis, secando em alguns dias para dar lugar ao frutinho vermelho que guarda as sementes.

Você pode usá-las para reproduzir a espécie, mas é mil vezes mais fácil fazer mudas de rabo-de-macaco cortando pedacinhos do caule.

Como obter mudas do cacto rabo-de-macaco
Há três truques pra dar certo. O primeiro é deixar a cicatriz secar com algumas gotinhas de extrato de própolis (sem álcool), um produto contra fungos e bactérias encontrado em qualquer farmácia.

Quando notar que a cicatriz da poda está seca, o que acontece uns dois ou três dias depois de cortar a muda, aí, sim, enterre a pontinha em uma mistura de substrato para mudas e areia em partes iguais.

Á segunda dica é se você caprichar bem na camada de drenagem no fundo do vaso, já que, como boa cactácea, o rabo-de-macaco é planta de sol forte e solo bem drenado.

Regue em abundância, tomando o cuidado de não molhar a muda, e deixe o vaso em local ensolarado.

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O terceiro truque e mais importante é adubar com bokashi ou farinha de osso a cada três meses, para garantir que o rabo-de-macaco tenha energia para florir muito.

Durante o inverno, dê bastante tempo entre uma rega e outra para que o solo fique completamente seco por três semanas – daí, regue em abundância e deixe outro longo período sem água. Isso estimula a florada e evita doenças.

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Certifique-se de que suas plantas suculentas tenham luz suficiente
As suculentas adoram luz e precisam de cerca de seis horas de sol por dia, dependendo do tipo de suculenta.

As suculentas recém plantadas podem queimar sob a luz direta do sol, portanto, você pode precisar apresentá-las gradualmente à exposição ao sol ou fornecer sombra com uma cortina transparente.

O melhor horário para deixar suas suculentas com luz direta do sol é no período da manhã.

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2 – Água de acordo com a estação
Assim como nós, as suculentas precisam de mais energia quando estão em um período de crescimento.

Durante a primavera e o verão, as plantas prosperam e bebem muito mais água do que quando descansam no outono e no inverno.

É recomendado testar o solo com um dedo quando os 1,25 cm superiores estiverem secos, pegue seu regador.

O excesso de rega pode matar a sua planta suculenta, portanto, deixe o solo secar entre as regas.

3 – Regue o solo diretamente
Quando você regar suas plantas suculentas, molhe o solo até que a água escorra dos orifícios de drenagem. (Se o seu recipiente não tiver orifícios de drenagem, use menos água.)

Não use um borrifador para regar suas suculentas a nebulização pode causar raízes quebradiças e folhas mofadas.

Você também pode colocar vasos em uma panela de água e permitir que a água seja absorvida pelo orifício de drenagem. Quando a parte superior do solo estiver úmida, retire da panela.

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4 – Mantenha as plantas suculentas limpas
Inevitavelmente, suas plantas de interior coletam gradualmente poeira na superfície, o que pode inibir seu crescimento.

Limpe as folhas e os espinhos delicadamente com um pano úmido. (use um pincel macio para chegar a locais de difícil acesso).

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5 – Escolha um recipiente com drenagem
As suculentas não gostam de se sentar em solo alagado, por isso a  drenagem é importante para evitar a podridão.

Seu recipiente deve ter um orifício de drenagem para permitir que o excesso de água escape.

Panelas de terracota são muito recomendadas para iniciantes.

6 – Plantas suculentas no solo certo
As suculentas precisam de solo que drene, de modo que o solo de envasamento regular ou a sujeira do seu quintal não serve.

Escolha um solo de cacto ou misture o solo de envasamento com areia, pedra-pomes ou mesmo substrato.

As raízes das suculentas são muito frágeis, portanto, seja gentil ao trocar a terra delas.

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7 – Livre-se dos erros
As pragas não devem ser um problema para as suculentas de interior, mas ocasionalmente você pode ter que lidar com insetos.

Os mosquitos são atraídos por plantas suculentas plantadas em solo muito úmido e sem drenagem adequada.

