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Posts para categoria ‘Bulbosas’

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A flor-pavão também pode ser conhecida por outros dois nomes populares, que são: Gladíolo-da-abissínia e Acidantera. E assim como qualquer espécie de planta, a flor-pavão também pertence a uma determinada família, estamos falando da família.

A origem dessa flora é de três lugares distintos: Etiópia, Malawi e África, o que faz com que dê para imaginar que tipo de clima ela possa gostar, tropical, subtropical e mediterrâneo. Sendo assim, é uma planta que pode ser cultivada no nosso país porque somos beneficiados pelo clima que ela gosta.

A flor-pavão é classificada em três categorias diferentes, a de bulbosas, a de flores e a de flores perenes. Normalmente, a altura dessa planta fica entre 0.6 e 0.9 metros e para crescer saudável e atingir o tamanho máximo, precisa de sol pleno, tendo o seu ciclo de vida perene.

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Características da Flor-pavão
As flores dessa espécie de planta têm uma beleza única. Elas são lindas e perfeitas e chamam atenção dentro da sua delicadeza. São brancas e no interno, apresentam uma grande mancha uma tonalidade marrom arroxeada, marcando bem o centro da flor.

Em algumas flores, que são pendentes sempre, essa mancha pode apresentar uma tonalidade um pouco diversa, mais puxada para uma cor alaranjada. Outro detalhe que faz dessa flor uma espécie muito especial é que ela não encanta só pela sua beleza, mas também porque possui um delicioso perfume, que fica mais forte e pode ser percebido melhor, na parte da tarde.

Seus bulbos se apresentam na tipologia cormo, enquanto as folhas que são lineares na cor verde, possuem a textura opaca e são muito longas.

Uma das grandes vantagens de se cultivar a flor-pavão, além da beleza e do perfume das suas flores delicadas é o fato de que ela poderá florescer em várias épocas do ano.

Para que isso seja possível basta que os seus bulbos sejam mantidos refrigerados até o  momento em que você deseja que aconteça a florescência.

Porém, se não houver nenhuma tentativa de que as flores apareçam mais de uma vez por ano, a flor-pavão naturalmente irá florescer na primavera, no verão e no outono.

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O uso da Flor-pavão na ornamentação de jardins
Flores com vários momentos de florescência no ano, de cor bonita e iluminada, de textura delicada e ainda perfumada, sempre são muito usadas no paisagismo.

No caso da flor-pavão todas as suas vantagens fazem com que ela seja usada para fazer bordaduras ou maciços. Normalmente, os paisagistas preferem misturá-las com outras espécies bulbosas que tenham o porte bem parecido, ou ainda, se usa fazendo “escadas”, que cria um efeito muito agradável.

A flor-pavão pode ser plantada ao mesmo tempo e isso faz com que floração seja mais longa e ela também pode ser cultivada em jardineiras e em vasos. São consideradas de plantio simples e ditas como bulbosas rústicas. Outra forma de plantá-las é para destiná-las a flor de corte, isto é, para formarem lindos buquês e arranjos.

Cultivo da Flor-pavão
Como já foi mencionado lá no início, se tem uma coisa que a flor-pavão aprecia é o calor e principalmente o sol, então, para não errar, o momento certo para o cultivo é sob o sol pleno.

Além de observar a necessidade do sol para o cultivo da flor-pavão o solo e o tratamento dele também são de extrema importância para que a sua planta cresça bonita e vistosa.

O solo para receber a flor-pavão deve não só ser fértil como deverá ser enriquecido com matéria orgânica. Além disso, é de extrema importância que o sistema de drenagem seja ótimo e que esse solo seja frequentemente irrigado antes do plantio. O ideal é primeiro preparar o solo como se deve para depois cultivar a planta.

Ainda falando de solo, nem pense em cultivar uma flor-pavão em um solo encharcado e muito menos argiloso. São duas situações que a planta não resiste e acabam tendo os seus cormos apodrecidos em um espaço de tempo curtíssimo.

Se por acaso, você achar que terá problemas de encharcamento com o solo, uma alternativa é criar os canteiros elevados. Desse modo a drenagem natural será favorecida.

Com um solo perfeito, bem cuidado, como você foi explicado anteriormente, e sob sol pleno é hora de plantar os cormos da flor-pavão, porém, atenção, a profundidade correta para colocar cada um deles é de do mínimo 7 e no máximo 10 cm.

Outro detalhe importante sobre espaçamento é aquele que deverá ter entre cada cormo, 20 cm.

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Uma vez que se decide de multiplicar as plantas, o processo poderá ser feito com a separação dos pequenos cormos. Esses “pequenos cormos” são aqueles que vão se formando próximo ao chamado “cormo mãe’. Será possível observá-lo quando estiver chegando a colheita, que é bem depois do período vegetativo.

