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Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

rosa do deserto

As queridas rosas do deserto vem sendo cada vez mais cultivadas, tanto no Brasil quanto em outros países. O sucesso da “gorduchinha”, conhecida também como “rainha do jardim” transforma cultivadores em colecionadores, que buscam cada vez mais cores e variedades diferentes.

Como são uma espécie de suculenta e, por serem nativas de regiões áridas, necessitam de um substrato específico para se desenvolverem bem. Mais importante que a fertilidade desse substrato, é a sua capacidade de drenar água, que deve ser alta.

Ao contrário do que costumamos ouvir, as rosas do deserto apreciam água, sim! O que prejudica o desenvolvimento delas é o substrato encharcado ou terras que acumulam líquido, por isso a drenagem é tão importante.

Substrato para rosa do deserto
É preciso muita atenção para preparar o substrato para rosa do deserto, buscando chegar o mais próximo possível do solo nativo da espécie.

O cuidado com o solo fará toda a diferença no desenvolvimento da planta, afinal, quando cultivada em vaso, a rosa do deserto não está livre para buscar os recursos necessários, portanto, é necessário fornecê-los e garantir uma boa drenagem.

Mas o que significa uma boa drenagem do substrato para rosa do deserto? É o seguinte: depois da rega, a água deve descer da superfície em 2 segundos. Se houver demora na absorção, é provável que haja problema na drenagem do solo.

As regas podem ser feitas até duas vezes por dia, no início da manhã ou ao anoitecer.

Quanto ao preparo do substrato para rosa do deserto, a areia grossa é indispensável em qualquer que seja o mix, totalizando 40% da mistura. Os outros 40% do substrato podem ser de húmus de minhoca, terra vermelha, terra vegetal ou substrato Carolina; os 20% restantes são de carvão.

Receita de substrato para rosa do deserto
Além dos substratos prontos para rosas do deserto, você pode fazer suas próprias receitas utilizando nossas dicas de mix para essa planta. Confira:

Opção 1: faça um mix com 40% de areia grossa + 40% de substrato Carolina + 20% de carvão moído;

Opção 2: faça um mix  40% de areia grossa + 40% de húmus de minhoca + 20% de carvão moído;

Opção 3: faça um mix 40% de areia grossa + 40% de terra vegetal + 20% de carvão moído.

rosa-do-deserto

Utilidade do carvão na rosa do deserto
Como você está montando um substrato de alta drenagem que precisa ser regado constantemente, os adubos e fertilizantes também acabam indo embora com a água.

O carvão moído deixa o substrato leve, aerado e ainda contém uma ótima porcentagem de potássio, um macronutriente muito importante. Sua função é “segurar” as partículas dos micros e macronutrientes que você vem colocando em sua rosa do deserto, seja ele farelado ou líquido.

Além disso, é resistente à decomposição, aumentando muito a durabilidade do substrato. Assim, o carvão vira seu osmocote natural e auxilia na liberação lenta, que segue a frequência de regas, adiando a drenagem de areia e demais componentes.

água-energia

Neste artigo, será apresentada uma seleção de cactos fáceis de serem cuidados, tanto em ambientes internos como externos.

Serão priorizadas aquelas espécies que podem ser cultivadas em ausência de sol pleno, durante a maior parte do dia. Sempre salientando que, embora existam cactos de sombra, eles sempre precisarão de bons níveis de luminosidade, ainda que indireta, em seus locais de cultivo.

rabo-de-macaco

Começando com uma espécie de aparência exótica e bastante ornamental, popularmente conhecida como cacto-rabo-de-macaco.

Ao contrário do seu seu nome científico, que é complicado e capaz de travar a língua daqueles não versados em latim, o cultivo desta cactácea é bastante fácil. Trata-se de um cacto pendente, que pode ser cultivado em ausência de sol direto.

Em ambientes internos, é importante manter o cacto rabo-de-macaco bem próximo a uma janela que receba bastante luminosidade.

Ainda que esta espécie possa ficar estiolada, em ambientes mais sombreados, sua aparência não fica muito comprometida.

