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Posts para categoria ‘Bulbosas’

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Delicadas, sensíveis ao calor e de beleza única. Assim são as tulipas. Símbolo da Holanda, essas flores originárias da Turquia e Ásia Central.

No Brasil a produção vai de março a setembro, porém os meses de pico são junho e julho, quando as flores estão mais bonitas.

Ao redor do mundo são conhecidas cerca de 2.500 variações, que resultam em diversas cores e formas, mas a barcelona, a inzel, ile de france e a hollandia são as variedades mais encontradas em nosso país, onde há maior procura por tonalidades fortes. Além disso, são as espécies que se adaptam melhor ao clima tropical.

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Cuidados
Para manter a beleza das tulipas é preciso tomar alguns cuidados especiais, que começam desde a compra. Escolha aquelas que estiverem com os botões mais fechados e folhas bem vigorosas.

O charme da planta cai bem em qualquer lugar da casa. No entanto há restrições. Escolha apenas ambientes arejados e evite locais abafados, pois ela é muito sensível ao calor.

ile de france
Um truque para fazê-las durar por mais tempo é usar água gelada ou cubinhos de gelo na rega ou na base dos arranjos para manter a temperatura ideal. Vale colocá-las na geladeira à noite, medida que prolonga a durabilidade da flor.

hollandia

Para quem mora em regiões mais frias, é possível transplantá-la para o jardim, desde que não receba luz solar direta.

passarinho

Cyclamen persicum

Esse friozinho de inverno me faz lembrar do Ciclame, planta com flor delicada que gosta de climas amenos, e que por isso, é também conhecida como: a-bela-do-gelo, rainha-do-inverno e violeta-dos-Alpes em alguns países da Europa, devido seu florescimento ocorrer no final do outono atingindo o ápice da sua floração durante o inverno.

Por aqui não temos invernos tão rigorosos, e o cultivo da planta já passou por adaptações, mas mesmo assim, ela continua gostando do clima ameno, sombra e água fresca, pois gosta de solos úmidos durante os meses de floração.

A origem do ciclame é da Europa, Oriente Médio e norte da África, é encontrado também do sul da Turquia à Israel e Jordânia, crescendo também na Argélia, na Tunísia e em algumas ilhas Gregas.

Pertence à família Primulaceae, cuja etimologia deriva do grego Kyclamenos, que significa forma circular e na flor se reflete tanto no tubérculo, quanto na folhagem que a planta apresenta.

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No Brasil, a planta é mais conhecida com nomes populares que variam entre ciclame-da-Pérsia e ciclame-de-Alepo. Sua flor é muito apreciada pela forma delicada e diferente de suas flores, que se distribuem nas pontas de suas hastes, em pétalas que parecem se dobrar para fora do botão, lembrando as asas encolhidas de borboletas que se preparam para alçarem voo.

Quando fechadas em botão, as flores em conjunto com as hastes, formam o desenho característico de um cisne com o esguio pescoço que sustenta a cabeça e bico voltados para baixo.

Sua folhagem em tons de verde intenso com efeito marmorizado e formato de coração, além de muito bonita, agrega um valor a mais à planta, mesmo depois que suas flores caem. Mas é a beleza delicada e diferente das flores que encantam e conquistam os olhares de todos os apreciadores dos caprichos da natureza.

Lindas, lindas, lindas, as flores dos Ciclame se apresentam em muitas cores, sendo mais comuns o branco, o vermelho, o lilás, o rosa, pink e salmão, com uma diversidade de flores bicolores cuja maioria possui bordas brancas.

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Plantio
O Ciclame é uma planta de climas amenos, não gosta de temperaturas muito baixas, nem de altas temperaturas, por isso no verão a planta permanece em dormência. A planta pode ser cultivada em vasos e jardineiras e também diretamente no solo, em jardins formando maciços ou bordaduras sempre a meia sombra (locais protegidos da luz direta do sol).

Sua propagação pode ser feita por divisão de tubérculos ou por sementes que podem ser semeadas em sementeiras ou pequenos vasos.
* Semeie a uma profundidade de no máximo cinco centímetros no solo e mantenha a sementeira ou vaso em local escuro até que a germinação ocorra.

