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Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

Adenium obesum

Para os cultivadores mais interessados no assunto, é importante conhecer cada uma das espécies de rosas do deserto.

Qual o motivo para isso? Basicamente por que por mais que estejamos falando de uma mesma planta, os cuidados diários no cultivo podem ser totalmente diferentes.

Por exemplo, a rosa do deserto amarela (espécie rara) necessita de uma intensidade de iluminação muito superior a rosa do deserto preta, que, recomenda-se uma exposição ao sol em horários em que os raios solares não são tão intensos.

Nesses casos, se a rosa preta for exposta em horários em que o sol está muito forte, provavelmente, acabará despigmentando, ou seja, perdendo a sua cor tão característica.

Mas, esse foi apenas um dos milhares de exemplos que eu poderia lhe citar, sem contar na questão dos cuidados com a floração, poda, rega, entre outros fatores importantes no cultivo, não é mesmo?

Então, para não restar mais dúvidas sobre o assunto e para que você saiba reconhecer e cuidar corretamente de suas rosas do deserto baixo tem um guia completo para você! Confira a seguir quais são os 9 tipos de rosas do deserto presentes no mercado.

Adenium

Adenium Obesum
Esse tipo de rosa do deserto é o mais comum de se ver por aí, justamente por ser o mais plantado ao redor do mundo.

De modo geral, quando germinada por semente tende a formar um caudex mais“rechonchudo” (obeso, como o nome sugere), onde a planta na fase adulta desenvolve um tronco mais robusto e baixo.

Porém, quando plantada via estaca, o formato pode mudar um pouco, onde a planta não forma o tronco tão cheio, no qual só vai engrossando com o passar dos anos.

Quanto sua floração, os formatos das flores podem variar bastante, mas o mais usual são pétalas em tons de rosa e vermelho escuro nas extremidades e mais perto ao miolo tende a embranquecerem.

Além disso, essa espécie de rosa do deserto tende a ter uma floração bem extensa no período do verão, especialmente em locais de cultivo mais quentes e com bastante exposição à energia solar.

Adenium swazicum

Adenium Swazicum
Esse tipo de rosa do deserto é encontrado apenas em locais específicos. Isso ocorre devido ao fato que é uma espécie de fácil cultivo, porém muito suscetível ao ataque de ácaros.

Além do mais, é importante cuidar da iluminação nessa espécie, pois em locais de cultivo com menos exposição ao sol, seu caudex tende a pender, justamente para sair da sombra.

Quanto à floração dessa rosa, suas flores são incrivelmente charmosas, no qual mesmo tendo pétalas de uma só cor, apresenta tons únicos de rosa e em alguns casos até um lilás mais intenso.

Assim, seu período de floração, normalmente, se situa entre o fim do verão e começo do outono.

Adenium-somalense-var.-crispum

Adenium Somalense-var. Crispum
Essa espécie é oriunda da costa desértica da Somália, além de ser considerada mais baixa. Basicamente, seu caudex se desenvolve em miniatura, chegando apenas até 0,5 m de altura. Outra diferença é que seu tronco é mais encorpado na base com ramificações mais finais no topo.

Com relação à floração dessa espécie, suas flores são bem menores que os outros tipos de adenium, entretanto, produzem bastante volume de flor, com tons de vermelho e branco.

Adenium oleifolium

Adenium Oleifolium
O tipo Oleifolium também é de pequeno porte, mas sua diferença das demais é que apresenta um caudex subterrâneo, com o tronco rasteiro ao local de plantio, podendo chegar até 0,5 m de altura (menor espécie).

Dentre suas características, é importante destacar que apresenta crescimento relativamente lento e as flores são pequenas.

Não é uma espécie muito cultivada aqui no Brasil devido a suas características menos atrativas, mas é possível encontrá-la em viveiros específicos.

Adenium Arabicum

Adenium Arabicum
Essa espécie é típica da Arábia, e, embora muitos cultivadores não saibam, ela pode apresentar duas variações.

A Arabicum 1 é uma planta comum do deserto saudita e tem como característica um caudex alongado e rechonchudo, que se desenvolve na vertical, podendo chegar a aproximadamente 3,5  m de altura.

