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Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

Cacto-candelabro (Euphorbia Ingens)

Os cactos são um tipo de planta rústica que pouco vemos em ambientes. O certo “preconceito” para/com essa planta se dá principalmente devido seus espinhos e o risco de acidentes. Acontece que apesar dessa beleza estranha, o cacto tem uma significância bem especial para a natureza e está presente em algumas crenças. Que tal conhecer um pouco sobre essa tão espantosamente amada planta?

Características gerais dos Cactos
Você encontrará uma variedade muito grande de cactos na natureza e todas estas plantas fazem parte da família das cactáceas. Elas possuem formas diversas, mas a maioria é redonda, achatada ou colunar. Existem alguns cactos que ainda dão flores e estas possuem uma beleza sem igual.

A grande característica dos cactos é a ausência de folhas na maioria das variedades desta planta. Você encontrará espinhos em substituição a estas e não é à toa que eles existem.

Os espinhos ajudam a planta a não perder água na transpiração, já que são plantas que encontramos em regiões áridas e isoladas, geralmente com pouca incidência de regas ou chuvas.

Falando em sol, a resistência dessa planta ao calor é impressionante, não sendo por acaso que se destacam nas regiões mais secas do mundo. Isso se dá porque o cacto possui uma espécie de “pele” que é bem espessa e revestida por uma cera.

Esse revestimento faz com que a planta perca pouca água e consiga manter-se hidratada por mais tempo do que outras plantas na natureza.

Você vai encontrar tamanhos diversos de cactos no meio ambiente, sendo dos menores como é o caso da coroa-de-frade e da cadeira-de-sogra, até os maiores como a figueira-da-índia que pode crescer até 6 m de altura. Existe de fato uma diversidade muito grande na natureza e você pode escolher a mais adequada para você e seu ambiente. Podendo ter a planta tanto dentro como fora de casa.

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O habitat dos Cactos
São encontradas uma variedade de cactos em lugares muito áridos, porém essas plantas podem ser cultivadas em diversos ambientes. Como vamos encontrar mais de 2 mil espécies diferentes de cactos catalogadas, a diversidade de habitat é praticamente incontável.

A região de maior incidência de cactos no mundo é aqui no Brasil, com mais de 300 variedades nativas de nossas terras, também aparecendo facilmente em todo o continente americano, fato que levou os cactos a serem chamados de plantas do “Novo Mundo”. Ainda encontrará algumas espécies do Canadá à Patagônia.

Apesar de serem plantas de locais bem secos, você pode encontrar algumas variedades de cactos em florestas abertas ou fechadas o que comprova a diversidade de cultivo para esta planta.

O cultivo dos Cactos
O cultivo dessa planta é bem simples porque os cactos são espécies rústicas e por esse motivo não “cobram” muitos cuidados de seus donos. Existem apenas algumas poucas regrinhas básicas para o seu cultivo de forma que a planta se desenvolva muito bem em qualquer ambiente.

O cacto pode ser cultivado diretamente no solo ou em vasos, dependendo do tamanho da sua planta claro. Pode também tê-los em ambientes abertos como jardins ou em locais internos como salas e outros cômodos de sua casa.

Apesar de ser de cultivo simples, é importante que seja seguida algumas regrinhas bem básicas e atribuídas à todos os cactos independente de variedade. As plantas precisam de acesso ao sol direto. Se for cultivado em ambientes internos, deve-se certificar de que ele estará localizado em um local com a luz do sol aparente. Não se preocupe com o sol direto  e em excesso porque isso não vai danificar a planta.

A terra deve ser parcialmente drenada e não ter umidade alguma. Claro que o cacto vai precisar de água para sobreviver, mas evite deixar a areia umedecida para não matar a planta. A quantidade de regas vai depender diretamente do local onde você cultiva o seu cacto.

Se a planta está em um local com muito acesso ao sol, o ideal é que as regas sejam feitas uma vez por semana. Já aquelas que estão em ambiente fechados ou sob a sombra, uma vez a cada duas semanas é o suficiente para manter a planta bem hidratada. Se nesse intervalo de tempo chover, suspenda as regas se perceber que a areia do cacto está umedecida.

