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Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

rosa-do-deserto

O problema frequente no cultivo de Rosas-do-deserto é a podridão das raízes da planta, ou a podridão do caudex da planta.

Uns dos principais fatores que causam o apodrecimento de raízes das Rosas-do-deserto é o excesso de rega e substrato com pouco dreno, a água acumula no vaso e as raízes apodrecem.

De uma hora para outra a planta começa a amarelar e as folhas e se declinam; você tenta corrigir o problema regulando a rega, mas isso parece não ajudar.

Por ser uma planta suculenta a Rosa-do-deserto acumula água em seu caule (batata), para sobreviver em tempos quentes, por tanto ela e suscetível a podridão por excesso de água, isso ocorre por ela está fora do seu habitat natural.

No entanto se você mora em uma região quente não tenha medo de regar sua Rosa-do-deserto todos os dias pela manhã.

Para que não haja problemas de podridão nunca a plante direto na terra; use um bom substrato para drenar água.

Sintomas da podridão do Caudex
A podridão maciça das raízes será vista imediatamente como amarelamento e queda da maioria das folhas. Geralmente isso ocorre pelo acumulo de água no substrato.

Uma forma de verificar se a Rosa-do-deserto está com sede é apertando o Caudex, caso esteja murcho ele necessita de água. Uma forma de não exagerar na constância da rega é verificar com o dedo a umidade da terra. Caso esteja úmida ainda não é hora de regar.

Se a sua Rosa-do-deserto está decaída existem algumas possibilidades para que isso esteja acontecendo.

podridão no caudex

Dormência
Sua rosa pode estar entrando em dormência, isso fará com que as folhas amareleçam e caiam. Por isso não confunda dormência com problemas de saúde de suas rosas.

Sua planta pode está sofrendo de podridão radicular, ou seja, podridão de raiz.

A podridão da raiz pode ter duas fontes – uma é uma exposição prolongada a condições de sobreaquecimento que podem provocar a morte de algumas raízes devido à falta de oxigênio.

Quando eles morrem, eles podem começar a decair ou apodrecer. A podridão pode então se espalhar para raízes mais saudáveis ​​e matá-las também, mesmo que as condições do solo sejam corrigidas.

fungo Phytophthora nicotianae var. parasitica

Fungos
O fungo pode estar oculto no solo indefinidamente e, de repente, pode florescer quando as plantas são transplantadas uma ou duas vezes.

O fungo de podridão radicular ataca as raízes e faz com que elas apodreçam e morram.

Se você não tem certeza se sua planta tem podridão de raiz, você pode estar se perguntando como é que a podridão de raízes parece?

Se a planta está minguando lentamente e as folhas ficam amarelas por razões aparentemente desconhecidas verifique as raízes.

Retire a planta do solo e sinta as raízes. As raízes afetadas pela podridão parecerão pretas e você sentirá sua mão molhada.

As raízes afetadas podem literalmente cair da planta quando você as toca. As raízes saudáveis ​​podem ser pretas ou pálidas, mas elas se sentirão firmes e flexíveis.

tratando da podridão

Tratando a podridão da raiz
Se o problema é uma sobrecarga prolongada ou uma única sobrecarga que causou uma explosão de fungos por podridão, você deve agir rapidamente.

O tratamento da podridão da raiz deve ser feita o mais rápido possível, isso aumentará as chances de salvar sua rosa.

Comece a tratar a podridão das raízes removendo a planta do solo e lavando as raízes sob água corrente. Lave com cuidado todo o solo e as raízes afetadas.

Em seguida, use uma lamina esterilizada e remova toda a parte escura da raiz até chegar à parte branca. Adicione canela em pó aos cortes para facilitar a cicatrizarão.

Talvez seja necessário remover uma quantidade significativa do sistema radicular se a planta estiver gravemente afetada. Se for esse o caso, limpe uma tesoura com álcool e remova um terço das folhas da planta. Isso dará à planta uma melhor chance de regenerar as raízes, pois não precisará suportar tantas folhas.

canela

Usando cimento, canela ou cola para selar o corte
Cortes em galhos ou na raiz abrem portas para bactérias e fungos que irão se multiplicar provocando podridão e podem causar a morte da Rosa do Deserto.

Se o local já apresentar podridão, toda a parte podre deverá ser removida com auxílio de um estilete ou faca. Utilize álcool 70º para descontaminar o material utilizado na remoção da podridão.

