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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

Eugenia involucrata - Cerejeira-do-mato

Nome popular: Cerejeira-do-mato, araçá, araçázinho, cereja, cereja-do-mato, cereja-do-rio-grande

Nome científico: Eugenia involucrata DC.

Família: Myrtaceae

Tipo: Nativa

Características botânicas
Árvore com até 9 m de altura, ritidoma liso, acinzentado; râmulos cilíndricos, pubescentes com tricomas esbranquiçados a glabrescentes. Folhas com pecíolos, glabros; lâmina elíptica ou obovadas a oblanceoladas, cartáceas a coriáceas, glabras, discolores; base atenuada a aguda; ápice agudo a levemente acuminado. Flores solitárias, axilares ou em nós bracteados; pedúnculos glabros; bractéolas oblongas, glabras; sépalas oblongas, glabras.

flor da Eugenia involucrata - florFlor da Cerejeiro-do-mato

Os frutos têm forma variável, com polpa espessa e carnoso-suculento de sabor doce ou acidulado. A maturação dos frutos ocorre na primavera e verão. Ocorre no Brasil em Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul

Usos e propriedades
Planta silvestre e muito ornamental, sendo muito interessante para jardins. Pode ser realizada poda de formação da copa. É frutífera e os frutos são consumidos ao natural ou na forma de sucos e licores. Fornece também madeira de excelente qualidade, muito utilizada para cabos de ferramentas; é útil também para alimento da avifauna e como melífera.

Para a obtenção de sementes, os frutos podem ser recolhidos diretamente do chão após a queda ou colhidos quando atingirem a cor roxo-violácea. Não é necessário quebrar a dormência das sementes.

portal

ipe

Espécies para terrenos alagados
Açoita-cavalo-miúdo (Luehea divaricata)
Angico (Anadenanthera colubrina)
Crista-de-galo (Erythrina crista-galli)
Embaúbas (Cecropia hololeuca e Cecropia pachystachya)
Guanandi (Calophyllum brasiliensis)
Ingá (Inga spp)
Ipê-amarelo-do-brejo (Tabebuia umbellata)
Jenipapo (Genipa americana)
Jerivá (Syagrus romanzoffiana)
Palmito (Euterpe edulis)
Pau viola (Cytharexillum myrianthum)
Peito-de-pombo (Tapuira guaianensis)
Peroba poca (Aspidosperma cylindrocarpon)
Pindaíba (Xylopia emarginata)
Pinha-do-brejo (Talauma ovata)
Salgueiro (Salix humboldtiana)
Sangra d’água (Croton urucurana)
Suinã (Erythrina falcata)
Tapiá (Alchornea glandulosa)

Espécies tolerantes a inundação temporária
Aroeira-vermelha (Schinus terebenthifolius)
Cabriúva (Myroxylon perniferum)
Canela-batalha (Cryptocarya aschersoniana)
Capixingui (Croton floribundus)
Capororoca (Rapanea ferruginea)
Copaíba (Copaifera langsdorfii)
Figueira (Ficus spp)
Goiabeira (Psidium guajava)
Guaiuvira (Patagomela americana)
Jabuticaba (Myrciaria trunciflora)

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Azadirachta indica

É uma árvore da família Meliaceae, a mesma da Santa Bárbara ou Cinamomo, Cedro e Mogno. Originária da Índia, pesquisada, cultivada e com crescente utilização no EUA, Austrália, paises da África e América Central.

São utilizados há mais de 2 mil anos na Índia para controle de insetos e pragas (mosca branca, minadoura, brasileirinho, carrapato, lagartas e pragas de grãos armazenados, broca do café, mosca das frutas), nematóides, alguns fungos, bactérias, na medicina humana e animal, como madeira de lei e adubo, assim como no paisagismo.

Pode-se utilizar as folhas, frutos, sementes moídas, óleo e torta das sementes, casca da árvore e madeira.

Os produtos de Nim não provocam a morte imediata do inseto, mas a interrupção do seu crescimento e conseqüente diminuição da população da praga.

* Como preparar um extrato de Nin
Um modo prático de utilização é: bater no liquidificador 250 gramas de folhas maduras de NIM, com um pouco d´água. Deixar descansando por uma noite com um pouco mais de água. Na manha seguinte, filtrar e diluir com água para obter 20 litros de preparado, pulverizando logo em seguida. Pode ser armazenado em frasco e local escuros por três dias.

Ao se prensar as sementes obtêm-se o óleo, que pode ser armazenado por até um ano e é utilizado na diluição de 1 litro de óleo para 200 litros de água, aplicados sobre as plantas e animais atacados por pragas.

* Os extratos de Nim são indicados para pragas e doenças tais como:
Pragas de cultivos e criações:
mosca branca, mosca minadoura, mosca-das-frutas, pulgões. Diabrotica speciosa, traça das crucíferas, lagarta do cartucho, brocas do tomateiro, ácaros fitófagos, tripes, cochonilhas, bicho mineiro do cafeeiro, bicho minador dos citrus, outros besouros e lagartas, mosca doméstica, barata, pulga, mosquitos, pernilongos, aedes aegypt, berne, carrapato, mosca dos chifres, piolho e nematóides (aplicar no solo).

Doenças de plantas: ferrugem do cafeeiro, Rhizictonia solari, R. oryzae, sclerotium rolfsii, fusarium oxysporum.

* Outras utilidades do Nim
Na medicina:
seus chás, folhas moídas e óleo são utilizados contra: malária, doença de chagas, antivermes intestinais, antiinflamatório, antidiabetes, antiacnes, antifúngico (frieiras), antifertilidade (previne concepção), poderoso anticárie e homeopatia

Cosmética: sabonete, creme para pele, creme dental, hidrante, xampu.

* Dica: utilize os produtos de Nim para controlar pragas, doenças dos cultivos e parasitas das criações e com isso fuja dos altos custos do perigosos venenos convencionais.

borboletas azuis

quiabento

Origem: Brasil

O quiabento é uma arvoreta da família das cactáceas (Pereskia Zehntneri), perene e muito comum na Bahia, e que se caracteriza pelo tronco fortemente aculeado e pelas folhas bem diferenciadas.  Quiabento é um arbusto que tem na Caatinga como um ideal lugar para o seu crescimento.

Pode chegar a quase 5 m de altura, porém o normal é encontrá-lo com 3 m para menos. Ele sendo plantado em lugares com espaço se abre em circulo estendendo seus vários braços. Tem o corpo coberto por enormes espinhos. Basta uma chuva para que o mesmo fique todo verde, todavia é pouco exigente em água.

Suas flores, laranja, vermelho sangue em outros, noutros lilás, são lançadas no período que vão de Setembro a Março. Os frutos crescem juntos parecendo cachos, quando maduros eles caem, sua poupa possui um cheiro característico, forte e enjoativo.

As sementes são de coloração preta, fica no centro do fruto. Mas a principal forma de reprodução, ou disseminação, é por meio das estacas, basta fazer o corte de uma galha e acomodá-la ao chão em cova rasa que em breve ele se desenvolverá.

No sertão o Quiabento é usado para fazer cercas vivas, uma cerca bem feita, como se diz por aqui: “Não passa nem vento”. O Quiabento em tempo de seca perde toda a folhagem. Algo interessante que se deve relatar é que entre o emaranhado de espinhos as pombinhas adoram fazer seus ninhos entre os entroncamentos de galhas, em uma planta que abordamos havia três ninhos.

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