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Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

Haworthiopsis fasciata3

As folhas triangulares verdes com listras brancas ou cinzas não poderiam render outro nome à planta do que suculenta zebra. De porte pequeno ou médio, ela apresenta formato de roseta.

Pequenas flores tubulares brancas ou rosadas podem surgir durante a primavera e o verão, mas seu principal atrativo são mesmo as folhas.

Frequentemente, é confundida com a irmã Haworthiopsis attenuata, também conhecida popularmente como suculenta zebra. A principal diferença está nas folhas.

A Haworthiopsis attenuata possui folhas mais arredondadas e lisas, enquanto Haworthiopsis fasciata tem folhas triangulares, pontiagudas, com margens serrilhadas.

As zebras são brancas de listras pretas ou seria o contrário? Se falarmos do reino animal, sinceramente, eu não sei, mas se a questão é sobre a suculenta zebra, tenho certeza que ela é verde de listras brancas.

Todavia, é melhor você mesmo conhecer essa planta incrível e tirar suas próprias conclusões.

As suculentas são plantas fascinantes, e todo cultor, mesmo os mais iniciantes, já sabem. Elas são resistentes a longos períodos de seca e se dão muito bem nos climas tropical e subtropical, predominantes em solo brasileiro e a Haworthia fasciata é um grande exemplo, não apenas de resistência, mas também de versatilidade e de uma beleza exótica muito apreciada nos jardins.

Principais dicas de cultivo e cuidados para que você também tenha uma planta zebra em sua casa. Confira!

Haworthiopsis-fasciata

Informações básicas da Haworthia fasciata
A zebra-de-jardim é nativa da província do Cabo, na África do Sul, região onde as altas temperaturas são predominantes, com clima que varia desde o semi árido, em cidades como Murraysburg, até o mediterrâneo, estabelecido em suas regiões litorâneas.

Há alguns anos o seu nome científico passou por mudanças, deixando de ser Haworthia para Haworthiopsis, que significa “semelhante à Haworthia”, essa mudança ocorreu não apenas com essa planta, mas com diversas espécies, de modo que foram categorizadas corretamente conforme as suas características. Todavia, como ela ainda é mais conhecida pelo seu antigo nome, usaremos ele durante este artigo.

A Haworthia fasciata é uma planta perene, que pode crescer até os 20 cm, embora dificilmente ultrapasse dos 15 cm.

Suas flores desabrocham durante a primavera e o verão, uma de cada vez, e seu formato é similar a uma corneta, com cores brancas e listras róseas, marrons ou verdes, em um ramo longo e estreito, que pode alcançar até 40 cm de comprimento, cheio de pequenos brotos.

Como cuidar da Haworthia fasciata
As suculentas são conhecidas pela facilidade do seu cultivo, sendo que a retenção de água é um dos principais fatores que contribuem para isso, porém, se alguns cuidados não forem tomados elas poderão sofrer alterações em sua cor, estrutura e vitalidade.

Iluminação para Haworthia fasciata
A iluminação é algo que toda planta gosta, algumas mais e outras menos, além da fotossíntese, a luminosidade é um dos principais fatores que fará sua planta ter cores vivas e vibrantes, e a suculenta zebra não é diferente.

Em seu habitat ela cresce diretamente exposta ao sol, sendo ideal que esta planta receba pelo menos 7 horas de iluminação por dia. Você pode cultivá-la a meia-sombra, em sua casa, desde que o local haja boa incidência de luz indireta, porém, em alguns casos, cultivar a sua suculenta na penumbra pode ser o mais indicado, como você verá a seguir.

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Temperatura ideal para Haworthia fasciata
De clima tropical e semiárido, a Haworthia fasciata se desenvolve bem em altas temperaturas, sendo que a temperatura ideal para essa planta está entre 18° e 26° C, podendo suportar até mesmo períodos longos de seca, com chuva escassa, isso devido ao sistema de retenção de água característico de todas as suculentas.

Todavia, ainda que seja muito resistente ao clima seco, as pontas de suas folhas podem ressecar, especialmente se as temperaturas estiverem muito altas.

