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Posts para categoria ‘Bonsai e Samambaias’

mini samambaia havaiana

Existem inúmeras variedades de samambaia disponíveis no mercado. As mais comumente encontradas são a americana, paulistinha, de metro e a renda francesa, apenas para citar algumas.

Estas plantas, quando bem cultivadas, ficam enormes e frondosas. Muitas são mantidas em suportes suspensos, lançando suas folhas em todas as direções, que podem chegar até o chão.

O que vem chamando a atenção do público a mini samambaia havaiana. Ao contrário de suas parentes mais exuberantes e selvagens, ela não atinge grandes proporções, permanecendo compacta e felpuda por toda a vida.

Esta miniatura de samambaia fica bem em qualquer lugar dentro de casa, desde que tenha luminosidade e umidade suficientes para seu desenvolvimento. Um local próximo a uma janela com luz indireta, como um parapeito, já é apropriado para o cultivo da samambaia havaiana.

É a planta ideal para os lares modernos, com pouco espaço. Além de requerer uma baixa manutenção, esta samambaia é bastante decorativa, apresentando folhas delicadamente trabalhadas.

O curioso é que a mini samambaia havaiana originou-se a partir de uma das diversas variantes existentes da samambaia americana, também conhecida como samambaia de Boston (Nephrolepis exaltata).

Vários cruzamentos, melhoramentos genéticos e mutações originaram esta pequena joia felpuda, bastante diferente da espécie original e que vem se tornando extremamente popular aqui no Brasil.

mini-samambaia

Para diferenciar esta forma compacta e anã da longa samambaia americana, convencionou-se chamar a mini samambaia havaiana de Nephrolepis exaltata ‘Marissa’. Trata-se de uma planta pertencente à família botânica Davalliaceae.

É importante não confundir esta miniatura de samambaia com o musgo tapete, do gênero Selaginella. A aparência semelhante não é mera coincidência, uma vez que samambaias e selaginelas são aparentadas.

Uma pergunta que muitos fazem é se ela vai crescer. As folhas desta planta permanecem compactas durante todo o ciclo de vida, não crescendo em comprimento. O tamanho não costuma ultrapassar aquele observado nas fotos que ilustram este artigo.

A planta é geneticamente miniaturizada, de modo que apenas desenvolve novas folhas, à medida que perde as mais antigas.

Assim como acontece com todas as samambaias, o crescimento ocorre na horizontal, com o adensamento da touceira e desenvolvimento do rizoma. De tempos em tempos, pode ser interessante desenvasá-la e fazer a divisão da planta, de modo a fornecer mais espaço às raízes.

Nesta ocasião, as folhas mais antigas e secas podem ser removidas e novas mudas podem ser produzidas através da separação da touceira. Logo após o replante, é importante manter a mini samambaia em um local bem sombreado, protegido do sol, com bastante umidade ambiente. Estas condições vão ajudar na recuperação da planta.

Sempre fui apaixonado por esta miniatura de samambaia. Embora seja popularmente conhecida como samambaia havaiana, ela é originária de várias localidades de clima tropical ao redor do mundo, em diferentes continentes.

Em comum, estes habitats costumam fornecer elevados níveis de umidade ambiente às plantas que neles se desenvolvem.

A mini samambaia permanecerá compacta, com sua aparência escultural e felpuda, sendo extremamente dócil e companheira, visto que pode ir para qualquer lugar.

samambaia havaiana

Como cuidar da mini samambaia
A mini samambaia havaiana aprecia um solo rico em matéria orgânica. Há muito tempo, era costume se cultivar samambaias em xaxim. Hoje em dia, esta prática não é mais aceitável, já que a planta que produz o xaxim encontra-se sob risco de extinção.

Por lei, a extração e comercialização de xaxim encontra-se proibida. Atualmente, estão disponíveis no mercado diferentes substratos e misturas de materiais alternativos, incluindo a fibra de coco, nos quais podemos cultivar a mini samambaia havaiana.

Geralmente, ela ficará muito bem no vaso em que vem do produtor. Uma mistura de terra vegetal e substrato para plantas epífitas, com casca de pinus, carvão vegetal e fibra de coco pode produzir um bom substrato para o cultivo da samambaia havaiana.

Como o vaso de barro seca muito rapidamente, ele não costuma ser apropriado para o cultivo das samambaias em geral. O vaso de plástico apresenta a vantagem de ser leve, poder ser pendurado em qualquer lugar, além de reter a umidade do substrato por mais tempo.

O bom deste material  é porque pode-se aferir o peso do vaso como uma indicação do nível de umidade em seu interior. Um vaso leve é um indicativo de que o substrato já secou e pode ser regado novamente. Este procedimento evita que reguemos a mini samambaia em excesso.

