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Posts para categoria ‘Adubos e Substratos’

orquídeas

A adubação pode ser feita com produtos comprados prontos, em lojas especializadas, ou produzida por você mesmo. Basta comprar os itens que compõem o adubo separadamente e preparar uma solução com 100g de fosfato de potássio monobásico ou fosfato de potássio diácido (KH2PO4), 38g de nitrato de potássio (KNO3) e 427g de nitrato de cálcio [Ca (NO3)2 4H2O]; diluídos em dois litros de água. Depois disso, para regar as plantas, dilua novamente essa solução em oito litros de água e faça as regas uma vez por semana. Se as plantas estiverem muito fracas ou o clima muito quente e seco, faça uma rega diária com essa solução (de oito litros) diluída mais uma vez em vinte litros de água. Se aparecerem manchas, pintas ou qualquer outro sinal de fungo suspenda a adubação (afinal, você estará alimentando os indesejáveis) e combata as pragas primeiramente com fungicidas ou bactericidas apropriados.

Ao comprar sua primeira orquídea, veja se há a possibilidade de removê-la do vaso antes da compra.
Olhe bem se existem tatuzinhos, lesmas, vermes ou caracóis nas folhas e raízes para evitar comprar plantas doentes que lhe darão trabalho.
Se só for possível fazer isso depois da compra e você não desejar se livrar da planta, elimine esses hóspedes indesejados catando-os das folhas, caules, bulbos e raízes da planta com todo o cuidado e depois faça a medicação adequada.
Se não conseguir tirar as orquídeas do vaso, encha uma vasilha com água suficiente para cobrir todo o vaso e espere que os animais subam para respirar e cate-os.
Repita esse processo uma vez por semana sem encostar o fundo do vão no fundo do recipiente.

Algumas revistas brasileiras têm trazido a novidade do uso de casca de arroz semi carbonizada, no plantio de orquídeas epífitas e mesmo terrestres usando-a como substrato único ou misturado com outros tipos de substratos como coco desfibrado. Informa-se que a palha de arroz é rica em sílica e na forma semi carbonizada tem maior durabilidade, resistente a fungos e por não compactar-se facilmente, permite boa aeração para as raízes de nossas orquídeas.

Quando o arroz é colhido e retirado o grão, a casca é jogada fora ou levada pelo vento causando sérios danos à natureza e ao meio ambiente.

No entanto, este comportamento tem mudado, uma vez que estudos comprovam as propriedades da casca de arroz carbonizada no plantio de sementes, enraizamento de estacas e plantio de mudas.

Altamente rica em silício após a combustão protege as plantas contra doenças de origem fúngicas, além de apresentar outras características físicas e químicas: capacidade de retenção de água, sais solúveis, nitrogênio e potássio.

Foi constatado que com a casca do arroz, o índice de doenças é 30% menor do que o registrado com a fibra do xaxim. Ao serem carbonizadas seu volume reduz em quase 50% e podem ser usadas com outros substratos, como a fibra de coco, casca de pinus, vermiculita, turfa, sfagnum, etc. Em plantas ornamentais a casca de arroz carbonizada pode ser adicionada à terra vegetal, húmus de minhoca ou outros.

Outras vantagens são: apresentam boa drenagem e ausência de plantas daninhas, nematóides e patógenos.


A prática da adubação consiste, em repor os nutrientes retirados do solo pelas plantas. Num jardim existem plantas com diferentes necessidades de nutrientes, e a água das chuvas favorece uma rápida lixiviação do solo, a adubação, em jardinagem, acaba se tornando uma prática necessária. Isso é tão mais verdade quando se fala de plantas cultivadas em vasos, jardineiras ou canteiros internos.

A pouca possibilidade de recomposição natural dos nutrientes do solo que acontece na natureza pela decomposição de restos vegetais e animais, toma a prática da adubação quase obrigatória. Aliás, plantas melhoradas geneticamente, como muitas das ornamentais que utilizamos nos nossos vasos e jardins, são muito mais exigentes em termos de nutrientes. E isso deve ser levado em conta na hora da adubação, para não se correr o risco de perder a muda ou abreviar seu tempo de vida.

Na prática, costuma-se dividir os adubos em dois grandes grupos: orgânicos e inorgânicos. Orgânicos são aqueles provenientes de matéria de origem vegetal ou animal, os inorgânicos são obtidos a partir da extração mineral ou de derivados do petróleo.