Em regiões onde a temperatura média supere os 26° C é melhor que o cultivo dessa planta seja feito a meia-sombra ou até mesmo dentro de casa, e o mesmo vale para as regiões frias, onde os termômetros ficam abaixo dos 10° C.

Rega da Haworthia fasciata
Quando pensamos na irrigação dessas plantas devemos considerar que as suculentas são muito resistentes a seca, de maneira que não há um intervalo definitivo entre uma rega e outra. Sabendo disso, siga as próximas dicas para realizar a rega da sua planta:
* Verão: quando o clima está mais quente e/ou seco, procure regar com mais frequência, mas certifique-se de que o solo esteja completamente seco primeiro.

* Outono e primavera: além do solo totalmente seco durante essas estações, deixar que fique alguns dias nesse cenário de seca proporcionará um melhor desenvolvimento à sua planta, mas é só alguns dias.

* Inverno: Durante o inverno, com temperaturas inferiores aos 10° C, as suculentas tendem a reter água por mais tempo, assim sendo desnecessária a irrigação. Além disso, a queda nos termômetros, associada a umidade do ar e do solo pode danificar sua raiz. Desta forma, evite regar sua planta nesse período.

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Solo ideal para Haworthia fasciata
Enquanto alguns cuidados devem ser tomados em relação à temperatura e a irrigação, o solo para cultivar a sua Haworthia fasciata não possui muitos segredos, o ponto mais importante aqui é a eficiência do sistema de drenagem.

Para preparar o solo adequado à sua suculenta, escolha uma terra fértil e porosa, para ela poder escoar bem o excesso de água, acrescente também pedras e pedriscos abaixo dela para isso. Essa terra deve ser rica em matéria orgânica, podendo ser misturada à húmus ou esterco animal curtido.

Adubos e substratos para Haworthia fasciata
Preparar o adubo e fertilizar o substrato da sua suculenta não requer grandes investimentos.

Embora você possa recorrer aos fertilizantes de nutrição básica para suculentas, os próprios recursos encontrados em sua casa serão suficientes, veja os principais adubos naturais que você pode utilizar:
* Casca de ovo;
* Casca de banana;
* Vegetais;
* Reutilize a água do cozimento de seus legumes para a irrigação.

Floração e aroma da Haworthia fasciata
As flores da Haworthia fasciata não são conhecidas pelo seu cheiro, na verdade, o seu perfume é pouco perceptível, contudo, sua inflorescência, embora tímida, é muito linda. Ela se dá em um ramo comprido que pode chegar aos 40 cm, repleto de pequenos brotos de onde surgem suas delicadas flores.

Sua floração inicia durante a primavera e perdura até o verão, onde um a um de seus brotos desabrocham e dão vez a pequenas flores de formato tubular, como pequenos sinos. Suas pétalas são brancas e contempladas com uma risca que pode ser rosa, marrom ou verde, dando ainda mais charme.

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Manutenção da Haworthia fasciata
Se todos os cuidados forem realizados da maneira correta, a Haworthia fasciata dificilmente apresentará grandes necessidades de manutenção, o replantio costuma ocorrer após 2 anos. Os problemas com pragas e doenças são incomuns.

Sendo assim, lembre-se apenas de efetuar as podas de limpeza, assim que suas flores murcharem e também de manter o vaso limpo para evitar o surgimento de visitantes não desejados, como os pulgões.

Vasos para Haworthia fasciata
A escolha do vaso pode parecer algo bobo, mas saiba que isso também pode impactar no bem-estar das suas plantinhas. Uma característica importante para quase todas as espécies de planta é a drenagem da água, isso é ainda mais importante para as suculentas que são extremamente frágeis ao excesso de água presente no solo, lembre-se disso ao escolher o recipiente;

Outro aspecto a ser considerado é o tamanho do vaso. Quando sua raiz esta muito grande o ideal é que a planta seja transplantada para um recipiente maior. Porém, uma boa prática para quando estiver cultivando suas suculentas é mantê-las em vasos relativamente pequenos de modo a compactar suas raízes.

A redução do espaço no vaso também diminui a chance de que sua planta seja sufocada com o solo exageradamente úmido.

