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Posts para categoria ‘Bulbosas’

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Ideal para plantio em vasos e jardineiras, o jacinto pode fazer parte da decoração de interiores, além de compor jardins e canteiros instalados ao ar livre.

De cores intensas, a flor, cuja altura varia de 20 a 50 cm, tem tamanho adequado e beleza para fazer parte de qualquer ambiente de residências, estabelecimentos comerciais e locais públicos.

Perfumada, a flor do jacinto aromatiza naturalmente o lugar onde se encontra, proporcionando uma sensação de proximidade com a natureza.

Como seu exuberante e colorido florescimento ocorre na primavera, particularmente em regiões de clima frio, onde as condições naturais permitem que o bulbo passe por uma fase de dormência, que acontece durante todo o inverno, a planta é uma ótima opção para celebrar a alegre estação das flores.

O plantio vai depender do espaço disponível na residência e mesmo dos cuidados necessários que é preciso ter para garantir que a espécie floresça em sua plena beleza.

Para saber como plantar jacintos e usufruir da sua intensa fragrância, confira essas e dicas reunidas a respeito do assunto.

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Passos a seguir:
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Plantar jacintos é uma ótima opção para quem deseja deixar a sua casa ou apartamento mais colorido, pois essa é uma espécie que oferece flores em uma ampla variedade de cores, como a branca, amarelo, azul, laranja, rosa e a vermelha, entre outros tons.

Ao total são mais de 60 espécies, sendo que a flor se origina de um bulbo com uma haste onde florescem diversas flores laterais com seis pétalas de dimensões pequenas agrupadas em forma de espiga. O caule conta ainda na sua base com no máximo seis folhas longas, estreitas e de cor verde-escuro.

* O jacinto floresce na primavera, a época das flores, por isso, o melhor é que o seu bulbo seja plantado no fim do outono, até porque a espécie precisa de frio para se desenvolver. Por conta disso, combina mais com regiões de temperaturas baixas.

Já o local onde o jacinto ficar pode conter luminosidade indireta, bem como sol fraco, o que vai garantir o sucesso do seu cultivo. Outra vantagem para quem não possui jardins ensolarados é que os jacintos não crescem muito, podendo atingir os 40 cm de altura e os 30 cm de largura.

* É recomendado, entretanto, que a planta não fique acessível aos animais de estimação, uma vez que ela pode ser tóxica. O mesmo cuidado se deve ter ao existirem crianças em casa.

Além disso, o seu aroma intenso pode não agradar a todos os olfatos e, por isso, outra dica é que o jacinto seja colocado em um local arejado. Mesmo precisando de clima frio, é possível cultivar jacintos nas regiões mais quentes do Brasil, sendo que para tanto é preciso seguir alguns procedimentos.

* Um deles consiste em adquirir o jacinto para obter o seu bulbo, sendo que é a partir dele que vai nascer uma nova planta. Depois que a flor e as folhas secarem, é preciso remover o seu bulbo e lavar bem.

O corte deve ser feito a quatro centímetros acima do bulbo. Depois colocá-lo em um vaso com boca pequena e água, sendo que o bulbo do jacinto não deve ficar submerso, apenas tocar na água.

O vaso deve ser enrolado em papel pardo e deixado por 10 semanas em um local onde não bata luz, mas que seja arejado. Uma vez por semana, ou mais se necessário, é preciso repor a água que evaporou, podendo ela ser morna.

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* Nesse período a planta vai desenvolver filhotes de cinco centímetros em média, sendo que ao seu final é preciso colocar o vaso sem o papel em um local onde receba luz abundante, mas indireta.

É preciso continuar repondo a água uma vez por semana. Em pouco tempo a planta vai desenvolver uma nova floração, porém, com o mesmo bulbo não será possível fazer o jacinto florir mais uma vez. Isso porque esse método consiste em forçar a floração da planta.

* Outra forma de plantar jacintos é plantando o seu bulbo em um vaso de boca larga que tenha 15 cm de profundidade, sendo que os bulbos não precisam ficar completamente enterrados e a sua ponta deve ficar voltada para cima.

Para plantar jacintos dessa forma, entretanto, também é preciso enrolar o vaso em um papel pardo, mas que deve ser armazenado na geladeira por um período de 10 semanas. Ao final desse tempo, o vaso deve ir para um espaço escuro e fresco, por onde deve permanecer ainda enrolado no papel até que os filhotes apareçam e tenham cinco centímetros de altura.

Quando eles atingirem esse tamanho, é possível remover o papel do vaso e levá-lo para um local com luminosidade indireta. É preciso irrigar semanalmente e, em breve, aparecerá uma nova floração.

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* Em locais bastante frios pode-se cultivar jacintos no solo, no entanto, essa espécie não tolera as geadas. Independente do lugar escolhido para o cultivo é importante que a terra contenha matéria orgânica em abundância.

A proporção pode ser duas partes de terra para duas partes de composto orgânico. Se plantar jacintos no vaso, é importante que embaixo da terra exista uma camada de cascalho para que haja uma boa drenagem.

