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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

Cica

A cica é uma palmeira nativa da China, e do Japão. Esta espécie tem importância ornamental, mas é tóxica se ingerida. Ela é também conhecida como palmeira-cica, palmeira sagu ou sagu, é uma planta perene, semi-lenhosa, dióica e muito ornamental, pertencente à família das Cicadaceae.

É uma planta muito apreciada nos jardins contemporâneos e tropicais. Se parece com uma pequena palmeira, no entanto, trata-se de uma espécie de gimnosperma, relacionando-se assim com as coníferas. As folhas são muito semelhantes às agulhas de coníferas.

Suas folhas são longas, curvadas para cima, rígidas e brilhantes, compostas por folíolos pontiagudos, podem atingir até 1,5 m de comprimento. Espécie de origem pré-histórica (literalmente), é muito valorizada no mercado. Quanto mais velho o exemplar, maior valor alcança.

A cica possui um crescimento bastante lento, podendo levar de 5 a 6 anos para seu tronco começar a se desenvolver. Atinge em média 3 metros de altura, mas espécimes muito velhos, com cerca de 50 a 100 anos, podem atingir 7 m de altura.

Só é possível saber se um indivíduo é macho ou fêmea depois da floração. Em média, demora de 15 a 20 anos para estarem bem estabelecidas no jardim e poderem florescer.

Cycas revoluta masculina

Planta masculina
A cica masculina forma um cone cilíndrico, longo e dourado. As “escamas” do cone macho se abrem e revelam o pólen, que exala um doce perfume, lembrando algo verde. Esse perfume aumenta gradualmente, atingindo grandes distâncias.

Por conta da raridade das plantas masculinas em jardins residenciais, quase 100% dos frutos obtidos nos jardins são estéreis. O cone masculino pode ser “removido”, mesmo quando começar a crescer, sem qualquer efeito nocivo para a planta.

Cycas_revoluta_feminina

Planta feminina
No verão, a planta feminina forma um aglomerado de lâminas recortadas e revestidas de feltro marrom (ovário). Cada um desses recortes contém um óvulo exposto.

Quando pronto para ser fecundado, esse aglomerado se abre para receber o pólen, exalando uma fragrância doce. Sendo fecundado, se fecha e começa a produzir sementes férteis.

A cica no paisagismo
No paisagismo, a cica funciona muito bem plantada isolada, em conjuntos no jardim ou em vasos. Também pode ser usada em meio a gramados, próxima a piscinas, na entradas de prédios e residências.

O cultivo da cica
A cica deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra. O substrato ideal para o cultivo é terra de jardim enriquecida com composto orgânico e areia, formando uma mistura leve e permeável. As regas devem ser feitas a intervalos regulares.

Fertilizações semestrais com esterco de gado bem curtido ou torta de mamona auxiliam no desenvolvimento e saúde da planta. Segundo acreditam alguns cultivadores, com o uso adequado de fertilizantes, elas podem, inclusive, acelerar o crescimento.

Não necessita de podas, apenas remover as folhas quando estiverem secas. É muito rústica, mas pode ficar suscetível a cochonilhas em locais de pouca luminosidade.

cica revoluta

Sua multiplicação se dá por sementes e, principalmente, pelas brotações que surgem no tronco ou na base. Por conta da germinação e crescimento demorados, podendo levar anos para germinar por semeadura.

Em seu habitat natural são polinizadas pelo vento ou insetos, mas no cultivo devem ser polinizadas a mão. Possui seiva rica em amido, mas tóxica quando crua.

brisa_5

ficus lyriata

O Ficus lyrata é o tipo de planta que rouba a cena de qualquer ambiente. Afinal, é difícil não se apaixonar pelas suas folhas largas, brilhantes e bem verdes. Podendo ser cultivado em diferentes espaços, uma coisa é certa: tanto as áreas internas como as áreas externas acabam ganhando muito quando contam com a presença dessa bela e vistosa espécie.

O Ficus lyrata é uma árvore nativa das florestas tropicais do Oeste da África e tem folhas grandes e brilhantes que lembram bastante uma lira.

Por menos que se imagine, é possível ter uma dessas dentro de casa e trazer um pouco da natureza para o seu lar, já que ela se adapta muito bem a ambientes com pouca luz e umidade.

No entanto, pode parecer um pouco complicado ter uma árvore dentro de sua casa, não é? Não se preocupe, nós iremos te passar todas as dicas para cultivar essa planta exótica e deixar seu espaço muito mais verde, bonito e irreverente.