Pragas e doenças da Haworthia fasciata
Se a sua preocupação quando pensa em cultivar uma planta está nas pragas que ela pode atrair ou nas doenças que ela pode ter, saiba que esses problemas são incomuns de acometeram a Haworthia fasciata. Todavia, você verá como é fácil tratar os problemas prováveis que possam aparecer:
* Cochonilhas, pulgões, aranha-ácaro: essas são as pragas mais comuns e para se livrar delas basta borrifar uma mistura de água, sabão de coco e óleo vegetal sobre a estrutura de sua planta.

* Sinais de podridão: isso pode aparecer nas folhas e inflorescência de sua suculenta zebra, mas acomete principalmente a raiz da planta. O motivo é o excesso de água no solo, então cesse as regas por enquanto e diminua a irrigação posteriormente.

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Sobre as pontas secas da Haworthia fasciata
Ainda sobre os problemas que podem acometer sua suculenta, as pontas secas das folhas, sua coloração pálida e folhas escuras são sinais de exposição indevida ao sol, mas também podem ter outras causas, veja:
* Pontas secas: elas surgem principalmente quando a Haworthia fasciata está exposta por muito tempo ao sol escaldante ou quando submetida a períodos de seca muito prolongados. Avalie qual é o caso e tome as medidas necessárias, seja irrigando sua planta com mais frequência ou a colocando em um local de meia-sombra.

* Folhas escuras: isso é normal até certo ponto, visto que a coloração das folhas tende a ganhar uma tonalidade avermelhada quando recebe muita iluminação solar direta. Se quiser mantê-las verdinhas o melhor é cultivá-las a meia-sombra.

* Folhas pálidas: nesse caso a sua planta recebeu pouca luz e proporcionar um ambiente mais iluminado será benéfico a sua suculenta.

Sobre a Haworthia fasciata
Você já viu as principais características e os cuidados necessários para cuidar bem da sua Haworthiopsis fasciata, agora veja algumas curiosidades sobre o seu visual, dicas de propagação e como ela se encaixa nos mais diversos ambientes. Confira a seguir!

A aspereza da Haworthia fasciata
Sendo uma espécie relativamente rara, a Haworthia fasciata é frequentemente confundida como sendo a Haworthiopsis attenuata, sendo que ambas são conhecidas também como planta zebra. Embora sejam bem parecidas elas possuem algumas minuciosas diferenças, e a principal delas é a aspereza de suas folhas.

A Haworthia fasciata possui folhas um pouco mais grossas que da sua irmã Attenuata, além de mais lisas também. Seus pequenos tubérculos brancos formam listras em toda a estrutura das folhas, sendo que na fasciata eles são menos salientes.

Formato da Haworthia fasciata
Um fator peculiar, exótico e muito atrativo nas plantas que compõe este gênero é a forma que as suas folhas crescem.

A planta zebra, por exemplo, possui folhas densas que crescem de um mesmo centro, suas pontas ficam direcionadas para cima e se assemelham a um polvo com a cabeça na areia ou a tentáculos que saem do chão.

Tamanho e crescimento da Haworthia fasciata
Essa é uma espécie pequena, embora em seu habitat natural cheguem aos 20 cm de altura, nos vasos e até mesmo em jardins não costumam ultrapassar os 15.

Já os ramos de suas inflorescências são maiores e podem chegar a ter 40 cm de comprimento, suas flores, também são pequenas e crescem em ramificações do galho principal.

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Propagação da Haworthia fasciata
Embora seja possível propagar sua Haworthia fasciata por sementes, essa é a pior maneira que você poderia optar para criar mudas, mas existem duas técnicas simples para realizar a propagação de sua plantinha:

* Divisão de touceiras: quando saudável é comum que a planta zebra dê pequenos brotos no solo, ao lado da planta-mãe.

A divisão de touceira dessa planta consiste em separar a raíz do broto de sua mãe e replantá-lo, Para tal é melhor que o broto tenha pelo menos 1/3 do tamanho da planta matriz ,essa é a técnica com maior chance de sucesso.