Para se livrar de ovos e larvas, pulverize o solo com 70% de álcool isopropílico.

Mealybugs são outras pragas que os proprietários de suculentas têm que lidar.

Excesso de água e excesso de fertilização são as causas comuns de cochonilhas. Afaste as plantas infectadas de outras plantas suculentas e pulverize com 70% de álcool isopropílico.

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O cacto-sianinha é uma planta originária do México, que pertence a família Cactaceae. O ambiente perfeito para esse tipo de cacto é nas florestas tropicais e chuvosas, onde crescem de forma epífita entre as cascas das árvores, suas folhas ficam dependuradas.

Os ramos do cacto-sianinha são achatados com lóbulos que se intercalam, por isso, os nomes populares de cacto-sianinha e também cacto-zig-zag. Ramos esses, que não superam a medida de 60 centímetros, onde se concentram alguns pequenos espinhos.

Para os pesquisadores, os ramos do cacto-sianinha, possuem uma forma particular que é o resultado de um processo de transição pelo qual passou de deserto para floresta.

Fazendo que o novo ambiente a umidade não fosse mais tão simples e que a luz do sol chegasse com “dificuldade” impedida pela copa das árvores. Foi então, que o cacto desenvolveu o caule delgado e amplo para que conseguisse armazenar água e captar a luz dos raios solares.

Cultivo
O cacto-sianinha possui uma estrutura fragmentada e fina e isso serve para que as folhas se desenvolvam. As raízes são lançadas dos ramos, adventícias, e graças a isso elas podem se fixarem nas árvores, até mesmo em pontos mais alto para captar o máximo de luz solar possível.

As flores do cacto-sianinha são grandes e por isso, se tornam uma bela atração da planta, o tamanho delas pode variar entre 10 a 15 centímetros, possuem pétalas na cor creme, porém, são vermelhas nas partes mais externas.

O horário de florescimento é uma outra particularidade dessa espécie, as flores costumam abrir ao entardecer, porém, só chegam na sua plenitude junto com o cair da noite.

A noite, é o momento do dia que os insetos noturnos e os morcegos exercem a função de polinizadores. Porém, não se sabe ainda muito sobre a polinização do cacto-sianinha.

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Um detalhe que vale destacar é o quanto são perfumadas as flores do cacto-sianinha. Porém, para sentir esse odor é necessário aguardar que a noite chegue, pois durante o dia, ela está fechada novamente e não se sente mais o perfume.

Como é uma planta com hábitos noturnos e que duram um breve período, o cacto-sianinha acaba sendo pouco conhecido pelas pessoas, até mesmo pelos amantes das flores.

Outro ponto que faz com que ela não seja tão popular é a dificuldade no florescimento. Isso só acontece quando a planta está em um lugar que oferece exatamente aquilo que ela encontra no seu habitat natural.

No Brasil, por exemplo, as flores quando aparecem, acontece somente no mês de novembro. Em geral, o cacto-sianinha gosta de claridade, tolera o sol direto somente se for de manhã e suporta a meia sombra.

É uma planta que tem um lindo visual para qualquer paisagem e também pode ser plantada em vasos ou cestas, porém, precisa ter uma ótima drenagem, pois não suporta a umidade em excesso.

Como é uma planta pendente, deve obrigatoriamente estar pendurada, mesmo quando em vasos. As suas raízes são aéreas e isso faz com que ela vá se agarrando e com isso “aumentado” a planta.

Por isso, é uma planta que combina muito com o plantio perto de árvores recantos, muros e pedras. Na parte externa é melhor colocá-la diretamente no solo.

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Propagação
As folhas devem ser cortadas na lateral do caule. É importante tomar cuidado caso seja feito o arranquio para não necrosar o caule da planta. O ferimento no caule é uma porta aberta para entrada de doenças e também para a desidratação da planta matriz.

Se houver um ferimento no caule, deve-se pulverizar o lugar com canela em pó para que seja feita a cicatrização do lugar lesionado. As raízes podem ser formadas pelas bordas e corte da folha.