* Mantenha o solo úmido sem encharcar.

* A germinação é demorada, podendo levar até 15 meses.

* Quando a estrutura das plantas germinadas permitir, faça sua remoção para o vaso definitivo.

* Utilize terra rica em matéria orgânica totalmente drenável. Para isso faça um substrato com uma mistura homogeneizada de húmus, areia grossa, esterco animal bem curtido ou folhas em decomposição na proporção de 2: 1: 1.

* Regue para manter o substrato levemente umedecido, +/- duas vezes por semana.

* Quando a planta estiver no inicio do período de emissão das hastes florais, coloque o vaso sobre um prato com pedriscos úmidos. Esse detalhe irá aumentar a umidade relativa do ar, beneficiando o desenvolvimento da planta.

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O Ciclame é uma planta de ciclo perene, mas como perdem as folhas no período em que entra em dormência vegetativa, acaba sendo considerada como planta anual. Quando as folhas da planta secam as pessoas que não conhecem seu ciclo reprodutivo pensam que a planta morreu.

Porém seu tubérculo estará salvo, guardado para retomar o ciclo vegetativo na próxima estação. Quem souber esperar, verá e continuará a desfrutar dos encantos das próximas florações.

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copo-de-leite

As flores copo-de-leite receberam esse nome pelo fato de parecerem um copo pela sua forma e por serem brancas. Através da alteração do código genético da planta, foram obtidas novas variedades com cores e formatos diferentes.  É a variedade colorida  chamada Calla colorida.

O gênero a que essa planta pertence é o Zantedeschia e a sua família é a das Aráceas (mesmo família do lírio-da-paz e do antúrio). Sua origem é da África do Sul.

A versão colorida do copo-de-leite pode ser encontrada com cores que vão do amarelo, passando pelo laranja chegando até o lilás..

Além das cores essas plantas criadas a partir da hibridação tornou mais fácil a manutenção da calla colorida. Com um solo fofo que tenha a capacidade de reter metade da água e com regas feitas de uma a duas vezes por semana é possível ter lindos exemplares dessas flores em seu jardim.

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O ambiente de cultivo
A reprodução dos copos-de-leite é feita através da separação de bulbinhos e pode acontecer tanto em vasos como em canteiros. É importante que o local em que os copos-de-leite serão plantados receba sol pleno durante pelo menos metade do dia. Vale lembrar que essas plantas não toleram a incidência direta do sol.

A dica para quem for cultivar a calla colorida é procurar um local que receba sol pela manhã e a tarde colocar uma proteção para evitar que as flores tenham incidência direta dos raios do astro-rei. Nas estações do ano em que o sol está mais forte, como a primavera e o verão, é interessante providenciar uma sombra.

O cultivo pode ser feito em locais que estejam protegidos do vento, que tenham sol pleno ou mesmo a meia-sombra. Você ainda pode escolher cultivar em vasos, canteiros ou mesmo rente a muros. Quem quiser pode cultivar em conjuntos com terra e bastante matéria orgânica. A umidade deve ser constante, mas sem exagerar.

Temperatura
Uma forma de tornar a temperatura amena é providenciar sombra com o uso de telas ou mesmo dos ventos naturais. O cuidado com a temperatura pode ajudar a reduzir a incidência de uma bactéria chamada de erwinia.

Para diminuir a temperatura do solo e manter a temperatura constante uma dica é aplicar serragem ou bagaço de cana como cobertura morta no canteiro. Faça uma camada de 8 a 10 cm.

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Regas
Essa planta não suporta encharcamento podendo ficar com as suas raízes podres. Sendo assim evite fazer o cultivo durante a época de chuvas. Se o lugar em que você mora chove muito é importante que haja uma boa drenagem do solo, prefira o solo o tipo arenoso.

Quando a calla colorida está cultivada em substrato ideal a rega pode ser feita duas vezes por semana. Além de ter atenção com a umidade dos bulbos da planta é necessário manter outros cuidados como remover a terra que fica aderida aos bulbos antes de fazer um novo plantio. Nos canteiros é necessário dar o espaçamento ideal de 20 cm entre um bulbo e outro.