A adubação pode ser química ou orgânica, dependendo da preferência do cultivador. Particularmente, gosto da adubação química, do tipo NPK, por ser inodora e bastante prática.

samambaia_havaiana

Adubos orgânicos necessitam ser decompostos para a liberação dos nutrientes às raízes da planta. Durante este processo, é comum que o material exale odores desagradáveis, além de atrair insetos. Quando a mini samambaia é cultivada dentro de casa, estes adubos podem causar problemas.

Como é bastante antiga, a samambaia havaiana não produz flores nem sementes. Sendo assim, não necessita de uma adubação muito sofisticada nem intensa. Qualquer fórmula para jardinagem amadora, aplicada a cada quinze dias, dará conta do recado.

Existem no mercado formulações próprias para a manutenção de folhagens. É sempre bom salientar que o excesso de adubação, seja de qual tipo for, pode fazer mal à mini samambaia. Um sinal de que há sais acumulados no solo é que as pontas das folhas ficam queimadas.

Por este motivo, é importante sempre regar a planta em abundância, até que a água escorra bem a partir do fundo do vaso, de modo a eliminar materiais em decomposição e excesso de sais minerais da adubação.

O aspecto mais importante no cultivo da mini samambaia havaiana é a manutenção do correto nível de umidade relativa do ar. Isto não quer dizer que o vaso deva ser encharcado, nem regado com muita frequência.

Deve-se evitar apenas que ele fique completamente seco, por muito tempo. A samambaia havaiana, como todas as suas parentes, aprecia uma fina borrifada de água em suas folhas, de tempos em tempos.

A ocorrência de pragas, como cochonilhas e pulgões, não é muito comum na mini samambaia. De qualquer forma, é sempre bom inspecioná-la periodicamente.

Estes parasitas costumam chegar às plantas através do vento, além de serem trazidas por outros insetos vetores, como formigas.

Nephrolepis-exaltata-04

Samambaia havaiana secando
Caso sua mini samambaia esteja secando ou morrendo, algumas condições de temperatura e pressão devem ser verificadas. É importante que ela não esteja tomando sol direto, pois esta radiação excessiva provoca queimaduras nas folhas.

Algumas poucas horas de sol no comecinho da manhã podem ser toleradas e são até benéficas à maioria das plantas. Da mesma forma, o sol ameno do final da tarde é inofensivo à planta.

A samambaia havaiana, assim como suas parentes, não tolera vento, que rouba umidade do ambiente em torno da planta, desidratando-a. Além disso, o roçar das pontas das folhas contra a parede faz com que elas queimem e parem de crescer.

Também é necessário verificar se o ambiente em que a samambaia está não é muito seco. Um termo higrômetro pode ajudar bastante, neste quesito.

Caso os níveis de umidade relativa do ar estejam muito baixos, o que é comum no interior de casas, apartamentos e escritórios, convém utilizar uma fonte de água nas proximidades, com o intuito de aliviar os sintomas da seca sobre a mini samambaia.

Uma bandeja umidificadora, frequentemente utilizada no cultivo de orquídeas em interiores, é outro item que ajuda bastante a manter a planta hidratada.

O ideal é evitar cultivar a samambaia havaiana em ambientes com ar condicionado, por esta questão do ar muito seco. Uma solução para casos como este é a utilização de umidificadores de ar, que corrigem a umidade relativa do ar, trazendo-a para níveis mais adequados, não somente para o cultivo de plantas, mas também para a saúde humana.

Durante invernos muito secos, nas grandes cidades, há quem recomende o uso de bacias com água e toalhas molhadas, no interior do quarto, para ajudar a elevar a umidade no ambiente.

Caso esteja tudo certo externamente, e a samambaia havaiana continue secando, convém retirar a planta do vaso e verificar o estado de suas raízes.

Pode ser necessário remover o substrato antigo, dar uma boa lavada nas raízes e plantar a mini samambaia em um novo vaso, com terra preparada adequadamente e com dreno no fundo.

O ideal é usar uma mistura de substrato para plantas epífitas, geralmente composto por casca de pinus, carvão vegetal e fibra de coco, com terra vegetal adubada.  Uma camada generosa de pedrisco, brita ou argila expandida no fundo do vaso ajuda na drenagem.

Por cima deste material, convém colocar um pedaço de manta geotêxtil, para evitar que a terra e as raízes escapem e misturem-se ao pedrisco.