Já a Arabicum 2 é uma subespécie de menor porte (pode crescer até 1 metro de altura), geralmente, com um caudex inclinado e com ramificações.

Porém, a semelhança entre essas duas subespécies é que ambas tem como período de dormência o inverno, desenvolvendo novas brotações e flores à medida que o clima esquenta (normalmente na primavera).

Adenium_boehmianum

Adenium Boehmianum
Esse tipo de rosa do deserto é oriundo do ocidente e tem como principal característica o crescimento tardio, podendo demorar anos para gerar flores.

Normalmente, esse tipo de cultivo é de pequeno porte, visto que essa planta desenvolve arbustos pequenos (até 1,20 de altura) e com poucas ramificações.

Com relação a sua floração, além de ter longo período de dormência, suas pétalas são redondas e em tons de rosa e roxo, com coloração pálida e uniforme.

Isso lhe confere o título de rosa do deserto peculiar, justamente por ter a capacidade de produzir flores únicas, como as de cor magenta.

Adenium Socotranum

Adenium Socotranum
A última espécie de rosa do deserto é a Socotranum, que particularmente é um dos tipos mais raros.

O motivo disso é que essa espécie apresenta como único habitat natural a ilha de Socotra, situada no Oceano Índico.

Assim, tem como característica um caudex imenso, tanto com relação à altura alcançada (4 metros) quanto de diâmetro (2,5 m).

Por isso seu cultivo não é tão difundido mundo a fora, além do fato que suas sementes são altamente resistentes ao plantio fora da região citada.

Suas principais características são o crescimento demorado e que suas folhas raramente caem antes do verão.

Além disso, sua floração tende a aparecer algumas semanas antes do início da primavera, enquanto ainda está sem folhas.

Portanto, agora você já conhece todas as espécies de rosas do deserto presentes ao redor do mundo.

Algumas dessas ainda não são comercializadas em razão do desenvolvimento fora de seu habitat natural, mas saiba que o que não falta é opção no mercado. Há vários formatos de caudex, folhas, flores, cores e muito mais!

Essas são pequenas informações que te ajudaram a cuidar da sua rosa do deserto de uma maneira mais assertiva

Comece agora mesmo a cultivar uma das plantas mais exóticas e esculturais e que faz tanto sucesso entre os apreciadores de flores exóticas. E receba muitos elogios por suas flores majestosas!

barcos

A exuberância de suas folhas e a fácil manutenção transformou as suculentas nas queridinhas dos apaixonados por plantas.

Apesar de serem conhecidas por suas folhas carnudas e cheias de água, muitas das espécies também produzem flores coloridas em algumas épocas do ano.

A adubação, principalmente, ajuda a florescer com vigor. Vale usar adubos específicos, como húmus de minhoca ou outro composto orgânico, de três em três meses.

Como estas  plantas de sol precisam de mais cálcio do que as de sombra, vale usar casca de ovo triturada nos vasos – para deixá-las mais fortes e resistentes.

Abaixo, uma lista de algumas espécies fáceis de achar e que você pode cultivar em casa.

rosa do deserto

Rosa-do-deserto
A Adenium obesum é uma das espécies de suculentas com flores que mais chamam a atenção. Com seu caule largo em formato escultural, a flor é originária dos desertos africanos e árabes. Por isso, ela precisa de sol em abundância para se desenvolver bem.

O ideal é que esteja em um jardim ou em uma varanda em que receba de quatro a seis horas por dia de sol. Ao regar, fique atento às quantidades. A planta não pode ficar com a terra muito úmida porque a raiz pode apodrecer.

flor-da fortuna

Flor-da-fortuna
A espécie Kalanchoe blossfeldiana é resistente e fácil de cuidar. Da família das crassuláceas, ela também é chamada de calandiva e possui folhas largas, grossas e em tom de verde escuro – sendo considerada uma suculenta.