Flores
As flores da calla colorida costumam abrir entre 60 e 90 dias depois que o plantio dos bulbos foi feito. Em geral a planta se mantém florida por um período de 30 a 40 dias, dura bastante em vasos e em forma de arranjos florais. Trata-se de uma planta herbácea que pode chegar a medir até 90 cm de altura.

As flores copo-de-leite podem florescer o ano todo desde que cultivadas em solo fértil e com a devida proteção contra o excesso de sol. Quem está pensando em começar uma produção deve comprar os bulbos de empresas especializadas.

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Tóxica
Apesar de muita bonita essa planta, branca ou nas variações coloridas, é tóxica. A toxicidade se deve a presença da substância oxalato de cálcio. O contato com esse substância pode causar uma sensação de queimação, edema na boca, lábios e língua bem como uma sensação de náuseas.

Pode causar vômitos, diarreia, salivação em excesso, dificuldade para engolir e até mesmo asfixia. Quando o contato da planta é com os olhos pode causar uma forte irritação e também lesão da córnea.

Alerta
Existe um fator que atua como limitante no cultivo de copo-de-leite, a temperatura. Quando a temperatura a noite é muito mais baixa que durante o dia a planta pode ter dificuldades para se desenvolver.

Dicas básicas para cuidar da Calla colorida
Cuidado com o calor:
A calla colorida não deve ser deixada em locais muito quentes por muito tempo ou mesmo expostas diretamente ao sol ou a qualquer luz. Sendo assim na hora de escolher onde irá cultivar as suas flores leve isso em consideração.

Não exagere na rega: Já alertamos que a calla colorida não pode ser encharcada podendo ficar com as raízes podres, mas nunca é demais lembrar. As regas em geral devem ser feitas de uma a duas vezes por semana. Toque o substrato para verificar se ele está seco, se estiver você poderá regar novamente. O solo deve ser bem drenado.

Cuidado com as bactérias: Para ter lindos exemplares de calla colorida é importante ficar atento ao aparecimento de bactérias e pragas que podem comprometer o cultivo. Um cuidado simples, mas que faz toda a diferença é secar ao redor da planta para que não fique muito úmido, isso atrai fungos e pode prejudicar o cultivo. As bactérias e pragas podem destruir as flores.

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Poda: Tenha o hábito de cortar os caules que ficam embaixo da terra para que a planta possa crescer mais.

Não deixe a planta secar: É essencial que você não deixe a planta secar, pois ela pode acabar morrendo e murchando.

Tenha Paciência e dedicação: Quando se está começando a cultivar qualquer tipo de planta é muito importante ter muita dedicação e paciência para aguardar os resultados.

A calla colorida é uma planta que oferece um belo resultado quando cultivada corretamente, mas que precisa de cuidados especiais de manutenção. Tire um tempo na sua rotina para cuidar bem da sua planta.

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Dahlia sherffii

A dália é um gênero botânico pertencente à família Asteraceae. Sua origem é mexicana. Trata-se de uma planta herbácea de porte médio, perene, com raízes tuberosas.

O tamanho da planta pode variar desde poucos cm (variedades anãs) até mais de 1,5 m de altura.

Este gênero apresenta folhas opostas e compostas. As flores podem ser singelas, dobradas ou semi-dobradas consoante a quantidade de pétalas. As pétalas apresentam diversas formas e cores esplêndidas.

Podem florescer desde a primavera até ao fim do outono sempre que não faça muito calor – caso contrário a planta deixa de produzir flores até que as temperaturas baixem.

As dálias são plantas de climas amenos e temperados. Em climas quentes a planta pode passar todo o Verão sem flores e voltá-las a produzir no Outono.

Os franceses e os holandeses dedicaram-se ao cultivo deste gênero e conseguiram obter muitos híbridos e milhares de variedades (os peritos falam em mais de 20.000) que se distinguem pela forma da flor, pela cor e pela forma das pétalas e também pelo porte da planta (variedades anãs ou gigantes).

As dálias necessitam de muita luz e devem ser cultivadas em pleno sol. As variedades de porte mais alto devem ser protegidas do vento.