Quando plantar jacintos na terra, cada bulbo deve permanecer distante pelo menos 15 cm um do outro. As regas devem ser semanais, tendo o cuidado de não deixar o solo nem seco nem encharcado. Depois da primeira floração, os filhotes do bulbo podem levar mais dois anos para florescerem de novo.

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As tulipas são plantas que pertencem à família das Liláceas. São originárias da Ásia Central, porém, também se considera a Rússia e França como países de origem. Um país em que as tulipas são bem difundidas é a Holanda.

São flores bem comuns de encontrar nos jardins de várias casas isso porque são flores bonitas, fáceis de cultivar e com uma elegância bastante particular. Para quem está pensando em cultivar esse tipo de planta a dica é conhecer os diferentes tipos dessa espécie que existem.

Algumas informações interessantes sobre os tipos de tulipas poderá ajudar a cultivar essa flor exótica nos jardins.

Existem muitas variedades cultivadas e milhares de híbridos em diversas cores, tons matizados, pontas picotadas, etc.

As tulipas em geral podem chegar a atingir entre 30 cm e 60 cm, tudo depende do tipo que for escolhida para ser cultivada.

É um vegetal que faz parte da divisão das angiospermas, plantas que produzem florações. Essa planta pode ser encontrada em mais ou menos 100 espécies diferentes, possui uma folhagem bastante longa e ovalada num formato que lembra lanças.

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Elas encantam tantas a todos que gostam de flores porque podem ser encontradas em formas e cores variadas. Atualmente, é possível encontrar uma grande variedade de espécimes e também incalculáveis híbridos de cores e tonalidades diversas.

Uma curiosidade é que as tulipas quando manuseadas podem liberar um pó que causa rinites e em casos mais extremos crises alérgicas.

O período de floração das tulipas é bastante curto e pode ser previsto de acordo com o escalonamento das variedades. Podemos dividir a classificação das tulipas basicamente em:

Tulipas precoces – Aquele tipo que floresce na Europa no período que vai do final de Fevereiro até o final de Março.

Tulipas semitardias – Aquelas que florescem desde Março até o começo de Abril.

Tulipas tardias – São aquelas que florescem de Abril até o começo de Maio.

Tipos exóticos de tulipas
São muitos os tipos de Tulipas que existem e uma grande variedade de cores que começam no branco, passando por tons de amarelo, laranja e chegando próximos a um tom de vermelho. Dentre tantas espécies de Tulipas existem aquelas que se destacam por suas diferenças e por serem o que podemos identificar de exóticas.

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Tulipa-africana (Spathodea campanulata)
A tulipa-africana é uma dessas espécies que podemos considerar como exótica, trata-se de uma tulipeira, ou seja, uma árvore de madeira clara que tem a casca fina. No que se refere à altura, essa planta pode alcançar uns 24 m.

Porém, na África, local de origem dessa planta, é possível observar espécimes de até 30 m de altura. O tronco da tulipa-africana tem em média um diâmetro que fica entre 30 cm e 50 cm. As flores dessa árvore crescem bem rapidamente e é bastante utilizada para a ornamentação.

Apesar de todo o seu tamanho a tulipa-africana precisa de cuidados bem comuns para as demais espécies de tulipa. Essa planta é tropical, logo não suporta regiões em que o clima seja demasiado frio.

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Tulipa-negra
Esse é um outro tipo de tulipa que chama muito a atenção devido as suas características exóticas. A  flor é muito ornamental, solitária, formada por seis pétalas, uma haste reta que pode atingir de 30 a 60 cm de altura e folhas alongadas. É chamada “a rainha da noite”.

Apesar do nome ela não é verdadeiramente negra, apenas possui uma tonalidade um pouco mais escura.

Necessidades das Tulipas
As espécies de tulipas não são muito exigentes, mas com alguns pequenos cuidados podem ter um desenvolvimento bem mais saudável. Uma boa dica é contar com um solo solto e bastante rico em matéria orgânica

É um tipo de planta que suporta bem o frio e que precisa passar por um período de temperaturas mais baixas durante o inverno para conseguir florescer com qualidade. Se a região em que estão sendo cultivadas tem um inverno quente pode causar alguns problemas na floração da tulipa.

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O cultivo das Tulipas
Os melhores tipos de locais para plantar tulipas são em lugares úmidos, pois assim o solo rico em nutrientes ajuda a planta a encontrar o que precisa para crescer e florescer. É sempre positivo utilizar adubos orgânicos periodicamente nas suas tulipas.

A rega dessa planta deve acontecer conforme for necessário. Uma dica para saber quando é necessário regar novamente é verificar se o solo da planta se encontra úmido. Regue novamente somente quando ele estiver completamente seco, pois de outra forma você arrisca encharcar a planta.

A iluminação é um fator absolutamente essencial para que a tulipa possa se desenvolver. Em regiões muito secas e quentes é interessante que elas permaneçam a meia sombra.

Uma questão bem importante também é a limpeza das tulipas, ou seja, a remoção das folhas mortas da planta. Tenha sempre um dia na sua rotina para fazer essa limpeza, pois, se você deixar as folhas mortas na planta poderá prejudicá-la.