Os adubos orgânicos têm maior permanência no solo, embora sejam absorvidos mais lentamente, enquanto os adubos inorgânicos são absorvidos mais rapidamente e têm concentração mais forte, donde vem o perigo da super adubação. Assim, uma medida sensata, na hora de adubar, seria privilegiar sempre os adubos orgânicos, deixando os inorgânicos para os casos de cultivo em solos comprovadamente pobres ou para o caso de correção de deficiências nutricionais verificadas no desenvolvimento das plantas.

A matéria orgânica aumenta a capacidade de retenção de água, melhora a condição de penetração das raízes, propicia condições para os organismos microscópicos se desenvolverem, além de conter os nutrientes necessários. Os adubos orgânicos têm na sua composição diferentes elementos químicos em quantidades semelhantes. Por isso, eles melhoram a textura do solo e tendem a aumentar a quantidade de bactérias que dão vida ao solo. Como precisam de mais tempo para se degradar, são absorvidos pelas plantas mais lentamente.

Contratar um profissional técnico que possa analisar o solo e fazer uma indicação balanceada de todos os nutrientes que o solo necessita seria o ideal. E Regue sempre as plantas depois da adubação.

Adubação – É a reposição dos nutrientes retirados do solo pelas plantas para o crescimento, floração, frutificação e a multiplicação. Num jardim cultivamos plantas com diferentes necessidades de nutrientes, e a água das chuvas favorece uma rápida lixiviação dos nutrientes e a adubação em jardinagem acaba se tornando necessária.

A reposição da fertilidade deve ser cíclica para não haver prejuízos dos solos ajardinados, quer pela perda da porosidade natural, pelo ressecamento do substrato e sua esterilização pelos raios solares.

A manutenção da fertilidade do solo em níveis ideais proporciona as condições satisfatórias ao desenvolvimento das plantas. A melhor forma de adubação é a mista, organo química, composta de matéria orgânica e adubos sintéticos.

Adubos: são elementos fertilizantes que constituem a reserva dos nutrientes básicos para as espécies vegetais, podem ser orgânicos ou inorgânicos.

Adubos orgânicos: são aqueles provenientes de matéria de origem vegetal ou animal, os inorgânicos são obtidos a partir da extração mineral ou de derivados de petróleo.
Os adubos orgânicos ficam mais tempo no solo e são absorvidos mais lentamente, os inorgânicos são absorvidos rapidamente e são mais concentrados, existindo o perigo de uma super adubação, que pode interferir no metabolismo vegetal prejudicando o desenvolvimento da planta, por isso devem ser utilizados seguindo as dosagens recomendadas.

Adubos Químicos: são chamados de NPK porque contém em suas fórmulas maior quantidade de hidrogênio, fósforo e potássio. Uma fórmula NPK 12–10–6, indica que o produto contém 12% de N (nitrogênio) + 10% de (fósforo) + 6% de K (potássio), obtém-se 28% de elementos nobres presentes na mistura.

Aplicação do adubo e época – Para a fertilização da camada arável do solo, deve-se incorporar o adubo homogeneamente à terra até 20 a 30 cm de profundidade, que propiciará um maior desenvolvimento da parte aérea e subterrânea da planta.

Quando o jardim já estiver plantado, no caso de árvores, fazer um anel de coroa, isto é cavarmos um anel de 15 cm em volta do tronco, na projeção da copa da árvore, onde colocaremos o adubo, deve ser feito uma vez ao ano, no início da primavera, misturando-se NPK com composto orgânico.

Para arbustos a mesma adubação das árvores, espalhando-se no solo em volta, um pouco afastado do tronco.

Nos gramados é feita a adubação por cobertura, no início da primavera e do verão. Pode-se espalhar composto orgânico em toda a sua extensão, regar com uréia misturada a água conforme dosagem recomendada, ou espalhar NPK, cuidando para que não haja acúmulo e depois regar abundantemente.

Nos canteiros espalhar também adubos orgânicos ou misturados com NPK.

Em vasos usar uma mistura de terra preta vegetal, húmus, matéria orgânica, areia e NPK.

Podemos usar os adubos foliares, são líquidos, misturados em água e pulverizados nas plantas, são absorvidos através das folhas.