Sobre os cuidados com as plantas depois de já terem crescido, saiba que os cormos devem ser retirados quando elas começarem a amarelar. Será necessário cortar as folhas por completo. Em seguida, lave-as e coloque-as na sombra para secar. O lugar inda deverá ser arejado e seco.

Se quiser, para ter flores quando desejar, os cormos podem ser guardados depois de seco, em um lugar fresco e seco, em local refrigerado. Porém, é necessário observar se eles estão protegidos de uma desidratação excessiva.

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Narcissus Hybridus

O Narciso é uma espécie vegetal que pertence a família botânica Amaryllidaceae, que é composta por 60 gêneros e 800 diferentes espécies. No Brasil, podemos encontrar 13 gêneros e em torno de 100 espécies.

Essa família de plantas se destaca por serem floríferas e são cultivadas nos jardins de todos os cantos do planeta. Geralmente, é representada por ervas bulbosas e com o poder de ter o ciclo de vida perene.

As espécies vegetais desta família estão espalhadas pelas regiões temperadas e subtropicais do planeta, apresentando pouca resistência para o cultivo nas regiões tropicais.

As plantas desta família possuem importância paisagística, devido a maioria apresentar flores exuberantes e vistosas.

As características dos Narcisos
O Narciso é uma espécie vegetal herbácea e bulbosa, planta que apresenta um caule subterrâneo chamado bulbo que tem a função de armazenar nutrientes e ser parte do processo reprodutivo da planta (O bulbo se assemelha bastante a uma cebola). Ele se caracteriza por ser uma espécie vegetal forte, vigorosa e rústica.

O Narciso é uma espécie vegetal de pequeno porte que atinge uma altura média de 70 cm.

A sua floração geralmente acontece na primavera e possui características ornamentais, inclusive influencia o nome da planta, pois o nome Narciso está intimamente ligado a beleza. Além da grande beleza, o Narciso é uma flor que exala um perfume bastante agradável.

Suas folhas se caracterizam por serem lineares e saírem direto do bulbo da planta. De uma forma geral, as folhas do Narciso despontam quando se inicia a primavera.

Junto com as folhas, surge um pendão floral que abriga as flores que são de cores amarelas e brancas, e a parte central da flor em cor amarela ou laranja. As flores possuem 8 pétalas que protegem a pétala central, em forma de tubo, com bordas frisadas.

No outono, o Narciso perde as suas folhas ficando apenas o bulbo que pode ser guardado para um novo plantio. Os bulbos devem ser armazenados em locais que apresentem temperaturas que variam de 5 a 10ºC, frescos e secos, até que sejam plantados outra vez.

O bulbo pode ser deixado dormente no próprio solo, pois ele não irá morrer, no entanto é necessário cuidado para que aconteça ataque de lagartas, que podem destruir e matar o bulbo.

O Narciso é uma espécie vegetal florífera indicada para ser usada como corte e como arranjos florais.

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Plantio e cultivo dos Narcisos
O plantio e o cultivo do Narciso não exigem cuidados especiais, por isso que essa planta se encontra entre as flores ornamentais que mais são cultivadas em todo o planeta. É uma espécie vegetal excelente para cultivo nas regiões que possuem temperaturas mais amenas e mais frias, no entanto, não pode ser plantada em locais de temperatura extremamente fria.

O Narciso é uma espécie vegetal que aprecia ser cultivada em locais que possuem temperaturas que oscilam dos 16 aos 20ºC. Pode ser plantado tanto em canteiros como em vasos e até mesmo jardineiras, de forma que suas características ornamentais sejam exploradas e o ambiente fique mais bonito.

O plantio dos bulbos do Narciso, devem preferencialmente acontecer no período do outono, mas essa espécie vegetal pode ser plantada em qualquer época do ano, bastando seguir os cuidados necessários para o bom desenvolvimento da planta.

O solo para plantio deve ser fértil e com boa capacidade de drenagem. Essa espécie vegetal aprecia que o solo se encontre sempre úmido, no entanto, devem ser tomados cuidados com possíveis encharcamentos que podem levar a planta ao sufocamento de suas raízes e ao apodrecimento dos bulbos.

Os canteiros e vasos para o cultivo e plantio do Narciso devem ser preparados com a aplicação de adubo bem curtido. Pode ser utilizado substrato, de preferência que seja rico em húmus.

Seus bulbos devem ser plantados em covas que tenha em torno de 10 a 15 cm  de profundidade.

O Narciso é uma planta que pode ser cultivada em vasos, e para isso é interessante que sejam usados vasos de boca larga e com pelo menos 25 cm de profundidade. Os vasos devem ter areia úmida e pedriscos para evitar os encharcamentos quando for feita a irrigação.

