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Posts para categoria ‘Bonsai e Samambaias’

juniperus-rigida

Família: Cupresaceae

Origem: Inclui ao redor de sessenta espécies, difundidas por todo Hemisfério Norte.

Características: É uma conífera que pode variar de aspecto em função da idade:
as agulhas jovens são largas, de cor clara e compactas, tornando-se pequenas com a idade, em forma de escamas. O mesmo exemplar pode apresentar folhagens jovens e adultas. O tronco é escuro e levemente avermelhado, desprendendo a casca com facilidade.

Variedades mais indicadas para bonsai:

Juníperus chinensis “sargentii” (Shimpaku) – Originário da China. Frequentemente utilizado no Japão para bonsai. Nos viveiros do Brasil ainda há uma certa dificuldade de encontrarmos, porém existem comércios especializados. É a espécie mais apreciada pelos bonsaístas brasileiros. Também encontramos no comércio, variedades similares como o “Plumosa” ou, ocasionalmente o “Pfitzeriana”, sendo esta última um pouco mais difícil de se trabalhar, porém com custo bastante acessível.

Juníperus communis – Muito utilizado nos jardins como planta ornamental, podendo ser encontrado com facilidade nos viveiros, inclusive exemplares mais velhos. Suas agulhas são pontiagudas, machucando um pouco as mãos na modelagem. Esta variedade tem um aspecto muito bonito.

Juníperus horizontalis (cedro jacaré) – Sua principal característica é o crescimento rastejante, sendo por isso, muito indicado para os estilos “Cascata” e “Semi cascata”. Também encontramos com bastante facilidade. É de fácil manuseio.

Devido ao grande número de espécies e variedades, temos acima apenas as mais comuns hoje no Brasil. Percebe-se que nos últimos anos tem sido introduzidas novas espécies, às quais ainda são difíceis de encontrarmos tais como:

Juniperus procumbens nana; Juniperus rigida; Juníperus da California, etc…

Ambiente: Planta característica de exterior. Seu habitat é tão diverso quanto seu crescimento. Adaptam-se desde zonas próximas ao mar até alturas de 3.70o metros. Preferem lugares ensolarados, porém os exemplares jovens e recém transplantados devem ser protegidos do excesso de sol. Não temem o vento e se adaptam a todo tipo de solo, desde que sejam bem drenados.

Rega: Regue abundantemente, verificando sempre se a terra secou antes de voltar a molhar. No verão, regue e borrife-o todos os dias diminuindo a frequência no outono e inverno, aumentando no início da primavera.

Adubo: Aplique adubo na primavera e no outono, com intervalo de duas a três semanas. Aumente a última dose do outono para preparar a árvore para o inverno. Não adube no verão e tampouco uma árvore doente ou recém transplantada.

Transplante: No início da primavera, antes que comece a brotar, a cada três ou cinco anos, em função da idade. Pode de 30 a 50% das raízes, que toleram bem a poda. Os juníperus preferem uma terra com boa drenagem, por isso aconselha-se aumentar um pouco mais a porcentagem de areia na mistura da terra – até 50%.

Poda: É necessário despontar os brotos novos, da primavera ao outono. Nunca corte as agulhas com a tesoura, mas com pinças ou mesmo com as unhas. Os juníperus têm a propriedade de voltar a brotar de maneira imprevisível. Por este motivo, evite eliminar toda a folhagem de um galho durante as podas, para não correr o risco de perder este galho por falta de brotação.

Limpeza: Elimine regularmente, desde a primavera até o outono, as agulhas amarelas. Limpe sempre a parte interna da árvore para sua folhagem se desenvolver melhor.

Aramação: Faça-a no outono e conservar o arame oito meses aproximadamente. Repita a operação todos os anos, até que tenha conseguido a forma desejada. Cuide que as agulhas não fiquem amassadas entre os arames.

Dicas: Escolha preferencialmente um vaso marrom não esmaltado ou esmaltado em tom de terra. Opte por vasos mais profundos, principalmente para exemplares mais velhos.

riacho

ulmus

Família: Ulmaceae

Origem: China, Coréia, Taiwan, Japão

Árvore de folha semi-caducas, pequenas, verde-escuras, brilhante e serrilhadas, alternadas e de crescimento rápido. Em seu lugar de origem pode passar dos 20 m de altura.

Ambiente: Preferencialmente no exterior, em local arejado e em pleno sol. No verão devem ser protegidos do sol intenso, ficando na meia-sombra. Suportam bem o frio, desde que não seja extremamente rigoroso. Em ambientes internos, coloque-os muito próximos de uma janela bem iluminada, com sol direto e boa ventilação.

Rega: Tem preferência por solos úmidos. Regue abundantemente no verão e diminua a frequência no inverno. Deixe secar a superfície do solo entre uma rega e outra. No verão é importante borrifar suas folhas, pois o ulmus necessita de uma umidade atmosférica bastante elevada.