Os tons das flores agrupadas em inflorescências variam entre vermelho, laranja, amarelo, rosa, lilás e branco. Ela costuma florescer entre o final do outono e início da primavera – e seu tempo de floração é longo – o que a torna uma das melhores opções para quem quer ter a casa ou canteiros de jardim floridos.

flor de cera

Flor de cera
A Hoya carnosa é uma planta suculenta trepadeira que possui um buquê de flores em forma de estrela, que costuma abrir na primavera ou verão. Ela é uma espécie de meia-sombra, ou seja, gosta de luz difusa.

O nome popular faz referência ao aspecto das flores, que parecem de cera, e são mais espessas, por isso, ela suporta regas mais espaçadas. Uma das mais marcantes características da flor-de-cera é exalar à noite um perfume adocicado.

Flor-de-Maio

Flor-de-maio
A Schlumbergera truncata é uma suculenta com flores bastante conhecida. Apesar disso, é uma espécie que deve ser cultivada em varandas sem incidência solar direta, mas com boa luminosidade.

As flores de colorações variadas são de fácil cultivo. É importante regar de duas a quatro vezes por semana.

planta jade

Planta Jade
Com nome científico Crassula ovata, esta é uma suculenta de origem africana e também é conhecida como a planta-da-amizade.

A planta Jade possui capacidade de adaptar-se ao sol direto ou à meia-sombra, ou seja, ela pode ser usada em jardins, quintais e varandas ou até em espaços internos bem iluminados.

Como ela é capaz de armazenar água e é bem resistente, precisa de pouca rega e de pouca adubação. A floração da planta acontece do inverno à primavera, quando ela costuma dar flores brancas e miúdas.

sedum vistoso

Sedum-vistoso
Também chamado de Hylotelephium spectabile, a planta faz jus ao nome científico já que forma buquês espetaculares de flores nas cores rosa, branco ou vermelho.

Como a flor-da-fortuna, ela é da família das Crassulaceae, suculentas com flores que possuem folhas espessas e bastante verdes. Ficam bem em vasos ou jardineiras já que crescem e ficam em torno de 60 cm.

Elas devem ser expostas ao sol e, apesar de aguentarem longos períodos de estiagem, as regas devem ser periódicas. É importante não deixar os vasos encharcados para preservar as raízes.

babosa

Babosa
Uma das suculentas mais populares, a babosa ou Aloe vera, produz flores de várias cores quando ela está na fase adulta.

Durante a floração, as folhas de babosa podem ficar menos carnudas. Multiplica-se bem por separação de brotos laterais, prefere solo arenoso e não precisa de muita água.

echeveria

Echeveria
Os vários tipos de echeverias são chamados também de rosa-de-pedra já que o formato de suas folhas se assemelham a uma rosa.

Além do seu formato original, a espécie também produz uma haste floral lateral – é importante notar a localização da haste na planta já que as echeverias com haste central morrem depois de florir.

Ela precisa de sol para se desenvolver, de preferência a exposição à luz solar durante a manhã ou à tarde. É importante regar periodicamente, mas fique atento ao substrato. Como todas as suculentas, o excesso de água na raiz pode apodrecer a planta.

faucaria

Faucaria tigrina
Esta suculenta da família Aizoaceae também é chamada de boca-de-tubarão ou crocodilo. Suas folhas triangulares espessas lembram dentes.

Ela precisa de sol para se desenvolver e de pouca rega, mas é uma planta que costuma crescer de maneira bastante lenta. A faucaria tigrina dá uma flor amarela grande no seu centro, que chama bastante a atenção.

entardecer

Albuca-spiralis

A suculenta Albuca spiralis, aqui é considerada uma planta rara, mas ocupa uma ampla área da costa da África do Sul, onde é bastante comum, encontrada em pastagens sazonalmente secas, florestas abertas e matos.

Ela também é conhecida popularmente como planta-helicóptero ou planta saca-rolhas, pelas suas folhas enroladas nas pontas.

É uma planta que dá um verdadeiro show mesmo quando não está em flor. Durante os meses de inverno, ela cresce com suas folhas longas enroladas e o grau da espiral depende da quantidade de luz solar que a planta recebe quando as folhas começam a crescer.

As flores são verdes com margens amarelo pálido, docemente perfumadas, lembrando o aroma de manteiga e baunilha, ficam bem acima da planta, fazendo lembrar um helicóptero.

albuca

O cheiro pode ser bastante forte em um dia quente e ensolarado. Após a floração e a produção de sementes estar completa, ela fica dormente durante o verão, mas retorna com confiança no outono para revigorar a paisagem de inverno.

