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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

carambolas
O que usar para plantar

Areia de construção para ajudar a drenagem e composto orgânico e/ou húmus de minhoca, para adicionar elementos orgânicos para a planta e melhorar suas condições de absorção de nutrientes do solo.
É necessário  adubo animal curtido de gado ou aves, que é comercializado em sacos. Também farinha de ossos que é boa fonte de fósforo.

Adubo químico granulado NPK fórmula 10-10-10 para rápida absorção, pois está imediatamente disponível para as plantas.

Mais algumas coisas deveremos deixar à mão para o plantio: pá de corte para abrir buracos, pazinha de jardim, tutor de madeira, cordão ou atilho de plantio para amarrar a muda, podão, luvas de jardinagem e carrinho ou balde para misturar o substrato de plantio.

Método para plantio
Determinado onde serão plantadas as mudas, abriremos a cova com o dobro do tamanho do torrão.
Por exemplo, se o torrão tiver 20 cm de diâmetro por 30 cm de altura, abriremos uma cova com 40 cm de diâmetro por 60 cm de altura.

A estas alturas, você se perguntará se estamos escrevendo certo.
Sim e explicaremos para você entender.

Nas laterais acrescentaremos o composto orgânico, isto é, um ótimo substrato que as raízes que crescem perpendicularmente ao tronco encontrarão ao se espalharem e crescerem ao redor do tronco.
Embaixo, nós faremos camadas sucessivas de diferentes elementos, conforme as raízes forem crescendo irão encontrá-las.
Por que você sabe que uma vez plantada, só será possível disponibilizar adubo para as raízes que estão mais na superfície o que nem sempre fornece o suficiente para a planta, principalmente se o solo da região for pobre.

Quando uma fruteira não recebe nutrientes ela poderá parar de florescer ou, se florescer, as flores cairão e não haverá frutos, e é claro que se você não cuidar de fornecer água para a planta isto também irá ocorrer.

Ao abrir a cova, o solo no fundo deverá ser solto para não formar uma camada dura que ficará impermeável, principalmente se este solo for muito argiloso.
Uma boa porção de areia no fundo, dando uma leve misturada com o solo solto, garantirá melhor percolação das águas de rega e chuva.
Colocar a seguir adubo animal curtido, de preferência de aves, senão o de bovino, misturado com terra comum ou composto orgânico.

Por cima, colocar adubo granulado tipo NPK formulação 10-10-10, misturando com areia.
Colocar composto orgânico em cima e então colocar o torrão com a planta.

Se retirar a planta de um saco, balde mole ou vaso plástico, o torrão compactado deverá ser umedecido e desestruturado na borda, para permitir o crescimento das raízes.
Ao redor do torrão, colocar composto orgânico.

Colocar o tutor para a muda, apertar o solo junto ao torrão e regar. Uma coisa importante: não enterrar a muda de forma que o colo da planta (onde o tronco está ao nível do solo do torrão) fique com este abaixo do nível do terreno, pois prejudica muito a aeração.

Para adubar novamente deveremos seguir as recomendações inerentes a cada planta, que você encontrará nas fichas das plantas sugeridas para que você possa implantar um pequeno pomar no seu espaço.

Nos próximos dias deverá regar todos os dias que não houver chuvas. O grande problema da morte de mudas é a falta de água.

espantalho

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Não há menor nenhuma dúvida de que todas as árvores são úteis porque elas melhoram o ar que respiramos através da fotossíntese com a liberação do oxigênio. Nas cidades do mundo moderno, elas são cada vez mais necessárias, visto que a grande circulação de veículos polui o ar, trazendo doenças à população.

Infelizmente, em cada canto do planeta, irresponsavelmente, grupos e pessoas desmerecem a natureza deteriorando o ar, a terra e o mar.

Para combater este mal silencioso que se alastra por todo o planeta, temos que entender que a responsabilidade é de cada um de nós. Devemos ter a consciência da limpeza ambiental que nos é tão essencial à vida!