Rebutia muscula

Forma de cultivo
Como já foi mencionado o cacto pode ser mantido em vasos ou diretamente ao solo. Se a primeira opção for mais viável para para a planta, já que o tamanho dela influencia diretamente nessa escolha, alguns cuidados devem ser tomados sobre a areia de cultivo. A medida correta para cada vaso é de três partes de areia para uma de terra. Ainda pode ser acrescentado argila para que a drenagem seja melhor.

Adicione também um pouco de areia grossa lavada, uma parte de terra e outra com húmus ou xaxim. A quantidade ideal para cada um desses componentes vai variar de acordo com a temperatura da região e também com a quantidade de sol que o cacto recebe por dia. Quanto mais hidratação a planta precisar, mais partes desses itens deve ser acrescido no vaso.

Já para aqueles que vão cultivar o cacto diretamente no solo, o melhor ambiente para se fazer isso é em locais secos. Procure a parte do jardim onde o acesso ao sol é maior, o solo deve ser formado por cascalho e areia, pois esses itens ajudarão no escoamento da água das regas, evitando que a terra fique umedecida e prejudique o crescimento do cacto.

Evite locais que sejam muito baixos e/ou que estejam em desnível, esse tipo de terreno faz com que a água da chuva se acumule e forme poças acumulando dessa forma umidade desnecessária para a sua planta. Caso o seu terreno possua essas características naturalmente, pode-se improvisar um morrinho e manter o cacto sempre elevado.

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Luz e adubação
Estes são também dois itens fundamentais para a sua planta. A quantidade de luz ideal para seu cacto vai depender muito do habitat natural dele.

Espécies de desertos, por exemplo, precisarão de mais luz para sobreviver. Já a adubação deve ser sempre combinada com as suas regas. É preciso aplicar um pouco de fertilizante diluído a cada três ou cinco semanas, durante a fase de crescimento do seu cacto.

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Cacto pertencente á família Cataceae, nativo da América do Sul – Bolívia, perene, com ramos pendentes de até 1 m de comprimento, com 2-7 cm de diâmetros e muito ornamental.

Seus ramos verdes, revestidos com finos espinhos não agressivos, para a melhor absorção da umidade existente no ar ou captada através do orvalho. Aspecto esse que confirma a adaptação dessa planta em ambiente seco e desértico.

Os frutos são esféricos, avermelhados com sementes de coloração negra.

Sua floração, na cor laranja, tem formato tubular, muito vistosa e de pouca duração. Surgem na primavera-verão e atraem beija-flores e tem durabilidade curta.

Em paisagismo é usado em vasos como planta pendente. Aprecia o clima quente e não tolera geadas.

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Em regiões de calor intenso e clima seco, é melhor cultivar a meia-sombra, não expondo a luz do sol direto nas horas mais quentes do dia.

Regar 1 vez por semana, de forma moderada e de preferência logo pela manha, deixar o solo secar entre regas.

Cultivo
É uma planta de fácil cultivo, prefere solo que tenha boa drenagem e rico em matéria orgânica. Sugestão de mistura: 2 parte de areia grossa de construção, 1 parte de  terra vegetal e 1 parte de composto orgânico.

Fertilização
Aplicar mensalmente, suspendendo no inverno, NPK fórmula 04-14-08 ou 15-15-20, cerca de 1 colher de sopa, sempre ao redor do caule, nunca junto a ele.

Fica maravilhoso em recantos, principalmente em vasos pendentes, de parede e jardineiras.

No inverno manter o solo bastante seco, devido a esta planta precisar de um período de descanso para produzir flores em abundância.

Durante o período de crescimento ativo, ocasionalmente usar um fertilizante líquido rico em potássio, específico para cactos, seguindo a orientação do fabricante. A maioria dos cactos podem ficar longos períodos sem fertilizantes.

Sua multiplicação é feita por sementes, que tem fácil germinação e por estacas, deixando a extremidade secar bem antes de plantar, o solo deve ser solto e levemente úmido, até que comece a enraizar.

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O rabo-de-burro está entre as espécies de plantas que fazem parte da família das Crassulaceae. É uma planta típica do México, mas que ocorre em toda América do Norte, mas que pode ser cultivada em outras localidades desde que estas apresentem as condições ideais para isso.

