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Posts para categoria ‘Bonsai e Samambaias’

Caliandra

Um perfeito bonsai deve ter um tronco com visual envelhecido e uma vigorosa formação de galhos e folhas. Para se obter bons resultados, deve-se fazer intervenções contínuas, tais como podas de formação, limpeza e outros tratos culturais. Existem equipamentos especiais para se fazer a poda e condução de um bonsai, consistindo basicamente de tesouras e facas, com suas variações.

Para se dar forma ao bonsai, são utilizados arames de várias espessuras, os quais são colocados envolvendo os ramos e o tronco. Em seguida, faz-se podas contínuas tanto na parte aérea como nas raízes.

A poda se divide em duas etapas: a poda de formação e a poda de manutenção.

A primeira é realizada no período de estabelecimento do bonsai, que geralmente é de no mínimo um ano. Consiste em retirar os galhos e folhas excedentes, deixando um aspecto de árvore adulta. A poda de manutenção é tão importante para o bonsai quanto à poda de formação, e deve fazer parte do dia-a-dia.

Ela ajuda a dar uma forma particular ao bonsai, além de garantir a sua sobrevivência. A poda, de maneira geral, restringe o  crescimento descontrolado, sendo possível controlar o número e o tamanho dos galhos que iriam permanecer no bonsai.

A apara das folhas deve ser feita principalmente em espécies como castanheira ou carvalho. No inverno, deve-se retirar todas as folhas ou reduzir o seu número para que no verão, sejam substituídas por folhas menores.

A imposição da forma pela utilização de fios metálicos deve ser realizada com habilidade e cuidado. A utilização desses fios é que vai dar formas exóticas e graciosas aos bonsais. Quando se amarrar o bonsai, o arame não pode ficar muito apertado, pois pode deixar marcas no caule e nos galhos. Sendo assim, o fio deve ser retirado e recolocado periodicamente.

Para começar uma poda de formação, deve-se cortar a raiz pivotante e o ápice caulinar; isto forçará a planta a emitir ramos e raízes laterais.

A poda de manutenção consiste em retirar os ramos e raízes excedentes, e também o excesso de folhas. Procedendo-se então, regularmente, a poda de manutenção, pode-se ter a conservação de um bonsai por mais de 200 anos.

Uma consideração importante: deve-se manter os equipamentos de poda e de limpeza sempre limpos e higienizados, para se evitar uma eventual contaminação do bonsai por alguma doença.

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Como e com que frequência regar um bonsai?
Regar um bonsai é molhar toda a terra que esta dentro do vaso. Coloque água potável por cima da terra em toda a superfície até que esta comece a sair por baixo nos orifícios do vaso. No dias mais quentes pode-se molhar também a copa e galhos.

Já a frequência das regas vai depender principalmente do tamanho do vaso e das condições climáticas como temperatura e umidade do ar. Normalmente vasos com até 30 cm de comprimento e/ou vasos muito rasos devem ser regados todos os dias quando a umidade do ar estiver baixa e a temperatura acima de 20oC.
Muito cuidado com os extremos: Em dias de muito calor (acima de 30oC) regue duas vezes ao dia. Em dias de muito frio (abaixo de 15oC) regue a cada dois dias.

Vasos maiores do que 30 cm, normalmente a frequência de rega é menor, mas tome muito cuidado, geralmente um bonsai não fica mais do que dois dias sem água.
As árvores no geral não gostam de muita umidade na terra. Por isso geralmente devemos regar os bonsai somente quando a terra do vaso estiver quase seca.
Vale muito a nossa observação constante, tanto do clima quanto da umidade da terra. A verificação da umidade da terra pode ser feita facilmente tocando-se a terra com os dedos.

A Vaporização das folhas somente é necessária quando a umidade do ar estiver baixa. Nesta situação é conveniente que faça uma vaporização leve somente sobre as folhas preferivelmente a sombra com água potável, no mínimo, três vezes por dia. Outra função importante da vaporização é quando feita sobre as raízes finas expostas em alguns determinados estilos (Ex.:”raiz exposta”, “raiz sobre pedra” e outros). Também é importante no cultivo do musgo que, se for usado, não deve ocupar mais do que a metade da superfície da terra do bonsai, para que esta “respire”. O musgo deve ser borrifado levemente em torno de três vezes ao dia sem que a terra do bonsai se umedeça.

