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Posts para categoria ‘Bonsai e Samambaias’

Ficus

Ficus Retusa com 23anos- com aprox.50 cm de altura e 12 cm de tronco.

Existem centenas de variedades de Ficus. Algumas são mais apropriadas para a cultura do bonsai, como F. benjamina, F. retusa, F. microcarpa, F. nerifolia ou F. carica.

O Ficus é uma árvore tropical, de folha perene, originária do sudeste asiático. Adapta-se muito bem às condições climáticas, igualmente tropicais, do Brasil e aceita passar algum (pouco) tempo no interior (sempre perto de uma janela).

O Ficus aceita muitos erros dos principiantes, por ser uma árvore forte e com fácil brotação. Também se desenvolve bem rápido. A única dificuldade que apresenta, é quanto ao frio extremo, por isso, em invernos rigorosos (abaixo de 12 graus), pode-se recolhê-lo ao interior, mas procurar manter uma umidade elevada (borrifar) e boa luminosidade (próximo a uma janela).

Rega:
* Deixe secar a terra entre duas regas. O Ficus suporta um solo um pouco seco, sobretudo no inverno (regiões frias). Mas não exagere. No verão, pode-se regar com mais freqüência;
* O Ficus exige uma grande umidade atmosférica. Se colocá-lo no interior da casa, procure manter uma higrometria elevada.

Poda:
* A poda de manutenção pode ser feita durante todo o ano. Pode um galho após este emitir 7 a 8 folhas, deixando três;
* Faça a poda de estrutura (mais drástica) durante o período de menor crescimento (inverno);
* Pode-se podar as folhas de duas maneiras:
* Desfolha no início da primavera (outubro e novembro), exceto com o F. benjamina;
* No geral, é melhor podar apenas as folhas maiores, buscando uma melhor proporção foliar.

Seiva do Ficus: Durante a poda, o Ficus libera o látex, uma seiva branca e pegajosa. O “sangramento” pára após alguns instantes.

Aramação: Não existe um período obrigatório para a aramação. Retire o arame após 5 semanas, mas não deixe de verificar constantemente se não está se incrustando no tronco. O crescimento do Ficus é muito rápido. Cuidado.
Ficus produz folhas muito grande, é porque o adubo utilizado contém muito nitrogênio. Neste caso, deixe de adubar algum tempo e depois recomece com um adubo mais equilibrado. Recomenda-se adubar com NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) na proporção 10-10-10. Não deixe de, uma vez ao ano, repor micronutrientes no solo.

Multiplicação: O Ficus é uma das plantas mais fáceis de multiplicar por estaquia. Basta cortar um ramo e plantar em substrato drenante com ou sem hormônios enraizantes.

Curiosidades: O Ficus tem como característica emitir raízes abundantes, inclusive aéreas. Use essa característica para cultivar bonsai em estilos interessantes, como raiz exposta e raiz sobre pedra.
Por causa do crescimento vigoroso das raízes, não é indicada para calçadas.

Os elaborados jardins japoneses, com sua arquitetura peculiar, são uma homenagem do homem a natureza. São réplicas da paisagem natural, cenários ornados com árvores, arbustos, pedras, peixes, em desenhos que reproduzem a percepção artística das ondulações do relevo, dos elementos vegetais, animais, minerais, que mudam de cores conforme as estações do ano. O objetivo do paisagista japonês é tomar a paisagem emprestada. Nos jardins o homem não é esquecido – sempre há espaços para sentar e apreciar a vista.

Bosque Bonsai

Bosque bonsai

As plantas mais próximas do dia-a-dia dos japoneses são o bambú (take), a ameixeira (ume), a cerejeira (sakura) e o pinheiro (matsu). O bambú é utilizado na alimentação (os brotos são comidos e as folhas são utilizadas para cobrir outros alimentos), na confecção de inúmeros objetos utilitários e de decoração e, no passado, servia de material de construção. Da ameixa se faz o umeboshi – uma conserva que acompanha quase todas as refeições. Tem o formato de uma bolinha vermelha, que decora o arroz branco, reproduzindo as formas e as cores da bandeira nacional japonesa. O pinheiro está presente em todos os jardins tradicionais e é uma das plantas preferidas para ser miniaturizada em vasos que decoram o interior das casas.

