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Posts para categoria ‘Bonsai e Samambaias’

Platycerium coronarium

Habitando a terra há mais de 360 milhões de anos, as samambaias são conhecidas como fetos da natureza. Há cerca de 18 espécies de Platycerium, alguns são muito raros e bastante exigentes, outros são comuns e fáceis de cuidar.

Herbácea epífita, pertence à família polipodiaceae, é nativa da áreas tropicais e temperadas da América do Sul, África, Sudeste da Ásia, Austrália e Nova Guiné, perene, acaule e muito ornamental.

Habitando a terra há mais de 360 milhões de anos, as samambaias são conhecidas como fetos da natureza.

Há cerca de 18 espécies de Platycerium, alguns são muito raros e bastante exigentes, outros são comuns e fáceis de cuidar.

Cultivadas especialmente em jardins tropicais, fixam-se em árvores, pedras e placas de madeira.

O Platycerium consiste basicamente em 3 partes: as raízes, frondes estéreis ou basais e frondes férteis.

Raízes são pequenas e às vezes difícil de ver.

Folhas do platycerium são chamadas de “fronde”.

Frondes estéreis ou basais são em forma de escudo ou de rim, laminada fechando-se contra a árvore, para proteger as raízes da samambaia de danos e dessecação.

Em algumas espécies de Platycerium a margem superior desta fronde, forma uma coroa aberta. Esta fronde é responsável pelo desenvolvimento da planta, uma vez que retira água e nutrientes do ar e servem para reter a queda de detritos, como insetos mortos e pedaços de material vegetal; é neste ponto que a samambaia obtém seus minerais e outros nutrientes. Quando envelhece, uma nova fronde logo aparece para substituí-la.

Frondes férteis são grandes, pendentes, verde-escuras, com textura de couro e revestidas por uma camada fina, esbranquiçada, que lhe dá um aspecto aveludado, de cor verde-prateado.

São profundamente recortadas, bifurcadas, formando verdadeiras armações parecidas com chifres de veado. Nas extremidades inferiores desses recortes surgem densos esporângios, estruturas produtoras de esporos, em faixas ou agrupados.

Platycerium_bifurcatum

Cuidados com o Chifre-de-veado
Clima: Tropical e Subtropical

Para fixar um Platycerium, é preciso embrulhar a massa de raízes esponjosas em uma mistura de partes iguais de turfa e sphagnum, amarrar este pacote de forma segura na árvore, usar de preferência um cordão feito de algodão, evitar o de nylon. Mantenha a planta e o suporte úmidos, até que tenham aderido ao suporte.

Na fase de crescimento, regar duas vezes por semana no verão, deixando a fibra ficar bem umedecida e permitir que que o substrato fique quase seco, antes da nova rega. No inverno, apenas uma rega por semana. Quando adulta, ter mais moderação, dando apenas água suficiente para que o substrato fique levemente úmido.

Se a planta estiver murcha, mergulhe a parte que contém as raízes num recipiente largo com água. No verão, deixar a planta mergulhada durante uns 15 min. e no inverno, apenas 2 min. Espere escorrer todo o excesso de água antes de pendurá-la novamente. Evite molhar as folhas com frequência.

O Platycerium possui uma película que reveste suas folhas, a remoção dessa capa protetora, implica na rápida desidratação das folhas. Se houver necessidade de limpar a planta, recomenda-se que coloque a planta sob chuva suave, com temperatura amena ou pela névoa de pulverização, nunca usar jatos de água, esponja ou pincéis.

Adubo
Fertilizar o Chifre de veado, irá promover um crescimento vigoroso, em plantas mais jovens. É recomendado o uso de adubo líquido, misturado com a água de regar, pelo menos uma vez ao mês durante a primavera-verão, muitos usam a metade da dose de fertilizante para orquídeas ou Osmocote, adubo de liberação lenta e uma vez a cada dois meses no outono-inverno. Quando adulto, adubar apenas 2 vezes ao ano.

Alguns cultivadores usam adubo orgânico, colocando pequenos pedaços de casca de banana e até pequenos insetos na coroa da planta.

Sobre o Chifre de veado
Platycerium tem sido estudado por sua capacidade de remover alguns poluentes químicos do ar.