Os tubérculos das dálias devem ser plantados final do inverno (princípios da primavera) a alguma profundidade. A 10 – 12 cm para as variedades mais altas e a 8 cm para as menores.

Se forem plantadas mais fundas acabam por dar pouca flor e se ficarem perto da superfície acabam por ter problemas de desidratação (falta de água).

Dália moonfire

A distância entre plantas vai depender do tamanho que a variedade atinge. Se utilizarmos variedades anãs a distância entre plantas deve ser de 20 cm e nas maiores devemos utilizar um compasso de, pelo menos, 1 m entre plantas.

As dálias devem ser cultivadas em terrenos com boa drenagem, pois o excesso de umidade provoca o apodrecimento das raízes. As variedades maiores agradecem a colocação de tutores que sustentem a planta conforme vai crescendo.

Após a plantação a rega deve ser moderada, evitando-se o encharcamento do terreno. Com o aumento da temperatura e o posterior desenvolvimento das plantas deve-se aumentar a quantidade de água fornecida.

Quando os tubérculos começarem a brotar podemos aproveitar os mais fortes e eliminar os rebentos mais fracos, conseguindo-se obter nos rebentos mais fortes flores maiores e de melhor qualidade.

Para aumentar o tamanho das flores podemos igualmente ir desbotoando as hastes florais, isto é eliminando as flores que apareçam por baixo da flor principal.

Dahlia imperialis

Para que as plantas produzam mais flores durante mais tempo convém ir eliminando as flores que vão secando.

Nos finais do outono quando as folhas e os caules secam deve-se cortar a parte aérea e desenterrar os tubérculos das dálias.

Após secarem e depois de serem limpos de restos de terra, devem ser guardados num local escuro, fresco e seco (podem-se proteger com palha) passando aí o Inverno.

Na primavera antes de plantar podemos dividir os tubérculos maiores, obtendo-se assim mais plantas.

Doenças e pragas das dálias
Existem diversos fungos na terra que podem atacar os tubérculos acabando estes por apodrecer morrendo as plantas. Por esse motivo não convém, como já foi dito, encharcar o terreno com água.

Se cultivarmos sempre as dálias no mesmo sítio podemos provocar o aparecimento destes fungos nesse local. Por esse motivo convém ir plantando as dálias em sítios diferentes ao longo dos anos.

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Oídio e podridão-cinzenta – Estes dois fungos diferentes costumam atacar as dálias (folhas e flores) e como medida preventiva convém não as plantar muito densas uma vez que a falta de arejamento entre as folhas aumenta o risco destes fungos atacarem as nossas plantas.

Ao regar e como, medida igualmente preventiva, devemos evitar molhar as folhas e os botões florais das nossas dálias.

Em caso de ataque devemos cortar e eliminar as partes afetadas para que o ataque dos fungos não se espalhe. Podemos tentar combater estes fungos aplicando fungicidas.

Pulgões, aranhiço vermelho e trips – costumam atacar as dálias chupando a seiva das plantas. As folhas amarelecem e a planta fica debilitada.

Larva mineira – escavam galerias nas folhas das dálias.

Lagartas – comem as folhas e os rebentos.

Nemátodos do solo – atacam as raízes das dálias o que debilita a planta e impede o seu crescimento.

Caracóis e lesmas – se a primavera for úmida costumam atacar as dálias mal os rebentos surgem e podem tornar-se num problema bastante grave.

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Lembrando
*
Reprodução: por meio de sementes, estaquia das pontas dos ramos ou divisão das raízes tuberosas; sendo que esta última permite a propagação de um exemplar com características idênticas às da planta-mãe.

* Substrato ideal para o plantio: 2 partes de terra comum, 2 partes de terra vegetal e 1 parte de areia.

* Clima ideal: ameno.

* Luminosidade: em locais de clima frio, precisa de no mínimo 4 horas de sol pleno; já em clima quente, recomenda-se o cultivo à meia-sombra.

* Regas: manter o solo sempre úmido, sem encharcar.

* Floração: produz flores isoladas na primavera e no verão, em várias cores.

* Cuidados: necessita de proteção contra ventos e adubação orgânica a cada três meses.

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