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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

A Calliandra é a árvore preferida de 7 entre 10 bonsaístas. O formato de suas folhas, seu tronco rígido e a facilidade com que ela aumenta sua massa foliar, fazem dela uma ótima escolha para quem deseja começar a cultivar bonsai.

Então, vamos ver como se cuida desta planta?

Calliandra_selloi

Nome Popular: Esponjinha
Nome Científico: Calliandra (selloi, brevipes… o segundo nome científico depende da cor das flores, ou da ausência de floração)
Origem: Regiões tropicais e subtropicais das Américas, entretanto são encontradas também na Ásia e na Índia. Existem mais de 120 espécies de Calliandra diferentes.

Ambiente: As Calliandras precisam de muita luz para florescer abundantemente, sendo o ideal colocá-las no exterior, protegidas com telas de sombreamento (sempre que possível). Em regiões com estações bem definidas, é possível mantê-las dentro de casa, desde que seja em um local com bastante luminosidade e boa ventilação. Nunca as coloque próximas a fontes de calor.

Características: É um pequeno arbusto de folhas perenes e delicadas, de um verde bem claro e vibrante quando ainda são brotos, e mais escuros quando envelhecem, que se fecham à noite ou quando a planta perde muita água. Algumas espécies possuem flores que vão do branco ao rosa e ao vermelho, em formato de pompom. Os brotos das flores (começam a aparecer no final da Primavera e ao longo do Verão), parecem pequenas framboesas e surgem da axila das folhas. Das flores, surgem frutos, que se partem quando maduros, espalhando as sementes (como o legume vargem). A coloração do tronco é de um tom cinza-claro, quando novo, tornando-se marrom com o tempo e podendo ficar quase negro.

Adubação: Fertilizante líquido, para bonsai, a cada duas semanas (lembrando sempre de usar metade da quantidade indicada na embalagem) durante a estação de crescimento (início da Primavera até o final do Outono) e durante o inverno, adube apenas a cada trinta dias. O incremento de fósforo (P) no fertilizante ajudará a estimular o surgimento de flores. Outra opção é o uso de adubos com longa duração (que liberam os nutrientes toda vez que são molhados), como o Osmocote.

Rega: Mantenha o solo sempre úmido. Como na maiorias das plantas, o ideal é que se regue em abundância, até que a água escorra pelos orifícios do fundo do vaso. Em dias de muito calor, às vezes, se faz necessário regar até 3 vezes por dia. Durante o inverno, regue menos, principalmente se a planta estiver em locais muito frios, mas mantenha o solo sempre úmido.

Poda: Deve ser feita durante o período de crescimento, cortando os novos brotos deixando apenas um ou dois pares de folhas, tão logo o broto tenha desenvolvido cinco ou seis novas folhas. Isso fará com que a planta adquira uma aparência compacta, com bastante massa foliar.

Transplante: De dois anos em dois anos, de preferência na Primavera, cortando-se certa de 2/3 das raízes. É importante utilizar um substrato com boa drenagem, com pelo menos 30 ou 40% de pedriscos de 2mm.

Aramação: Arame apenas os galhos mais jovens, durante o Verão, pois os galhos mais velhos quebram com facilidade, devido à sua rigidez.

Dica: A Calliandra é facilmente cultivada através do plantio de sementes ou por estaquia, sendo que com a estaquia, você consegue árvores com aparência mais velha.


Nome Técnico: Magnolia liliflora
Nomes Populares: Magnólia, tulipa de árvore
Família: Família Magnoliaceae
Origem: Originária da China ou Japão

Descrição: Considerada uma arvoreta, de caule lenhoso muito ramificado quase a partir do chão, folhas decíduas grandes, ovais com bordas onduladas.
Sua copa tem forma arredondada e seu crescimento é lento, podemdo atingir até 5,0 m de altura.
Suas flores ainda fechadas têm a forma de uma tulipa, têm belo efeito ornamental, de pétalas densas em cores rosa, violeta ou branca que surgem no final do inverno, com a planta sem folhas.
Em algumas regiões ainda floresce novamente, mas menor quantidade de flores, com a planta já cheia de folhas.

Modo de cultivo: Desenvolver-se melhor em regiões onde o inverno é um pouco mais ameno, como no leste e sudeste do país.
Necessita de sol, solo fértil em composto orgânico e bem drenado.
A propagação pode ser feita por estaquia de ramos no início da primavera.
Pode ser podada para dar forma.