Embora as tulipas não se adaptem bem ao clima brasileiro, é possível induzir a planta a dar, pelo menos, mais uma floração, simulando as condições climáticas do seu habitat natural para estimular os bulbos a rebrotarem.

Para isso, ao adquirir um vaso de tulipas dê preferência aos que ainda estejam com as flores em botão, permitindo-lhe usufruir da beleza da flor por mais tempo. O vaso deverá ser conservado em um local fresco e com luminosidade, evitando-se os ventos e o sol forte.

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Alguns colocam algumas pedras de gelo sobre o substrato no vaso, pela manhã e ao entardecer, a fim de diminuir o excesso de calor.

Logo que as flores da planta murchem, corte-as, inclusive as folhas. Retire então os bulbos do substrato, limpe-os cuidadosamente com o auxílio de uma escova macia e mantenha-os em local fresco e arejado por cerca de 3 meses, sem deixar que se molhem.

Após esse período, plante os bulbos num novo vaso, com terra vegetal umedecida, sem que esteja encharcada. Embrulhe o vaso assim preparado num plástico e guarde-o no congelador da geladeira durante cerca de 6 meses, a uma temperatura ideal entre 2 e 5°C.

Passado esse tempo, retire o vaso da geladeira e coloque-o num local fresco e com boa luminosidade por mais 2 meses, mantendo a terra sempre úmida.

Após esse procedimento, o vaso novamente embrulhado em plástico deve retornar ao congelador, onde deve permanecer por mais 6 meses. Ela pode ser de varias cores.

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Scadoxus multiflorus

O lírio-sagu-salmão também é conhecido como coroa-imperial, diadema-real e estrela-de-natal. Pertence à família Amaryllidceae e é originária da África.

É uma planta bulbosa, acorda no início do verão com uma inflorescência esférica composta por muitas flores pequenas e vermelhas. Suas folhas são largas e levemente onduladas nas bordas. É uma planta bastante original, e fica muito bem em vasos ou em maciços e bordaduras.

Na primavera rebrota e inicia o processo de emitir muitas folhas. O pendão floral surge no final da primavera e abre inteiramente em meados de dezembro.

Pode ser cultivada em canteiros ou vasos. Há um senão, os canteiros ficarão expostos durante o inverno e primavera, sem ornamentação.

Preparar a terra adicionando adubo animal de curral bem curtido, cerca de 1 kg/m2, composto orgânico de folhas e adubo granulado NPK formulação 10-10-10, cerca de 100 g/m2. Misturar bem.

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Se plantar os bulbos, não os enterre demasiado, deixe a ponta do bulbo fora da terra.
Regue bem.

Plantio em vasos:
Para vasos, escolha um vaso de cerâmica queimada ou cimento, protegendo internamente o recipiente com impermeabilizante asfáltico, deixando secar alguns dias.

Proteja o furo de drenagem com geomanta ou brita de granulação média, colocando por cima areia úmida.

Misture num balde adubo animal de curral bem curtido, composto orgânico e areia em proporção 1: 4:1, misturando bem.

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Plante um ou mais bulbos e deixe em cultivo protegido até quando notar seu desenvolvimento.

Leve para local com sol pela manhã, evitando o sol forte da tarde. Regue o substrato frequentemente durante o verão.

Seu cultivo deve ser em um substrato rico em matéria orgânica a meia-sombra, com umidade. Podemos tirar os bulbos após o final do ciclo para plantá-los no final do inverno ou deixá-los sob a terra. Sua multiplica-se é feita através através da divisão dos bulbos.

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Crinum_powellii

O Crinum x powellii, é um híbrido de origem hortícola, perene e bulbosa pertencente à família Amaryllidaceae e sua origem é da África.

Como outras espécies do gênero, tem flores atraentes semelhantes às dos lírios e é cultivada em jardins por esse motivo.

É uma planta de belíssimo aspecto pela abundante floração que apresenta. Um só bulbo plantado formará vários outros facilmente nos anos seguintes, projetando-se para fora da terra com cada um dos bulbos apresentando várias hastes florais. As flores são cor-de-rosa claro, em forma de cone e em cachos.

Florescendo quase todo ano, o crino pode ter flores brancas e róseas. As flores são como as das açucenas e as folhas são largas e suculentas.

No paisagismo é perfeito para a formação de grandes maciços a pleno sol, principalmente em áreas extensas, como sítios e jardins amplos.

Crinum_x_powellii

Deve ser cultivado sob sol pleno em um solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Exige pouca manutenção, apenas uma fertilização anual, com adubos orgânicos, no período que antecede a floração. Tolera o frio e a umidade.

Como plantar
O plantio pode ser em qualquer época do ano, colocando-se o bulbo em terra de boa qualidade, de preferência sob luz solar direta cobrindo-o totalmente, exceto a ponta, que deverá ficar fora da terra.

As regas devem ser moderadas na fase de crescimento. O solo deve ser limpo de ervas daninhas.

A multiplicação desta planta é através da divisão dos bulbos e replantio, na primavera.

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