Após podridão ou poda de galhos e raízes, o tecido cortado poderá ser selado com: selado com:

Cimento em pó – aplique uma camada de cimento em pó no local do corte e a seiva irá secar junto com o cimento formando uma casca resistente. Aguarde 3 ou 5 dias e replante normalmente. O cimento criará uma casca bem firme e protetora.

Canela em pó – com auxílio de uma toalha de papel, seque a seiva no local do corte e aplique uma camada generosa de canela em pó. Aguarde 5 ou 7 dias e replante normalmente.

Cola instantânea – com auxílio de uma toalha de papel, seque a seiva no local do corte e aplique a cola. Aguarde a secagem da cola e o replante poderá ser feito imediatamente.

Se você está fazendo o transplante deixe sua planta fora do substrato por alguns dias.

Pulverize cimento ou canela por cima das raízes por precaução.

Assim minúsculos cortes poderão cicatrizar livrando seu adênio de uma possível podridão.

fungos substrato

Fungos no fundo do substrato
Continue a tratar a podridão das raízes descartando o solo no pote em que a planta estava. Lave bem a panela com uma solução de branqueamento. Se possível, mergulhe as raízes saudáveis ​​restantes em uma solução de fungicida para matar qualquer possível fungo de podridão radicular.

Deixe a rosa cicatrizar pendurada em sobra durante 5 dias ou mais

Depois de tratar a podridão das raízes da planta, repote a Rosa do Deserto em substrato limpo.

Certifique-se de que o recipiente tenha boa drenagem e apenas aquecer a planta quando a parte superior do solo estiver seca.

Enquanto a planta está regenerando suas raízes, não fertilize a planta, pois isso pode sobrecarregá-la. Você não quer ter que tratar a podridão das raízes novamente na planta.

Mantenha o substrato de suas rosas sempre bem drenável para evitar problema de apodrecimento.

Espero que agora a planta se recupere e você receberá sua bela planta de casa de volta.

Os cuidados na remoção da podridão no caudex da Rosa-do-deserto
Quando encontramos uma planta com podridão pensamos logo em cortar a parte doente e salvar a planta, mas sem alguns cuidados básicos, será difícil impedir que a podridão se alastre.

Cuidados básicos
* As mãos ficam contaminadas com a seiva doente da planta, então lave bastante as mãos, ou troque as luvas, antes de manusear a parte saudável que restou da sua planta.

* As lâminas de corte da faca, tesoura também estarão contaminadas e não adianta usar essa mesma lâmina para ir cortando até chegar no tecido branquinho e sadio pois o agente da podridão estará sendo transmitido e muitas vezes é essa contaminação que impede a salvação do que “sobrou” da planta.

* Utilize uma toalha de papel embebida em álcool etílico 70° (que pode ser encontrado nas farmácias), e limpe a lâmina de corte após cada uso.

* Para finalizar: jamais reaproveite o substrato de uma planta que apodreceu pois o substrato pode estar:
- com drenagem ruim
- contaminado com fungos ou bactérias
- com pH inadequado comprometendo a absorção de nutrientes

* Jogue tudo fora e prepare um substrato novo.

chuvisco

mandacaru

O mandacaru é uma cactácea nativa do Brasil, adaptada às condições climáticas do semiárido. Conhecida também como cardeiro, jamacaru, mandacaru-facheiro, jumucuru, jumarucu, entre outros. A planta alcança até 6 m de altura e possui um formato que pode lembrar um candelabro.

Embora possa ser encontrado aqui e ali, faz parte mesmo é da paisagem típica da região semi árida do Nordeste brasileiro, onde tem vários usos: alimentação e hidratação dos animais na seca, extrato da polpa como remédio para gastrites e cistites, lenha incendiária para começar fogo, fruto para pássaros etc.

flor mandacaru

O mandacaru é importante para a restauração de solos degradados, serve como cerca natural e alimento para os animais. A planta espinhenta sobrevive às secas devido à sua grande capacidade de captação e retenção de água.

Espalhando as sementes, as aves e o vento ajudam no nascimento e crescimento do mandacaru em áreas rurais. Por conta da ausência de folhas, a espécie não faz sombra e os espinhos ajudam na defesa diante de animais herbívoros.

Os frutos e a flor do mandacaru servem de alimento para aves e abelhas. A planta é protegida por uma grossa cutícula que bloqueia a excessiva perda de água. As flores são brancas e desabrocham à noite, murchando ao nascer do sol.

fruto

O fruto tem cor violeta forte e polpa branca com sementes pretas minúsculas, que servem de alimentos para aves da região. É também comestível para humanos.