Um dos bons métodos de ajudar a natureza é o plantio de árvores. Elas servem como alimentos para toda a criação; desde pássaros até animais de grande porte, inclusive o homem que se serve dos seus frutos. Servem como materiais para construção de casas, para a indústria de papel, de embalagens e utilidades medicinais.

Algumas espécies são especiais para uso paisagístico devido a sua beleza, como os Ipês amarelos, roxos e rosas que tem abundante floração. A floração do Ipê roxo é a mais abundante e a mais longa, chega a durar quarenta dias. A sua cor é um rosa arroxeado e sua floração é no começo do inverno (fim de maio a junho). O Ipê rosa tem o porte um pouco menor, flores em tons mais desmaiados e a floração dura aproximadamente quinze dias como o Ipê amarelo que floresce no começo de setembro, no prenúncio da primavera…

O Ipê é considerado árvore símbolo nacional no Brasil
O Ipê amarelo, Tabebuia chrysotricha – pode ser plantado em dois tipos de áreas: terrenos úmidos, o vulgarmente chamado Ipê do brejo e em terrenos mais secos o popular Ipê amarelo. A floração se dá desde o fim de agosto até o fim de setembro. O fruto que dará origem a novas sementes aparece de outubro a novembro. É considerada árvore nacional porque ocorre desde o Ceará, Bahia, Minas, São Paulo e Santa Catarina nas florestas de Mata Atlântica e algumas capoeiras em áreas do cerrado.

Utilização do Ipê: embora lamentando o seu corte, temos que reconhecer que a madeira pesada e dura do Ipê é de alta resistência e longa durabilidade, sendo própria para mobiliário, assoalho, batentes e até instrumentos musicais.

Uma curiosidade e lição a respeito de tratamento de árvores: em Berlim, na Alemanha, há alguns anos foi feita uma intensa arborização urbana, onde as árvores são numeradas e dotadas de um chip para controle de sua evolução. Para evitar depredações elas possuem uma grelha protetora por onde passa a chuva e a adubação e ao mesmo tempo impede depredação ou pisoteio de pessoas inconscientes.

Se você tiver possibilidade, plante uma árvore, de preferência um Ipê. Se não puder, plante um arbusto em uma jardineira na janela do seu apartamento.

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O Guanandi

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Árvore nativa do Brasil, o Guanandi foi a primeira espécie a receber o título de “madeira de lei” no país, em 1835, ainda na época do Império. Naqueles tempos, já despertava interesse de fabricantes de navios, impressionados com a resistência e o formato reto de seu tronco.

Tanto é que o Guanandi, por não apodrecer em contato com a água, foi amplamente utilizado na construção da frota naval da Coroa portuguesa.

O nome científico, Calophyllum brasiliense, quer dizer “folha bonita do Brasil”. Mas o Guanandi também é conhecido por Santa Maria, Cedro-do-Pântano e Cedro-Mangue. Na região amazônica, é chamado de Jacareúba.

Encontrado da região sul do Brasil até o México, o Guanandi atinge altura entre 15 e 40 metros, e diâmetro entre 30 e 150 centímetros. Sua cor varia entre o castanho e o begerosado.
Por essas características, é considerado o substituto ideal do mogno para a fabricação de móveis.

Finalidades do Guanandi
O Guanandi tem as mais variadas aplicações. Versatilidade que a torna ainda mais valorizada.