* Estaca: o processo consiste em cortar uma folha da sua planta e replantá-lo diretamente no solo, podendo ser no mesmo vaso inclusive, nos primeiros dias é essencial que haja uma boa frequência de rega, mas evitando encharcar o solo, cerca de 25 dias é o tempo que sua muda crie raíz.

Paisagismo no vaso da Haworthia fasciata
Sua beleza exótica e distinta faz desta planta uma ótima aquisição para decorar os mais diversos ambientes.

Nos jardins elas têm uma beleza incomum e atraente, mas se destacam nos jardins em miniatura ou próxima às rochas, mas também são excelentes alternativas para se cultivar nas janelas, berrais ou até mesmo no arranjo sobre a mesa de casa, ou ainda do escritório.

ondas

rosa do deserto

Se tem um dano incomodo e que maltrata muitas rosas do deserto é a podridão nas raízes, visto que afeta todo o desenvolvimento da planta.

Embora seja uma espécie de suculenta, ou seja, é normal o acúmulo de água em sua anatomia para sobreviver em climas mais quentes, também está suscetível à podridão, justamente pelo excesso de água.

Por isso, é necessário alguns cuidados básicos, especialmente quanto ao apodrecimento das raízes ou do caudex, visto que é a principal via de nutrição da planta.

Então, se as suas rosas do deserto estão decaídas, não se desespere, pois nesse guia mostrarei o passo a passo para tratar a podridão em seu cultivo. Confira!

Por que é importante evitar a podridão nas rosas do deserto?
Como já mencionado, as raízes são as principais fontes de troca de nutrientes do solo/substrato para o interior da planta e por isso, é crucial que estejam saudáveis, certo?

Porém, o que muitos cultivadores ainda não sabem é como cultivar rosa do deserto em vaso ou até mesmo a maneira adequada.

Esse pequeno detalhe pode fazer toda a diferença no desenvolvimento e floração das suas plantas, pois se apodrecerem, seu cultivo não receberá o aporte de nutrientes necessário.

Assim, é de suma importância estar sempre atento na podridão em suas rosas do deserto, a fim de não comprometer todo o seu cultivo, visto que dependendo do grau de apodrecimento, pode ser fatal para a planta.

Então, antes mesmo de se preocupar com a questão estética da sua rosa do deserto, tenha em mente que cuidar da saúde das raízes e caudex é fundamental, sendo uma necessidade fisiológica para seu plantio.

O que leva seu cultivo a podridão do caudex de suas rosas do deserto?

caudex

Por mais cuidadoso que você seja, é preciso deixar claro que rosas do deserto com raízes podres é mais comum do que imaginamos.

Qual o motivo para isso? Basicamente esse problema pode surgir pelos seguintes fatores:
* Excesso de rega no plantio
* Uso de um substrato de pouca drenagem
* Sobreaquecimento das raízes.

Isso acarreta em um acúmulo de água nos vasos da planta ou à falta de oxigênio para a planta, fazendo com que a podridão radicular apareça com facilidade.

Quando isso acontece, as folhas da planta começam a amarelar, além de caírem, assim como o caudex tende a ficar murcho e com pouca rigidez. É justamente aí que mora o perigo…

Muitos cultivadores, na tentativa de salvar seu plantio, acabam regando ainda mais as rosas do deserto, o que é um erro fatal, deixando a planta ainda mais úmida, ou seja, aumentando o processo de podridão.

podridão da raíz

O que fazer para evitar o apodrecimento das rosas do deserto?
Bom, se você não conseguiu evitar que as raízes do seu cultivo apodrecessem, é sinal de que em algum ponto você está errando, não é mesmo?

Mas, como cultivar rosas do deserto para florir em vez de morrer? Bom, algumas dicas podem ser muito úteis, confira:
* Use um vaso de plantio com furos e uma certa quantidade de brita, garantindo a drenagem da água.
* Nunca plante na terra diretamente e sempre utilize o substrato nas proporções indicadas.
* Tenha moderação na rega, onde o recomendado é no máximo 3 vezes por semana, o que pode variar de acordo com a sua região e a estação do ano.
* Não deixe suas rosas do deserto expostas à ambientes com bastante fluxo de água, como no caso de ficarem na chuva.
* Tenha bom senso para detectar se o substrato de plantio precisa de rega ou não, avaliando o grau de umidade.
* Deixe suas rosas do deserto ao menos 6 horas por dia em exposição aos raios solares.