Aceita bem a transferência a transferências de vaso.Ao manter no vaso original, regar esporadicamente sem excesso, pois não aceita água em demasia.

Em algumas regiões, durante o calor, poderá entrar em dormência perdendo as folhas, que retornarão vigorosas no outono/inverno seguinte. Aceita portanto, climas frios.

Manter a planta sob luz direta ou em local levemente sombreado, nunca sob sol forte direto.

Albuca-spiralis

Importante
A Albuca entra em dormência a partir de outubro durante todo o verão, portanto perde as suas folhas, permanecendo apenas o bulbo que voltará a emitir folhas após os meses quentes.

Durante esse tempo, continuamos fornecendo Albuca, mas apenas na forma de bulbos sem folhas.

ilhota

Adenium

A poda de rosa do deserto é uma das grandes vilãs no cultivo dessa espécie, pois quando não feita da maneira certa pode ser fatal para a planta. Isso quer dizer que a poda feita errada pode fazer com que sua planta não volte a florescer, tenha crescimento tardio ou até mesmo morra devido à contaminação por pragas e doenças.

Por isso, muitos cultivadores se perguntam quando podar a rosa do deserto e como realizar esse procedimento da melhor forma possível. Assim, é importante destacar que a poda é indispensável para dar formato à rosa do deserto, aumentar o florescimento e assim deixá-la mais bonita.

Então, pensando em esclarecer suas dúvidas sobre o assunto, preparamos esse guia com 6 passos para podar sua adenium. Confira!

Para fazer a poda radical rosa do deserto é necessário estar em mãos dos materiais corretos, tais como:
* Alicate ou tesoura esterilizada (passar alguns minutos sobre a chama do fogo e lavar com álcool);
* Luvas de jardinagem ou de couro (protegem as mãos e evitam a irritação pela contato com a seiva da planta);
* Pó de canela (ótimo agente cicatrizante).

Separando tudo isso você está pronto para começar a poda de sua planta!

1 – Pense no objetivo para sua poda
Se você deseja fazer a poda da rosa do deserto com o intuito de limpar a sua planta, ou seja, reduzir o volume de galhos, flores e folhas, o tipo de técnica será diferente do que a poda para florescimento.

De modo geral, na poda de limpeza costuma-se podar todos os ramos e flores da planta, justamente para reduzir o tamanho da mesma. Porém, esse tipo de poda é recomendado apenas a cada 2 anos.

Já com relação a poda para a rosa do deserto florescer mais, deve-se fazer pequenos cortes nos galhos, a fim de estimular o crescimento de novas brotações.

Esse tipo de poda é recomendado frequentemente, pois ajuda a manter sua rosa do deserto mais saudável e florida.

Por isso, por ser o tipo de poda mais comum e o que mais gera dúvidas é sobre ele que mostraremos os próximos passos.

adenium

2 – Molde a sua Rosa do deserto
Agora, o que você deve fazer é pensar como podar a rosa do deserto, isto é, quais serão os ramos a tirar e o formato a fazer.

Basicamente, o ideal é fazer cortes de maneira estratégica, seja escolhendo os ramos principais ou podando para que sua planta fique com um formato mais arredondado na copa.

3 – Corte da Rosa do deserto
Escolhendo o formato da sua poda, o próximo passo é realizar efetivamente os cortes. A principal dica aqui é cortar em um ângulo de 45° acima dos nós da sua planta, pois caso não seja nesse ângulo (90°, por exemplo) sua adenium pode correr o risco de acumular água no local.

Além do mais o corte em 45° ajuda a planta a se recuperar mais rapidamente, aumentando assim a cicatrização.

Outro ponto relevante nesse passo é que muitos cultivadores têm dúvidas sobre o tamanho a cortar na hora da poda…

A recomendação é que seja cortado aproximadamente 2,5cm acima do nós da flor, pois é o local onde as ramificações se dividem.