Como existe essa possibilidade de cultivo diversificado, o rabo de burro pode receber outras denominações como arroz-de-rato, bananinhas, cauda-de-burro, dedinho-de-moça, rabo-de-cavalo e muitos outros.

Essa planta deve, preferencialmente, ser cultivada em locais que apresentam as características climáticas da sua região principal. Quanto ao crescimento, ela pode chegar até 1,5 m de comprimento e brotar flores, folha e frutos o ano inteiro, já que possui um ciclo de vida perene.

O rabo-de-burro é uma espécie de planta muito suculenta, e por ser também pendente, torna-se uma planta muito diferenciada de outras espécies e é uma planta muito indicada para ser cultivada em vasos altos e suspensos.

As folhas são bem carnosas e servem como cobertura para as hastes da planta. As flores vão variar de verde até o amarelo e são sempre pontiagudas. As flores da planta possuem um formato de estrela sendo sempre na cor rosa.

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Cultivo
A planta não vai exigir tanto quanto o cultivo. O ideal é que seja cultivado em sol pleno ou meia sombra, o solto tem que ser fértil, drenável e as regas devidamente periódicas. Ela é até tolerante ao frio, mas não aguenta as geadas.

As regas devem ser feitas exatamente quando a terra onde o seu rabo de burro estiver plantado, aparentar estar seca. A falta de água pode gerar secura da planta e até mesmo a queda de suas folhas. Mantenha o solo nem muito seco e nem muito úmido.

O rabo-de-burro, gosta de períodos de sol, então quanto mais espaçamentos for dado à planta, mais bonita e com um verde mais vivo ela vai ficar. Para ajudar ainda mais a ela ficar com as folhas bem verdinha, deve-se usar terra muito bem preparada para que ela cresça sempre sadia.

A multiplicação é feita por estaquias feitas através dos ramos ou das folhas.

Pragas e doenças
Todas as plantas são suscetíveis a pragas e doenças se não forem cultivadas de forma correta. Por isso é importante conhecer todas as características das plantas que você cuida, para não ser pego de surpresa com algum possível problema e não saber como cuidar. Nesses casos você pode acabar perdendo a sua planta.

Antes de conhecer as possíveis doenças para o rabo-de-burro ou qualquer outra planta, é importante manter o hábito de observar a planta para se certificar de que não existe nenhuma diferença na sua estrutura que possa ser considerada como uma possível bactéria ou fungo.

Existe um fato certo sobre doenças e pragas que acometem uma planta. O que causa isso é: a falta e o excesso de cuidado. A falta ou o excesso de qualquer cuidado da planta vai deixá-la fragilizada e poderá adoecer.

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Existem algumas precauções que podem ser tomadas para evitar que a planta rabo-de-burro consiga adquirir qualquer problema. Vejam as dicas abaixo.
– Se o seu cultivo for feito em grupos, ou seja, se for em jardim, atente-se para evitar que pragas e doenças que afetem uma planta, não se transportem para outra seja da mesma espécie ou não. O ideal é que sempre que observar alguma planta com algum tipo de doença, deixe-a separada do grupo até que fique totalmente livre da praga.

– Ao comprar o exemplar da planta em alguma loja, deixe-a um tempo separada para evitar que ela infecte as outras do grupo caso já venha com alguma praga da loja.

– Se a planta for infectado e você fizer o que indicamos mais acima, separando-o do grupo, o ideal é que quando ele estiver totalmente livre da praga, replante-a em um solo totalmente livre de qualquer tipo de contaminação.

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Para combater as pragas, inseticidas devem ser usadas, mas deve atentar-se para o tipo de produto que vai jogar na planta. Usando um produto indevido, pode até mesmo matar a plantação. Dê preferência a inseticidas sistêmicos, pois esses além de combater a praga, ainda são absorvidos pela planta e constroem uma seiva tóxica, fazendo com que sempre que a planta for atacada por essas pragas, elas morram por se alimentar de uma planta que já contém uma dose especial de inseticida em sua estrutura.

As principais pragas que vamos encontrar no rabo-de-burro são as cochonilhas, a cochonilha de carapaça, os caramujos, alguns fungos e bactérias além do aparecimento de um evento chamado de podridão basal.