Cuidando esses detalhes, com certeza você evitará praticamente qualquer problema relacionado à podridão da planta, tendo raízes, caudex e florações exuberantes e saudáveis.

Mas, então, como tratar esse problema quando já aconteceu? Veja a seguir todos os detalhes sobre esse assunto!

Por mais que você seja habilidoso em seu cultivo e que saiba tudo sobre cultivar rosas do deserto, inevitavelmente, correrá o risco de sofrer com o apodrecimento das raízes.

Por essa razão, não se chateie e nem se desespere, pois estamos falando de uma espécie que está fora de seu habitat natural, ou seja, está mais suscetível à podridão pelo excesso de água em seus vasos.

rosa do deserto

Sendo assim, é hora de aprender como tratar esse dano em seu cultivo, evitando que as raízes saudáveis sejam afetadas.

Mas, então, como eliminar os fungos presentes em suas raízes? O primeiro passo é retirar sua rosa do deserto do solo.

Nessa etapa, você deve analisar a situação das raízes, onde se estiverem em processo de apodrecimento, estão com aspecto escuro (raízes mais pretas) e será visível a umidade na região.

Se você confirmar o problema, saiba que é preciso começar o tratamento o quanto antes, pois quanto mais rápido agir, maiores as chances de sucesso de salvar sua rosa do deserto.

Então, o próximo passo será lavar as raízes da planta em água corrente, mas com muito cuidado, afinal, os vasos estão muito sensíveis e você pode acabar prejudicando as raízes saudáveis.

Assim, logo em seguida, deve-se remover toda a parte escura das raízes podres, até enxergar a parte branca. Tome cuidado e utilize uma lâmina esterilizada (limpe com álcool antes de usar), afim de evitar mais contaminações.

Caso o estado de podridão esteja muito avançado, será necessário retirar uma boa parte do sistema radicular da planta, bem como é indicado a remoção de 1/3 das folhas da rosa afetada.

Essa remoção ajudará sua rosa do deserto a se recuperar mais rapidamente, uma vez que aumentará as chances de regenerar as raízes, já que não necessitará suportar tantas folhas em sua estrutura.

Após utilize cimento em pó, canela em pó ou cola instantânea para selar o corte e também por cima das raízes restantes, pois isso ajudará a criar uma camada protetora, evitando a contaminação por fungos, assim como aumentará a cicatrização.

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Por fim, deixe sua rosa pendurada por aproximadamente 5 dias e somente após esse período replante-a, com substrato novo, cuidando para não regar em demasia e não aquecer quando a parte superior do solo estiver seca.

Uma dica final que deixo para você é que não adube a rosa do deserto enquanto essa está em fase de regeneração das raízes, visto que a fertilização pode sobrecarregar a planta.

Prontinho, agora você já sabe tudo sobre a podridão nas rosas do deserto, sabendo exatamente como se precaver e como solucionar esse problema!

Essas são pequenas dicas que te ajudaram a cuidar da sua rosa do deserto de uma maneira mais assertiva.

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Epiphyllum anguliger6

O cacto espinha de peixe é um cacto de beleza exótica, destacando-se por sua folhagem.  Além disso, tem flores delicadas que se abrem no início da noite, espalhando um delicioso aroma por todo o ambiente.

É normalmente comercializado em vasos e utilizado na decoração de interiores, pois prefere luz solar indireta, mas pode ser cultivado também em jardins.

Originário do México, o Epiphyllum anguliger é um cacto de floresta encontrado em regiões de altitudes elevadas e comumente conhecido como cacto espinha de peixe .

Os apelidos podem causar confusão no momento de escolher ou identificar a planta desejada, dado que os dois nomes também são atribuídos a outra espécie muito parecida, que tem como nome científico Selenicereus anthonyanus.

Ambos têm suas folhas dispostas em um formato que, de fato, lembra uma espinha de peixe, mas o cacto espinha de peixe do qual estamos falando se destaca pelas suas grandes e perfumadas flores noturnas, que surgem entre o final do outono e começo do inverno.