Como cultivar a Ficus lyrata em casa
Essa planta é uma árvore que chega a mais de 10 metros de altura na natureza, mas dentro de casa ela não crescerá tanto assim.

Mesmo menor, ela se destaca por seu volume e presença em qualquer ambiente, sendo possível criar composições muito interessantes com o Ficus em um vaso grande e demais plantas, brincando com cores, texturas e formatos.

Para cuidar da sua mini árvore, é preciso de um ambiente com bastante luz natural, seja sol pleno ou meia-sombra. Essa planta tolera muito tempo de sol forte, mas precisa passar pela rustificação, que “acostuma” os vegetais à luz mais intensa gradativamente, para não queimar as folhas.

Basta deixar em um local próximo de fontes de luz, como perto de janelas. Uma dica extremamente valiosa é manter a planta bem longe de temperaturas baixas, como ambientes com ar-condicionado. Nos invernos mais frios, é preciso protegê-la, já que não suporta essas temperaturas.

A rega deve ser feita frequentemente, conforme a necessidade da planta. Aqui, a regra de ouro também impera: se o solo estiver seco ao toque, regue até deixá-lo úmido, mas nunca encharcado. Além disso, o vaso deve ter boa drenagem, já que o acúmulo de água pode apodrecer as raízes da Ficus.

O Ficus lyrata é uma planta que traz diversos benefícios para o ambiente e as pessoas que nele convivem. Ela purifica o ar, reduz o estresse, melhora o humor e ainda decora o espaço com sua beleza exuberante. Se você já pensou em ter uma árvore tropical em casa, não deixe de experimentar essa espécie incrível!

Ficus-lyrata

Passo a passo se como cultivar Ficus Lyrata em vaso
* Realize furos na parte de baixo do vaso, caso o seu recipiente não tenha uma área para escoamento da água de rega;
* Cubra os furos da parte de baixo do vaso com uma camada de argila expandida;
* Sobre a argila expandida posicione um pedaço de manta de drenagem;
* Acima da manta de drenagem coloque com auxílio de uma pá o substrato;
* Retire o Ficus Lyrata bambino do vaso original e coloque-o no vaso mais espaçoso;
* Complete as laterais da muda transplantada com mais substrato.

folhas caindo_1

Ficus elástica

Também conhecida como Árvore-da-borracha ou Planta-da-borracha, a Ficus elástica é uma planta tropical, originária de uma vasta região que se estende desde o subcontinente indiano até à Malásia e à Indonésia.

A falsa-seringueira é um membro da família da figueira e recebe o nome comum pelo fato de suas folhas serem grossas e flexíveis, não porque produz borracha, como a seringueira em si.

As grandes folhas brilhantes têm uma sensação tropical, o que faz todo sentido, já que ela é originária da Ásia, particularmente da Índia, Malásia e Java. Na natureza, a seringueira cresce em uma grande árvore ornamental.

A planta tóxica devido à seiva irritante da planta. Mantenha fora do alcance de crianças pequenas ou animais domésticos. Utilize luvas ao podar a planta.

Ficus

Necessidades básicas
Iluminação
Ela aprecia bastante a luz natural, portanto, o ideal é cultivá-la próximo a uma janela ou varanda, mas sem luz direta do sol incidindo em suas folhas, principalmente nos horários mais quentes do dia.

É importante que o ambiente seja bem ventilado e girar o vaso de vez em quando para que ela receba luz por inteiro, em todos os lados da planta.

O Ficus elástica pode se adaptar ao sol pleno, desde que passe por um processo de “rustificação”, ou seja, adaptação à incidência do sol.

Quando cultivado em casa deve-se ter cuidado com ambientes onde há ar condicionado. Observe para que a planta não fique exposta ao ar gelado do aparelho, isso pode danificá-la provocando queimaduras em suas folhas e desidratação.

Da mesma forma, do lado de fora da casa, cuidado para que a planta fique próxima ao motor do aparelho ou de outras fontes de calor.

falsa-seringueira

Rega
Deve ser regado de acordo com a necessidade e porte da planta. A rega deve ser abundante. É preciso que a água molhe toda a planta hidratando suas raízes até escorrer pelos orifícios do vaso.

É importante que o vaso tenha um bom sistema de drenagem e que a água consiga sair, evitando que o substrato não fique compactado. Os fícus gostam de ter suas raízes secas até que recebam água novamente, por isso é importante observar o substrato.