Paisagismo: Uma das estrelas do jardim, quando está florida, poderia ser mais utilizada nos projetos de jardim.
Seu cultivo como planta isolada em gramados não é muito recomendada, pois passada a floração perde um pouco do efeito espetacular.
Melhor utilizá-la em conjuntos de folhagens verdes com flores em diversas épocas, combinando a cor da flor da magnólia com outras de cores semelhantes, como as azáleas.

Palmeira Rhapis-excelsa

No seu habitat natural, florestas subtropicais da China, resiste aos fracos níveis de luz do solo da floresta o que significa que tolera alguma penumbra dentro de casa.

Muito utilizada em decoração de interiores, sobretudo pelos japoneses desde que foi introduzida para esse fim no Palácio Imperial.
Planta rústica que se adapta bem a diversas condições. Crescimento lento.

Pertence à família Arecáceae e é originária da Ásia – China

Prefere sombra ou luz filtrada. Deve ser afastada da incidência direta da luz do Sol. Resiste bem à escassez de luz.

Prefere climas amenos mas é uma das palmeiras mais resistentes ao frio. Não tolera ambientes muito secos ou ar condicionado por muito tempo. Borrifar as folhas nos períodos muito quentes.

As regas devem ser abundantes no verão e moderada no inverno. Deixar o solo sempre úmido sem encharcar.

Leves adubações anuais. Arrancar as folhas inertes e castanhas em vez de as cortar.

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coqueiro-anao

O gênero Cocos é constituído apenas pela espécie Cocos nucifera L., a qual é composta de algumas variedades, entre as quais as mais importantes são: tipica (Var. Gigante) e Nana (Var. Anã).

O coqueiro anão constitui-se na variedade de coqueiro mais utilizada comercialmente no Brasil para produção de água de coco, com qualidade superior às demais cultivares.

A variedade anã apresenta desenvolvimento vegetativo lento, iniciando a produção em média com dois a três anos após o plantio, e a partir daí produz cerca de 14 cachos por ano, com uma média de 12 frutos por cacho. Um coqueiro pode produzir mais de 300 cocos por ano, numa vida útil de 30 a 40 anos!

Os frutos dos coqueiros anão destinados ao consumo in natura de água de coco devem ser colhidos, principalmente, após o sexto mês, após a abertura natural da inflorescência.

Nessa idade ocorrem os maiores pesos de fruto, as maiores produções de água de coco, os maiores valores de frutose, glicose e grau brix, e o melhor sabor da água de coco, além de ser rica em minerais, principalmente em potássio.

A produção de mudas de coqueiro anão, não é muito simples, mas para quem tiver a paciência e a vontade de fazê-las, aí vão as dicas. Primeiro deve-se observar:

- Planta Matriz: - É ela quem vai fornecer a noz semente, por isso deve ser vigorosa, ereta, com a copa verde intenso, idade entre 15 a 30 anos, com um bom número de folhas e sem pragas. A semente deve er 11 ter a 12 meses de idade, pesada, arredondada, casca sem indícios de pragas, deve descansar de 10 a 21 dias após colhida.

- Germinador: Canteiro com 15cm de profundidade, 1 a 2m de largura por comprimento variável (irrigação). As nozes devem receber entalhe na protuberância mais alta do lado que se prende à inflorescência, entalhadas as nozes dão colocadas lado a lado, com entalhe para cima e para a mesma direção.
Cada m2 de canteiro recebe 22 a 24 nozes. A irrigação deve proporcionar 6 a 7 mm/dia (6 a t1/m2/dia).

- Viveiro: Como no germinador o terreno é arado gradeado e limpo convenientemente; quando a plantinha da noz alcançar 15 cm de altura deve-se fazer a repicagem para viveiro em terra firme ou em sacolas plásticas.

Deve-se selecionar mudas com um só broto (reto, na vertical), forte, bem fixado na casca; rejeitar nozes com brotos raquíticos, duplos ou triplos, retorcidos, esbranquiçados.
Retira-se a muda do germinador (com gancho de ferro) e corta-se as raízes a 1-2cm da casca. Situado próximo ao germinador o viveiro deve receber 60% das mudas germinadas.

- Viveiro em terra firme: Deve ter solo escarificado, com matéria orgânica ou pó-de-serra incorporado (facilitar arranquio); evitar solos ácidos ou com muito alumínio. Mudas que permanecerão 6 meses dão plantadas no espaçamento de 60cm x 60cm.

Em triângulos equilátero; as que permanecerão de 7 a 9 meses o espaçamentos será de 80 cm x 80cm em triângulo. A irrigação será de 101/m2 (até 2 meses), 121/m2dia (2-4 meses), após 6 mês em diante pode-se regar em dias alternados.

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