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Um dos maiores prazeres daqueles amam a natureza é contemplá-la bela e saudável. Também é muito agradável quando adubamos uma árvore e ela responde ao tratamento que lhe dispensamos.

A melhor maneira de nos comunicarmos com nossas plantas é conhecendo suas necessidades e sabendo como elas reagem aos tratamentos empregados. Aqui procuro descrever maneiras simples de como as plantas se comunicam conosco, através de sua aparência e reações, e o que podemos fazer para ajudá-las.

Sintomas - Planta crescendo somente de um lado.
Causas – Provavelmente o sol esta batendo somente de um lado do bonsai.
Providencias – Virar o bonsai pelo menos uma vez por semana para que ele possa tomar sol em toda sua volta.

Sintomas – Algumas folhas estão secas ou amareladas.
Causas - Às vezes os vegetais trocam naturalmente suas folhas.
Providências - Retirar as folhas velhas ou muito amarelas.

Sintomas – Alguns dos galhos estão fracos comparados com outros.
Causas - A árvore esta dando prioridade de crescimentos.
Providências – Podar constantemente os galhos fracos para que ramifiquem e se avolumem.

Sintomas – As folhas estão sujas
Causas – A poeira e a poluição estão se depositando nas folhas
Providências – Lave o bonsai com jato de água forte. Além de limpar você poderá até eliminar alguns insertos nocivos.

Sintomas - As pontas das folhas escurecem e depois de um tempo caem
Causas – Pouca água na rega.
Providências – Melhore a qualidade da rega tomando cuidado para molhar toda a terra do vaso. Aumentar a freqüência das regas.

Sintomas - Pouca produção de flores
Causas – Excesso de Nitrogênio na adubação.
Providências - Adube com menos freqüência. Quando o fizer, escolha adubos com pouca concentração de nitrogênio. Adubar menos durante o inverno.

Sintomas – Alguns galhos estão crescendo de forma exagerada e as folhas ficam claras e grandes.
Causas – Iluminação deficiente e excesso de nitrogênio,
Providências – Colocar em local onde a incidência de luz solar se faça diretamente sobre as folhas por um período maior.

Sintomas – As folhas ficam amareladas, dobram-se e murcham.
Causas – Excesso de calor.
Providências – Mude o local por um mais ventilado e fresco.

Sintomas - Sobre as folhas existe um pó branco, parecido com sal.
Causas – Acumulo de cálcio e sais, da água da rega, sobre as folhas.
Providências - Limpar as folhas com pano ou algodão embebido em um pouco de óleo vegetal.

Sintomas - As raízes estão saindo pelos buracos de drenagem.
Causas - Vaso pequeno.
Providências - Periodicamente é necessário trocar a terra dos bonsai e podar as raízes. Faça isto no período e na freqüência correta.

Sintomas - Folhas furadas, raspadas e com rastros líquidos.
Causas - Ataque de Lesmas.
Providências – Retire e mate as lesmas durante a noite. Faça uma armadilha com um copo de cerveja perto do vaso. Elas irão beber e se afogar.

Sintomas – Folhas com manchas coloridas pequenas. Elas murcham e morrem depois de um tempo.
Causas – Ataque de Fungos.
Providências – Destrua as folhas infectadas e não molhe as folhas nas regas. Diminua a freqüência das regas e coloque a planta em local bem arejado.

Sintomas – Folhas dobrando e flores feias. A planta não cresce.
Causas - Ataque de ácaros.
Providências - Lavar a parte aérea do bonsai com água morna (Use chuveirinho do Banheiro). Aplicar inseticida adequado. Procure orientação.

Sintomas – Planta ficando feia, folhas apresentando manchas brancas que posteriormente ficam amarelas. Teias de aranha estão entre os galhos.
Causas - Ataques de ácaros vermelhos ou verdes.
Providências - Lavar a parte aérea do bonsai com água morna (Use chuveirinho do Banheiro). Aplicar inseticida adequado. Procure orientação.