Durante o outono e inverno as plantas entram numa fase de dormência, caracterizada pela redução de sua atividade vegetativa. A fertilização durante este período deve ser diminuída ou evitada.
Cuidado com a super adubação, todo o excesso prejudica as plantas, as folhas e caules apresentam-se queimados, ficam com aspecto doentio e fracas. Para corrigir, regar abundantemente, ou trocar o substrato no caso de vasos.

Dosagem: Leia e releia sempre as instruções dos rótulos antes de preparar e aplicar adubos industrializados.

OS PRINCIPAIS NUTRIENTES PARA AS PLANTAS E PARA QUE SERVEM:

N
Nitrogênio
– atua na folhagem da planta, estimulando a sua brotação e dando a coloração verde às folhas. Sem nitrogênio a planta não cresce.

P
Fósforo
– Estimula o desenvolvimento das raízes. Estimula o florescimento e ajuda a formação das sementes. Possui alta mobilidade na planta e baixa mobilidade solo.

K
Potássio
– Dá maior vigor e maior resistência às doenças. Reduz a perda d’água nos períodos secos, aumentando a resistência à seca. Ajuda na produção de açúcares, melhorando na qualidade dos frutos.

Ca
Cálcio
– Faz parte da parede celular das plantas, dele dependendo vingar os frutos jovens. Move-se somente das raízes para a parte aérea. Sem cálcio no subsolo as raízes param de crescer, não absorvendo água e nutrientes nessa camada.

Mg
Magnésio
– Entra na composição da clorofila, responsável pela captação da energia solar para a formação de açúcares a partir do gás carbônico e da água (fotossíntese). Auxilia (e maximiza) a planta na absorção do fósforo do solo, ajudando-o a se movimentar dentro do vegetal.

S
Enxofre
– É um componente essencial de todas as proteínas. Estimula a formação de sementes, e favorece o crescimento vigoroso das plantas.

B
Boro
– Atua junto com o cálcio na migração dos carboidratos das folhas para os tecidos armazenadores (grãos, raízes e caules). Importante na multiplicação e no crescimento das células. É importante na produção de sementes.

Mo
Molibdênio
– é necessário para a fixação biológica do nitrogênio e à formação de enzimas.

Mn
Manganês
– Acelera a germinação e a maturação. Promove a oxidação da matéria orgânica. Ajuda na síntese da clorofila e participa da fotossíntese. Aumenta a disponibilidade de fósforo e de cálcio para os vegetais.


Ferro
– é indispensável para a formação do pigmento verde das plantas, a clorofila. Pode tornar-se limitante em solos ácidos (devido ao excesso de manganês que impede a sua entrada na planta), ou quando se faz a calagem excessiva.

Cu
Cobre
-é importante na resistência às doenças, e faz parte dos fenômenos de respiração. É de grande importância no uso dos solos turfosos, ou ricos em matéria orgânica, pois eles são capazes de fixar o cobre muito fortemente subtraindo-o das raízes.

Zn
Zinco
– é necessário para a produção de clorofila, e é indispensável para o crescimento, principalmente em solos de cerrado e quando se pretende elevada produtividade.

A chamada mistura básica, usada para a maioria das plantas, tem a seguinte proporção de tipos de solo e outros ingredientes: 1/3 de areia de rio (a areia de mar não deve ser empregada devido à grande quantidade de sal), 1/3 de terra comum e 1/3 de material orgânico (húmus, esterco), do qual as plantas vão retirar os nutrientes fundamentais.

Para dar leveza à receita, pode-se substituir a areia por algum substrato pronto que contenha vermiculita (rochas trituradas), palha de arroz ou outro item que deixe a composição mais areada e mantenha a água e os nutrientes disponíveis por mais tempo.

Espécies tropicais, como as samambaias, que apreciam a umidade, podem ser plantadas em outra proporção de ingredientes: 2/4 de húmus, 1/4 de terra e 1/4 de areia. Qualquer que seja o tipo de planta, as dicas abaixo ajudam a aproveitar melhor os nutrientes do solo:

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- As regas vão achatando a terra. Sempre que notar que ela está endurecida, revolva para afofar, com o cuidado de não ferir caules e raízes.
- Se não conseguir deixar a terra soltinha, verifique se as raízes da espécie cresceram demais.
Em caso positivo, é hora de transplantá-la para um vaso maior.