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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

Mirindiba-rosa

Nome Científico: Lafoensia glyptocarpa
Nome Popular: Mirindiba-rosa, Mirinduva, Louro-de-são-paulo, Mirindiba-bagre, Mirindiba, Dedaleiro
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

A mirindiba-rosa é uma árvore tropical bastante rústica e ornamental, indicada para a arborização urbana e recuperação de áreas degradadas. Seu crescimento é moderado a rápido e seu porte é médio, alcançando de 8 a 15 metros de altura. O tronco apresenta casca sulcada, de cor pardacenta a acinzentada, e sua madeira é pesada e densa, de boa qualidade. As folhas são simples, ovaladas, glabras, brilhantes, com bordos ondulados e apresentam uma curiosa glândula no ápice, que produz uma substância adocidada, atrativa para formigas.
A floração ocorre no inverno, despontando numerosos botões avermelhados, dispostos em inflorescências terminais do tipo rácemo simples. As flores brancas, com longos estames, desabrocham à tardinha, produzem muito néctar, que chega a escorrer, e duram apenas por uma noite. Os polinizadores são principalmente morcegos. Os frutos se desenvolvem na primavera e são cápsulas globosas, secas, sulcadas e deiscentes, contendo sementes aladas.

A mirindiba-rosa possui copa arredondada, com folhagem e floração decorativas. No paisagismo pode ser utilizada na arborização de ruas desprovidas de fiação elétrica e em parques e praças. Também pode ser aproveitada em jardins residenciais de médio a grande porte.

Seu uso na recuperação de áreas degradadas é bastante interessante, pois atrai e alimenta a vida silvestre, responsável pela polinização e dispersão de outras espécies vegetais importantes para o equilíbrio ecológico.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, profundo, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.

Apesar de crescer melhor sob as condições descritas acima, a mirindiba-rosa é rústica e capaz de se desenvolver em solo pobres.

Multiplica-se por sementes, plantadas em saquinhos. As mudas se beneficiam se forem sombreadas nas horas mais quentes do dia, com a proteção de telas tipo sombrite ou sob a copa de árvores.

Elas podem ser transplantadas ao local definitivo cerca seis a sete meses após plantio.

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Nome Científico: Cycas circinalis
Nome popular: Cica
Família: Cycadaceae
Origem: Madagascar e África tropical.
Porte: atinge até 3 metros de altura.
Características: Arbusto dióico, semi lenhoso, tem as folhas muito macias e suavemente curvadas nas extremidades. O crescimento é muito lento e a planta tem uma vida muito longa.

Observações: Pertencente à família Cycadacea, as Cycas, único gênero nessa família, são verdadeiros fósseis vivos, tendo sido muito abundantes no período jurássico
São de alto valor comercial e se dividem aproximadamente 65 espécies, dentre elas, se destacam: Cycas revoluta e Cycas circinalis.

São de grande aplicação no paisagismo.
São divididas entre machos e fêmeas, sendo que as machos possuem menos manchas nas folhas. Possuem crescimento muito lento, de aproximadamente 1 a 2 cm por ano, o que garante altos preços no mercado.

Cultivo: É recomendável o plantio em sol pleno, sendo que em climas mais quentes ela pode ser plantada em meia-sombra. Suportam bem o frio e condições secas e úmidas, mas são mais sensíveis à falta d’água nos períodos após o surgimento de novas folhas.

Sua reprodução pode ser feita por sementes, cuja germinação e crescimento é muito demorado, ou por separação das brotações laterais.Vale lembrar que as brotações, depois de retiradas, devem ser secadas por vários dias em local fresco e seco para que não haja apodrecimento após o plantio.

Adubação/Fertilizantes: Adube pelo menos uma vez por ano com torta de mamona, farinha de peixe. Salitre-do-Chile, uréia, nitro cálcio ou NPK rico em N.

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Nome comercial: Pinanga
Nome botânico: Pinanga kuhlii
Espécie: Palmeira
Categoria: Sementes de Palmeiras
Família: Palmae

Palmeira elegante, monóica, originária da Indonésia (Java e Sumatra) e Malásia, cultivada no Brasil em parques e jardins. Altura entre 3 – 5 metros muito utilizada na composição de vasos para decoração de interiores e paisagismo de parques e jardins à meia-sombra. Entouceirada, com caules múltiplos, semelhantes ao bambu. tendo no topo um palmito amarelado.

Frutifica nos meses de maio e junho contendo em um kg de sementes aproximadamente 1.000 unidades, cuja germinação ocorre em 70-80 dias, dependendo do substratos/mistura para propagação ou quebra de dormência adotado.

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A Pluméria é muito popular no Havaí onde são cultivadas inúmeras variedades e as flores são  utilizadas  na  confecção  dos colares típicos usados na recepção de seus visitantes.  A Pluméria é conhecida internacionalmente como “frangipani”, é  nativa  das  regiões  tropicais das Américas e pertence à família das apocináceas , a mesma das  alamandas.

Aqui no Brasil a Pluméria ficou conhecida como jasmim-manga e é muito cultivada em praticamente todas as regiões. As Plumérias  possuem caules grossos e roliços com abundante seiva leitosa, recobertos por uma casca lisa em tonalidade bronzeada ou acinzentada.
Suas folhas são grandes e elípticas agrupadas principalmente  nas  extremidades  dos  galhos e caem parcial ou totalmente no  inverno.  Suas  flores  abrem-se em sucessão de outubro a abril e são em forma de funil com  consistência cerosa e reunidas em inflorescências  terminais.

Há  variedades  de  flores vermelhas, rosas, brancas, alaranjadas e outras, e é  comum  em quase todas as variações a presença de mais de uma cor na  mesma  flor.  A floração fica mais intensa a partir de novembro.

No Mercado de Flores da CEASA Campinas é  bastante  fácil encontrar mudas de plumérias nas mais diversas  tonalidades de  cores,  em tamanhos que variam de 90cm até  2m de altura.

Dicas de cultivo: As plumérias são plantas bastante fáceis de cultivar, requerem plena exposição ao sol preferindo clima tropical,  quente e seco, não tolerando geadas  ou  solos  encharcados.  Sua  propagação é feita principalmente por estacas pois a multiplicação por sementes é bastante lenta.