Propagação
Multiplica-se por esporos e principalmente pelas mudas pequenas que as raízes formam na superfície do substrato. Se as condições forem adequadas, como nos trópicos úmidos, onde nunca faz frio ou raramente seca, os esporos germinam naturalmente em árvores circundantes.

Algumas das espécies mais cultivadas:

Platycerium bifurcatum

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Suas folhas basais nascem verde e com o tempo tornam-se amarronzadas, são de fina espessura e se aderem ao substrato. As folhas férteis, são verde-acinzentadas, duplamente bifurcadas de até 0,90 cm de comprimento. Resistente ao frio. Nativa da Austrália e da Polinésia.

Platycerium grande

Platycerium grande

As folhas basais são enormes, verde-clara e lobadas. A folhas férteis possuem dois lóbulos, de onde saem várias frondes bastante pendentes, bifurcadas atingindo até 2 metros de comprimento. Na parte inferior desse lóbulo há uma grande mancha de esporos. Nativa das Filipinas.

Platycerium holtomii

Platycerium holtomii

Folhas basais recortadas, a parte de cima vegeta solta e avança para frente, a parte de baixo é arredondada e presa firmemente ao suporte. São de cor verde, tornando-se com o tempo amarronzadas. As folhas férteis são de cor verde claro, levemente reclinadas e possuem muitas bifurcações. Nativa da Ásia.

Platycerium vassei

Platycerium vassei

É o único platycerium que tem a folha basal naturalmente marrom. Os escudos tornam-se muito densos e duros, como textura de couro. As folhas férteis são verde-acinzentadas, nascem eretas e tornam-se ascendentes. Nativa de Madagascar.

Platycerium willinckii

Platycerium willinckii

Possui folhas basais bem altas, com uma bifurcação basal irregular, se envolvem em torno da árvore ou suporte em que esta fixada. As folhas férteis são muito parecidas com um chifre-de-veado e apresentam uma leve penugem prateada. Resistente ao frio. Nativa da Austrália.

Platycerium superbum

Platycerium superbum

Folhas basais amplas, redondas em forma de rim, de até 1,50 m, com a margem superior em forma de leque. Folhas férteis são inclinadas, de até 1 m, geralmente crescendo em pares e com tamanhos iguais. Resistente ao frio. Nativa da Austrália.

Platycerium veitchii

Platycerium veitchii

Folhas basais longas, finas, na cor azul-cinzento, devido a grande quantidade de penugem prateada. Crescem na vertical, acima da folha estéril. Resistente ao frio, a seca e ao sol. Nativa da Austrália.

Platycerium elephantotis

Platycerium elephantotis

A parte superior da folha basal é bastante alta, grande, ereta, ondulada e de cor verde-limão. As folhas férteis são arredondadas em suas extremidades. Este platycerium tem a fama de ser difícil de crescer, mas o motivo é que o elephantotis, se diferencia um pouco dos outros platycerium, por precisar estar sempre úmido e em local mais sombreado. Nativa da África.

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adenium

As rosas-do-deserto, dependendo dos cuidados podem florir o ano. Existem algumas exceções quanto à sua floração, que costuma ser retardada pela queda de folhas nos locais de clima temperado e em alguns casos pode até entrar em dormência durante o inverno.

Mas isso é válido apenas para regiões onde o inverno costuma ser mais rigoroso, e quando acontecem, as dormências não ultrapassam os dois meses. Já em regiões tropicais, a floração pode ocorrer durante todo o ano.

Para fazer as rosas-do-deserto florirem existem duas técnicas, a adubação ou poda drástica. Confira:

Comecemos pela poda drástica. Neste método, devemos eliminar todas as folhas e mesmo alguns galhos da nossa planta que estejam distanciados entre cinco e quinze centímetros do caudex.

As folhas, quando eliminadas, estimulam novas brotações por fazer com que a planta entenda que deve concentrar as suas energias em foliação, afinal ela precisa realizar a fotossíntese. Aproveite a poda para dar formato à planta, por exemplo, dando mais ênfase à copa.

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Não se assuste com a aparência da planta, ela ficará feia e pelada neste período, mas isto não deve ser motivo para escondê-la da vista das pessoas. Ela precisará de sol para estimular a foliação.