Usos da espécie
A madeira do Guanandi apresenta múltiplos usos, desde a construção civil e fluvial até a marcenaria, compensados, papel e barris para vinho. A casca produz uma resina amarelada, chamada de “bálsamo de landim”, cujo   emprego medicinal necessita de estudos. A árvore do Guanandi vem sendo usada na recomposição de matas ciliares e o seu emprego no paisagismo e arborização urbana precisa ser avaliado, devido à possibilidade de irritação cutânea em pessoas provocada pela resina.
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Palmeira Real (Archontophoenix alexandrae)

Nome científico: Archontophoenix cunninghamii
Nome Popular: Palmeira-real, Palmeira-real-australiana, Palmeira-seafórtia, Seafórtia, Palmeira-australiana, Palmeira-real-da-austrália
Família: Arecaceae
Origem: Austrália
Ciclo de Vida: Perene

A palmeira-real é uma espécie australiana, perene, bastante difundida no Brasil, principalmente por suas qualidades ornamentais.

Esta palmeira é amplamente utilizada no paisagismo urbano nas grandes cidades brasileiras. Da mesma forma que outras palmeiras, a Palmeira-real confere uma beleza tropical a qualquer jardim ou parque, com a diferença de que cresce muito mais rápido se comparada a outras espécies.

Pode ser utilizada isolada, em renques ou em grupos. Quando plantadas bem juntas em duplas ou trios, obtém-se um efeito interessante e escultural, pois as palmeiras ficam ligeiramente curvas. Atualmente, esta palmeira vem sendo cultivada também para a produção de palmito, com excelente produtividade e qualidade.

Devido à facilidade de propagação, pode tornar-se invasiva nos locais onde é introduzida.

De porte elegante, seu estipe geralmente é único, anelado e alcança de 15 a 20 metros de altura e até 20 cm de diâmetro. As folhas são pinadas, longas, com ráquis curvada e folíolos lanceolados, rígidos, acuminados e verdes.

O palmito é longo e visível, recoberto pelas bainhas foliares, de cor verde clara. A inflorescência surge logo abaixo do palmito e tem cerca de 1 m de comprimento. Ela é do tipo espádice, pendente, divida em numerosas espigas com ramificações fortes e uma espata esverdeada que se desprende da planta com o amadurecimento das flores.

As flores são brancas a violáceas e atraem abelhas, principalmente arapuás. Os frutos são drupas esféricas e vermelhas, atrativas para os passarinhos.

O clima adequado para o cultivo da palmeira real australiana é o quente e úmido, com temperatura média anual de 17 a 22° C e precipitação pluviométrica de 1.200 a 2.000 mm anuais.

Porém ela pode se desenvolver bem em regiões com temperaturas mais baixas e precipitação inferior à anteriormente mencionada. desde que bem distribuída. Tolera geada, mesmo no estágio de muda (20 a 50 cm de altura).

O cultivo da palmeira real australiana deve ser em áreas a pleno sol, só precisando de proteção quando ainda em fase de viveiro.

A palmeira real australiana não é exigente em solos, desenvolvendo-se mesmo em solos pobres e ácidos, com PH entre 3,6 e 4,5, desde que sejam de textura média a leve e com boa drenagem.

No entanto, é óbvio que prefere solos com maior fertilidade e a produção de palmito em áreas de fertilidade baixa deve se basear na reposição de nutrientes, através de adubações anuais parceladas. Deve ser irrigada regularmente para um rápido desenvolvimento.

A palmeira real australiana é bastante resistente às principais doenças que ocorrem com as demais palmeiras em condições de viveiro (antracnose, helmintosporiose, cercosporiose)

Entre as palmeiras, é uma espécie de baixa tolerância ao transplante quando adulta. O ideal é plantar mudas jovens. Multiplica-se por sementes.

Atualmente, a palmeira real australiana tem sido cogitada para o cultivo racional de palmito, devido principalmente às suas características de precocidade, rusticidade e qualidade do palmito.

Este, embora com características diferentes das espécies tradicionalmente usadas (juçara e açaí), apresenta excelente paladar, textura e coloração, sendo considerado um produto nobre. A palmeira real tem a vantagem de não pertencer à flora típica brasileira e portanto não estar sob a supervisão do IBAMA, podendo ser explorada livremente.

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