Adubo: Da primavera até meados do outono, com adubo orgânico ou líquido para bonsai a cada duas semanas. Deve-se interromper a adubação nos períodos de intenso calor do verão.

Poda: Poda-se sempre que necessário para manter a forma, porém é no inverno que se faz um trabalho mais profundo, aproveitando muitas vezes a ausência das folhas. A pinçagem pode ser efetuada durante toda a época de crescimento vegetativo, cortando os brotos com crescimento mais acentuado, deixando-os crescer até seis ou oito pares de folhas, e então reduzindo para o segundo ou terceiro par.

Transplante: A cada dois ou três anos, no início da primavera, podando no mínimo 1/3 das raízes.

Aramação: Arame os ramos sempre que desejar. Quanto aos brotos, somente quando estiverem um pouco lenhosos. Cuida para o arame não marcar a casca da árvore já que seu crescimento é bastante rápido.

Dicas: É uma das árvores mais adequada para os iniciantes, já que seu cultivo é muito fácil e seu crescimento, bastante acentuado. Muitas vezes sua forma é mantida apenas com as podas sucessivas. O ulmus pode ser desfolhado em dezembro ou janeiro se estiver bem enraizado e saudável. Brotará bastante rápido apresentando uma folhagem densa e folhas pequenas com uma bonita coloração.

gatinho

calliandra haematocephala

Para os bonsaístas a  árvore Calliandra e a preferida. O formato de suas folhas, seu tronco rígido e a facilidade com que ela aumenta sua massa foliar, fazem dela uma ótima escolha para quem deseja começar a cultivar bonsai.

Nome Popular: Esponjinha

Nome Científico: Calliandra (selloi, brevipes… o segundo nome científico depende da cor das flores, ou da ausência de floração)

Origem: Regiões tropicais e subtropicais das Américas, entretanto são encontradas também na Ásia e na Índia. Existem mais de 120 espécies de Calliandra diferentes.

Ambiente: As Calliandras precisam de muita luz para florescer abundantemente, sendo o ideal colocá-las no exterior, protegidas com telas de sombreamento (sempre que possível). Em regiões com estações bem definidas, é possível mantê-las dentro de casa, desde que seja em um local com bastante luminosidade e boa ventilação. Nunca as coloque próximas a fontes de calor.

Características: É um pequeno arbusto de folhas perenes e delicadas, de um verde bem claro e vibrante quando ainda são brotos, e mais escuros quando envelhecem, que se fecham à noite ou quando a planta perde muita água. Algumas espécies possuem flores que vão do branco ao rosa e ao vermelho, em formato de pompom.
Os brotos das flores (começam a aparecer no final da Primavera e ao longo do Verão), parecem pequenas framboesas e surgem da axila das folhas. Das flores, surgem frutos, que se partem quando maduros, espalhando as sementes (como o legume vargem). A coloração do tronco é de um tom cinza claro, quando novo, tornando-se marrom com o tempo e podendo ficar quase negro.

Adubação: Fertilizante líquido, para bonsai, a cada duas semanas (lembrando sempre de usar metade da quantidade indicada na embalagem) durante a estação de crescimento (início da Primavera até o final do Outono) e durante o inverno, adube apenas a cada trinta dias. O incremento de fósforo (P) no fertilizante ajudará a estimular o surgimento de flores. Outra opção é o uso de adubos com longa duração (que liberam os nutrientes toda vez que são molhados), como o Osmocote.

Rega: Mantenha o solo sempre úmido. Como na maiorias das plantas, o ideal é que se regue em abundância, até que a água escorra pelos orifícios do fundo do vaso. Em dias de muito calor, às vezes, se faz necessário regar até 3 vezes por dia. Durante o inverno, regue menos, principalmente se a planta estiver em locais muito frios, mas mantenha o solo sempre úmido.

Poda: Deve ser feita durante o período de crescimento, cortando os novos brotos deixando apenas um ou dois pares de folhas, tão logo o broto tenha  desenvolvido cinco ou seis novas folhas. Isso fará com que a planta adquira  uma aparência compacta, com bastante massa foliar.

Transplante: De dois anos em dois anos, de preferência na Primavera, cortando-se certa de 2/3 das raízes. É importante utilizar um substrato com boa drenagem, com pelo menos 30 ou 40% de pedriscos de 2mm.

Aramação: Arame apenas os galhos mais jovens, durante o Verão, pois os galhos mais velhos quebram com facilidade, devido à sua rigidez.

Dica: A Calliandra é facilmente cultivada através do plantio de sementes ou por estaquia, sendo que com a estaquia, você consegue árvores com aparência mais velha.

anjo

Neagari

neagari

O Bonsai neagari possui raízes grossas aparentes , que sustentam o tronco acima do solo. Este estilo é característico do bonsai chinês, pois é muitas vezes utilizado pelos chineses.

Representa-se uma planta com o seu sistema radicular atacado pela erosão de solo, expondo a parte mais grossa das raízes e dando a impressão de que elas fazem parte do tronco.