A irrigação deve ser evitada ao máximo, podendo ser feita uma vez por semana ou quando o substrato se encontrar seco, pois o Narciso é uma planta que não suporta a ausência de água, por isso o substrato não pode ficar seco. A medida que o substrato vá ficando seco, a irrigação deve ser feita.

A espécie vegetal que pode ser cultivada junto a outras espécies, de preferência bulbosas, que irá causar um visual diferente e bonito.

O local de plantio do Narciso deve ser mantido sem ervas daninhas e outras plantas invasoras que possam vir a competir pelos nutrientes com o Narciso, pois essa condição acaba atrapalhando o desenvolvimento da planta e de suas flores.

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Propagação do Narciso
A espécie vegetal se multiplica através separação dos pequenos bulbos que se formam junto ao bulbo principal da planta.

Depois que os pequenos bulbos são tirados da planta principal, eles são plantados em locais apropriados para o cultivo e assim gerar novas plantas.

O Narciso também possui a capacidade de se multiplicar através da dispersão natural de suas sementes, que caem no solo e encontram condições favoráveis para o desenvolvimento da planta.

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O narciso faz parte da família das Amaryllidaceae, sendo categorizada como uma bulbosa ou flores perenes. Essa planta tem origem no continente europeu e por isso se desenvolve melhor em climas mediterrâneos, oceânicos, subtropicais e temperados.

Apesar de ser uma planta praticamente de Portugal, essa flor pode ser cultivada em qualquer parte do mundo e devido essa variedade, o narciso vai receber também outro nome, podendo então ser narciso-trombeta.

É uma planta pequena, chegando a no máximo 30 cm de altura e possui um ciclo de vida perene, o que significa que você terá flores brotando durante todo o ano.

As flores dessa planta são sempre amarelas e parecem muito com as orquídeas. Elas nascem sempre no final do inverno e passam o ano inteiro brotando juntamente com as folhas da planta também.

Existem diversas espécies diferentes de narciso e dependendo de cada uma, há plantas com variações bem diferentes, mas em sua maioria todas são caracterizadas dessa forma.  Em alguns países da Europa ainda existem algumas espécies em perigo de extinção.

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Cultivo
Os narcisos são plantas extremamente delicadas e são típicas de regiões frias, então em uma região com mais calor, aqui no Brasil, infelizmente não poderão ser cultivadas.

Essa necessidade de climas frios vem dos bulbos do narciso que precisa de um período de descanso e esse período deve ser feito sempre em temperaturas mais baixas para que a planta não murche ou morra.

Ela pode ser cultivada diretamente ao solo ou em vasos e se você tiver um jardim no estilo europeu, vai com certeza querer um exemplar do narciso entre suas flores.

Da semente plantada, vai nascer um bulbo que posteriormente pode ser retirado da terra e transplantado em outros terrenos ou vasos.

Para replantar esse bulbo, o indicado é que seja plantado sempre com a ponta virada para cima e deixe ligeiramente desenterrada para que as suas raízes fixem-se ao rolo mais rapidamente.

Para que o narciso cresça ainda melhor e mais bonita, pode-se plantar preferencialmente com flores e plantas de outras espécies, pois ela se desenvolve muito bem e até prefere estar junto de outras plantas, principalmente se forem da mesma espécie. Se o cultivo for o vaso, só plante com outros narcisos e de 4, 6 ou 8 bulbos.

Quando as hastes começarem a crescer e sair da terra, estas devem ser protegidas para evitar que elas se quebrem ou sejam pisoteadas. Como são bem sensíveis, evite deixá-las em ambientes de muita circulação.

Evite regar muito, pois o narciso não vai gostar de muita água, e isso vai levar o apodrecimento do bulbo.

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Importante
Se o desejo for que o bulbo germine mais rapidamente, plante-os em terra leve e mais superficialmente como indicamos mais acima. Dessa forma também terá outros pequenos bulbos e consequentemente, novas flores brotando no jardim.

O único problema dessa forma de cultivo é que as flores que aparecem no primeiro ano de brotação, são geralmente mais fracas que as subsequentes.

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Acidanthera (Gladiolus murielae)

Além dos nomes dados por pesquisadores, Acidantera, a planta em questão também recebe outros nomes populares como por exemplo, gladíolo-da-abissínia e flor-pavão.

É pertencente à família Iridaceae e se inclui nas bulbosas, flores e flores perenes, tudo por causa do seu ciclo de vida considerado também perene. Os melhores climas para o seu cultivo incluem o mediterrâneo, subtropical e tropical.