Toque com as pontas dos dedos e perceba se a camada superior encontra-se seca enquanto que uns 5 cm abaixo está levemente úmido. Então é hora de regar. Em regiões mais quentes a rega deve ser mais frequente.

Faça também a limpeza das folhas com um pano macio e água uma vez ao mês para a remoção de pó e para promover as trocas gasosas das folhas.

cachoeiraarcoiris

Filicium_decipiens

A árvore-samambaia , também conhecida como felício ou filício, é uma árvore dióica e perenifólia, pertencente à família das Sapindaceae.  Ela é nativa da Índia e do Sri Lanka e atinge até 7 m de altura.

É uma árvore bastante interessante para uso no paísagismo devido ao apelo tropical, porte pequeno e copa bem fechada, arredondada e simétrica, que oferece sombra fresca no verão. Pode ser utilizada isolada, como destaque, como plano de fundo para alguma espécie florífera, ou em linhas, ao longo de caminhos e estradas.

Assim, ela se encaixa perfeitamente em pequenos espaços, como jardins residenciais, entradas de automóveis, pátios, etc, e é ideal para fornecer privacidade. Diz-se que é uma espécie muito boa para fixar orquídeas e outras plantas epífitas. Seu crescimento é considerado rápido a moderado.

É também indicada para a arborização urbana, por não ter raízes agressivas e por suas qualidades como ornamental, mas há que se atentar que seu tronco não é dos mais fortes, estando sujeito a eventuais quebras.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo drenável, preferencialmente alcalino, enriquecido com matéria orgânica e irrigado diariamente no primeiro ano após o plantio. A árvore-samambaia é extremamente rústica, dispensando maiores cuidados depois de bem estabelecida.

Ela é resistente a salinidade de áreas litorâneas e a curtos períodos de estiagem. No entanto, por ser uma espécie tipicamente tropical, não tolera geadas ou frio intenso.

Espécie tem a folhagem bastante decorativa, se assemelha no aspecto às frondes de samambaias, razão para seu nome popular e também para o seu nome científico, já que filicium significa “samambaia”, enquanto decipiens signifca “falso”.

As folhas são pinadas, glabras, sésseis e com folíolos brilhantes, além das margens onduladas e a nervura central alada. Estão distribuídas de maneira alterna e espiralada sobre os ramos, resultando em um aspecto bastante denso.

As inflorescências são axilares, despontando flores pequenas, amarelas e com suave perfume, sem muita relevância ornamental. Surgem na primavera e no verão. Os frutos são do tipo drupa, com formato elipsóide e cor roxa quando maduros, semelhantes a azeitonas pretas.

árvore samambaia

A árvore-samambaia no paisagismo
No paisagismo, a árvore-samambaia é uma espécie bastante interessante por conta de seu ar tropical e seu porte pequeno. Também oferece uma copa fechada, arredondada e simétrica, fonte de sombra fresca no verão.

Apresenta ótima versatilidade, podendo ser plantada como destaque ou complementando alguma espécie florífera. Também funciona muito bem em linhas, ao longo de caminhos e estradas.

Dessa forma, é possível utilizá-la com maestria em pequenos espaços, como jardins residenciais,  entradas de automóveis, pátios, entre outros. É ideal para fornecer privacidade, além de ser muito boa para fixar orquídeas e outras plantas epífitas. Apresenta um considerado rápido a moderado.

O fato de ser uma espécie ornamental e não possuir raízes agressivas faz da árvore-samambaia uma ótima espécie para cultivo em áreas urbanas. A única ressalva, no entanto, fica por conta de seu frágil tronco, que pode vir a quebrar eventualmente.

árvore samambaia

O cultivo da árvore-samambaia
A árvore-samambaia deve ser cultivada sob sol pleno. O solo ideal para o cultivo é alcalino, de preferência, drenável e enriquecido com matéria orgânica. As regas devem ser regulares no primeiro ano de plantio.

Após estabelecida, não serão necessários maiores cuidados, já que se trata de uma espécie extremamente rústica. É ótima para ser cultivada em regiões litorâneas, já que é bem resistente aos efeitos da salinidade, além de curtos períodos de estiagem.

É de se imaginar, portanto, como árvore tipicamente tropical, que não tolere frio intenso e nem geadas. Sua multiplicação se dá facilmente por sementes, postas a germinar durante o outono em substrato mantido úmido.

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