Ishitzuki

ishitzuki

Este talvez seja o mais excêntrico de todos os estilos, pois o bonsai Bankan tem um tronco formando círculos e arcos consecutivos.As árvores neste estilo destacam-se pela sua aparência de velhice. As curvas do tronco e as partes de madeira morta lhes dão um aspecto trágico e lhes fazem majestosas. Representam aquelas árvores crescendo em zonas altas, expostas à ação da neve, dos raios, das tormentas, etc.

É um estilo muito apreciado e bastante valorizado pela dificuldade técnica em manter viva uma árvore, com apenas uma parte do seu tronco vivo. Muitos dos bonsai naturais encontrados nas montanhas e modelados pela natureza se adaptam a este estilo. As árvores neste estilo destacam-se pela sua aparência de velhice. As curvas do tronco e as partes de madeira morta lhes dão um aspecto trágico e lhes fazem majestosas. Representam aquelas árvores crescendo em zonas altas, expostas à ação da neve, dos raios, das tormentas, etc.

Sekijoju

sekijoju

Este estilo é verificado em beira de rios e locais onde as rochas vão sendo desgastadas e deixando as raízes expostas que vão se desenvolvendo sobre as mesmas. As raízes são aparentes como no neagari, mas nesse caso abraçam firmemente uma pedra ou pedaço de rocha antes de penetrar no solo. É importante neste estilo que as raízes estejam bastante firmes na rocha e de forma natural. A árvore por si pode ter qualquer estilo, embora fique menos agradável o Estilo Vassoura (Hokidashi) e o Ereto formal (Chokkan).

Sharimiki

sharimiki

Não é difícil encontrarmos na natureza uma árvore com troncos inicialmente vivos, mas com uma terminação seca e morta, muitas vezes por ter sido atingido por um raio. São essas árvores que o estilo Sharimiki representa. Este estilo é obtido através da coleta de árvores na natureza (yamadori) ou artificialmente (Jin, Shari e Madeira – Arrastada). Estilo em que a planta apresenta uma parcela significativa de seu tronco descascado, com a madeira parcialmente morta.

Korabuki

kurabuki

Estilo em que a base do tronco estende-se em sua volta formando uma estrutura parecida com o casco de uma tartaruga. Atualmente é raro de encontrar.

Sabamiki

sabamiki

São aquelas árvores que apresentam o tronco partido e oco, em decorrência dos efeitos da natureza, como por exemplo, os raios e erosões que apodrecem uma parte da árvore. Neste estilo é conveniente trabalhar com árvores que possuem uma madeira bastante resistente.

Bankan

bankan

Este talvez seja o mais excêntrico de todos os estilos, pois o bonsai Bankan tem um tronco formando círculos e arcos consecutivos.As árvores neste estilo destacam-se pela sua aparência de velhice. As curvas do tronco e as partes de madeira morta lhes dão um aspecto trágico e lhes fazem majestosas. Representam aquelas árvores crescendo em zonas altas, expostas à ação da neve, dos raios, das tormentas, etc.

É um estilo muito apreciado e bastante valorizado pela dificuldade técnica em manter viva uma árvore, com apenas uma parte do seu tronco vivo. Muitos dos bonsai naturais encontrados nas montanhas e modelados pela natureza se adaptam a este estilo. As árvores neste estilo destacam-se pela sua aparência de velhice. As curvas do tronco e as partes de madeira morta lhes dão um aspecto trágico e lhes fazem majestosas. Representam aquelas árvores crescendo em zonas altas, expostas à ação da neve, dos raios, das tormentas, etc.

Nejikan

neijikan

São aquelas árvores com o tronco rugoso e retorcido. É uma característica que aparece com a idade de algumas espécies, como algaroba, a granada, a ubaia azeda e a oliveira. Geralmente, a casca se retorce em espiral, dando um efeito muito atraente à arvore.O tronco da árvore deve percorrer um movimento axial. O nejikan é um belíssimo estilo e produz um efeito ainda mais interessante em espécies de tronco particularmente bonito.

Saikei

saikei

Saikei é a arte de criar paisagens miniaturas vivas. Utiliza-se árvores vivas – bonsai ou mame bonsai – combinando com pedras, pedriscos, areia, vegetações de forração e musgos. Deve-se trabalhar a escala e a granulometria o melhor possível. Pode ser feito em vasos, em pedras ou em outros tipos de superfície. O solo é “esculpido” e as pedras, arranjadas como na natureza.

Para os galhos crescerem mais
Deixar a ponteira (broto apical) sem podar por mais ou menos 2 (dois) anos e depois cortar.

Antigamente, deixava-se os brotos da base crescerem para engrossar o tronco, porém agora sabe-se que funciona melhor com a ponteira.

Procure não fazer o corte do broto apical muito próximo do novo ápice para não correr o risco do futuro ápice secar.

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