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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

Cyca ophiolitica

A Cyca ophiolitica é natural da Austrália e cresce até 2 m de altura. Suas folhas brilhantes, verdes escuras azul-esverdeadas, chegam a ter 140 cm de comprimento. Quando novas, são, densamente peludas. As sementes são grandes, ovóides, tornando-se branco-amareladas quando maduras.

Distingue-se das outras Cicas pelo tom laranja na coroa das sementes, o grande volume, de uma beleza incomparável. Elas crescem em morros e encostas, na floresta aberta em faixas de altitude de até 400 m acima do nível do mar.

Embora esta espécie consiga o seu melhor desenvolvimento em solos argilosos vermelhos, é mais frequentemente encontrada em solos inférteis, pedregosos, de arenito, em clima tropical, de verões quentes e úmidos e invernos suaves e secos.

Esses habitats estão sujeitos a incêndios periódicos de diferentes intensidades e, mesmo sendo muito resistente, os incêndios matam as novas mudas. Hoje, essa espécie está em declínio, devido à alteração do seu habitat e a destruição impactante das áreas de distribuição natural, afetando a sobrevivência das cicas em todo o mundo.

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A floração da Roda-de-fogo é suti, mas exuberante e dura mais do que quatro meses. O verde escuro e brilhante das folhas deixa a floração abundante meio encoberta. Mas nem isso evita que o vermelho-vivo das flores sobressaiam, dando a impressão de que a árvore esta em chamas.

A mais ou menos trinta anos atrás, esse espetáculo da natureza só era apreciado pelos habitantes da Oceania, local de origem da planta, hoje, as qualidades ornamentais da espécie também podem ser apreciadas em terras brasileiras.

As inflorescências da árvore saem diretamente dos galhos e apresentam 10 ou 12 pedúnculos (hastes que sustentam a inflorescência) formando cachos de até 10 cm de diâmetro e duração superior a quatro meses.

Outra característica interessante da Roda-de-fogo são as folhas verdes na parte da frente e vermelhas atrás. Elas não caem no Outono e são bem resistentes, parecem até feitas de couro. Por esse motivo são utilizadas em arranjos florais.

Como Cultivar
Para uma muda de 40 cm de altura, é preciso providenciar uma cova de 50 cm de diâmetro por 50 cm de profundidade. Uma semana antes do plantio, preencha a cova com 20 kg de esterco bem curtido de curral misturado com 500 g de superfosfato. Após sete dias, plante a muda, apertando bem a terra com as mãos.

Depois regue com abundância. No primeiro mês regue a muda de duas a três vezes por semana, para que as raízes se estabeleçam na terra. Depois desse período, diminua as regas aos poucos até regar somente em períodos de estiagem. Uma adubação de reforço com NPK 10-10-10 é necessária a cada três meses. Se a muda for pequena, use 50 g por planta, em mudas maiores, adube com 100 g. E lembre-se: a distribuição do adubo deve ser feita na projeção da copa da planta.

No primeiro ano, a árvore-de-fogo cresce 1 m e, no segundo, outros 2,5 m. Na idade adulta, depois de sete ou oito anos, atinge seu porte máximo de 12 m. As flores começam a aparecer no quarto ou quinto ano após o plantio. A árvore dispensa podas complicadas, de tempos em tempos, basta uma retirada dos galhos secos que aparecem. Também não é comum surgirem pragas e doenças, quando a espécie é cultivada em sol pleno.

Mas, se a muda estiver num lugar sombreado, pode sofrer ataque de cochonilhas. Para eliminá-las, pulverize óleo de nim (inseticida natural). A roda-de-fogo gosta tanto de clima tropical quanto subtropical. No Brasil, desenvolve-se melhor nas regiões Sul e Sudeste, onde suas floradas vermelho-vivo deixam os jardins mais encantadores.

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Palmeira da família das arecas e originária da Tailândia e da Malásia. Tem as folhas em forma de diamantes, plissadas ao longo de seu comprimento.

Elas podem crescer até 6 m de altura e tem uma textura como o couro. Esta palmeira não possui tronco, e sua inflorescência é insignificante, sem interesse ornamental.

Esta espécie já se encontra ameaçada pelo desmatamento e colheita de suas folhas e sementes. Suas folhas são altamente valorizadas para cobertura de paredes e telhados; são cortadas e vendidas para esses fins na península da Malásia.

Ela pode crescer em todas as regiões do Brasil pois é tipicamente uma palmeira de climas tropicais; calor e umidade é o que elas mais apreciam, apesar de serem cultivadas em diversas partes do mundo com climas completamente adversos aos requisitos que lhe são conferidos.

A palmeira diamante é também um belíssimo exemplar para cultivo em vasos adornando interiores. Certamente, uma das mais belas e impressionantes palmeiras do mundo!

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Ravenala madagascariensis, também conhecida como a “Árvore-do-viajante”, tem  tem um aspecto escultural muito peculiar, próprio das estranhas e belas plantas de Madagascar.

Suas folhas são enormes, como as folhas de bananeiras e sustentadas por longos e fortes pecíolos dispostos em leque. Entre estes pecíolos, a planta acumula água, que serve para matar a sede dos viajantes, e que acabou lhe valendo o nome popular.

Apesar se ser comumente confundida com uma palmeira, a árvore-do-viajante é relacionada da família das estrelítzias. As inflorescências, semelhantes às da estrelítzia, surgem entre os pecíolos, em flores de cor branca-creme, vistosas. A árvore-do-viajante é polinizada por morcegos e lêmures.

Esta planta de porte respeitável – atinge 8 m de altura – e aspecto sensacional não é para qualquer jardim. Ela precisa de espaço para crescer bonita e ser adequadamente admirada.

Ela é considerada um dos símbolos de Madagascar e é muito útil para os nativos, que extraem uma gordura sólida do seu caule e fazem coberturas com as suas folhas fibrosas.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno, em sol fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Aprecia adubações orgânicas regulares e não é tolerante a longos períodos de estiagem.

É uma planta essencialmente tropical, nativa de florestas quentes e úmidas e não tolera geadas ou frio intenso. O plantio em locais abertos e com ventos fortes faz com suas folhas fiquem rasgadas e feias. A planta necessita de ricas adubações mensais para que cresça vigorosamente.

Sua multiplicação é feita por sementes e por divisão das mudas que se formam junto à planta mãe.

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