O plantio das folhas na areia deve ser feito de forma simples. Deve-se fazer um buraco com um lápis, enfiar o caule da suculenta, apertar em volta para firmar e molhar a areia em seguida. Leva-se em torno de 20 dias para as mudas estarem enraizadas e aptas para o plantio no vaso individual.

Após esse prazo deve-se, molhar a areia ou com uma faca, afofar a areia ao redor da muda e puxar levemente para que ela saia com raízes. Não é necessário lavar a areia que fica grudada no sistema radicular das mudas.

Após a formação radicular, as mudas tem condições de absorver os nutrientes que compõe o condicionador de solo e crescer mais saudáveis e bonitas.

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Tratos culturais
Solo de crescimento
O solo ideal de cultivo deve possuir alguns fatores que auxiliem no crescimento do sistema radicular e foliar da planta para permitir uma boa produção de flores. É importante que haja matéria orgânica no solo de crescimento, pois possui boa capacidade de retenção de água.

Esta matéria orgânica pode vir em um produto como condicionador de Solo, húmus de minhoca, esterco animal (importante estar curtido, esterilizado e peneirado) ou adubo orgânico.

Além disso, é importante ter uma boa fonte de cálcio (calcário ou casca de ovo moída), fósforo (superfosfato simples ou fosfato natural), potássio (cinzas de churrasqueira peneiradas) e, adubo NPK, formulação de plantio 04-14-08.

Fontes de tortas vegetais (algodão, mamona, girassol, etc.) também são bem vindas desde que se tenha atenção à quantidade, pois costumam serem muito fortes e queimar as plantas. As fontes de fósforo garantem um bom crescimento e enraizamento do sistema radicular.

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Plantio no vaso
Após a muda estar enraizada deve-se fazer o plantio no vaso individual para o desenvolvimento da mesma. O plantio é feito da mesma forma que qualquer planta.

Deve-se colocar um drenante no fundo do vaso (brita, seixo, caco de telha, argila expandida, etc.), completar com o solo de crescimento até a borda, plantar a muda, apertar em volta para firmá-la, molhar e deixar em uma área sombreada até o crescimento e formação de novas folhas e brotos.

Após o inicio de brotação de novas folhas, deve-se iniciar a adubação foliar nas mesmas para acelerar o desenvolvimento da muda no vaso individual. É importante hidratar a planta pelo menos 1 vez a cada 7 dias.

Adubação
O cacto-sianinha é uma planta que responde rápido quando nutrida de forma adequada. O uso de adubos orgânicos misturados ao solo de crescimento é benéfico ao sistema radicular e foliar. Para a adubação de manutenção, faça uma reposição nutricional utilizando um adubo mineral nas folhas.

Assim a reposição nutricional do adubo manterá o rebrote foliar sem perdas após o amadurecimento da planta. Se o solo for deficiente em micronutrientes, é necessário usar um adubo foliar completo que contenha estes nutrientes para evitar as deficiência na planta.

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Controle de pragas e doenças
As pragas e doenças do cacto-sianinha geralmente surgem pela falha na nutrição ou irrigação adequadas. O pulgão e cochonilhas apresentam seu momento mais agressivo em épocas de escassez hídrica, principalmente no inverno e podem chegar até os vasos pelo vento.

Outras pragas podem surgir, como, lesmas, caracóis e caramujos, devendo-se serem catadas manualmente. As lagartas são extremamente agressivas, devendo ser eliminadas rapidamente.

Também é possível encontrar produtos orgânicos específicos para o controle de pragas, como lesmicidas, inseticidas e placas amarelas para atração de insetos voadores.

Uma doença muito agressiva é ocasionada pela bactéria erwinia que causa a podridão negra. O aumento da contaminação da bactéria é diretamente proporcional ao excesso de umidade. Essa doença causa a podridão foliar que pode contaminar todo o vaso.

Tanto as folhas com pragas quanto com doenças devem ser retiradas do vaso assim que forem identificadas e descartadas no lixo.

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