As cerejeiras são o centro das atenções em um ritual bastante popular no Japão que consiste em contemplar suas flores, no início da primavera. Esse costume tem o singelo nome de hana mi, “olhar as flores”. Todos os anos, no mês de abril, os japoneses deixam suas atividades de lado e se aglomeram nos parques, como o Ueno, em Tóquio, simplesmente para ver as árvores floridas. Multidões de pessoas de todas as idades se espremem em fila ordenadas como procissões em direções a esses locais. Muitos chegam a pernoitar para garantir um posto privilegiado.

Para ter um pouco da natureza dentro de casa os japoneses desenvolveram as artes do Ikebana e do bonsai. O Ikebana consiste em procurar reproduzir a harmonia entre o céu, a terra e o homem dentro de um vaso. Assim, flores e galhos cuidadosamente escolhidos são fincados numa base com pregos de pontas voltadas para cima. Procura-se respeitar a forma original dos elementos, cortando-se uma ou outra folha para que o conjunto seja harmonioso ao combinar cores, altura, largura de cada elemento, assim como o formato e tom do vaso. Essa arte existe desde o século XVI e, com o tempo, foram desenvolvidas cerca de três mil estilos diferentes de Ikebana para retratar esse universo.

ikebana

Ikebana

O Bonsai é a arte das árvores anãs cultivadas dentro de um vaso a fim de preservar, por décadas ou até séculos a “energia vital da planta”, possibilitando que se admire suas mudanças através do tempo. Essa arte, originalmente chinesa, chegou ao Japão no século VIII, onde adquiriu novas características. O Bonsai exige de quem o cultiva muita dedicação, pois necessita de transplante todos os anos, quando se poda parte das raízes, a terra fertilizada é renovada e o vaso, mudado. A luminosidade, que varia em cada estação do ano, é fundamental, de modo que o vaso precisa ser mudado constantemente de lugar. Em troca desses cuidados o bonsai retribui com o prazer de ter um pedaço da natureza próximo à família.

Platycerium elephantotis

Habitat : África Tropical
Platycerium elephantotis
foi classificado como Platycerium angolense por muito tempo, conhecido como samambaia repolho ou alface, por causa das folhas de proteção larga e enrugada.

Coloração verde claro, gosta de bastante luminosidade e calor é resistente a seca, quando o ambiente é propício, produz muitas mudas, sempre passa pelo repouso anual no inverno, parando seu crescimento.

É uma planta bastante exótica e diferente das outras espécies.
Folhas de proteção arredondada ou ovalada na parte superior, em forma de leque com borda ondulada, crescendo para cima e para fora, parece um ninho, a parte inferior é redonda e cresce apertado contra as folhas mais velhas, lentamente tornam se marrom, podem atingir até 60cm de altura por 50cm de largura.

Folhas férteis pendentes, longa e larga e não se divide, é o único Platycerium que tem folhas férteis simples e sem divisões, a mancha de esporos é larga cobrindo a maior parte da superfície da parte inferior da folha, podem chegar a medir um metro por 60cm de largura.

Cultivo: Bastante luminosidade em torno de 50% de luz, ambiente com alta umidade e temperatura, local arejado e ventilado é resistente a seca seu cultivo é considerado médio.

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Platycerium grande

Habitat: Filipinas
Platycerium grande e Platycerium superbum foram classificado como uma só espécie chamada de Platycerium grande, em 1970 Joncheere e Hennipman, separaram o Platycerium grande como uma nova espécie, diferente do Platycerium superbum que possui somente um lóbulo de esporos, é encontrado somente na Austrália, enquanto o Platycerium grande possuem dois lóbulos de esporos, habitam somente a Filipinas principalmente a ilha de Mindanao, ao nível do mar normalmente são encontrados em pé de coqueiro.

O Platycerium grande são plantas solitárias gigantesca, coloração verde claro não possui pêlos, essa espécie não produz filhotes, só é possível propagar através de esporos.

Folhas de proteção em forma de leque, parte superior das folhas crescem para fora, dividindo irregularmente na parte superior, lóbulos divididos em duas partes e alongadas, a parte inferior cresce grudada ao suporte, pode atingir até 1,50 m de altura, por mais de 1 m de largura

Folhas férteis divididas em dois braços iguais, cada braço como uma cunha que continua a dividir, nos seus cantos em muitos lóbulos em forma de forquilha, sempre com dois lóbulos de esporos.

Cultivo: Platycerium grande aprecia bastante luminosidade em torno de 50 a 40% de luz, bastante umidade 60 a 70% e alta temperatura, local arejado e ventilado, seu cultivo é considerado fácil.

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