Dependendo da variedade, estas estruturas podem apresentar colorações diferentes, sendo a branca a mais comum, além da creme ou amarela.

Como cuidar do Epiphyllum Anguliger?
Tamanho e crescimento
*
O Epiphyllum Anguliger cresce rapidamente e é fácil de cultivar.
* Produz caules ramificados, alcançando 20 a 30 cm de comprimento.
* O cacto tem dois conjuntos de caules: os caules primários são lenhosos e mais curtos e os caules secundários são mais planos e suculentos com lóbulos profundos, assemelhando-se a um padrão de espinha de peixe.
* Há também várias cultivares e híbridos com crescimento distinto.

Epiphyllum-anguliger

Floração e fragrância
O Epiphyllum anguliger floresce no final do outono ou início do inverno. As flores são brancas ou amarelas pálidas e abertas à noite, liberando um aroma doce, possuindo vários centímetros de comprimento, com muitas pétalas e estames amarelos.

Após o período de floração, a planta produz frutos de forma oval e um pouco mais de 2,5 cm de espessura com um exterior esverdeado ou acastanhado. Seu interior se parece com o kiwi, tem gosto de groselha e é atóxico.

Luz e temperatura
O cacto espinha de peixe cresce melhor em temperaturas quentes e sombra parcial, estando entre 16° – 25°C durante o verão. No inverno, ela permanece resistente a cerca de 10°C.

Ela não sobrevive a condições de congelamento. Na maioria das áreas, o cacto espinha-de-peixe cresce melhor em uma estufa aquecida ou dentro de casa. Coloque recipientes ou potes em um local com luz solar intensa e alta umidade.

Rega e alimentação
Ao contrário de muitas plantas da família dos cactos, o cacto espinha-de-peixe requer um solo úmido durante o verão.
* Regue a planta regularmente durante os meses mais quentes.
* Ela prefere alta umidade.
* Para aumentar a umidade e manter a terra igualmente úmida, coloque o vaso em uma bandeja cheia de vários centímetros de cascalho e despeje água dentro da bandeja.
* A terra absorverá água conforme a necessidade. Após a floração, a planta requer menos água.

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Solo e replantio
Como o Epiphyllum anguliger precisa de solo semi-úmido, adicione 1 parte de musgo de turfa e 1 parte de perlita ao solo padrão do cacto para aumentar a retenção de água.

As plantas maduras precisam ser replantadas após um a dois anos para reabastecer de nutrientes.

Se o vaso for muito pequeno, a planta pode se tornar instável. Além disso, replante durante a primavera ou verão.

Durante o verão e o outono, adicione fertilizante líquido à água com cada rega. Durante o inverno, adicione fertilizante apenas com cada outra rega.

Poda do cacto Espinha-de-peixe
Pode os caules longos para administrar o crescimento e os novos brotos devem aparecer por trás do corte. Depois de podar a planta, evite o excesso de água, pois ela deve requerer menos água.

Como propagar o Epiphyllum Anguliger
* Propague-o a partir de estacas, medindo pelo menos 10 cm de comprimento.
* Corte diretamente abaixo da base de uma folha.
* As estacas precisam de tempo para curar, permitindo a formação de calos nas extremidades.
* Armazene em um local fresco e seco por pelo menos duas semanas ou até um mês.
* Plante até três estacas em um pote de 10 cm.
* Encha a panela com mistura de cactos emendada com algum musgo de turfa ou material orgânico.
* Rege bem o solo antes de colocar as estacas no solo.
* Evite regar até que as estacas criem raízes.
* Mantenha a panela dentro de casa em um local com a luz do sol filtrada.
* Em vez de regar as estacas, vaporize com água de uma garrafa de spray a cada poucos dias.
* Replante as plantas jovens quando elas começarem a produzir novo crescimento.
* Use solo ligeiramente úmido e cresça sob sombra parcial.

Epiphyllum-anguliger

Pragas e doenças do cacto Espinha de peixe
Um dos problemas de cultivo mais comuns é a falta de água. Em caso de desidratação, adicione água gradualmente ao longo de várias semanas.