Sintomas – Folhas com um liquido pegajoso.
Causas - Este liquido é excremento de insetos. Sinal de infestação.
Providências - Lave a parte aérea do bonsai com água morna e detergente, enxágüe com água morna. Pulverizar com inseticida.

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As pragas mais comuns:
- Pulgões – chamados também de piolho de planta, são verde-claro, amarronzados e pretos. Podem ser retirados com cotonetes embebidos em água ou álcool, quando descoberto no começo. Os sintomas apresentados são atrofia dos brotos novos, folhas que amarelam e enrugam e, presença de formigas que apreciam a substância açucarada que os pulgões excretam. Grandes infestações devem ser combatidas com:
. Calda de Fumo
. Macerado de alho
. Macerado de urtiga

- Cochonilhas –
Pequenos insetos de 2 a 5 mm de comprimento, de formato arredondado e cores variando do entre branco, marrom e esverdeado. Existem dois tipos: de carapaças ( escamas) e as farinhosas, que se apresentam revestidas por uma secreção serosa que lembra o algodão. Percebendo-se no início podemos combatê-la com cotonete embebido em álcool metílico. Os sintomas são folhas que nascem enroladas e com manchas amareladas, podendo apresentar-se meladas. Os botões florais caem antes de se abrirem e a planta mostra-se sem viço e com crescimento estacionado.
Grandes infestações usar:
. Calda de fumo com sabão
. Óleo mineral
. Malathion

- Ácaros – Assemelha-se a um carrapato ligeiramente peludo com 8 patas. Podem atacar os tecidos internos das plantas, caules, folhas e até raízes. No início podemos eliminá-los pulverizando água morna nas folhas e retirando os ácaros com com esponja ou cotonete embebido em álcool. A pulverização com calda de fumo ajuda. Casos extremos usar acaricidas à base de Enxofre, aplicados com muito cuidado. Sintomas são as folhas apresentarem partes esbranquiçadas, às vezes com os bordos enrolados. Em alguns casos nota-se a presença de finíssimas teias brancas nas folhas ou outras com aparência de ferrugem. Mais tarde, caules e folhas escurecem e tornam-se crespos e, se a planta chega a florescer, as flores são menores e defeituosas. Existem umas aranhas vermelhas também chamadas de ácaros que podem ser combatidas com borrifação de água constante ou aplicação de enxofre.
- Brocas – São insetos que perfuram troncos e hastes lenhosas para lá depositarem seus ovos. As larvas que nascem cavam galerias no interior do caule. Sintomas são reconhecidos por orifícios no tronco ou caule. Se a infestação estiver somente em um galho devemos arrancá-lo. Aplicar nos outros galhos uma pasta à base de Fosfato de Alumínio. Pode-se prevenir o ataque de brocas fazendo uma pasta de cinza de madeira misturada com água e com ela rebocar o tronco.

- Lesmas e Caracóis – Como precisam manter-se hidratados passam os dias escondidos sob pedras ou madeiras ou outros locais úmidos. À noite fazem o estrago. Sal de cozinha tem a propriedade de derreter lesmas. Retire os caracóis com as mãos.

- Formigas – Todos sabemos como controlá-las mas existem plantas que tem a propriedade de afastá-las como a hortelã. O gergelim não afasta mas quando as formigas levam o gergelim para dentro do formigueiro, as folhas em contato com a umidade do formigueiro liberam uma substância tóxica que envenena as formigas.

- Lagartas – É necessária a nossa observação e localizar seus ninhos no verso das folhas ou em folhas enroladas. Para grandes infestações pulverizações com inseticidas biológicos como o Dipel ou Agropel, provocam uma doença bacteriana mortal na lagarta. Uma maneira de afugentá-las é evitar que as borboletas ou mariposas cheguem perto plantando a sálvia, alecrim, hortelã e alho porró. Estas plantas afugentam as borboletas.

- Tatuzinhos e Trips – Para eliminá-los utiliza-se creolina aplicada em seus esconderijos: locais escuros e úmidos. Como a creolina leva apenas 5 minutos para matá-los, convém lavar o local um pouco depois pois o produto e prejudicial a micro fauna que mantém o solo saudável.

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