Sob estas condição de cultivo, seus caules tendem a ficar mais finos e compridos. Além disso, é mais difícil que esta cactácea floresça, nestas circunstâncias.

Cleistocactus winteri

Ainda neste contexto, de aparência semelhante, temos cacto rabo-de-gato, cujo nome científico é Cleistocactus winteri. Esta também é uma cactácea de fácil cultivo, bastante resistente e que exige pouca manutenção. Sua ‘pelagem’ é mais densa, composta por tricomas mais curtos, células vegetais modificadas, que exibem uma belíssima coloração dourada.

Também neste caso, é mais difícil que este cacto consiga florescer, quando cultivado dentro de casas e apartamentos. Ainda assim, seus caules pendentes e peludos produzem um arranjo extremamente ornamental, capaz de se transformar no ponto focal de qualquer ambiente.

Disocactus flagelliformis,

Por fim, completando a série de cactos de fácil cultivo, que possuem formas de caudas de animais, temos a espécie  Disocactus flagelliformis, mais conhecida como cacto-rabo-de-gato.

Fazendo jus aos seus nomes, tanto popular como científico, este cacto apresenta caules mais afilados, com tricomas mais escassos e espaçados. O nome da espécie, em latim, significa ‘em forma de flagelo’.

Este é um dos motivos pelos quais esta cactácea é indicada para ambientes internos, com luminosidade indireta.

Ainda que fique estiolado, este cacto, resistente e de fácil cultivo, será capaz de manter sua aparência original, sem maiores prejuízos para os seus atributos ornamentais.

Mammillaria vetula gracilis

Outra espécie de cactácea que eu considero bastante fácil de ser cuidada é a Mammillaria gracilis, também conhecida como Mammillaria vetula gracilis.

Neste caso, ao contrário dos exemplos anteriores, a anatomia da planta é globular ou globosa. O intrincado e simétrico emaranhado de seus espinhos lhe confere o apelido cacto-dedal.

Além de ser bem resistente, este cacto possui a interessante característica de se propagar com bastante rapidez e facilidade. A todo momento, novos brotos arredondados surgem a partir das extremidades da planta, contribuindo para a formação de uma densa colônia de cactos.

Ainda que seja muito fácil cuidar do cacto dedal, é importante ter em mente a possibilidade de, quando mantido em ambientes muito sombreados, ele apresentar a tendência de ficar estiolado, assumindo uma forma mais colunar, chegando, até mesmo, a ficar pendente.

A planta continua sendo bastante ornamental, mas adquire um aspecto completamente diferente daquele originalmente observado na natureza.

dedo-de-dama-mammillaria-elongata

Ainda dentro do diversificado gênero Mammillaria, temos outro exemplo de cacto considerado fácil de ser cultivado, aquele popularmente conhecido como dedo-de-dama. Neste caso, como o nome científico já indica, a Mammillaria  alongata apresenta caules mais alongados, com um porte que tende ao colunar.

A seguir, um ilustre representante do exótico grupo conhecido popularmente como aquele dos cactos de florestas, plantas de hábito epífito, adaptadas à vida em ambientes úmidos e sombreados, completamente diferentes das típicas cactáceas de localidades áridas e sob sol pleno.

Rhipsalis baccifera

Como podemos observar na foto acima, o cacto-macarrão é naturalmente à prova de estiolamento. Além disso, por viver sob a sombra proporcionada pelas copas das árvores, no interior de florestas tropicais, a espécie Rhipsalis baccifera é ideal para o cultivo em ambientes internos, desde que estes recebam bastante luminosidade difusa.

Este é um cacto de facílimo cultivo, muito resistente e que se desenvolve com rapidez. Seu porte pendente e suas densas touceiras proporcionam um arranjo de grande efeito ornamental, capaz de rivalizar com as frondosas samambaias, no paisagismo de interiores.

cacto-coral-rhipsalis-cereuscula

Para aqueles que dispõem de espaços menores e preferem plantas mais discretas e compactas, temos o  cacto-coral, pertencente ao mesmo gênero, cujo nome científico é Rhipsalis cereuscula. Esta é uma cactácea de porte mais ereto, arbustivo, com caules intensamente ramificados e segmentados.