Reaproveite os ramos retirados da rosa-do-deserto. Em nosso artigo sobre como fazer estaquia de rosas-do-deserto, que deixei o link mais acima, explicamos bem como utilizar estes ramos para dar vida à novas rosas-do-deserto. Estas, com o tempo, também irão florir.

Utilize sempre ferramentas de poda em bom estado, limpas (esterilizadas) e afiadas para cortar os ramos. Uma ferramenta com um corte fraco pode destruir as fibras encontradas nos galhos e ramos, atrofiando-os.

No caso da rosa-do-deserto, planta suculenta – e não é atoa que tem “obesus” no nome científico -, cicatriza rapidamente, dispensando o trabalho de limpar o local do corte.

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De início, deixe a planta num local sombreado ou meio sombreado por quatro dias, até que a planta possa iniciar a sua cicatrização. Após este período, deixe-a receber o sol durante a manhã por até três horas, mas evite os horários mais quentes do dia.

A outra maneira de se estimular a floração é através da adubação. Este método dá menos trabalho à quem cuida de sua rosa-do-deserto, mas exige alguns produtos que podem ser comprados em lojas para jardim. A adubação consistirá em dar para a planta os nutrientes necessários para a floração, não em abundância ou em escassez, mas na medida certa.

rosa-do-deserto

Os principais nutrientes para a floração, em ordem de importância, são: potássio, cálcio e fósforo. No entanto, deve-se evitar o nitrogênio em excesso.

Digo porque o potássio e fósforo podem ser encontrados nos adubos NPK comuns, enquanto o cálcio pode vir de pó de osso ou cascas de ovos moídas. No caso do NPK (Nitrogênio, Fósforo e Potássio), procure uma medida do tipo 5-8-8 ou 5-10-10.

Caso você seja um adepto ao natural e orgânico e costuma evitar o uso destes suplementos químicos comerciais, é possível dar o que a planta precisa utilizando materiais orgânicos como cascas de banana, farinha de osso e cascas de ovos, misturados num composto orgânico.

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samambaia-de-metro

Febre nos anos 80, a exótica planta ressurge com destaque em modernos projetos de paisagismo.

Pouca gente sabe, mas a samambaia que todo mundo conhece – e que marcava presença em nove de cada dez lares nos anos 80 – é apenas um dos muitos tipos desta planta. A mais famosa, é a chamada samambaia-de-metro. Outras, conhecidas como avenca, chifre-de-veado, renda-portuguesa e renda-francesa são também samambaias.

Depois de anos esquecida e até mesmo considerada por muitos como algo kitch na decoração (se é que podemos falar em moda quando o assunto são as plantas), ela volta a figurar em projetos de paisagismo contemporâneos, em especial nos jardins verticais.

A samambaia é um dos primeiros DNA’s da Terra. Junto com os musgos, são as plantas mais antigas do planeta. Há anos, voltei a usá-las em jardins verticais não só por sua textura maravilhosa, mas porque de fato trata-se de um clássico, em especial as de metro.

A palavra samambaia significa, do tupi-guarani, “aquilo que se desenrola no próprio tronco”.

renda-portuguesa

Houve época em que jardins impecáveis exibiam rendas portuguesas gigantes forrando o gramado, enquanto as samambaias de metro se despencavam de seus xaxins presos no teto com suas pontas chegando quase a tocar o chão. Hoje, elas estão reconquistando seu espaço, com sua linda gama de verdes.

Xaxim, não, coxim
O xaxim – onde as samambaias eram normalmente plantadas – tem origem em uma variedade nativa da própria planta, a samambaiaçu.

O xaxim era o substrato excelente para as samambaias, porque lhes fornecia os nutrientes necessários. Mas, atualmente, está proibida a venda, em função da sua extração indiscriminada na Mata Atlântica, levando quase à extinção.

xaxim

Assim, a saída encontrada por botânicos e agrônomos foi utilizar um material semelhante ao xaxim para a fabricação de vasos e painéis – empregados nos modernos jardins verticais –, que hoje em dia são feitos com fibra de coco. É o chamado coxim.