Em resumo, para evitar que a mini samambaia seque ou morra, o principal cuidado a ser tomado é não regar em excesso. Por outro lado, é importante evitar que o solo permaneça seco por muito tempo.

Mais do que as regas, a umidade relativa do ar no ambiente de cultivo é o fator crucial para um bom desenvolvimento deste tipo de planta.

mini samambaia havaiana

Por estar sempre presente no ambiente doméstico, existe o risco de que a mini samambaia havaiana seja ingerida acidentalmente, seja por animais ou crianças pequenas.

Algumas plantas pteridófitas possuem substâncias tóxicas aos mamíferos, mas este não é o caso da samambaia havaiana. Ainda assim, claro que é sempre conveniente tentarmos evitar que estes incidentes de ingestão ocorram. Mas não há relatos de que a mini samambaia seja venenosa.

Tomadas estas devidas precauções, a mini samambaia havaiana viverá por anos a fio, emitindo novas folhas compactas e felpudas, tornando-se uma verdadeira escultura em forma de planta.

É natural que as folhas mais antigas, próximas à base, venham a amarelar e secar. Podem ser podadas, para que novos brotos em forma de feto surjam e cresçam.

água6

avenca-roxa

Há um pequeno grupo de plantas cujas folhagens fogem ao lugar comum imposto pelo onipresente verde, em suas mais diversas tonalidades. É o caso da espécie Oxalis hedysaroides ‘Rubra’, cujo nome popular mais comumente utilizado é avenca-roxa.

Também há quem a chame de avenca roxa-rubra. Na verdade, suas folhas apresentam um tom de púrpura que tende ao vermelho.

Outros apelidos frequentemente atribuídos à Oxalis hedysaroides ‘Rubra’ são avenca-japonesa e azedinha. No entanto, as avencas verdadeiras pertencem à família botânica Pteridaceae, o que não é o caso da avenca-roxa.

Ela é parente do popular trevo-roxo, cujo nome científico é Oxalis triangulares atropurpurea. As diferentes espécies do gênero Oxalis fazem parte da família Oxalidaceae.

A avenca-roxa é conhecida por apresentar altas concentrações de ácido oxálico em suas folhas, originando-se deste fato o nome popular azedinha. Não se trata de uma substância tóxica. De fato, muitas espécies do gênero Oxalis são consideradas PANCs, plantas alimentícias não convencionais.

O sabor ácido destas espécies costuma dar um toque especial às saladas. No entanto, existem relatos de que o ácido oxálico, se ingerido em grandes quantidades, pode causar algum tipo de intoxicação, principalmente em crianças e animais domésticos.

Em países de língua inglesa, a avenca-roxa é conhecida como samambaia-de-fogo, graças à coloração avermelhada de suas folhas. No entanto, como sabemos, também não se trata de uma samambaia verdadeira.

avenca roxa

Assim como acontece com o trevo-roxo, considerado comum demais, no Brasil, a avenca roxa recebe mais destaque em países do hemisfério norte, onde costuma ser cultivada como planta ornamental, principalmente em ambientes internos. Trata-se de uma típica planta cultivada nos parapeitos das janelas.

A espécie Oxalis hedysaroides é originária do continente americano, ocorrendo nativamente em países como Colômbia, Venezuela e Equador. A avenca-roxa aprecia as temperaturas amenas e constantes ao longo de todo o ano, típicas de regiões tropicais, de modo que sua adaptação aos ambientes dentro de casas e apartamentos é bastante facilitada.

Para que a avenca-roxa adquira a belíssima tonalidade avermelhada de suas folhas, é necessário que seu local de cultivo receba bastante luminosidade, inclusive com algumas horas de sol direto por dia, no início da manhã ou final da tarde.

Oxalis hedysaroides 'Rubra'

Durante as horas mais quentes do dia, convém proteger a planta com uma cortina fina ou tela de sombreamento.

As flores da avenca roxa podem surgir ao longo de todo o ano. Estas estruturas apresentam cinco pétalas em um tom bem vivo de amarelo, que contrasta lindamente com a superfície púrpura da folhagem.

Quanto mais iluminado for o ambiente de cultivo, mais abundantes serão as florações da Oxalis hedysaroides. Da mesma forma que outras espécies do gênero, a avenca-roxa move suas folhas constantemente, ao longo do dia, em resposta à luminosidade incidente. Durante a noite, as folhas se fecham, como borboletas em repouso.

A avenca-roxa pode ser cultivada em um solo composto por terra vegetal e matéria orgânica, em partes iguais. Substratos adubados, próprios para o cultivo de folhagens em geral, podem ser comprados prontos para o uso. O importante é que o material seja bem aerado, fértil, pouco compactado e facilmente drenável.