Além de ser um cacto de fácil cultivo, este é um representante da família que não possui espinhos agressivos. Por este motivo, assim como no exemplo anterior, trata-se de uma excelente escolha para quem possui crianças pequenas e animais de estimação.

Lembrando também que as cactáceas, de modo geral, não apresentam toxicidade, quando inadvertidamente ingeridas. Muitas espécies, inclusive, são utilizadas na culinária de diversas culturas ao redor do mundo, além de apresentarem importância econômica na alimentação de animais ruminantes.

Opuntia microdasys

Já o cacto popularmente conhecido como orelha-de-Mickey, cujo nome científico é Opuntia microdasys, apresenta uma profusão de pequenos espinhos, capazes de causar um grande incômodo, quando entram em contato com a pele.

Ainda assim, trata-se de um simpático e charmoso exemplo de cacto fácil de ser cuidado. O fato de seus gloquídios, agrupamentos de espinhos com aparência de pelos, apresentarem diversas colorações, faz com que esta cactácea seja bastante colecionável.

Além disso, é muito fácil multiplicar o cacto orelha-de-Mickey, já que a planta está constantemente produzindo novos segmentos, a partir da extremidade superior de suas palmas.

Nesta mesma linha, de plantas que nos remetem a um universo lúdico, temos o cacto-castelo-de-fada, Acanthocereus tetragonus, que é bastante apreciado pelos colecionadores.

Além de ser um cacto de fácil cultivo, o castelo de fada também se propaga com facilidade, uma vez que a planta emite constantemente novas brotações laterais, que podem ser destacadas e plantadas separadamente.

O único cuidado a ser tomado é quanto à infestação por pragas, principalmente cochonilhas, que encontram no intrincado emaranhado de ‘torres’ um abrigo ideal para a formação de nefastas colônias de parasitas.

Por fim, um insuspeito exemplo de cacto fácil de ser cuidado, e que, adicionalmente, é capaz de produzir belíssimas florações, inclusive em ambientes internos.

flor_de_maio

Ainda que muitos não se deem conta do fato, a planta conhecida como flor-de-maio é, na realidade, um membro da família botânica Cactaceae.

Ostentando um nome científico não muito amigável à pronúncia, este é um cacto de facílimo cultivo, bastante resistente e que se adapta bem à vida dentro de casas e apartamentos. Além disso, sua propagação é muito tranquila, bastando destacar um dos muitos segmentos de seu caule achatado, adaptado à vida sobre os troncos das árvores.

Como podemos perceber, é vasto e diversificado o universo dos cactos fáceis de serem cultivados. Esta seleção contempla os exemplos mais comumente encontrados nas coleções.

cacto-flor

Crassula-umbella

A crassula umbella é uma planta suculenta da família Crassulaceae, muito atraente de até 15 cm de altura quando em flor. É uma planta suculenta com hastes não ramificadas eretas.

As folhas são em pares, de cor verde brilhante, com a borda levantada, fundidas em uma estrutura arredondada em torno do caule. As flores são verde-amareladas, com diâmetro de até 1 cm e aparecem no inverno para brotar de inflorescências de até 10 cm de altura.

Como cuidar
Também chamada no Brasil como Planta Taça de Vinho, essa planta é suscetível ao aparecimento de fungos e outras doenças. Por isso, é mais que necessário sempre tomar o máximo de cuidado para evitar que ela seja atacada por algum tipo de fungo que possa fazer com que as suas folhas comecem a ficar amareladas e super enrugadas.

Tal como acontece com todas as suculentas, o excesso de água certamente será fatal, por isso é preferível deixar a planta seca do que, em vez de muito molhada.

Crassula-umbella

Sua propagação é feita geralmente por divisão de mudinhas ou cortes de folhas. As plantas podem ser facilmente propagadas a partir de uma única folha.