O aspecto é parecido, porém a fibra de coco não é um substrato tão bom quanto o xaxim. Portanto, as plantas colocadas em vasos ou placas de fibra de coco devem ser sempre acrescidas de um substrato com terra adubada.

Cuide bem da sua samambaia
* As samambaias normalmente gostam de meia sombra e de ambientes úmidos, reproduzindo o habitat na Mata Atlântica;

* Elas não podem ficar expostas ao sol, caso contrário amarelam totalmente. Se for o caso, que seja o sol da manhã, mas de forma indireta;

* As samambaias gostam de ficar sob um terraço, uma árvore, sempre à meia sombra;

* A rega pode ser feita três vezes por semana, no mínimo. Mas tudo depende da estação do ano. No verão, a água evapora mais rápido, então é preciso regá-la mais. No inverno, a umidade permanece na planta, então pode-se regar menos. O importante é manter o vaso sempre úmido;

* A samambaia de metro ou a amazônica devem ficar penduradas em vasos ou placas de fibra de coco. Já as rendas portuguesas e outras samambaias que não ficam pendentes podem ser plantadas na terra, em canteiros, mas em locais sombreados;

* Esse tipo de planta se desenvolve bem em regiões quentes e úmidas, como a Mata Atlântica;

* Uma muda dessa planta precisa de espaço para crescer. A de metro, como o nome já diz, fica imensa;

* Samambaias devem ser totalmente podadas no inverno. Assim, elas brotam em dobro na primavera;

* Para mantê-las saudáveis, deve-se usar adubos nitrogenados, que favorecem as folhas, além de inseticidas contra pulgões e cochonilhas.

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Platycerium ridleyi

O platycerium ridleyi é um dos mais belos Platycerium. Sua folha fértil voltada para cima, parece a galhada do chifre do cervo, no seu habitat natural,  Borneu, Sumatra e Península Malaia, elas crescem no topo de árvores alta, que margeiam os rios, devido a isso necessitam de bastante luminosidade, umidade e ventilação.

A planta atrai insetos que gostam de comer suas tenras folhas de proteção e o rizoma, quando a planta estiver vegetando soltando a folha fértil esta jamais deverá ser danificada na falta desta o rizoma não se desenvolve podendo levar a morte.

Esta samambaia no habitat natural é habitada por formiga e vários tipos de insetos, a folha de proteção vão formando camadas e deixando espaço entre elas, formando um verdadeiro labirinto, local ideal para abrigar espécie de insetos.

Como o crescimento do rizoma é para cima, vai ficando longo e raiz não alcança o substrato e não consegue se sustentar e chegar a quebrar, deve se calçar a planta com uma porção de substrato e amarrar a planta com um fio de náilon, para fixar a planta evitando que o rizoma longo se quebre.

Platycerium ridleyi

A reprodução é feita somente através de esporos não formam mudas. As folhas de proteção arredondada são reniforme, levemente lobulados, profundo sulco irregulares entre as nervuras principais, cresce frouxamente sobre as folhas velhas ficam com o tempo castanho.

Platycerium madagascariense e o Platycerium ridleyi são as duas espécies que possuem folhas de proteção incomum. Podem chegar a medir em torno de 20 a 50 cm de comprimento.

Folhas férteis crescem eretas, tem duas ramificações curtas que são repetidamente bifurcadas em até 5 vezes, uma bifurcação dá origem ao lóbulo fértil na sua base, os últimos lóbulos são curtos, em forma de forquilhas, com pontas arredondadas ou cuneiformes.

O lóbulo de esporos cresce com um pedúnculo em forma de colher, e os esporos são liberados de uma só vez, Platycerium coronarium também tem este tipo de lóbulo em forma de colher e libera esporos de uma só vez.

Deve-seOutono1 tomar bastante cuidado quando uma nova folha fértil estiver desenvolvendo do rizoma, se for danificado o rizoma não se desenvolve levando a planta a morte. Podem chegar medir até 60 cm de comprimento.

Cultivo
O Platycerium ridleyi, necessita de ambiente com bastante luminosidade em torno de 50% de luz, boa ventilação e alta umidade e temperatura, são sensíveis a baixa temperatura, sendo o mínimo de 10ºC, abaixo disso pode danificar a planta. Seu cultivo é considerado difícil, necessitando de atenção constante.