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A espécie conhecida popularmente como rabo-de-dragão é da família Asparagaceae. Há registros de que as primeiras mudas de rabo-de-dragão forma encontradas na América do Norte, em todo o seu território. Mais tarde, a espécie foi também encontrada no México, em grandes quantidades. Muitas dessas plantas forma encontradas nas áreas desérticas do país.

Além de ser uma bela espécie, com formato exótico e apreciada por diversos designers de exteriores, o rabo-de-dragão possui uma adaptabilidade a lugares inóspitos mais do que eficiente, podendo, então, ser bastante resistente a diversos locais, climas e condições ambientais diversas. Tendo o local pouca água ou não, a conhecida também por dasilírio pode crescer facilmente, sem maiores problemas.

As folhagem da espécie também é uma das responsáveis por seu formato exótico. Suas principais características deixam o design da espécie ainda mais atrativo para quem deseja usar a planta como um objeto de paisagismo. As folhas em si são suculentas, fibrosas, lineares, com margens cobertas de espinhos bastante pontiagudos e extremidades espigadas para dar um formato mais exótico a toda a folhagem. Porém, é preciso ficar bem atento ao plantio da espécie quando for manusear os espinhos. Use sempre luvas para proteger as mãos.

Flores
Poucos sabem, mas a espécie também possui flores que contribuem para as suas funções paisagísticas também. Porém, as flores só começam a desabrochar quando a espécie já está bem madura, ou seja, já sendo adulta. A floração costuma ocorrer no verão: a melhor época para que o rabo-de-dragão esteja repleto de suas inflorescências eretas de coloração branca-creme.

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Decoração em jardins
Não é a toa que os paisagistas amam decorar o seu jardim com esta planta. Suas folhas que podem crescer bastante e com tonalidades fortes contribuem e muito para um ambiente mais agradável.

O aspecto simétrico de sua construção no geral, e também suas flores fazem com que essa seja a planta preferida para decorar quintais e jardins, sejam eles pequenos ou grandes.

Se o gramado estiver bem cuidado e se desejarem que a espécie seja o ponto focal da sua decoração exterior, forme pequenos grupos, maciços ou use a espécie como planta isolada na grama.

Jardins desérticos
Como a espécie é a principal componente dos desertos mexicanos e também de outros lugares do país, nada como usa-la em um jardim que tenha este mesmo aspecto para decorar.

Elas se dão muito bem com outras espécies xerófitas como cactáceas, agaváceas e crassuláceas. Coloque-as em canteiros forrados por pedriscos que a sua decoração desértica estará bastante semelhante àquelas presentes pelo México inteiro.

Além de tantas opções envolvendo a espécie, ela ainda pode ser cultivada em locais menores como vasos e jardineiras que poderão ser dispostos em varandas, pátios ou qualquer outro lugar bem ensolarado, já que precisa de sol pleno para se desenvolver bem.

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Cultivo
A planta deverá ser colocada sempre em presença do sol para se desenvolver e este é o primeiro passo para o seu cultivo adequado. Além disso, as mudas precisar estar dispostas em solo fértil. Não se deve esquecer de enriquecer bem a terra com muita matéria orgânica.

O solo deverá ser perfeitamente drenado e a irrigação constante, apenas nas estações de seca ou nos primeiros meses de plantio, quando as mudas da espécie ainda estão jovens e ainda não tem capacidade de armazenar completamente uma grande quantidade de água.

Uma dica importante é nunca encharcar o solo durante a irrigação, já que a espécie não tolera tal ato. É preciso também ficar atento ao seu modo de desenvolvimento, já que é bastante suscetível à podridão no colo e raízes.

Em regiões de clima muito úmido e chuvoso  a espécie não costuma desenvolver muito bem. Por isso, evite planta-las nesses locais onde a terra fica constantemente molhada.

Nestes casos é aconselhável colocá-los em vasos nestes casos, sempre protegendo a espécie da água excessiva. A perda do seu crescimento é praticamente certa quando se insiste no plantio em lugares encharcados.

Outra característica muito importante da espécie é que, por ser adaptável ao clima desértico, pode tolerar de temperaturas entre -6°C até 50°C. Sua multiplicação e consequente propagação é feita através de sementes.

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