Coloque as folhas, em uma mistura para suculentas ou cactos, em seguida, cobre com essa mistura até que elas brotem.

Para evitar que o que foi citado acima ocorra, é importante que você evite sempre estar molhado em excesso. O excesso de água poderá fazer com que a raiz da sua planta comece a apodrecer. Sem contar ainda que facilita a entrada de fungos.

Outro aspecto é que não se pode colocar cascas de frutas e resto de alimentos diretos na raiz porque isso também causa maior fragilidade sobre a mesma. Use apenas adubo e húmus.

Crassula-umbella

Que não tenham nenhum estado de decomposição inicial que faça com que haja o surgimento e aparecimento de moscas e larvas. Que possam começar a comer a parte de cima das folhas.

Muitas pessoas se sentem atraídas por esse tipo de planta devido a sua beleza, que, sem sombra de dúvida, acaba chamando a atenção de muita gente mesmo!

Sem contar ainda que ela é super pequena e não ocupa tanto espaço, sendo ideal para quem deseja cultivar especialmente dentro de vasos.

margaridas

cacro candelabro

O cacto candelabro é uma planta que lembra muito um cacto, mas não é. Essa espécie parece o mandacaru e é tão rústica quanto. Entretanto suas flores diferem e seu caule é preenchido por uma seiva tóxica aos humanos.

Portanto, sempre que for manipular partes do cacto candelabro que estiverem cortadas, lave as mãos. Aliás, muita atenção para não contaminar as suas mucosas durante o manuseio.

É uma espécie arbustiva, de grande porte, que pode ultrapassar os 3 m de altura. Além disso, seus caules sobem, eretos e imponentes, sob o sol ardente do verão.

Ele é nativo da África do Sul, mas se adaptou muito bem ao clima do Brasil. Inclusive, ele é vai bem tanto ao sol pleno quanto a meia sombra.

Afinal, é bem rústico e consegue sobreviver em condições bem precárias, desde que seja bem tratado de vez em quando com a água da chuva. Contudo, isso não é motivo para tratar o seu cacto candelabro mal!

Ele não possui folhagens, então, faz fotossíntese através do seu corpo, que é bem similar aos caules dos cactos do deserto. Porém, ele apresenta menos espinhos do que as variedades mais comuns de cactos, que aparecem nas beiradas e arestas, com coloração escura.

cacto candelabro1

Flores e frutos
Sim, o cacto candelabro possui flores, apesar delas serem pequenas e não chamarem tanta atenção. Elas florescem através desses espinhos salientes, de modo discreto. Por fim, quando polinizadas, geram frutos arredondados, bem únicos, que se exibem nos topos dos caules.

Interessantemente, os frutos contêm sementes que germinam fácil. Porém, o crescimento da espécie é bem lento, caso deseje plantar um e cultivar para vê-lo crescer. Agora, veja as dicas de cultivo para o cacto candelabro.

Como cuidar do cacto candelabro
Como deve se imaginar, é uma espécie que precisa de sol pleno, pelo menos 2 horas diárias, ainda que o mais recomendado é que seja 6. Por isso, cultive sempre e áreas externas ou em varandas que batam bastante sol.

Já para o tipo de terra, o cacto candelabro é uma planta que prefere algo mais arenoso e drenante, que imita as condições originais de cultivo. Mas, ele consegue se desenvolver também em misturas mais nutritivas de terra, com mais teor de matéria orgânica.

cacto candelabro

Rega ideal
Regue quando perceber que a terra secou por completo. Nesse cenário, regue abundantemente, para que o seu companheiro possa absorver a quantidade ideal para o seu tamanho de corpo. Caso esteja plantando em vasos, certifique-se de que ele tenha furos drenantes para escoar o excesso.

Adubação
Ainda que a planta seja grande, não há a necessidade de adubar o cacto candelabro. Isso porque seu crescimento é tão lento, que não pede muitos nutrientes disponíveis de forma imediata no solo, como acontece durante e após as adubações.

wisterias