Ademais, os caules podem ficar queimados ao sol quando colocados sob a luz direta do sol durante a maior parte do dia. Isto normalmente ocorre após mover uma planta de um ponto sombreado para um ponto mais brilhante.

As áreas queimadas pelo sol devem parecer escuras. Portanto,mova as plantas queimadas pelo sol para áreas sombreadas.

Se o dano não for grave, a planta de cacto de espinha de peixe deve eventualmente cicatrizar.

Também é possível cortar os caules queimados pelo sol. Novos brotos devem se desenvolver durante a estação de crescimento.

Em relação as pragas, os mais danosos são os insetos-escamas e cochonilhas identificados como insetos brancos felpudos.

Para removê-los, use uma pinça para remover manualmente os insetos ou use um spray de uma mangueira de jardim, pulverizadores de água ou inseticida comercial, este mais eficaz e deve ajudar a prevenir futuros ataques.

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Saber qual o melhor adubo para rosa do deserto é fundamental para potenciar a floração da sua planta. Existem muitas opções, incluindo fertilizantes orgânicos e químicos.

A rosa do deserto é uma planta natural do Saara, mas que conquistou o coração dos brasileiros com suas flores vistosas e caudex escultural.

Contudo, par fazer sua rosa do deserto florir, não adianta apenas manter os cuidados de poda, rega e luminosidade. Você também precisa dar uma forcinha à planta, ou seja, oferecer a ela um adubo na quantidade e na hora certa.

Como escolher o melhor adubo para rosa do deserto
O melhor adubo para rosa do deserto é aquele que fornece os nutrientes essenciais – Nitrogênio (N), Fósforo (P) e Potássio (K) – de forma balanceada e de acordo com a fase de desenvolvimento da planta.

No início da vida, vale a pena aplicar algum tipo de fertilizante com boa dose de nitrogênio para para favorecer o crescimento. Agora, se a planta já é adulta, quem deve sobressair na fórmula é o fósforo, pois ele se destaca como responsável pela floração.

Vamos entender melhor sobre a importância dos nutrientes e os tipos de adubos nos tópicos a seguir.

adubo

Entenda a importância da adubação
Antes de mais nada, é essencial entender que a adubação é um processo natural. Na natureza, muitas vezes, as plantas são adubadas através da decomposição de partículas orgânicas presentes no solo.

No entanto, para garantir que sua rosa do deserto floresça em todo o seu esplendor, é necessário fornecer os nutrientes certos.

Valorize o poder do potássio
Um dos nutrientes mais importantes para engordar o cáudex (a parte mais grossa do tronco) da rosa do deserto é o potássio.

O potássio contribui com o desenvolvimento saudável da planta e também estimula a produção de flores vibrantes.

Uma excelente opção de adubo rico em potássio é o cloreto de potássio vermelho. Ele é solúvel, de fácil assimilação pela planta e pode ser encontrado em lojas de jardinagem.

Saiba que o fósforo também ajuda na floração
Existem muitas opções de adubos no mercado, porém, a melhor escolha para estimular o desenvolvimento das flores é o fertilizante químico rico em fósforo.

Quando o assunto é floração, o fósforo faz toda a diferença. Um adubo com uma proporção maior desse nutriente estimula a floração nas rosas do deserto.

O fósforo desempenha um papel importante  na capacidade energética da planta. No caso da rosa do deserto, se ela não contar com esse nutriente, pode sentir dificuldades para armazenar a energia produzida através da fotossíntese e distribuí-la adequadamente.

Desse modo, as plantas ficam menos vigorosas e com florescimento reduzido.

A formulação 04-20-12 indica a presença de mais fósforo, portanto, um upgrade importante para a sua floração. Além disso, o composto reúne micronutrientes que garantem a saúde da sua planta.

adubos

Considere o tipo de adubo Osmocote
O Osmocote é um adubo de liberação lenta, composto por pequenas bolinhas envoltas em resina.

A grande vantagem desse fertilizante químico é que ele libera os nutrientes gradualmente no substrato da rosa do deserto, à medida que a planta é regada.

Esse sistema de liberação lenta evita a sobrecarga de nutrientes e reduz o risco de queimaduras nas raízes.