4 – Remoção dos ramos doentes
Nem só de ramos saudáveis se faz a poda de rosa do deserto e por isso é essencial que você tome cuidado para retirar também aqueles que estão doentes. Para isso, basta verificar se não restarem ramificações podres em sua planta, ou seja, ramos com aspecto preto, amarelado ou marrom escuro.

Caso tenha ramos assim em sua planta, não existe em cortá-los, afim de manter apenas os ramos saudáveis.

Adenium-Obesum

5 – Os cuidados na área do corte
Por fim, o último passo de como podar a rosa do deserto é talvez um dos mais importantes e trata-se dos cuidados para evitar a contaminação externa.

Muitos cultivadores estão cansados de saber que o pó de canela (entre outros cicatrizantes, como o mel, por exemplo), ajuda a fechar o local do corte e assim evitar o acúmulo de água e agentes contaminantes. Entretanto, poucas pessoas sabem como fazer o procedimento na prática…

Assim, a forma correta é polvilhar bastante pó de canela sobre TODAS as áreas que foram podadas e não apenas nas raízes.

Obs.: Dicas extras de como podar a rosa do deserto:
* O ideal é podar sempre no formato de pirâmide;
* Deve-se podar todos os caules, independentemente do tamanho;
* Se estiver podando mais de uma rosa do deserto ao mesmo tempo, não se esqueça de esterilizar o material de corte entre uma poda e outra:
* Não se esqueça de adubar sua rosa do deserto após a poda, isso aumentará a absorção dos nutrientes
* Sempre corte no formato bisel (corte em diagonal), para evitar o acúmulo de água no local de corte, o que aumenta os problemas com contaminação e até mesmo podridão;
* Após a poda, é importante deixar sua rosa do deserto exposta ao sol na primeira semana.

rosa do deserto

Rosas do deserto – Quais vasos devo usar?
Um dos maiores erros dos cultivadores novatos é a escolha do vaso para rosa do deserto, podendo levar não só ao baixo desenvolvimento como a morte da planta.

Mas, qual a razão para isso? Sendo esse um dos primeiros passos no cultivo de Adenium não deveria ter maior atenção?

Bom, sabe-se que as rosas do deserto, assim como as plantas suculentas, necessitam de uma boa hidratação, entretanto, o solo jamais pode ficar encharcado.

É justamente aí que muitos cultivadores acabam sabotando suas plantinhas, já que alguns tipos de vasos para rosa do deserto podem não cumprir suas principais funções: drenar a água excedente e promover o desenvolvimento radicular.

Sendo assim, se o recipiente de plantio não tem um alto poder de drenagem, pode ocorrer das raízes da planta apodrecem, causando danos irreparáveis.

Além do mais, associado a escolha do vaso para plantio, outro erro comum é não montar as camadas drenantes dentro do mesmo.

Por isso, é preciso muito cuidado com relação ao material do vaso, seu tamanho, sua capacidade de drenagem e montagem.

Então, se você quer começar o seu cultivo de rosa do deserto com o pé direito, neste artigo iremos lhe ensinar como escolher o melhor vaso para rosa do deserto, baseado justamente nos erros mais comuns praticados. Vamos conferir?!

Vasos para Rosa do deserto
A primeira falha e talvez a mais grave da maioria dos cultivadores de rosas do deserto é com relação ao tamanho do vaso de plantio.

De modo geral, um vaso pequeno significa planta acanhada, ou seja, sem espaço e sem crescimento.

No caso da rosa do deserto em vaso isso não é diferente, pois se o recipiente não dispõe de espaço suficiente para a espécie se desenvolver, consequentemente suas raízes tendem a ficarem atrofiadas.

Com isso, infelizmente, você acaba prejudicando o seu cultivo, visto que se a planta não tem o devido suporte, fica limitada, perde estabilidade e principalmente não evolui, perdendo toda a sua beleza.

Por isso, por mais que você compre sua muda em um vaso de pequeno porte, fique atento para o replantio da rosa do deserto, que geralmente é feito assim que sua Adenium começar a brotar e crescer.

Outro indicativo que mostra que o recipiente de plantio deve ser trocado é quando o caudex da sua rosa estiver visível na borda do vaso.