Os primeiros registros da espécie foram feitos no continente africano. A espécie passou a se desenvolver majoritariamente em países como Etiópia e Malawi.

Características
A acidantera é uma espécie considerada herbácea e bulbosa, parente bem próxima da espécie palma-de-santa-rita, até mesmo porque as suas florações são extremamente parecidas.

O que as diferem praticamente é a coloração de suas pétalas. Na primeira, as flores costumam ser mais claras e neutras. Na última, as flores são na maioria das vezes e dependendo das variantes, rosas ou alaranjadas, puxando para o tom salmão.

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Flores
A flor da acidantera é uma das mais exuberantes que existem em qualquer território. Ela é bastante delicada, possuindo pétalas bem grandes e que, em formato, podem até de assemelhar às espécies conhecidas como copo-de-leite ou até mesmos aos lírios.

A coloração é, na maioria das vezes, branca, com um miolo puxado para o marrom ou para o roxo bem escuro. Dependendo da variação da planta, o miolo da flor pode ser alaranjado também. As flores da espécie possuem um perfume bastante característico e que pode ser sentido de longe.

O perfume acaba atraindo diversos insetos e a sua beleza chama borboletas e abelhas para concluir a polinização da planta. O cheiro da planta começa a ser tornar ainda mais forte durante à tarde, mas não incomoda o olfato dos seres humanos.

Os bulbos, onde a floração começa a ocorrer, são do tipo cormo. Em diversas épocas do ano, a floração pode ocorrer em diversas épocas do ano se o jardineiro adotar uma técnica bem simples: manter o bulbo bastante refrigerado até a época desejada.

Se for para deixar as flores da espécie se desenvolverem naturalmente, espere até a primavera, verão ou outono que é quando ela começa a desenvolver a suas flores brancas.

Folhas
As folhas são extremamente longas e muito lineares. Sua coloração é bastante comum, puxada para o verde escuro, mesmo sendo um tom mais opaco do que de muitas espécies por ai. A sua textura também é considerada muito opaca.

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O uso no paisagismo
Como as suas folhas e flores são consideradas extremamente exuberantes, a espécie acidantera pode ser usada no paisagismo. A planta pode formar belos maciços e bordaduras, podendo se fazer um verdadeiro mix com outras espécies semelhantes e de preferência bulbosas.

Para sanar muitas dúvidas, vale lembrar que a acidantera pode ser plantada junto com tantas outras espécies em um mesmo espaço, já que ela não se torna invasiva, nem mesmo pelo seu método de multiplicação.

Para uma floração mais longa, procure plantar a planta em sucessão com as outras bulbosas. A espécie fica ótima em vasos e também em jardineiras. São consideradas bulbosas rústicas, próprias para design de exteriores e até mesmo interiores.

Seu cultivo é considerado simples e pouco trabalhoso, o que encanta ainda mais os mais diversos tipos de jardineiros e botânicos. É interessante perceber que a acidantera pode ser plantada como uma flor-de-corte, podendo formar posteriormente lindo arranjos e buquês.

Formas de plantio
Como qualquer flor que se preze, a acidantera adora os raios solares incidindo sobre as suas folhas e florações. O solo deverá estar extremamente fértil, repleta por matéria orgânica da melhor qualidade, prestando sempre muita atenção ao processo de adubação.

A planta não tolera solos encharcados, mas o território deve ser bem drenável, realizando regas de forma constante para o bom desenvolvimento da planta. A acidantera também não cresce bem em solos argilosos por causa dos seus bulbos do tipo cormo.

Nestas condições, os bulbos costumam apodrecer facilmente. Fazendo grandes canteiros, de forma que eles fiquem altos, facilita na boa drenagem da planta. Assim, ela irá se desenvolver de forma eficaz. Vale a pena plantar os cormos entre 7 a 10 cm de profundidade com um espaçamento de no mínimo 20 cm entre eles.

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Quando a planta começa a amarelar, é bom lembrar-se de recolher os bulbos do tipo cormo. Também corte a folhagem fora para buscar uma floração nova em folha. Lave os cormos e os deixe secar à sombra em algum local que seja arejado e bastante seco.

Os bulbos devem ser guardados em locais frescos, podem ser refrigerados posteriormente. Eles também devem estar super protegidos de possíveis desidratações  Por isso, não deixe de fazer a irrigação correta da planta e muito menos de seus preciosos bulbos.

Propagação
A forma de multiplicação da acidantera é bastante simples, se assemelhando à diversas espécies da mesma família. Ela se propaga  por separação dos pequenos cormos ou bulbos que começa a se separar e se formar junto ao cormo-mãe. Isso ocorre após o período vegetativo da espécie, ou seja, quando está na época da colheita até mesmo com o intuito de favorecê-la.

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