O vaso mais prático para o cultivo da avenca-roxa é o de plástico, por ser mais leve e apresentar a capacidade de reter a umidade do solo por um período mais prolongado. O substrato deve ser mantido sempre levemente úmido, nunca encharcado.

É importante reduzir a frequência das regas durante o período em que a Oxalis hedysaroides encontra-se em seu período de dormência, tipicamente durante os meses de inverno.

A avenca roxa forma um pequeno arbusto que chega a trinta centímetros de altura, apresentando um porte mais alto em relação aos trevos em geral.

Esta é uma planta que se desenvolve bem tanto em ambientes externos como internos. Podas periódicas podem ser realizadas para controlar o tamanho da planta, bem como estimular o adensamento de sua folhagem.

Esta é uma planta que não necessita de uma adubação muito intensa, uma vez que o substrato já é rico em composto orgânico. Uma adubação mineral, complementar, do tipo NPK, pode ser fornecida durante a fase de desenvolvimento da avenca-roxa, principalmente ao longo dos meses mais quentes do ano.

Uma fórmula própria para a manutenção de folhagens é suficiente para garantir um bom desenvolvimento da Oxalis hedysaroides ‘Rubra’. Durante o período de dormência, a fertilização pode ser suspensa.

A propagação da avenca-roxa é bastante tranquila. Podemos aproveitar as estacas resultantes das podas de manutenção, bastando colocá-las para enraizarem em um novo vaso.

avenca roxa

A melhor época para a realização deste procedimento é o início da primavera, quando as temperaturas encontram-se em elevação e o metabolismo da planta está mais ativo. Esta é uma espécie de Oxalis que pode ser multiplicada frequentemente, de modo que novas mudas podem ser distribuídas entre parentes e amigos.

Pouco valorizada em terras tupiniquins, como planta ornamental, a avenca roxa é ideal para compor as florestas urbanas, por ser resistente, de fácil cultivo, e apreciar temperaturas amenas.

Além disso, por apresentar um porte compacto, cabe em qualquer canto, desde que seja bem iluminado. Por fim, eventuais mordiscadas em suas folhas, por parte de gatos curiosos ou crianças espevitadas, não vão resultar em um acidente mais sério.

Convém, no entanto, ficar de olho, já que a ingestão de ácido oxálico em excesso pode causar problemas gástricos.

pingosnas folhas

Asplênio

Primo da samambaia e de origem asiática, o asplênio é caracterizado como uma espécie epífita, cresce preso em troncos de árvores, pedras e outros diferentes apoios.

Em casa ou no escritório, o asplênio pode auxiliar a manter a qualidade do ar do local, beneficiando assim a sua criatividade, a produtividade, o desenvolvimento da mente e a velocidade de resposta.

Sua folhagem tem cor verde-clara, é lustrosa e brilhante, e possui margens onduladas,  formando uma roseta. Sua nervura central é mais escura.

Cultivo
Esse tipo de planta prefere climas úmidos, e se multiplica por esporos, que se desenvolvem na parte inferior das folhas, ou na divisão de orgânicos. Ele nasce enroladinho, com um caule curto, e apresenta um crescimento demorado, porém quando adulto chega a ser uma muda de grande porte.

As folhas longas podem medir de 30 a 90 cm de comprimento, mas chegam a atingir 1 m de altura.

Asplenium nidus

Apesar de ser uma epífita, a planta pode ser cultivada em vasos e canteiros, contanto que o espaço tenha sombra. É importante frisar que o asplênio não retira os nutrientes que originalmente iriam para a planta na qual se apoiou.

Ambientes internos são ideais para ele, por isso são também uma ótima opção para jardins de inverno.  Além disso, é uma excelente espécie para se ter em um jardim vertical, assim como as samambaias e orquídeas.

Cuidado! O asplênio é uma planta delicada que prefere luz indireta. O ideal é posicioná-la em uma área clara, mas que não receba luz direta.

Brilhante e dono de um verde deslumbrante, o asplênio suporta bem a baixa luminosidade. Possui fácil manutenção e é um ótimo purificador de ar, capturando o CO2 do ambiente e convertendo-o em oxigênio.

Asplenium-nidus

Seu solo para o cultivo deve ser rico em matéria orgânica e com boa drenagem. Pode ser irrigado diretamente na terra e aceita bem borrifadas de água nas folhas. Entretanto, é necessário evitar molhar a planta por cima e no centro (na parte escura), porque o acúmulo água pode colaborar para o apodrecimento da planta.

Sua irrigação deve ser realizada periodicamente, de duas a três vezes por semana, considerando a incidência de luz na mesma que irá definir a periodicidade com melhor precisão.