Quando isso acontecer, deve-se escolher um outro vaso para plantá-la, sendo o aumento ideal de 50%, isto é, o dobro da muda.

rosadodeserto11

Tipo de vasos para Rosa do deserto
O segundo grande erro na hora da escolha do vaso de rosa do deserto é com relação ao seu material.

Há quem prefira os vasos de barro, quem goste de plantar em bacias e até mesmo aqueles que sejam adeptos ao vaso cuia para rosa do deserto.

O fato é que cada tipo de vaso terá seus pontos positivos e negativos, por exemplo, o feito de barro é barato, muito poroso (ajuda na respiração da raiz da planta), contudo é mais suscetível ao aparecimento de musgos.

Sendo assim, a coisa mais importante que você deve considerar nisso é a capacidade de drenagem, tanto para não deixar sua planta encharcada quanto seca.

Dizemos isso, pois há um mito entre os cultivadores sobre o excesso de água nessa planta, porém o contrário também acontece e é mais comum do que imaginamos.

Pela espécie Adenium ser oriunda de uma região desértica, trata-se de uma planta que suporta bastante a ação de ventos, como também tem uma excelente capacidade de reservar água.

Por essa razão, as rosas do deserto necessitam de bastante água para se desenvolverem, mas suas regas devem ser espaçadas, evitando que o solo de cultivo fique encharcado e leve à podridão.

E o vaso para rosa do deserto deve pensar nesse equilíbrio, isto é, deve ser um recipiente que retenha uma certa umidade no substrato, mas ao mesmo tempo precisa ter boa drenagem.

Além disso, recomenda-se optar por um recipiente para plantar sua rosa que tenha a boca larga, para que assim suas raízes se expandam para os lados, o que favorece o desenvolvimento de um lindo caudex.

rosa-do-deserto

Montagem do vaso para Rosa do deserto
Por último, mas não menos importante temos um fator e tanto sobre os vasos para rosas do deserto, que é com relação a sua montagem.

Grande parte dos cultivadores se preocupa com o melhor substrato para Rosa do deserto, mas acaba por se esquecer de forrar o fundo do vaso de plantio…

Por mais que pareça bobagem, os cultivadores novatos cometem e muito esse erro, ocasionando o péssimo desenvolvimento da planta.

Então, a dica é fazer uma boa montagem dentro do vaso para plantar rosa do deserto.

A primeira coisa nesse sentido é forrar o fundo do recipiente, seja com uma tela, um pedaço de TNT ou um plástico com furos.

Após, a outra camada deve ser com algumas pedras ou pedaços de argila, para que a água da rega não se acumule no fundo do vaso.

Isso impedirá que as raízes da planta escapem através dos furos no fundo do vaso e fiquem bem hidratadas, pois afinal se a raiz não estiver em contato com o substrato úmido, não receberá os nutrientes necessários para seu desenvolvimento e floração.

Outro fator importante na montagem é manter uma boa capacidade de drenagem, considerando que estamos falando de uma planta habituada ao clima semiárido e com temperaturas elevadas.

Por isso, certifique-se de que seu vaso para rosa do deserto possui uma camada drenante, capaz de conter a terra e assim impedir que no momento da rega essa terra entupa os furos no fim do vaso, evitando que o excesso de água escoe.

Bom, esses são as três falhas mais comuns na hora de escolher o vaso adequado para plantar uma espécie de rosa do deserto e espero que após esse alerta você não cometa esses mesmos erros!

A seguir, fizemos um breve resumo do que foi mencionado neste material, porém agora com as dicas para o melhor vaso para rosa do deserto! Confira!

Dicas Para Escolher o vaso ideal para Rosas do deserto
* Escolher um vaso para rosa do deserto raso, mas com largura, para que suas raízes tendam a se desenvolver para os lados e não para o fundo do recipiente;
* O tamanho ideal do vaso é ser o dobro da planta, que no caso das rosas do deserto os de tamanho médio satisfaz as necessidades da maioria das espécies de Adenium;
* Nunca plantar a rosa do deserto diretamente no vaso, pois suas raízes podem entrar pelos buracos do fundo (sair do vaso) e assim não ficarão nutridas.

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