Após um processo que é iniciado pela retirada do espinho, o mandacaru serve como ração para os animais e é um dos poucos recursos disponíveis em períodos de longa estiagem. O mandacaru é também utilizado como planta ornamental, além de batizar o nome de sítios, povoados, bairros e cidades.

O processo de adaptação do mandacaru ao Semiárido durou milhões de anos. A existência da espécie, porém, está em cheque. As ações humanas, com os desmatamentos, e as doenças são ameaças para a permanência desta cactácea no bioma da Caatinga.

A extinção do mandacaru representará uma perda para o ambiente e para a agricultura.

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orelha-de-coelho

Essas suculentas parecem exatamente coelhos saindo de suas tocas. Seu nome verdadeiro é Monilaria obconica e, embora tenham uma aparência fofa, com o tempo as “orelhas” crescem e perdem a forma adorável que uma vez tiveram.

Seu cultivo é muito fácil. O prazo entre germinação e brotação é bem curto, cerca de 15 dias. A floração é imediata, pois as flores são os próprios cactus.

Os cuidados são apenas os de sempre: aguar e observar se não terão predadores como formigas etc. Você vai gostar, se colocar num pequeno vaso, dá pra colocar na mesa e até na estante.

Eles crescem nas colinas da África do Sul e precisam de um clima seco, por isso não será necessário regá-las a cada três dias como o resto de suas plantas. Eles são perfeitos para decorar seu apartamento ou sua mesa.

orelha-de-coelho

Propagação: Pode ser reproduzido por estacas e sementes. Faça o corte de uma planta mãe adulta . Cada corte deve conter um ou mais ramos ao longo de uma fração da raiz.

Habitat
Cresce sobre pequenas colinas em suportes de campos de quartzo em microambientes propensos à seca em regiões com chuvas de inverno.

São plantas decíduas sazonais ou induzidas pela seca. A decíduo é uma estratégia adaptativa comum em espécies suculentas persistentes acima do solo, nativas de áreas áridas da África do Sul.

Cultivo
A planta é relativamente fácil de cultivar. Essas plantas crescem sob chuva de inverno e seguem para a dormência no verão. A estação de crescimento no hemisfério norte é de setembro a março.

Água minimamente no verão. Regue regularmente no inverno, após as novas folhas verdes longas aparecerem em suas extremidades no outono, após o período de descanso do verão.

Requer boa drenagem e gosta de alguma sombra (evitar o sol direto, pois cresce selvagem entre rochas e sob a sombra de outras plantas) e no verão precisa ser mantido em uma área fresca.

Resistente a -2°C. Garanta uma ventilação muito boa. Evite replantar com frequência. Esta planta pode permanecer no mesmo vaso por muitos anos. As plantas cultivadas em recipientes maiores têm frequentemente flores relativamente pobres.

Pode melhorar quando as plantas recebem seus próprios pequenos vasos individuais.
Cuidado para não aplicar muito fertilizante.

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tigrina

Originária da África do Sul, essa é uma pequena suculenta resistente e muito decorativa. Seu nome científico é “Faucaria Tigrina” e é popularmente conhecida como Boca-de-tigre porque tem “dentinhos” brancos e macios ao longo de suas folhas que lembram a boca de um animal.

Suas folhas são triangulares e espessas. A suculenta boca-de-tigre não ultrapassa os 10 cm e cada cabeça forma 8 folhas. Com o tempo vão surgindo novas rosetas ao redor da planta-mãe.

falcaria

A floração ocorre no outono. As suas flores são amarelas, grandes, vistosas e atraem muitas abelhas. A flor abre perto do final de manhã e mantém-se aberta até ao fim do dia, fechando durante a noite..

O seu aspecto pode levar alguns distraídos a olharem para a planta como um cacto, mas não é, pertence à grande família das Aizoaceae, juntamente com os conhecidos Lithops, a Aptenia cordifolia, a Corpuscularia lehmannii, entre muitos outros.

tigrina

As semelhanças entre todas as espécies do gênero Faucaria são imensas. Não admira que até mesmo os especialistas sintam dificuldade em as classificar. O número de espécies reconhecidas tem vindo a diminuir, com junção das mesmas.

Se o tempo estiver nublado as flores não abrem. A suculenta Boca-de-tigre precisa de sol no mínimo 3 horas por dia e vai bem também na sombra parcial.

Quando exposta ao sol continuamente sua tonalidade passa para um tom de verde mais escuro até o arroxeado. Rega uma vez na semana e em pouca quantidade ou quando o substrato estiver seco.

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