Como plantar o Asplênio?
Para o plantio de forma epífita (sob árvores, troncos de madeira), é necessário utilizar fibra de coco, ou esfagno, que servem como substrato e apoio para o melhor desenvolvimento destas.

É importante que a cavidade feita neles seja rasa, para que não haja acúmulo de água na planta ao ser fixada.

Já para plantar em vasos, primeiro corte um pedaço de manta de drenagem (ou manta de bidim) para cobrir os furos. Coloque uma camada de argila expandida e mais um pedaço de manta de bidim, mas desta vez o bidim tem que ser um pouco maior subindo a lateral do vaso.

O bidim e a argila são importantes para garantir a drenagem do vaso,  para que a água não fique parada no fundo e apodreça as raízes. Depois, adicione a terra rica em substrato e encaixe sua plantinha no centro do vaso.

Seu crescimento é lento, por isso, paciência.

janelas

bonsai Acer
Embora a palavra seja de origem japonesa, que significa “plantado em uma bandeja”, o bonsai é uma arte de origem chinesa que consiste na técnica que cultivar árvores anãs, representando a natureza em miniatura, porém, de forma realística.

Eles podem ser ferramentas de decoração excelentes, capazes de transformar qualquer ambiente em um reduto de repleto de paz e serenidade. Mas você sabe como cuidar de um bonsai? Descubra mais sobre seus cuidados e conheça dicas de manutenção.

Regue uma vez por dia
A regularidade da rega irá depender muito das condições climáticas do ambiente. Entretanto, deve-se regar, via de regra, todos os dias, de preferência pela manhã ou ao final da tarde.

Porém, em dias mais secos, é recomendado um cuidado especial, sendo necessárias até duas regas ao dia. Apenas tenha cuidado em relação à quantidade de água utilizada. Assim como a maioria das plantas caseiras, deve-se evitar exageros, pois pode resultar no apodrecimento das raízes.

Verifique a umidade do solo
Quer saber se o seu bonsai precisa de água? Uma técnica infalível é utilizar um palito para verificar a umidade do solo. Afunde um palito na terra e logo após retire-o. Se ele sair molhado, esse é o sinal que sua planta não precisa mais de água.

Bonsai

Faça a poda a cada 6 meses
Cada espécie tem um tempo diferente, entretanto, esse período tende a variar entre 3 e 6 meses. Analise sua planta e avalie se ela precisa de cuidados. Em seguida, retire galhos e brotos indesejados, que estejam extrapolando os limites do vaso e deixe apenas aqueles do tamanho preferido.

O objetivo, como se pode imaginar, é mantê-lo pequeno e delimitado. Mas, caso necessite de uma poda mais específica, é recomendado contactar um profissional de jardinagem.

piteco

Encontre o lugar ideal
Da mesma forma que qualquer outro tipo de árvore, cada uma possui suas diferenças. Algumas espécies tendem a preferir luz direta. Já outras, a meia-sombra. Para descobrir qual é o lugar ideal para sua planta, basta observar a tonalidade das folhas. Caso estejam amarelas, isso significa que elas estão recebendo luz demais.

Mas, se estiverem escurecidas, isso quer dizer que não estão recebendo o suficiente. Faça o teste e descubra do que o seu bonsai precisa.

Adube moderadamente
Como cuidar de um bonsai pode ser complexo, mas algo é certo: a maioria dos bonsais pode se beneficiar muito de um solo bem adubado. Entretanto, como já esclarecido anteriormente, cada espécie é diferente.

No caso de um bonsai externo, indica-se que a adubação aconteça durante o começo da primavera até meados do outono. Mas, nos casos internos, é possível adubá-los em qualquer época do ano. Porém, faça isso apenas de forma moderada, pois o adubo em excesso poderá ocasionar a morte da árvore.

vaso

Escolha o vaso certo
É preciso pensar com cuidado na hora de escolher o vaso certo do seu bonsai. Leve em consideração fatores como a altura da árvore e a profundidade e o material do vaso. Evite modelos envidraçados e que possuam acabamentos brilhantes.

Além disso, deve haver uma proporcionalidade em relação ao tamanho da planta. O vaso deve ter cerca de 2/3 da altura da planta e um fundo 2 vezes maior que a base do tronco.

Saiba a hora de trocar de vaso
É possível perceber que pode ser hora de trocar o vaso de seu bonsai por uma série de fatores. Entre eles estão a demora de absorção da água ou o aumento densidade das raízes, por exemplo. Em casos de bonsais maiores, recomenda-se que a troca aconteça todos os anos.

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