Para aplicar o adubo, basta distribuir uma colher de chá do produto sobre o substrato, a cada dois ou três meses.

Quando adubar a rosa do deserto?
*  Germinação de sementes:
desde o início, ao germinar sementes, o adubo com fósforo deve estar presente no substrato. Assim, suas mudas ficam mais robustas e saudáveis.

* Transplante: ao mudar sua rosa do deserto de vaso, é recomendado misturar um pouco de fertilizante ao novo substrato. Isso ajuda na recuperação e bom enraizamento da planta após o transplante.

* Levantamento de caudex e replante: se você está fazendo um levantamento de caudex ou replantando, o adubo para rosa do deserto auxilia na recuperação das raízes e estimula o novo enraizamento.

* Fase adulta: Para garantir que sua suculenta continue florescendo lindamente, aplique fertilizante no substrato regularmente. A cada dois ou três meses, faça uma aplicação de potássio.

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Como adubar sua planta do jeito certo
A aplicação do adubo deve ser feita com cuidado para evitar exageros. Lembre-se: menos é mais! Para adubos de liberação lenta, como o cloreto de potássio vermelho, a aplicação pode ser feita a cada dois ou três meses.

Espalhe o adubo no substrato ao redor da planta e regue abundantemente em seguida. Além disso, evite adubar em excesso. Siga as recomendações de quantidade e frequência.

O poder dos adubos orgânicos para rosa do deserto
Água com casca de banana
Você sabia que a casca de banana é rica em potássio? Assim, deixar a casca de banana de molho na água por dois dias e depois usar essa água para regar sua rosa do deserto é uma excelente maneira de fornecer potássio naturalmente.

Borra de café
A borra do café é uma fonte rica de nitrogênio. Portanto, guarde-a em um recipiente fechado por 15 dias antes de usar como adubo.

Farinha de osso
A farinha de osso é rica em fósforo e cálcio, essenciais para a saúde da planta. No entanto, evite misturá-la com a torta de mamona, especialmente se tiver animais de estimação.

Farinha de casca de banana
Outra forma de adubar é transformando a casca de banana em farinha. Deixe-a secar no sol e, depois, basta triturá-la. Assim, você obtém uma farinha rica em potássio, perfeita para nutrir sua planta.

Farinha da casca do ovo
A casca do ovo é rica em cálcio, um mineral que fortalece a planta. Assim como a casca de banana, você pode secar as cascas de ovo ao sol, triturá-las e obter uma farinha rica em cálcio.

A torta de mamona
Se você precisa de um adubo para rosa do deserto crescer, então a torta de mamona é uma das melhores opções, afinal, ela reúne alto teor de nitrogênio. Em suma, esse fertilizante é especialmente indicado para fazer muda de rosa do deserto.

Como fazer um adubo para rosa do deserto caseiro
Agora que você já conhece o poder de cada ingrediente, tem condições de preparar uma mistura caseira balanceada.
* Torta de mamona: Triture a torta de mamona até obter uma consistência fina.
* Casca de banana: Seque as cascas de banana ao sol até que estejam completamente desidratadas. Em seguida, triture-as.
* Casca de ovo: Seque as cascas de ovo ao sol e triture-as.

Misture todos esses ingredientes, e você terá um adubo orgânico completo, rico em nitrogênio, potássio e cálcio.

Dicas importantes
* Nunca coloque os ingredientes inteiros no vaso. Sempre triture e prepare o mix antes de aplicar.
* Os adubos orgânicos têm liberação lenta, o que prolonga seus efeitos benéficos e mantém a planta saudável por mais tempo.
* Aplique os adubos a cada 30 dias para melhores resultados.

Benefícios da adubação correta
Uma rosa do deserto bem nutrida apresenta diversas vantagens:
* Caudex exuberante: O caudex, que é o tronco engrossado da planta, se desenvolve de forma saudável e robusta.
* Folhas verdes: A planta apresenta folhas mais verdes e saudáveis, sem manchas ou sinais de deficiência nutricional.
* Floração abundante: Uma planta bem nutrida floresce com mais frequência e suas flores possuem cores mais vivas.

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